PAPO DE NEGO PRA PRETO Jhonata Nascimento Azevedo
O capitalismo é cruel A sobrevivência é importante Ninguém aqui vai pro céu E eu nem sei se isso é mais ou menos importante Que fazer a missão nessa terra Anjos caídos são réus A justiça não perdoa a favela Eu sei que tudo isso é ilusão Real é o amor que próspera O medo tá implantado em nós mesmos Domá-lo é essencial nessa guerra O acaso é o precursor de tudo O tempo é o que determina tudo O problema é que eles monitoram tudo Controlam o tempo, fazem campos minados, disseminam o ódio, [alastram a peste O que é meu tá guardado Escrito tá uns versos aí, convicto deixando um legado E isso é um pouco do mínimo que se pode fazer, penso Logo o máximo é o domínio do cérebro, dispenso, Mas o mato não me faz um bandido Use o cérebro A PM rege o genocídio por aqui O sistema é só o mínimo Um uniforme, um falso poder Ternos e gravatas, coletes, distintivos Nova desordem Nem sempre uma luz nas escuras vai acender E aí, ficar ou correr? Se submeter 95