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curso, por país

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Referências

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levam em média três anos para se graduarem, o tempo adicional para graduação é de 50 por cento. Conforme apresentado na Figura 4.2, painel a, há mais variação entre os países para esse resultado do que para as taxas de evasão. O tempo adicional médio para graduação varia de menos de 10 por cento no Peru a cerca de 31 por cento na República Dominicana.

O tempo adicional médio para graduação não está relacionado à duração média do curso por país. Como mostra a Figura 4.2, painel b, as durações médias dos CSCDs nos cinco países são muito semelhantes, com uma média de 5,2 semestres, embora o tempo adicional para graduação varie substancialmente entre os países.

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Emprego Formal

O emprego dos graduados é uma dimensão importante da qualidade dos CSCDs. Nesse sentido, CSCDs de alta qualidade devem ter uma alta proporção de graduados que estão empregados — ou que trabalham como autônomos — no setor

Figura 4.2 Tempo adicional médio para graduação e duração oficial do curso, por país

Por cento 35 30 25 20 15 10 5 0 a. Tempo adicional para graduação

Brasil Colômbia República Dominicana Equador Peru

Número de semestres 7

6

5

4

3

2

1

0 b. Duração o cial

Brasil Colômbia República Dominicana Equador Peru

Fontes: Dinarte et al. (2021); cálculos baseados na Pesquisa de Cursos Superiores de Curta Duração do Banco Mundial. Nota: O painel a apresenta o tempo adicional médio para os alunos se graduarem em seu curso, como uma porcentagem da duração oficial do curso, e o painel b apresenta a duração oficial do curso (semestres). A pergunta sobre o tempo para graduar-se diz respeito aos alunos que se formaram no ano anterior. Apenas São Paulo e Ceará estão incluídos para o Brasil, e cursos autorizados para o Peru.

formal, uma baixa proporção de graduados que trabalham no setor informal e uma baixa proporção de graduados que nem trabalham, nem estudam (os “ninis”, que “no estudia, ni trabaja”). Para entender como os graduados estão distribuídos entre esses três status de emprego (emprego formal, emprego informal e nem trabalho nem estudo), os diretores foram solicitados a indicar quantos (Em uma escala que inclui quase todos, alguns e quase nenhum) dos graduados da coorte mais recente tinham cada status.

A Figura 4.3 apresenta a porcentagem de diretores que relatam resultados de status de emprego “bons” dos graduados, ou seja, a parcela que informa que “quase todos estão empregados no setor formal”, “quase nenhum está empregado no setor informal” e “quase nenhum está nem estudando, nem trabalhando.” Como mostra o painel a, 59 por cento dos diretores relataram que quase todos os graduados estavam empregados no setor formal, com a porcentagem mais alta relatada no Brasil (74 por cento) e a mais baixa no Equador (39 por cento).

Por décadas, a informalidade tem sido um dos desafios mais significativos e persistentes nas economias da ALC. Em média, cerca de 48 por cento dos trabalhadores são considerados informais na América Latina. Na amostra, cerca de um terço dos diretores relatou que quase nenhum aluno está empregado no setor informal. Em outras palavras, em cerca de dois terços dos cursos, há pelo menos alguns alunos no setor informal. O país com pior desempenho em termos de emprego no setor informal é a República Dominicana (Figura 4.3, painel b).

Um relatório sobre o emprego de jovens documenta que um em cada cinco jovens na ALC — totalizando mais de 20 milhões de pessoas com idades entre 15 e 24 anos — era um nini em 2015, com maior incidência entre as famílias mais pobres.2 A alta incidência de ninis pode trazer alguns efeitos negativos ao bemestar devido à sua correlação com a violência, o crime e a persistência intergeracional da desigualdade. A grande maioria dos diretores relatou que quase nenhum graduado de seus cursos era nini (Figura 4.3, painel c).

Juntos, esses resultados indicam que os diretores de CSCDs no Brasil e na Colômbia relatam os melhores resultados de emprego. Para o Brasil em particular, a probabilidade de que quase todos os graduados estejam empregados no setor formal é de cerca de 73 por cento, conforme relatado pelos diretores. Além disso, menos de 18 por cento dos diretores de CSCDs nesses países relatam que alguns de seus graduados não estão trabalhando nem estudando, o que é inferior ao do restante dos países da amostra.

Salários

A maioria das evidências recentes sobre valor agregado no ensino superior analisa os efeitos da qualidade do curso usando salários como resultado.3 Assim, os diretores foram solicitados a relatar o salário médio dos alunos da última coorte de graduados em seu primeiro emprego após a formatura. Eles relataram uma média única, sem distinguir entre os graduados empregados nos setores formal e informal.

Duas medidas salariais são calculadas. Em primeiro lugar, para comparar os salários entre os países, os salários médios são expressos em dólares de 2019

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