A Via Expressa para Novas Competências

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A Via Expressa para Novas Competências

Quadro 5.3 O que sabemos sobre intervenções baseadas em informação? (continuação)

superior — especialmente os que se formaram — seguindo a sua trajetória no mercado de trabalho para poder calcular os retornos médios dos cursos e as taxas de emprego. Idealmente, os países também teriam plataformas de divulgação (por exemplo, sites como www.mifuturo. cl e www.ponteencarrera.pe no Chile e no Peru, respectivamente), que oferecem fácil acesso a informações sobre os cursos. Embora a coleta e disseminação de dados não afetem o comportamento isoladamente, fornecem os insumos necessários para intervenções capazes de afetá-lo.

cursos e áreas de estudo. Mesmo assim mudam de opção em resposta a intervenções bem planejadas, conforme indicam evidências dos Estados Unidos e do Chile. Em alguns casos até mesmo uma intervenção bem projetada pode ser incapaz de afetar as escolhas dos alunos, que apesar de tudo podem escolher um curso com retornos relativamente baixos por ser perto de casa e oferecer algo de valor (p. ex., horário conveniente, ensino online, creche no local, lugar tranquilo para estudar).7 Por outro lado, os alunos podem simplesmente não ter outras opções, como é o caso daqueles que vivem em municípios de pequeno ou médio porte (Capítulo 3), ou que não podem bancar um curso mais caro que o atual. Conforme discutimos mais adiante neste Capítulo, garantir que as opções disponíveis sejam boas e que os alunos tenham os meios financeiros para escolher entre elas é, em última instância, um dever da agência de regulação. Mesmo assim, informações comparativas sobre os cursos são necessárias. Como enfatizamos no início deste capítulo, apesar de não ser a solução para todos os problemas resolve vários deles, principalmente quando a estratégia é combinada com outras, como regulação e financiamento. O primeiro passo é coletar os dados relevantes. A própria necessidade de informação sobre os cursos por parte dos que elaboram as políticas públicas pode impulsionar os esforços pela coleta de dados, já que é impossível monitorar cursos específicos sem saber dos seus resultados. Em termos gerais, o objetivo é criar uma cultura de ensino superior baseada em informação, na qual a informação é fornecida e usada para tomar decisões com consequências, e os provedores, sabendo que estão sendo monitorados por alunos e formuladores de políticas, se esforçam em oferecer um bom produto.

5.3 Financiamento Formuladores de políticas do públicas do mundo inteiro subsidiam o ensino superior por motivos de eficiência e equidade. Como o ensino superior beneficia a sociedade como um todo, o subsidiam para induzir as pessoas a estudar e assim construir um nível ideal de capital humano para a economia. Também o fazem


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Referências

7min
pages 229-235

5.6 O Estigma dos CSCDs

2min
page 225

da Alemanha

2min
page 226

5.7 Caminhos acadêmicos flexíveis nos Estados Unidos

7min
pages 221-223

5.8 O que deve ser ensinado e como?

2min
page 224

lucrativos nos Estados Unidos

5min
pages 217-218

5.4 Supervisão e Regulação

7min
pages 214-216

5.3 Financiamento

7min
pages 210-212

na ALC

4min
pages 204-205

5.3 O que sabemos sobre intervenções baseadas em informação?

2min
page 209

5.2 Informação

7min
pages 206-208

Referências

4min
pages 195-198

intervir no mercado de ensino superior?

5min
pages 202-203

Notas

5min
pages 193-194

4A.2 Resumo dos resultados

2min
page 190

4.3 Determinantes da qualidade e valor agregado: o caso do Brasil

5min
pages 184-185

salários de graduados B4.3.1 Determinantes da qualidade dos CSCDs e valor agregado

2min
page 183

emprego formal

4min
pages 181-182

o tempo para graduação

4min
pages 179-180

na Colômbia

14min
pages 169-174

dos graduados

1min
page 167

taxas de evasão

4min
pages 177-178

curso, por país

4min
pages 165-166

Notas

2min
page 156

3.4 Cursos nos países da WBSCPS

2min
page 139

3.4 Cursos e Instituições na ALC

2min
page 138

4.2 Definindo e Medindo a Qualidade dos CSCDs

5min
pages 162-163

4.1 Resultados acadêmicos dos alunos, por país

1min
page 164

Referências

1min
pages 157-158

3.5 Conclusões

2min
page 155

3.2 Dois paradigmas de mercado: Colômbia e Chile

5min
pages 128-129

Referências

5min
pages 121-124

por país

2min
page 115

2.6 Contribuição (Valor Agregado) de CSCDs

2min
page 110

Beneficiaria e por quê?

5min
pages 107-108

Notas

4min
pages 119-120

2.8 Conclusões

2min
page 118

Dados sobre Vagas

2min
page 114

2000 a 2010

2min
page 98

por universidades chilenas, por área de conhecimento

4min
pages 103-104

2.3 Valor Econômico dos CSCDs na ALC

2min
page 95

2.2 Estimativa de retornos mincerianos

5min
pages 96-97

2.2 O que Sabemos?

4min
pages 93-94

Referências

1min
pages 87-88

Notas

4min
pages 85-86

2.1 Fontes de informação

7min
pages 90-92

1.6 Conclusões

2min
page 80

1.3 Cinco Fatos Estilizados

3min
pages 63-64

1.5 Instituições e Alunos em Cinco Países

2min
page 73

1.2 Fonte de dados fundamental: SEDLAC

5min
pages 65-67

superiores de curta duração e de egressos do ensino médio, por volta de 2018

7min
pages 68-70

Estrutura do Livro

2min
page 56

1.2 Panorama Institucional

4min
pages 60-61

Pesquisa de Cursos Superiores de Curta Duração do Banco Mundial (WBSCPS

2min
page 53

O.3 A oferta de CSCDs na ALC é dinâmica, com muita “movimentação” entre cursos O.4 Em média, os CSCDs na ALC têm um currículo, uma infraestrutura e um corpo docente bons – mas com

5min
pages 38-39

Introdução

4min
pages 49-50

Definindo os CSCDs

2min
page 51

BI.1.1 Universos, amostras e taxas de resposta, por país

2min
page 55

I.1 Alguns Aspectos Técnicos da Pesquisa da Pesquisa de Cursos Superiores de Curta Duração do Banco Mundial

2min
page 54

Afinal o que é um “Bom” CSCD?

2min
page 52

muita variação

16min
pages 40-46
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