Determinantes da Qualidade dos Cursos Superiores de Curta Duração na América Latina e no Caribe
Notas Os autores agradecem a excelente assistência à pesquisa prestada por Gabriel Suarez e Angelica Sanchez. 1. Em dezembro de 2020, a equipe teve acesso a dados individuais sobre salários e empregos na República Dominicana e no Equador. O Brasil foi o único a conceder acesso a tempo para a redação deste livro. Os resultados dos três países estarão disponíveis no documento de referência de Dinarte et al. (2021). 2. No relatório “Out of School and Out of Work”, De Hoyos, Popova e Rogers (2016) comparam a América Latina com outras regiões e estimam que a ALC é a região com a maior concentração de ninis nas famílias que estão entre os 40% mais pobres da distribuição de renda. 3. Ver Melguizo et al. (2017) e Ferreyra et al. (2020), documento de referência para este livro. 4. Ver, entre outros, Bailey (2015), Cellini e Grueso (2020), Deming et al. (2015), Denning (2017), Dynarski e Scott-Claytton (2013) e Bettinger et al. (2017). 5. Dobbie e Fryer (2013) coletaram dados sobre o funcionamento interno de 39 escolas “charter”; eles correlacionam esses dados com a eficácia da escola. Eles descobriram que medidas de insumos coletadas tradicionalmente não estão correlacionadas com a eficácia da escola. Ver também Hanushek (1997) e Krueger (2003). 6. Ver Dutz, Almeida e Packard (2018). Eles demonstram, por meio de teoria econômica e dados da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, que trabalhadores menos qualificados podem se beneficiar da adoção de tecnologias de aumento de produtividade voltadas para trabalhadores qualificados, e muitas vezes se beneficiam. 7. Ver especificamente os estudos de Bettinger et al. (2017) e Cellini e Grueso (2020). 8. Jaggars e Xu (2016) examinam a relação entre quatro características de design de cursos à distância e as notas dos alunos, e descobrem que a qualidade da interação interpessoal à distância está positivamente relacionada às notas dos alunos. 9. Bailey (2015) define o modelo self-service de instituição comunitária de ensino superior como aquele em que os alunos são deixados por conta própria para percorrer caminhos frequentemente complexos e mal definidos. 10. Calcagno e Long (2009) usam dados de instituições comunitárias de ensino superior na Flórida e constatam que programas de reforço podem promover a persistência no início do curso. Contudo, o artigo conclui que é necessário um esforço adicional para estimar o impacto dos programas de reforço sobre os alunos mais fracos com notas muito abaixo da nota de corte para cursos de nível universitário. Os autores também explicam que pesquisas futuras devem se concentrar em políticas e práticas institucionais e estratégias de sala de aula, para explorar as diferenças nos efeitos dos diversos desenhos de programas de reforço. 11. Ver Denning (2017). O autor também documenta que alunos de baixa renda induzidos a frequentar instituições comunitárias de ensino superior por meio de mensalidades reduzidas têm taxas de graduação semelhantes às de alunos médios de instituições comunitárias de ensino superior. 12. Por exemplo, constatações de Dynarski e Scott-Clayton (2013). 13. Ver Marx e Turner (2019). Uma novidade de seus resultados é que eles identificam separadamente os efeitos da concessão de ajuda e dos empréstimos sobre o aproveitamento de curto prazo. 14. Por exemplo, os resultados em Bettinger et al. (2017). 15. Ver Kane e Staiger (2012), Murnane e Ganimian (2014) e Araujo et al. (2016).
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