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Sophia Casolari Landell Balbino Escola para quê?

Sophia Casolari Landell Balbino

Escola pra quê?

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A escola é uma grande rede de proteção, principalmente quando se trata de colégios públicos, pois normalmente alunos dessas instituições são pessoas de baixa renda, que têm menos acesso a alimentos, higiene, educação... Por isso, nesse caso seu papel é oferecer apoio e conforto, mas na maioria das vezes isso não acontece.

Na minha opinião, um dos principais deveres escolares é exercer uma função social. Ou seja, ter contato com as pessoas, formar amizades... Por isso, com a chegada da pandemia do COVID-19 houve uma grande fragilização da mentalidade de crianças e adolescentes.

Além disso, a educação é uma tentativa de salvação da economia do país, que prepara jovens para terem uma ótima inserção no mercado de trabalho e formar pessoas conscientes e alfabetizadas, mas é um plano que não apresenta eficácia devido a muitos motivos. “Em termos globais, a educação já não é mais uma grande solução para os problemas de pobreza e desigualdade no Brasil. Ela pode ser vista como uma alternativa apenas num prazo muito longo”, diz o sociólogo Marcelo Medeiros. Mas uma boa pergunta a se fazer é “se a escola é uma tentativa de salvação da economia, então por que não investem nela?”. No site do governo brasileiro na matéria do Ministério da Educação, afirma-se que “se o estado ou município não investir no mínimo 25% do seu orçamento total em manutenção e desenvolvimento do ensino, o FNDE envia, automaticamente, um comunicado aos tribunais de contas estaduais e ao Ministério Público informando o não cumprimento da legislação.” “Quem não cumprir o prazo ou não conseguir comprovar que investiu 25% do orçamento em educação passa a ser considerado inadimplente no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc) do governo federal. Com isso, deixa de receber recursos de transferências voluntárias da União e fica impossibilitado de firmar novos convênios com órgãos federais.” Ou seja, mesmo com severas legislações o governo não investe a quantidade necessária de dinheiro nas escolas. A explicação de Marcelo Medeiros diz que “ ter um ensino médio é pouco para combater as diferenças de renda. O Brasil precisa massificar o acesso à universidade para ter um resultado melhor na queda da desigualdade. Nas últimas décadas, o ensino superior foi expandido, mas ainda precisa ser muito mais” Algo extremamente importante a ser citado é que as escolas públicas e privadas apresentam grandes diferenças, o que faz as pessoas serem levadas para caminhos opostos com grande desigualdade. No documentário “Pro dia nascer feliz”, uma professora de escola pública afirma que os professores de ensino público não estão preparados para ensinar tal tipo de adolescentes. Ao longo do documentário, múltiplos professores descrevem problemas como a falta de respeito dentro da sala de aula, mas essa não é a principal dificuldade e sim os conflitos agressivos, assassinatos, venda de drogas… Isso deixa claro que a escola pública precisa de transformações. Com professores preparados, mais segurança e melhor estrutura.

Um caso grave que infelizmente acontece no mundo inteiro são os “Jovens nem nem”. De acordo com o site “El