SOPHIA CASOLARI LANDELL BALBINO
De repente da felicidade fez-se a tristeza Escura como um poço sem fim E dos abraços apertados fez-se um lauto vazio E das tardes ensolaradas fez-se um breu De repente do ânimo fez-se a melancolia Que desfez a última esperança E da euforia fez-se a angústia E da comemoração fez-se a amargura De repente, não mais que de repente Fez-se frustrante o que era animador E doloroso o que se fez acolhedor Fez-se do branco, o escuro Fez-se da vida algo sem sentido e propósito De repente, não mais que de repente.
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