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Negritude
NEGRITUDE
Iasmin Santos de Jesus
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Sinto até hoje as dores e marcas que minha alma carrega, Feridas que não serão apagadas com palavras, Cicatrizes de luta e sofrimento. Sofrimento do qual hoje reflete na sociedade atual, Preconceitos arcaicos que ganham força com o passar do tempo, Feridas expostas a cada vez que um preto é morto, por apenas ser [PRETO!
Chega, queremos ser ouvidos! A senzala agora está se reunindo, Crescendo, Lutando, Estudando, E quebrando a cada dia barreiras impostas pelo governo favorecido [pelos brancos!
Infelizmente, no passado, não tínhamos como nos defender, Mulheres foram amordaçadas, Sem nem mesmo saber o que fazer, Tiveram suas roupas arrancadas e almas marcadas, Para saciar a fome do homem branco.
Tudo isso mudou! Nos reinventamos, Surgimos e crescemos todos os anos, Não esquecemos do passado, Aprendemos com ele. Nos tornando cada vez mais resistentes E a nossa luta agora ficou iminente.
Não temos medo E agora queremos respeito, Pois antes o preto amarrado/chicoteado Agora virou o doutor, Médico, Empresário… Vai ter que nos engolir, Pois a revolução começou E não irá parar por aqui.