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AUTORAS E AUTORES PREMIADOS

ÁGATHA KEILA é a mais velha de três irmãos. Ler e escrever nem sempre foram suas paixões, mas ela está aprendendo o poder da escrita. Depois de escrever uma peça escolar no Ensino médio, a mais aplaudida pelos alunos e elogiada pela professora de Língua Portuguesa, percebeu que narrar histórias ou criá-las era algo que podia e queria fazer, descobrindo assim, na escrita, um amor eterno. LUA GONÇALVES é uma baiana obstinada. Encontrou tanto no teatro, quanto na poesia, a sua válvula de escape. A experiência com o teatro vem das escolas em que estudou, o que lhe permitiu se apresentar no Teatro ISBA e na Biblioteca Central dos Barris. Ao entrar no IFBA, aperfeiçoou sua prática poética, levando em conta a compreensão das suas lutas, a necessidade de expressar suas apofenias e as suas vivências. Lua Gonçalves tem como objetivo levar a arte para as regiões periféricas do país.

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ALBERT ELIAS é escritor, poeta, ator e estudante de Serviço Social pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB.

ALEXANDRA SUZARTE é técnica em teatro e estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Artes da UFBA. Já foi integrante do Coletivo MultiArtístico Froceta Artvista, do município de Lauro de Freitas, e tem como objetivo se tornar arteeducadora. Sua poesia é movida pelas suas descobertas, que lhe servem de matéria-prima, seja em verso, melodia ou interpretação.

ANA KÉZIA NASCIMENTO é uma jovem negra, natural e residente do município de São Francisco do Conde, que começou a escrever com apenas oito anos de idade. Atualmente, é estudante do curso de Letras – Língua Portuguesa da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Ana Kézia defende a inserção da cultura Afro-Brasileira no processo de Ensino/aprendizagem e, sua escrita, pretende que vozes negras como a sua, ecoem cada vez mais alto. ANA LÚCIA é poeta sul-baiana da cidade de Ubaitaba, historiadora e já participou de algumas antologias. É administradora do perfil @feitade_poesia no Instagram, onde divulga suas produções poéticas, que tratam de vivências, de memórias, e principalmente, das experiências do povo preto e periférico.

ANANDA SANDES é uma artista dissidente soteropolitana, poeta, multi-instrumentista e compositora. Formou-se em História pela UFBA e atua também como Arte-Educadora. Em 2017, fez parte do Coletivo Sara Mandaia, como produtora e percussionista. Em 2019, atuou no espetáculo Não me fale de Fraquezas, como atriz e compositora de trilha sonora. Foi curadora da Residência Artística Conexões Paralelas, em 2020. Seu trabalho se entende também a eventos independentes, como saraus culturais universitários e vinculados a arte de rua.

ANANIAS SERRANEGRA é técnico em teatro, ator, poeta e produtor cultural. Vencedor do prêmio de melhor poesia e melhor intérprete do Festival Nacional de poesia de Ibotirama em 2017, sendo o segundo colocado em 2018 e 2020. Foi também finalista e vencedor da edição local do mesmo festival nos três anos. Lecionou, como professor auxiliar, Artes cênicas na Escola M. de Teatro de Barreiras e, atualmente, desenvolve residência artística de Criação literária pelo prêmio Jorge Portugal.

ANNANDRA LÍS é natural da cidade de Utinga, que foi seu berço cultural. Lá, teve contato com artes e artistas de todos os tipos. Começou a escrever poesias, pelo exemplo de sua mãe, e aprendeu a declamar, descalça, em apresentações na Semana de Arte e Cultura de Utinga e no Tempos de Arte Literária dos colégios estaduais da Bahia, onde ganhou e representou sua cidade por 2 anos. Annandra utiliza da escrita para dar voz aos seus e acaba de lançar o livro Bairrismo e Outros Amores, 2021, pela editora Voz de Mulher. ARYELLE ALMEIDA é mulher, preta, sapatão, natural de Itabuna-Ba e Bacharel em Direito. Apesar de nascer em Itabuna, é valenciana de coração, e poeta nas vagas horas.

BRUNA LIMA, negra, lésbica e periférica. Escritora do mundo e de si. Entusiasta da vida pela arte, escreve para existir entre tantos sinônimos e viver em verso e prosa. Atualmente é estudante de Serviço Social na UFBA e podcaster no canal de literatura e arte “Assim Nasceu Saturno”.

BRUNO MACHADO é estudante de Letras pela UFBA. Escreve contos publicados no Medium, além de compor e produzir músicas. Seu álbum, Pollux, está disponível em plataformas de stream, assim como suas diversas composições. Além disso, produz fotografias e ilustrações no Instagram. Todas essas artes falam um pouco sobre sua percepção e sua vivência, enquanto jovem negro, soteropolitano e candomblecista, em busca de um enraizamento em sua própria cultura.

CALÉO MENESES SANTOS nasceu com nome de super-herói (o Superman), o que o fez se interessar por ficção científica e fantasia. Estudante de Engenharia Elétrica na UFBA, acredita que a tecnologia é o que mais se aproxima da verdadeira magia no nosso mundo. Atualmente, dedicase a aprender, desenhar e criar histórias, pois pretende criar um universo de fantasia afrocentrada e com desenhos para a população negra do Brasil.

CAROLINE BARBOSA é apaixonada por literatura desde a infância. No Ensino Médio, participou de três edições do Projeto Tempos de Arte Literária (TAL), do governo estadual. Atualmente é graduanda em Letras Vernáculas com Língua Estrangeira pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e expõe seus poemas no perfil @doquemeafeta.

CHRISTIAN JESUS DA SILVA, mais conhecido como Cijay, é natural de Ilhéus-Ba. É MC, poeta urbano, oficineiro e coordenador da produtora cultural Coletivo Rap de Rua, que atua desde 2013. Foi finalista de diversos festivais, como o Festival Anual da Canção Estudantil (2013), o Festival estadual Tempos de Arte Literária e o Festival Sesi Música (2015). Em 2017, lançou seu primeiro álbum “Estamos Aqui” e venceu o Festival Universitário de Música da Rádio UESC. DIANA RIBEIRO é uma mulher negra, do Axé, leonina, artista e estudante do curso de Pedagogia da UFBA. Eterna apaixonada pela sensibilidade poética passível de ser encontrada na vida, nos detalhes reais, no cotidiano e nas pessoas de seu entorno. Considera a vida como uma longa caminhada de resistência, em que os Orixás e os guias espirituais, são a sua principal base.

ELIZA METZKER é poeta e slammer, graduanda do curso de Letras/Português da UNEB e autora de dois livros não publicados: A vida por trás do caos (2018) e Sobre(vivências) (2021). Participou da edição de 2020 do Selo Off Flip - Paraty (RJ). Algumas de suas produções são divulgadas em sua página @elizametzker. Seus textos consistem em mensagens de protesto, relacionadas a tudo aquilo que fere a sua existência e a dos seus.

GEISLA SANARA mergulha na poesia através da palavra escrita, recitada e do corpo em movimento no fluxo e refluxo dessa existência enquanto mulher, negra, lésbica e periférica. Bacharel em Humanidades (Unilab), licencianda em Pedagogia (Unilab), poetisa e atriz, trabalha com teatro negro e participa de projetos que levam teatro e poesia para espaços públicos.

IASMIN SANTOS de Jesus é negra, filha de pais negros e avós negros. Começou a escrever no segundo ano do Ensino médio, onde participou de um projeto através do qual teve sua primeira publicação: um poema seu foi selecionado para o livro Mãos que inspiram poesia, que já está na segunda edição. Iasmin mantém uma página no Instagram para divulgação de seus textos @ pontodevista_1 e acabou de ser aprovado para o curso de Letras da UNEB.

INÁIRA GOMES DE OLIVEIRA artesã, poeta, estudante de dança da UFBA e realiza experimentações nessa área. Mãe solo de Sauani Nzinga, além de amante da natureza e da cultura popular. Sonha com a democratização da arte e enaltecimento afro-diaspórico e indígena.

ISAAC DUBAI é rapper, poeta e produtor cultural.

ISAQUE SANTOS PINHEIRO (Zac Pinheiro) é bacharel interdisciplinar em Artes e atualmente cursa Arquitetura e Urbanismo na UFBA. É pesquisador da “Presença de Arquitetos e Arquitetas Negras Pelo Mundo” com apresentações em Salvador, Belo Horizonte e Nova York, além de criador de conteúdo digital no Instagram (@zac. pinheiro) e YouTube. É uma das vozes do grupo @corpo. discurso.territorio e também arte-edcador.

ITAMILES SANTOS NASCIMENTO é Mulher preta, Quilombola e Sem Terra, estudante da Licenciatura em Educação pela UFRB. A escrita surge como parte essencial para seus processos de cura e libertação de tudo e todos que a tocam, seja de forma positiva ou negativa. Escreve por ousadia, rebeldia e resistência, pois considera o ato de escrever libertador e extremamente importante para a sua sobrevivência.

JAÍNE DOS SANTOS GONÇALVES, de nome artístico Jaíne Sangon, é uma jovem mulher preta que tem a escrita como hobby e como técnica de existência introspectiva, mas também coletiva. Hoje coleciona quase metade da sua vida com escritas poéticas que foram trabalhadas e amadurecidas com o tempo. Sangon tem dois livros finalizados, mas não publicados, e neles compartilha poemas com tintas de sonhos, liberdade, tentativas de equilíbrio, amor e revolução.

JAISY CARDOSO, no instagram @ajaisycardoso, é poeta e contista. Nascida em Salvador, estuda Letras Vernáculas na Universidade Federal da Bahia, e está nas antologias “Corpo que queima” e “Eu, mulher, existo e resisto”, ambas publicadas virtualmente em 2019. Já em 2020, durante a pandemia, assinou o texto do vídeo-poema “Assentamento”, dirigido e estrelado por Gi Uzêda, e publicou nas antologia de contos “Soteropolitanos”, e de poemas “Do que ainda nos sobra da guerra e outros versos pretos”, da editora Ipê Amarelo.

JAMES BARREIROS adquiriu muito cedo o interesse pela leitura o que, mais tarde, o levou a experimentar a arte da escrita. Gosta de escrever poemas de forma livre e, às vezes, seguindo alguns padrões preestabelecidos. Por ter participado de um prévestibular comunitário, teve a oportunidade de conhecer melhor a língua portuguesa e leva consigo um pouco de cada coisa que vivenciou. Produz textos que o satisfaçam emocionalmente.

JAMILE DOS REIS SANTOS é escritora, poetisa e contista. Graduada em Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades (UNILAB-2018), com monografia intitulada: “A luta diária pela aceitação: e o longo (des)preparos das Instituições Escolares”. Atualmente, cursa Licenciatura em Pedagogia pela UNILAB/BA. Participou do desenvolvimento do Projeto Literário Poesias e Prosas, com a publicação do Por uma memória das brincadeiras: Encontros Geracionais de Brincadeiras Africanas e Afrobrasileiras.

JANIELE DAMASCENO BISPO é mulher, preta, baiana, escritora nas horas vagas e graduanda em Pedagogia. Como poetisa, utiliza os poemas para representar através de palavras as suas vivências, seus sentimentos e expressar suas dores. Escrever é sinônimo de luta, resgate, conservação da memória, resistência e liberdade.

JHONATA NASCIMENTO AZEVEDO Poeta suburbano, baiano, rapper, estudante de Letras com inglês, apreciador de poesias marginais e artes em geral. JOÃO LUAS nasceu em Pojuca, interior da Bahia, mas pertence e vive em Salvador, onde se reconheceu na arte e mergulhou em diferentes vertentes artísticas. Tem a escrita como nascente e aquilo que o permite respirar no oceano-arte em que está imerso. Atravessado pela dança, canto, artes plásticas e visuais, foi escolhido, em julho de 2020 pelo Mídia Ninja, para ser projetado em várias cidades do Brasil com a colagem digital Implosão e contemplado pelo edital “Arte & Cultura Pojucana”.

JOSIANE ALVES DOS SANTOS foi criada no interior da Bahia e busca, a partir da sua vivência, rememorar os passos de seus ancestrais. Cursando a Licenciatura em Letras de Língua Portuguesa pela UNEB, dedica-se às práticas pedagógicas que reverenciam o estar no mundo revolucionário da população negra. Estuda a literatura de mulheres que amam mulheres. É poeta da vida, tem passos antigos e muito sangue no olho. É curadora do Sarau Não Cale a Arte, desde 2017 e, atualmente, organiza a V edição.

JULIANA SANTOS DE SANTANA é mulher preta feminista, periférica, estudante de pedagogia, pesquisadora da educação antirracista, poetisa, ilustradora, apaixonada por girassóis e todas as metáforas possíveis, educadora dredada tentando construir novas perspectivas de mundo nessa Babilônia.

KAILANE OLIVEIRA é musicista há quase 4 anos, toca violino e viola e é amante da arte em diversos aspectos. Escreve desde os 11 anos, principalmente poemas, e tem grande paixão por livros. Atualmente, é integrante da Banda Amarela e da Orquestra Castro Alves, além de pintora, produtora cultural e microempreendedora. A escrita foi o grande pilar para ingressar e construir sua vida artística, mantém sempre vivo o sonho de ser escritora.

KARINE ALVES MATIAS é Mulher negra, mãe, cria de Santo Amaro. Karine, por vezes Névora, como ela se intitula, possui alma de artista, é poeta e também pinta. E foi pintando o sete que, através da sua página 7nevoras, decidiu perder o medo e compartilhar um pouco de si para o mundo.

LETÍCIA MENEZES é mulher preta cis e bissexual. Filha de Márcia e Wilson; Bacharela Interdisciplinar em Humanidades (UFBA); estudante de Pedagogia (UFBA). Aquilombada na ACANNE e discípula do Mestre Renê. Rima nas encruzilhadas e devaneia no meio das correrias. Poeta mandingueira como uma pétala de criança que anda gingando e ginga com as palavras para sobre(viver). Refém da complexidade, amante das artes e entregue às reticências…

LIZANDRA FERNANDES é mãe, professora e estudante de matemática. Sempre gostou de ler e escrever. No começo, usava a escrita apenas como forma de desabafo, mas agora usa para falar sobre sua raça, seus enfrentamentos e como forma de alerta para as outras pessoas. Seu grito pode ser ouvido através do que escreve.

MARCOS DOS SANTOS SOUZA tem na escrita uma forma de abrir seu coração para o mundo, ser a voz de quem não tem, compartilhar suas ideias e trazer um novo ar para o cotidiano das pessoas. Escrever é aquilo que o compõe e também sua ferramenta para transformar o mundo em um lugar dos sonhos: sem desigualdade, preconceito, discriminação e egoísmo, mas com mais amor e unidade.

MARCOS VINÍCIUS BATISTA BARBOSA é da cidade de Cruz das Almas – Bahia. Atualmente, cursa Direito na UNEB. A escrita sempre foi um meio de expressão, pois em razão da timidez, viu nela um conforto que não encontrava na fala. Com o passar do tempo, acabou encontrando sua voz dentro da linguagem poética.

MARCUS VINÍCIUS DE JESUS REIS é natural da cidade de Salvador-Ba e bacharelando em Humanidades na UFBA. Desde muito tempo é um amante da escrita e da leitura, que não são apenas passatempos, mas formas de materializar sua subjetividade. Apaixonado pela beleza que envolve a literatura, enquanto preto e favelado, demarca sua territorialidade geográfica e simbólica para indicar de quais literaturas fala. Fala de africanidade.

MARIANA BRANDÃO é artista cruzalmense. Começa sua trajetória artística cantando em barzinhos com seu pai, aos 15 anos. Aos 16, inicia seus passos como atriz na Cia Desabafo Teatro, na cidade onde vive. Aos 20, integra sua primeira banda chamada Esquizo’Frenética, onde canta suas composições que tem como tema racismo, gordofobia e questões existenciais que perpassam seu cotidiano. Sempre acompanhada com seu violão, suas músicas falam também sobre luta, amor, força, afeto e ancestralidade.

MARIANE OLIVEIRA é jovem negra, favelada, bissexual, candomblecista, advogada, pesquisadora, baixista e aspirante a poeta. Foi uma dessas crianças traquinas e arteiras. Cresceu fazendo arte, teatro, música, poesia, dança, mas com o passar do tempo esse contato com o fazer arte foi ficando de lado. Escreve poesias há alguns anos para externar o caos e os afetos que carrega no peito. Arma-se com as palavras como forma de suportar os dias difíceis e celebrar os dias felizes. LIRA, pessoa não binárie e artiste. Prete e nordestine, de Salvador - BA. Pintore desde os quinze, hoje também ilustradore, desenhista, escritore e pesquisadore. Graduande no Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, na UFBA (IHAC/UFBA). Realiza pesquisa e estudos na Linha de Lesbianidades, Interseccionalidadesdes e feminismos (LIF) e na linha de Estudos Trans, Travestis e Intersexo (TTI), ambas pertencente ao NUCUS.

MICHEL CARVALHO é natural de Cabo Verde, reside no Brasil e cursa licenciatura em Ciências Sociais pela UNILAB. Em 2019, participou do concurso de poemas do Observatório da Vida Estudantil do Campus dos Malês. Em 2020, participou como convidado da Rádio Praia Grande para falar sobre seus escritos e recitá-los. Através da escrita, tenta dar vez e voz a grupos invisibilizados e silenciados pelo sistema, pelas violências e opressões. Tenta empoderar os grupos esquecidos à margem da sociedade.

MYRIAM SANTANA é uma mulher preta, mãe e periférica, graduanda no BI em Artes na UFBA, integrante do Coletivo Sarau do Cabrito e do Coletivo Mojubá Mídias e Conexões, também é Trancista, Poeta e Artesã.

NARA NEYLAINE se reconhece artista desde a mais antiga das suas lembranças. Sempre esteve em contato direto com a música e a literatura. Desde que aprendeu a ler e escrever, aos 5 anos, flerta com versos e se encanta com rimas. É poetisa, atriz, performer, artesã, multi-instrumentista e brinca de fotografar. Mulher, preta, moradora do Recôncavo da Bahia, traz na arte a força e a ancestralidade que carrega dentro de si. PAULO MENDES é estudante de História e Administração no Centro Educacional Edgard Santos. Nascido e criado em região periférica, escreve sobre as lutas travadas por ser negro e sobre ter orgulho da cor de sua pele. Seus textos falam também de emoções intensas e da sua forma de ver o mundo.

RAYARA STEPHANY é natural da cidade de Rio de Contas, Chapada Diamantina. Além de poeta, é acadêmica em Direito. Escreve versos autorais desde os 14 anos. É a favor da luta antirracista e feminista. Em suas redes sociais, está sempre se manifestando contra as injustiças cometidas contra o seu povo, e espalhando a cultura, conhecimento e ancestralidade dos mesmos. RAÍSSA NIZAH, preta, bissexual, multiartista e candomblecista. É cantora, atriz e poeta. Desde criança tem o amor à música cultivado pela família. Compõe músicas e escreve desde os 14 anos. A partir dos 19 anos, começa a fazer apresentações em eventos e praças, ainda apresentando-se como Raíssa Calmon. Entre 2017 e 2020, fez parte do Coletivo Froceta, grupo de mulheres multiartistas, que produz performances com poesia, música, dança e técnicas de Teatro do Oprimido, e oferece oficinas.

REBECA OLIVEIRA é mulher preta, bissexual e regida pelas forças de seus ancestrais. Soteropolitana, mas RuiBarbosense de vivência e coração, atualmente reside em Simões Filho. Estuda Licenciatura em Educação pela UFRB. No ano de 2020, participou com um poema para Antologia Poética Bardos Baianos- Piemonte do Paraguaçu. Rebeca faz da escrita um ato de liberdade, luta e cura. É através da poesia que expressa quem é e se encontra.

SAMARA ALMEIDA é uma mulher negra lésbica de interior, no agreste baiano. Filha de mãe e pai negros. É licencianda no curso de Ciências Sociais pela UFRB. Escreve poemas, poesias e afins -como potencialidade de sua existência - desde os 13 anos. Eles têm um caráter introspectivo, mas também coletivizados, pois falam dos atravessamentos no seu corpo sociopolítico e das relações socioespaciais que a conectam, assim algumas pessoas semelhantes se refletem neles.

SUED NUNES é filha do Recôncavo Baiano, da cidade de Sapeaçu, graduanda em História na UFRB. É artista antes mesmo de saber que existia. Cantora, compositora, poeta e atriz, busca trazer em todas as suas performances seu maior traço: a cor junto a seus brilhos e seus cortes. A escrita foi um passaporte para se entender sujeito, pois sendo poeta e compositora, desafia a História escrevendo sobre si, mulher negra.

THAÍS SOUZA RIBEIRO é natural de Salvador-BA, mas vive atualmente em Conceição do Almeida- BA. Filha de Silvânia e Washington, sua ligação com a poesia vem de longe. Lembrase de declamar poemas entre os 14 e16 anos, e de escrever seus primeiros textos, aos 19. Com a passagem dos anos, essa paixão só aumentou. Hoje, através das redes sociais, leva sua arte a públicos interessados.

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