A Via Expressa para Novas Competências

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Determinantes da Qualidade dos Cursos Superiores de Curta Duração na América Latina e no Caribe

Figura 4.6 Associações entre determinantes da qualidade dos CSCDs e emprego formal Internet disponível para docentes e alunos Tem materiais suficientes para a prática Oferece aulas de reforço durante o curso Bolsa de IES disponível como opção de financiamento IES tem um centro de emprego Indústria empresta / fornece equipamentos ao curso para o treinamento dos alunos Planejamento de aula é muito importante para a avaliação dos docentes Porcentagem de docentes com mais de 5 anos ou mais de experiência Porcentagem de docentes com menos de 40 anos de idade IES tem conselho diretor, além de diretor/reitor A entrevista é um requisito de admissão −5

0

5

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Pontos percentuais Infraestrutura Custos e financiamento Corpo docente

Grade curricular e formação Conexões com a indústria Outras práticas

Fonte: Dinarte et al. (2021). Nota: A figura mostra a mudança na probabilidade média de quase todos os graduados obterem emprego formal (em pontos percentuais) que está associada aos determinantes da qualidade. A estimativa foi feita usando apenas cursos para os quais havia dados disponíveis sobre a probabilidade de quase todos os graduados obterem emprego formal e todos os determinantes da qualidade. Em média, 58 por cento dos CSCDs informam que quase todos os seus egressos trabalham no setor formal. Todas as variáveis são dummies, exceto quando indicado. Um coeficiente positivo denota melhora; uma associação negativa indica piora do resultado. MGA = média geral acumulada; IES = instituição de ensino superior; CSCD = curso superior de curta duração.

assim seu conjunto de habilidades e melhorando suas perspectivas de emprego formal. A quarta categoria de determinantes associados ao maior emprego formal são as conexões com a indústria. Existem resultados mistos aqui. Por um lado, os graduados de cursos em IESs que possuem um centro de emprego informam taxas mais altas de emprego formal para seus graduados. Isso está alinhado à evidência de que a formação técnica, complementada com assistência personalizada na busca de emprego, melhora os resultados de emprego.29 Por outro lado, os graduados de cursos que possuem acordos que permitem aos alunos o uso de equipamentos das empresas para a formação prática apresentam taxas de emprego formal mais baixas entre seus egressos. A literatura mostra que a formação profissional bem-sucedida inclui contratos bem elaborados entre os provedores de formação e os empregadores locais.30 Acordos que apenas permitem que os alunos usem equipamentos podem envolver muito pouco comprometimento da indústria e prejudicar outros tipos de acordo. Quinto, existem associações positivas entre as características do corpo docente e o emprego formal. Em cursos com uma proporção maior de docentes com experiência na indústria, os graduados têm taxas de emprego formal (ligeiramente) mais altas. Em contraste, uma maior proporção de docentes jovens está associada a uma taxa de emprego formal (ligeiramente) mais baixa. O corpo docente com experiência na indústria provavelmente sabe quais habilidades são mais relevantes no mercado de trabalho e as ensina, enquanto o corpo docente jovem pode não ter experiência suficiente para atender as


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Referências

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pages 229-235

5.6 O Estigma dos CSCDs

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da Alemanha

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page 226

5.7 Caminhos acadêmicos flexíveis nos Estados Unidos

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5.8 O que deve ser ensinado e como?

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lucrativos nos Estados Unidos

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5.4 Supervisão e Regulação

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5.3 Financiamento

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na ALC

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5.3 O que sabemos sobre intervenções baseadas em informação?

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5.2 Informação

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pages 206-208

Referências

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pages 195-198

intervir no mercado de ensino superior?

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pages 202-203

Notas

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pages 193-194

4A.2 Resumo dos resultados

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4.3 Determinantes da qualidade e valor agregado: o caso do Brasil

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pages 184-185

salários de graduados B4.3.1 Determinantes da qualidade dos CSCDs e valor agregado

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emprego formal

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o tempo para graduação

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na Colômbia

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dos graduados

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taxas de evasão

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pages 177-178

curso, por país

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pages 165-166

Notas

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3.4 Cursos nos países da WBSCPS

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3.4 Cursos e Instituições na ALC

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4.2 Definindo e Medindo a Qualidade dos CSCDs

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pages 162-163

4.1 Resultados acadêmicos dos alunos, por país

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Referências

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pages 157-158

3.5 Conclusões

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3.2 Dois paradigmas de mercado: Colômbia e Chile

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pages 128-129

Referências

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pages 121-124

por país

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2.6 Contribuição (Valor Agregado) de CSCDs

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Beneficiaria e por quê?

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pages 107-108

Notas

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pages 119-120

2.8 Conclusões

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Dados sobre Vagas

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2000 a 2010

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por universidades chilenas, por área de conhecimento

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pages 103-104

2.3 Valor Econômico dos CSCDs na ALC

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2.2 Estimativa de retornos mincerianos

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pages 96-97

2.2 O que Sabemos?

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pages 93-94

Referências

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pages 87-88

Notas

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pages 85-86

2.1 Fontes de informação

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pages 90-92

1.6 Conclusões

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1.3 Cinco Fatos Estilizados

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pages 63-64

1.5 Instituições e Alunos em Cinco Países

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1.2 Fonte de dados fundamental: SEDLAC

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pages 65-67

superiores de curta duração e de egressos do ensino médio, por volta de 2018

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pages 68-70

Estrutura do Livro

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1.2 Panorama Institucional

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pages 60-61

Pesquisa de Cursos Superiores de Curta Duração do Banco Mundial (WBSCPS

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O.3 A oferta de CSCDs na ALC é dinâmica, com muita “movimentação” entre cursos O.4 Em média, os CSCDs na ALC têm um currículo, uma infraestrutura e um corpo docente bons – mas com

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pages 38-39

Introdução

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pages 49-50

Definindo os CSCDs

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BI.1.1 Universos, amostras e taxas de resposta, por país

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I.1 Alguns Aspectos Técnicos da Pesquisa da Pesquisa de Cursos Superiores de Curta Duração do Banco Mundial

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Afinal o que é um “Bom” CSCD?

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muita variação

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pages 40-46
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