

















16.
TOYOTA COROLLA
a viver a sua 12ª geração, o Corolla recebe uma ligeira renovação que reforça a imagem e o equipamento, e melhora o funcionamento e a eficiência do seu sistema híbrido.
22.
AIWAYS u6 eis o segundo modelo da aiways para a europa. Um sUV Coupé 100% elétrico, desenvolvido com base no irmão U5, com motor de 218 CV e autonomia até 405 km.
40.
MITSuBISHI ASX 1.0 MPI-T 6MT INVITE a marca nipónica aproveita a sua presença na aliança renault-Nissan-mitsubishi para criar a nova geração asX, inspirada no Captur. aqui, na versão de entrada a gasolina de 90 CV.
58.
MAzDA CX-60 3.3 E-SKYACTIV D 8 HOMuRA Contrariando as atuais tendências do mercado, o sUV CX-60 apresenta-se com um novo motor turbodiesel de 3.3 litros com 200 CV e um consumo de referência.
62.
BMW I7 XDRIVE60
o novo topo de gama elétrico (dois motores para 544 CV) da marca bávara coloca os patamares de luxo e tecnologia em níveis extremamente elevados.
e aInDa:
4. Superdesportivo: Praga Bohemia
6. Atualidade
10. Estreia: Renault Espace
14. Estreia: Volkswagen ID.7
20. Estreia: Ford Explorer E
26. Estreia: Mercedes-Benz GLC Coupé
28. Estreia: Hyundai IONIQ 6
30. Concept Car: Peugeot Inception Concept
34. Contacto: Nissan e-4ORCE
36. Teste: Suzuki Swift Sport
44. Frente a frente: Nissan Juke 1.6 Hybrid
4x2 N-Design vs. Toyota Yaris Cross 1.5 HDF GR Sport
50. Teste: Kia Niro EV 64 kWh
54. Teste: Volkswagen ID.5 Pro Performance
66. Teste: Bentley Flying Spur Azure Hybrid
71. Suplemento: 10 anos Carros & Motores
92. Guia de preços
98. Carros do mundo
120 edições nas bancas, 10 anos de vida. É verdade, a Carros & Motores comemora uma década de existência. À boa maneira dos Óscares de Hollywood é imperativo agradecer em primeiro lugar a si, leitor, pela preferência, às marcas de automóveis e a todos os que de uma forma direta ou indireta ajudaram a que este momento fosse realidade. Dez anos podem parecer muito ou pouco tempo, depende da perspetiva, porém foram suficientes para abarcar uma crise financeira (a Carros & Motores foi lançada precisamente nesta altura), uma pandemia (COVID-19) e, mais recentemente, uma guerra (invasão da Ucrânia). No caso concreto dos automóveis, 2013 marcou o início do “boom” dos SUV, enquanto a tão propalada (nos dias de hoje) eletrificação resumia se à tecnologia híbrida de alguns modelos da
Honda, Lexus e Toyota, e aos 100% elétricos Citroën C-Zero, Mitsubishi i Miev, Nissan Leaf, Peugeot iOn e Renault Twizy, Zoe e Fluence. Por curiosidade, destes nomes apenas dois continuam no ativo, mas, em contrapartida, atualmente não há marca que não tenha pelo menos um ou dois carros sem emissões nas suas fileiras. Noutro patamar, e sem alterações na última década ou com transformações para pior mantém se a “engenhosa” fórmula para a classificação das classes nas portagens e a pesadíssima carga fiscal sobre os automóveis. Isto só para dar dois exemplos. Ou seja, dez anos repletos de acontecimentos e que prenunciam um futuro a curto/ médio prazo igualmente muito agitado, como que a pedir: venham mais 10! miguel rodrigues
estatuto editorial: A revista Carros & Motores tem uma periodicidade mensal tendo como temática principal os Automóveis, cujos conteúdos incidem sobre toda a sua área envolvente sem descurar os equipamentos, produtos e acessórios. Assim o editor assume o compromisso de respeitar os compromissos deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais nem abusar da boa‑fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.
Foi afinado e calibrado por um piloto de F1, tem 700 CV, pesa menos de 1.000 kg e custa mais de 1 milhão de euros. Este fantástico hiper desportivo nascido na Chéquia não deverá alcançar grande sucesso, porém é do mais interessante que conhecemos nos últimos tempos.
JOSÉ ARMANDO GÓMEZ
inda que tenha sido fundada no século XIX e tenha produzido o seu primeiro automóvel em 1907, é possível que a Praga, como marca automóvel, não lhe soe a nada. Na verdade, depois da Segunda Guerra Mundial, o governo repartiu a sua produção industrial entre os três grandes construtores de outrora da Checoslováquia, entregando os veículos ligeiros à Skoda, os camiões e automóveis de luxo à Tatra, e os camiões e as transmissões à Praga. Com a queda do comunismo em 1989, a empresa passou para as mãos de capitais privados e, sem abandonar o seu sólido negócio no setor industrial, começou a diversificar a sua atividade voltando a construir motos (ainda as faz) e a trabalhar na aviação.
Desde 2009 que é um dos grandes na produção de chassis pa-
ra karts, com dois títulos mundiais FIA e mais de 7.000 unidades feitas por ano. Precisamente, desde 2012, tem vindo a desenvolver uma atividade notável na competição, com a participação dos seus camiões no Dakar (este ano liderou metade da prova) e com o R1, sobretudo no Reino unido, que se transformou num carro bastante competitivo entre os GT3, algo como aconteceu com a Mosler há uns anos.
A partir desse desportivo, ainda que totalmente construído do zero, nasce este hiper carro, de sua graça Bohemia. Tanto o chassis monocoque como a carroçaria são fabricados integralmente em fibra de carbono; anuncia um peso de apenas 982 kg. Em termos mecânicos adota o bloco a gasolina V6
<< Serão produzidas 89 unidades para celebrar a vitória da Praga nas 1.000 Milhas da Checoslováquia em 1933 >>
3.8 biturbo utilizado pelo Nissan GT-R que, depois de passar pelas mãos do preparador britânico Litchfield Engineering, muda a lubrificação para cárter seco (reduz a altura em 140 mm o que permitiu baixá-lo ainda mais) e reclama 700 CV e 725 Nm e binário máximo. A caixa de velocidades é uma Hewland sequencial de seis relações com embraiagem robotizada. Todo o design do Bohemia foi realizado pela própria Praga e afinado no túnel de vento de uma equipa de Formula 1. Com a sua aerodinâmica de excelência, é capaz de produzir até 900 kg de carga a 250 km/h, com uma velocidade de ponta estimada nos 300 km/h. Em definitivo, um car-
ros de corridas com matrícula que foi ultimado por Ben Collins, o primeiro “The Stig” da saga Top Gear, em conjunto com o ex piloto de Formula 1 Romain Grosjean, que destacaram a capacidade do Bohemia para combinar um excelente rendimento em circuito, com um fantástico comportamento em estrada.
A previsão de produção é de 89 unidades, que serão montadas nas instalações da Kresta Racing, uma das equipas de rali mais importantes da Chéquia. Os 10 primeiros exemplares serão entregues este ano e os seguintes a um ritmo de 20 unidades nos próximos quatro exercícios, por um preço de 1,2 milhões de euros cada uma
TIPO DE MOTOR Gasolina, 6 cilindros em V, biturbo
CILINDRADA 3.799 cm3
POTÊNCIA 700 CV às 6.800 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 725 Nm entre as 3.000 e as 6.000 rpm
V. MÁXIMA +300 km/h
ACELERAÇÃO N.D.
CONSUMO N.D.
DIMENSÕES (C/L/A) 4.510 / 2.000 / 1.060 mm
PNEUS 245/40 ZR18 (fre.) 305/30 ZR19 (tras.)
PESO 982 kg
BAGAGEIRA 140 l
PREÇO 1,28 milhões de euros
LANÇAMENTO Novembro de 2022
o habitáculo do Bohemia é formado por 56 peças de carbono individuais e está revestido a alcantara e couro de alta qualidade. o peso de tudo isto é de apenas 34 kg. Carros
A toyota anunciou o programa “toyota relax” que garante a extensão da garantia até aos 10 anos ou 200 mil km. na prática, e terminada a habitual garantia de três anos, basta efetuar a revisão do seu carro numa oficina autorizada toyota para estender esse período, sendo que cada extensão é feita por mais um ano ou 15.000 km, segundo o plano de manutenção. o “relax” aplica‑se a todos os modelos de passageiros e comerciais, sejam eles de combustão, híbridos ou elétricos. destaque ainda para o facto de qualquer toyota usado que ainda não tenha 10 anos ou 200 mil km estar igualmente abrangido pelo programa.
A Mercedes‑Benz desvendou a atualização imposta aos seus SUV derivados do Classe
c arlos tavares, ceo da stellantis, anunciou para a fábrica de mangualde a produção de furgões compactos totalmente elétricos das marcas citroën (ë‑Berlingo), fiat (e doblò), opel (e combo) e Peugeot (e‑Partner), a partir de 2025. esta decisão surge inserida no plano estratégico dare foward 2030” do grupo, cujo objetivo visa a neutralidade carbónica até 2038 e que 100% das vendas de automóveis de passageiros da stellantis na europa até ao final da década sejam emissões zero. Por curiosidade, referir que a fábrica de mangualde foi a primeira unidade de montagem de automóveis em Portugal e que já produziu mais de 1,5 milhões de veículos.
A Jeep levou a efeito um suave restyling no Wrangler de forma a manter o modelo moderno e competitivo. Assim, a icónica grelha dianteira com sete barras verticais surge em formato mais reduzido, mantendo intocáveis os faróis redondos e o perfil “quadradão”. Lá dentro, há novas superfícies suaves, em tecido ou poliuretano, com costuras contrastantes, e um novo ecrã tátil central de 12,3’’, com sistema multimédia Uconnect 5 de quinta geração. igualmente sem mexidas está o motor híbrido plug‑in capaz de uma autonomia elétrica de até 44 km .
A. Há mudanças de design, melhorias no equipamento e também na gama mecânica. Ainda que levemente, varia o aspeto da grelha e para‑choques, jantes e assinatura luminosa. No interior, o ecrã multimédia é agora de 10,25” (o do painel de instrumentos pode ser de 7 ou 10,25” com visualizações Clássico, Desportivo e Discreto) e agrupa a mais recente geração do sistema MBUX, compatível com Android Auto e CarPlay sem cabos e a possibilidade de se fazer acompanhar do sistema de áudio Burmester (opcional). Por sua vez, a já conhecida app “Mercedes me” (por voz) ganha capacidade de dialogar e de aprender: reconhece ajustes e rotas, faz sugestões e até permite jogar
vários videojogos, utilizando os comandos do volante e os ecrãs. A marca alemã melhorou ainda o sistema de manutenção na faixa de rodagem (menos brusco) e o assistente de estacionamento (permite estacionar em linha). Em relação à vertente mecânica, a principal novidade recai no facto de todas as unidades a gasolina (180 de 136 CV, 200 de 163 CV, 220 4Matic de 190 CV e 220 4Matic de 224 CV) passarem a dispor de hibridação ligeira de 14 kW numa rede adicional de 48V. Nos Diesel, encontramos o 180 d (116 CV), 200 d (150), 200 d 4Matic (150) e 220 d 4Matic (190 CV). Quanto ao híbrido plug‑in 250e, mantém os 218 CV, contudo o motor elétrico reclama um aumento da potência de 102 para 109 CV, enquanto a autonomia elétrica sobe para os 70 km. Isto graças ao incremento da bateria, que é agora de 15,6 kWh e que pode carregar a 3,7 kW. Tudo o que foi descrito estende ‑se tanto ao GLA como ao GLB, porém este último, que pode ter cinco ou sete lugares, não está disponível na versão PHEV 250e.
A nova 1500 rev apresenta‑se como a primeira pick‑up ligeira elétrica da rAm entre as várias especificidades, destaque para a oferta de duas versões com baterias de 168 kWh (de série, com até 563 km de autonomia) e 229 kWh (opcional, até 800 km). Ambas podem carregar até um máximo de 350 kW, permitindo obter 177 km de autonomia em cerca de 10 minutos num posto rápido. outros dados: 654 cv de potência, 840 nm de binário, 0‑100 km/h em 4,4 segundos, passagem a vau até 60 cm, 6.350 kg de capacidade de reboque e carga útil de 1.224 kg.
A Lancia prepara o seu regresso ao ativo no velho continente. neste sentido, Luca napolitano, ceo da marca italiana, desvendou o denominado Pu+ra HPe (High Performance electric), protótipo inserido num plano estratégico delineado para os próximos dez anos que inclui o lançamento de três novos modelos a partir de 2024, um a cada dois anos. Assim, e já no próximo ano irá nascer um novo Ypsilon com cerca de quatro metros de comprimento (segmento B) e propulsão 100% elétrica. em 2026, será a vez daquele que a Lancia considera como o seu porta‑estandarte, com 4,6 m de comprimento (segmento c), e dois anos mais tarde, em 2028, chegará o novo delta, com 4,4 m. regressando ao Pu+ra HPe concept, trata‑se de um estudo através do qual a Lancia revela qual o caminho pretendido para os seus futuros modelos em termos de design, sensações, sustentabilidade, eletrificação e tecnologia.
Assim, e em relação ao desenho, destaque para a preocupação ao nível da aerodinâmica (teto rebaixado, retrovisores digitais finos, jantes, proteções dianteiras…), para o inovador tejadilho panorâmico circular e para os farolins redondos que nos rementem para o icónico stratos, integrando o lettering Lancia entre os mesmos. no interior, a elegância tipicamente italiana com materiais exclusivos de alguns dos modelos emblemáticos do passado, como o Gamma, thema e flavia, que permitem aos Lancia da próxima geração proporcionar um ambiente confortável com tecnologias simples e intuitivas a bordo, sempre de acordo com o seu Adn no que concerne à vertente técnica, a locomoção é, claro está, totalmente elétrica, com a marca a anunciar uma autonomia de mais de 700 km.
o renovado mercedes GLs vê a dianteira alterada com uma grelha mais imponente, assinada por quatro barras horizontais com acabamento silver shadow. As entradas de ar à frente também foram redesenhadas, enquanto atrás aparecem novos farolins Led e pequenos reajustamentos no difusor. A bordo, a realce para a atualização do sistema mBUX de infotainment (instrumentação e ecrã central unidos por ecrãs de 12,3"). debaixo do capô, tanto o bloco de 3.0 litros, como o v8 passam a incorporar sistema mild hybrid de 48 v. A gama engloba ainda as versões a gasolina 450 4mAtic (381 cv) e 580 4mAtic (517), e os diesel 350 d 4mAtic (269 cv) e 450 d 4mAtic (367).
A gama cX‑5 acaba de receber um conjunto de evoluções ao nível dos acabamentos e mecânicas. no caso dos primeiros, e à semelhança dos mais recentes modelos da marca, nota para a introdução das designações newgroung, Homura e takumi, passando este último a figurar como versão topo de gama, que se juntam aos já existentes Advantage, exclusive‑Line, centre‑Line e Prime‑Line. Quanto aos motores, a maior novidade recai na integração do sistema inteligente mazda m Hybrid nos blocos a gasolina (e skyactiv G), composto por um gerador de arranque integrado (isG), acionado por correia e uma bateria de iões de lítio de 24 v
novo sUPerdesPortivo com motor v12 e tecno Lo G i A H í B ridA
A Lamborghini acaba de revelar as imagens do seu novo superdesportivo híbrido, o revuelto, que tem a particularidade de estrear, não só, o sexto motor v12 da marca em 60 anos como desvenda várias novidades para o futuro. Assim, o v12 é uma evolução do bloco utilizado no Aventador, mas renovado para chegar aos 825 cv e 725 nm de binário, transformando este no mais potente Lamborghini de sempre com motor 12 cilindros, mesmo sem juntar o sistema híbrido. Por falar no sistema híbrido, compreende três unidades elétricas, duas com 150 cv na secção dianteira e uma terceira alojada junto da caixa automática de dupla embraiagem de 8 velocidades, que ajuda a locomover as rodas traseiras. o v12 está apenas “ligado” ao eixo traseiro, sendo que a tração integral é conferida pelos dois motores elétrico dianteiros. na ficha técnica, anuncia um
total de 1.015 cv aceleração dos 0‑100 km/h em 2,5 segundos
(c/ “launch control”) e alcança os 200 km/h em menos de 7 segundos.
A velocidade máxima é de 350 km/h.
A bateria de 3,8 kWh carrega em 30 minutos numa tomada de 7 kW ou em apenas seis minutos quando alimentada pelo motor v12, como gerador. no interior, três ecrãs digitais: um para a instrumentação (12,3"), outro para o infotainement (8,4"), e um terceiro (9,1") à frente do passageiro. Para rematar, 13 modos de condução, entre eles o città (city), strada e sport. o primeiro privilegia a condução elétrica, o strada mantém o v12 domado e o sport acrescenta três submodos: recharge, Hybrid e Performance.
lamborgHInI
A sexta geração Espace, produzida no país vizinho, muda completamente de segmento. Abandona o conceito original de monovolume para apostar num formato SUV de cinco ou sete lugares, tendo como base e inspiração o Austral.
aquilo que vê nestas páginas é o novo renault espace, ainda que possa ser confundido com o recém-lançado austral. em definitivo, este último serviu de base para reinterpretar o outrora reconhecido produto francês. o segmento monovolume já teve o seu momento áureo, porém desde há alguns anos que sucumbiu à febre sUV. Por isso, a mudança de rumo da marca francesa é assumida com esta nova perspetiva, apre-
sentada, para já, apenas de forma estática. o design é totalmente austral e as dimensões redefinidas: o novo espace é mais curto (mede 4,72 metros de comprimento, menos 14 cm do que a geração anterior) e leve (215 kg de poupança, graças às suas novas dimensões e redução de peso no motor, suspensões e bancos).
até 7 Lugares
Comparado com o austral, soma 21 cm ao comprimento, o que se
a segunda fila permite a regulação longitudinal em 220 mm. os dois lugares da última fila são mais limitados. na versão de 5 lugares, a bagageira anuncia até 777 litros com a segunda fila de bancos na posição mais avançada; 159 litros na configuração de 7 lugares. o habitáculo soma outros 39 litros em espaços para arrumos.
p esa menos 215 kg Q ue o modeLo anterior
• sexta geração, agora com estilo suV, com plataforma do austral
• mais leve e curto do que antes
• Versões de 5 e 7 lugares
• motor full hybrid de 200 cV
• encomendas disponíveis; entregas só depois do verão
traduz num interior mais capaz, configurado em duas ou três filas de bancos. a segunda pode ser regulada longitudinalmente 220 mm em duas secções independentes, enquanto a terceira (há versões de 5 e de 7 lugares) está destinada a pessoas de baixa/média estatura: o espaço para pernas é limitado e a altura escassa para estaturas acima do 1,75 metros. a bagageira, segundo a configuração, varia entre um mínimo de 159 litros e um máximo de 1.818.
Carros
<< O motor híbrido anuncia consumos a rondar os 4,6 l/100 km >>
o tablier é digital a partir de dois grandes ecrãs que somam 23’’. o sistema multimédia oferece as vantagens dos serviços google, ambiente muito ágil e completo, que propõe compatibilidade com apps como o waze.
o interior, muito luminoso graças ao grande tejadilho panorâmico de 1,33 metros de comprimento (ainda que sem as grandes janelas laterais dos anteriores espace), apresenta bons materiais e a mesma digitalização do austral. ou seja, um ecrã duplo de 12,3” (painel de instrumentos) e 12” (sistema multimédia central), mais um Head-up display de 9,3”. este sistema openr link, além de oferecer amplas possibilidades de personalização, funciona com grande fluidez a partir de um ambiente operativo Google, com serviços integrados como o Google maps e apps como o Waze. Desde logo, um ponto
a seu favor. a plataforma do novo espace também evolui em relação aos antecessores ao propor um motor eletrificado (híbrido).
De momento, apenas está confirmado um propulsor e-tech Full Hybrid composto por um bloco de três cilindros turbo e duas unidades elétricas (uma principal para locomover o carro e outra para o arranque e sincronização da caixa). em conjunto, 200 CV e um consumo reduzido de 4,6 l/100 km, reforçados, na parte dinâmica, pela direção às quatro rodas 4Control advanced (implica suspensão traseira
O novo Espace rompe com a tradição de todas as outras gerações. A primeira, com um inconfundível formato monovolume, foi pioneira no segmento corria o ano de 1984. Na segunda edição (1991) arredondou silhueta e passou a contar com motores V6 e tração integral. Em 1996 surgiu a terceira, apostando num tablier mais minimalista e até numa versão mais comprida, a Grand Espace. A quarta geração, lançada em 2002, manteve as carroçarias curta e longa, aumentou a superfície de teto vidrada e permaneceu no mercado até 2015, depois de várias atualizações. A quinta geração marcou a transição para um aspeto mais crossover (a distância ao solo subiu 4 cm) e introduziu o eixo traseiro direcional 4Control. O novo Espace, agora, assume o testemunho com mais tecnologia e plataforma SUV híbrida.
multibraços em vez de eixo rígido).
a encomendas já estão abertas (ainda sem preços; embora chegue aos concessionários depois do
verão) e terá uma gama composta por três níveis de equipamento: techno, iconic e esprit alpine.
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Campanha em Renting (Aluguer Operacional) para SEAT Ibiza 1.0 TSI Reference 95 CV. 1ª Renda de 7.039,91€. Contrato de 60 meses e 75.000 km através da marca registada e licenciada SEAT Financial Services, comercializado pela Volkswagen Renting Unipessoal, Lda. Inclui manutenção completa, IUC, IPO, assistência em viagem, linha de apoio ao condutor 24 horas, seguro de avarias e seguro com danos próprios com franquia 4%. Serviço de seguro fornecido pelas companhias de seguros a identificar no processo de contratação. Válido para Particulares até 30/06/2023. Limitado ao stock existente. Imagem não contratual. Consumos (lts/100km): 5,1-5,9. Emissões CO2 (g/km): 116-133.
Depois do compacto ID.3, dos SUV ID.4 e ID.5 e do monovolume ID. Buzz, elétricos puros como os BMW i4, Hyundai IONIQ 6, Mercedes‑Benz EQE ou os inevitáveis Tesla Model 3 e até Model S vão ter muito “trabalho” com este ambiciosa berlina da Volkswagen, que promete até 700 km de autonomia. E há muito mais…
Contagem decrescente para o lançamento de um prometedor Volkswagen iD.7 que foir apresentado, de forma simultânea, em várias capitais mundiais e que chegará ao mercado nacional já depois do verão. Com quase 5 metros de comprimento e cerca de 3
m de distância entre eixos, o novo iD.7 é uma berlina com um estilo de liftback (uma espécie de pseudo coupé) que vai rivalizar com produtos tão ambiciosos como o BmW i4 ou o recém-lançado Hyundai ioNiQ 6. Não terá tarefa fácil num mundo dominado pelos sUV, mas as suas credenciais
instrumentação digital e novo interface de 15” com hardware e software mais modernos que em outros id
deverão facilitar-lhe a tarefa: 5 lugares (e outras tantas portas), um amplo habitáculo, os últimos dispositivos em termos de assistências à condução, motor de 286 CV, uma versão Pro s com a maior bateria da marca…
e sBeLto
mede exatamente 4,96 metros de comprimento, 1,86 de largura e 1,54 m de altura (distancia entre eixos de 2.966 mm). Uma das suas virtudes é a esculpida aerodinâmica de apenas 0,23 que de-
• motor elétrico de 286 cV; plataforma meB de tração traseira
• Bateria de 77 ou 86 kwh para 615 e 700 km de autonomia
• Quase 5 metros de comprimento
• head‑up display de realidade aumentada
utiLiza a pLataforma meB do id.4 e companhia
ve traduzir-se em menos ruído de rolamento, mas sobretudo num consumo mais apelativo. Dizem os responsáveis da VW que o iD.7 apresenta um interior de grande qualidade. Desde logo, elementos de série ou em opção são muitos: tablier revestido (em opção pode ter elementos decorativos iluminados) e costuras contrastantes, bancos ergoComfort certificados pela aGr, climatizados e com massagem, instrumentação estreita e retangular, Head-up display com realidade aumentada de série (projeta informação numa área de 3,5 m à frente e indicações da direção numa zona mais longínqua, a 10 metros), interface central sobre ecrã tátil de 15” com software de última geração, acessos diretos configuráveis, botões circulares para o volume do rádio e temperatura do climatizador (finalmente ilu-
minados), assistente de voz iDa… e, além disso, teto panorâmico com vidro inteligente PDlC (fica opaco ao toque de um botão), sistema de som Harman Kardon opcional de 700 Volts (com quatro ajustes de som pré configurados), climatização com difusores de ar inteligentes…
duas autonomias
Voltando às baterias, há duas: iD.7 Pro de 77 kWh (82 brutos) e capacidade de carregamento em CC de 170 kW, e iD.7 Pro s de 86 kWh (91 brutos) e capacidade de carga a 200 kW. a primeira anuncia 615 km de autonomia e a segunda, que chegará pouco depois, 700 km.
Entras as várias sofisticações do ID.7 encontramos o Park Assist Pro, com função de memória, e o Travel Assist composto por dados do trânsito para uma condução assistida com orientação longitudinal e lateral, mudança de faixa em autoestrada (a partir dos 90 km/h), condução adaptativa pela faixa (deteta bermas…) e fusão de dados com outros carros. Ah! Regista limites de velocidade via câmara e dados de navegação e integra‑os na orientação longitudinal assistida do Travel Assist para respeitar os limites de forma autónoma.
<< Numa primeira fase será comercializado na Europa e na China, e a partir de 2024 também nos EUA e em outros mercados >>pode carregar a 170 ou 200 kw, de acordo com a bateria. uma delas, a de 86 kwh, é a mais potente utilizada por um Vw.
Verdadeiro sucesso de vendas ao longo das suas 12 gerações, a gama Corolla recebe agora uma ligeira atualização que afeta o design e melhora a lista de equipamento e o “modus operandi” do sistema híbrido, tornando‑o ainda mais eficaz. Em suma, o legado nascido em 1966 está assegurado!
Modelo emblemático da toyota, o Corolla foi alvo de uma ligeira renovação de meio de ciclo de vida nesta sua 12ª geração que lhe permite ampliar notoriamente o seu leque de potenciais clientes, até porque as mudanças chegam às três carroçarias disponíveis: hatchback (5 portas), sedan (4 portas) e carrinha (touring sports). assim, e começando pela parte mais visível, a carroçaria ganha novas cores, como o azul mediterrâneo, o azul Florida ou o Cinzento Grafito, sendo complementadas por novos desenhos de jantes. Do mesmo modo, na frente, o entrançado da grelha passa a ser um pouco diferente e acrescentam-se novas molduras nos faróis de nevoeiro, enquanto as óticas e os farolins modificam ligeiramente o desenho da assinatura luminosa.
ecrãs mais modernos lá dentro, o design apelativo mantém-se intocável, bem como a qualidade da montagem e dos materiais, e os comandos físicos para as funções essenciais, como a climatização. entre as novidades encontramos um painel de instrumentos digital de 12,3”, que varia de aspeto em função do modo de condução selecionado, e oferece uma grande quantidade de informação relacionada com o sistema híbrido. Quanto ao ecrã do sistema multimédia, aumenta de tamanho até às 10,5”, dispõe de ligação permanente à internet, com atualizações gratuitas durante os primeiros quatro anos, e melhora, não só, a velocidade de processamento, como o desenho dos menus, agora com uma distribuição mais lógica. Como já acontecia no modelo anterior, é compatível com apple CarPlay e android auto, mas agora oferece a hipótese de a ligação ser por indução.
o restyLing do coroLLa afeta as três carroçarias disponíVeis
• carroçarias hatchback, sedan e touring sports
• pequenas alterações estilísticas
• híbridos auto ‑recarregáveis: 1.8 de 140 cV e 2.0 de 196 cV
• caixa de velocidades otimizada
• nova bateria de iões de lítio
as jantes foram todas redesenhadas. a volumetria da mala do 5 portas (361 litros) situa se na média da classe.
É precisamente neste capítulo que acontece uma das principais melhorias do Corolla 2023. o seu eficiente sistema híbrido chega à quinta geração, sinónimo de maior eficiência energética, mas também de prestações e de facilidade de utilização. Para tal, a toyota otimizou um dos elementos chaves do sistema, a bateria, e redesenhou a unidade de controlo de potência (PCU). assim, no caso da primeira, que continua a ser de iões de lítio, é agora mais pequena e leve (menos 18 kg), ao mesmo tempo que permite um aumento da potência dos motores elétricos (também com tamanho mais reduzido) na ordem dos
14% face às unidades anteriores. Já em relação aos propulsores térmicos, mantém-se os mesmos, porém com perdas energéticas mais contidas e uma diminuição das rotações em 500 rpm para alcançar a mesma velocidade que nos antecessores. Na essência, a versão de entrada 140H uti-
o motor de 2 Litros passa a deBitar 196 cV
liza um bloco a gasolina atmosférico de 1.8 litros, que em conjunto com o motor elétrico soma 140 CV (antes eram 122 CV), enquanto a mais potente, 200H, recorre a um 2.0 para um total de 196 CV (184).
Com todas estas alterações e benefícios não é de estranhar que a experiência ao volante do Corolla 2023 tenha sido reforçada, para melhor, independentemente da versão.
<< A Toyota decidiu mexer só no essencial de um produto já de si com elevada qualidade >>
toyota coro LL a hy B rid 140h 5p
TIPO DE MOTOR Gasolina, 4 cilindros em linha, atmosférico
CILINDRADA 1.798 cm3
POTENCIA 98 CV às 5.200 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 142 Nm às 3.600 rpm
TRANSMISSÃO Dianteira, caixa de variação contínua
SISTEMA ELéTRICO
MOTOR Síncrono de íman permanente
POTÊNCIA 95 CV
BINÁRIO MÁXIMO. 185 Nm
BATERIA Iões de lítio
SISTEMA HÍBRIDO
MOTOR Elétrico‑gasolina
POTÊNCIA (TOTAL) 140 CV
BINÁRIO (TOTAL) N.D.
V. MÁXIMA 180 km/h
ACELERAÇÃO 9,1 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 4,7 l/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 105 g/km (misto)
DIMENSÕES (C/L/A) 4.370 / 1.790 / 1.435 mm
PNEUS 225/48 R18
PESO 1.285 kg
BAGAGEIRA 361‑1.052 l
PREÇO 33.830 €
LANÇAMENTO Março de 2023
toyota coro LL a hy B rid 200h 5p
TIPO DE MOTOR Gasolina, 4 cilindros em linha, atmosférico
CILINDRADA 1.987 cm3
POTENCIA 152 CV às 6.00 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 190 Nm às 5.200 rpm
TRANSMISSÃO Dianteira, caixa de variação contínua
SISTEMA ELéTRICO
MOTOR Síncrono de íman permanente
POTÊNCIA 113 CV
BINÁRIO MÁXIMO. 206 Nm
BATERIA Iões de lítio
SISTEMA HÍBRIDO
MOTOR Elétrico‑gasolina
POTÊNCIA (TOTAL) 197 CV
BINÁRIO (TOTAL) N.D.
V. MÁXIMA 180 km/h
ACELERAÇÃO 7,4 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 4,6 l/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 103 g/km (misto)
DIMENSÕES (C/L/A) 4.370 / 1.790 / 1.435 mm
PNEUS 225/48 R18
PESO 1.460 kg
BAGAGEIRA 361‑1.052 l
PREÇO 41.630 €
LANÇAMENTO Março de 2023
Por exemplo, assim que arrancamos e andamos alguns metros, percebemos que o modo 100% elétrico entra em funcionamento mais vezes, rolando durante mais tempo com o motor de combustão desligado. mesmo a velocidades mais elevadas, o consumo tem menos
tendência para subir e são muitas as ocasiões em que, com suavidade no acelerador e o percurso assim o permita, o renovado Corolla consegue rolar em modo totalmente elétrico inclusive acima dos 100 km/h. No que diz respeito à insonorização, a marca japonesa não fez
quaisquer alterações, porém, o simples facto de ter diminuído a intervenção do propulsor térmico e reduzido o número de rotações foi o suficiente para que o motor se tornasse menos ruidoso nas acelerações mais pronunciadas. Boa decisão…
a dinâmica de condução proporcionada pela plataforma tNGa-C é competente, oferece um bom tato, com uma apreciável rigidez torsional e uma qualidade de rolamento elevada. a carroçaria não adorna e a suspensão trabalha bem nos pisos irregulares, mesmo a alta velocidade, sem nunca perder a trajetória desejada pelo condutor, transmitindo a desejada confiança. aqui, salientar que a versão Gr sport acrescenta a suspensão desportiva adaptativa, que reforça ainda mais a ligação condutor/carro.
o Corolla 2023 está disponível nos acabamentos Comfort, Comfort Plus, Gr sport e exclusive, no entanto, a unidade mais potente é proposta apenas com os dois últimos. No caso da carroçaria sedan é vendida somente com o motor 1.8 nas variantes Comfort, exclusive e Premium.
Lançado no final do ano passado, o SUV compacto da família Corolla contava apenas com o motor 2.0 híbrido de 197 CV, precisamente o mesmo estreado agora pela restante família. Porém, e tal como se previa, o Corolla Cross passa a dispor da opção mais competitiva, em termos de mercado, 1.8 híbrido de 140 CV. Assim, esta “nova” versão será proposta nos níveis de equipamento Comfort, Exclusive e Luxury, com preços a partir dos 36.800 €, 38.800 € e 41.990 €, respetivamente.
o sedan é proposto apenas com o motor 1.8a bagageira da carrinha reclama 596 litros no 1.8 e 581 no 2.0.
DESDE 430€/MÊS
• MANUTENÇÃO E PNEUS ILIMITADOS
• ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
• GARANTIA DE BATERIA DE 8 ANOS
* AUTO BILD 45/2022 & BILD am SONNTAG 46/2022. „Melhor carro abaixo de 50.000 Euros“. Exemplo Astra 5P Edition 1.6T PHEV 180cv S/S CAE8 com Pintura Metalizada. Em Aluguer Operacional de Viaturas, prazo 60 Meses/50.000km. Inclui os serviços: Aluguer, IUC, IPO, Manutenção Plus, Pneus Ilimitados, Assistência em viagem. Seguro obrigatório não incluído na oferta (RC 50.000.000 + Danos Próprios) com Direitos ressalvados à Locadora. Inclui despesas de preparação e legalização mas acrescem custos de transporte, para as Ilhas da Madeira e Açores (1000€ + IVA Madeira e 700€ + IVA Açores). Condições válidas até 31/05/2023 para clientes empresa e ENI’s, nos concessionários Opel aderentes, condicionado à aprovação da Leasys. Imagens meramente ilustrativas. Consumo de combustível combinado (1,0–1,2 l/100 km); Emissões de CO2 combinadas (22-26 g/km); Consumo de energia elétrica combinado (13,7–14,8 kWh/100 km); Emissão de CO2 (0 g/km); autonomia 100% elétrica combinada (63-67 km) (dependendo das opções equipadas no veículo). De acordo com a metodologia de procedimento de teste WLTP R (CE) n.º 715/2007, R (UE) n.º 2017/1153. Sabe mais em opel.pt ou contacta o teu concessionário.
A marca da oval azul vai colocar à venda, durante 2023, um novo SUV compacto 100% elétrico com o mesmo nome do grande SUV plug‑in que ainda faz parte do seu catálogo. Eis os seus segredos e argumentos.
partir de um acordo de cooperação com a Volkswagen, a Ford prepara-se para começar a comercializar nos próximos meses, ainda que com entregas previstas para o início de 2024, o novo explorer. Face ao modelo que ainda se vende, com origem nos eUa, mantém apenas a designação, pois este novo é muito mais compacto, tem apenas 5 lugares (e não 7), é 100% elétrico (e não plug-in), e não se venderá, como o “famoso” explorer, no mercado norte-americano, mas basicamente na europa.
ao detalhe. mede 4,46 metros de comprimento (1,87 m de largura e 1,60 m de altura), pelo que é maior que o Puma (4,21) e mais pequeno que o Kuga (4,61 m). a bagageira disponibiliza 450 litros, enquanto o “grosso” da sua tecnologia deriva do Volkswagen iD.4 (4,58 m de comprimento), plataforma meB incluída. De qualquer forma, as primeiras imagens não deixam à vista qualquer elemento do modelo alemão, pelo menos no exterior e interior.
a Ford, que escolheu Colónia, na alemanha como local de pro-
dução, anuncia que o explorer terá tração traseira, com um motor, ou integral, no caso de incorporar dois motores. ainda sem dados concretos de potência e bateria, sabemos que poderá carregar de 10 a 80% em 25 minutos em tomadas de corrente
contínua, que armazenará temperatura para reduzir essa operação e desde logo programá-la (também poderá pré-aquecer o habitáculo, por isso terá uma bomba de calor) e que, segundo as versões, conseguirá mais de 500 km de autonomia.
a estética não tem nada a Ver com a do Vw id.4, no QuaL se Baseia
no finaL do ano chegará uma Versão do tipo coupé
• novo suV compacto (4,46 m de comprimento e 5 lugares) 100% elétrico
• à venda este ano; primeiras entregas no início de 2024
• tração traseira ou integral
• autonomia acima de 500 km, consoante as versões
t em de tudo
os assistentes à condução do novo explorer irão basear-se na informação de 12 sensores de ultrassons, 5 câmaras e 3 radares. entre as funções mais avançadas, a mudança de faixa de rodagem assistida: inicia a manobra assim que se acionam os intermitentes e se vierem carros por trás atua sobre a direção para evitar colisões.
Por sua vez, o assistente de saída do estacionamento ou de saída segura do habitáculo evitará que as portas abram quando um ciclista ou outro veículo se aproxime. Haverá a possibilidade de se optar por visão periférica para imobilizar o veículo de forma automática e impedir pequenos toques em lugares estreitos, ou ainda uma assistência ao estacionamento mais completa (poderá manobrar de forma autónoma ao estacionar em linha ou em espinha, ou na saída do estacionamento).
ao volante, dois ecrãs. o de multimédia de 15” contemplará software Ford sYNC move. É vertical
e poderá ser ajustado em altura e inclinação (30º); agrupará os comandos da climatização e na sua posição mais baixa ocultará a “caixa” my Private locker, com duas portas UsB-C (e outras tantas nos lugares traseiros).
além disso, a instrumentação será de 5” atrás do volante, entre outros, com informações sobre o nível de carga da bateria e assistências à condução. Por fim, dez cores para o interior, plataforma de carregamento por indução, android auto e apple CarPlay sem cabos, 17 litros de espaços de arrumação, portão da mala mãos livres, teto panorâmico…
Curioso: a Ford dissimulou as saídas da ventilação no tablier concebendo‑as muito finas e posicionando‑as na segunda camada do desenho visual.
A acompanhar, as colunas no tablier são tipo barra de som e não faltam diversas faixas luminosas LED ambientais incrustadas nas portas dianteiras, na consola e até nas colunas de som.
<< Os assistentes de condução são bastante completos >>
O Aiways U6 é o segundo modelo da marca chinesa a chegar à Europa. Trata‑se de um SUV Coupé de 4,8 metros que utiliza a plataforma, o motor (aqui com 218 CV) e várias soluções do U5. A autonomia pode chegar aos 405 km.
Quando a Aiways chegou à Europa, com o u5 (a distribuição em Portugal está a cargo do grupo Astara), uma das mensagens que a marca chinesa passou foi a intenção de lançar um modelo novo a cada ano. Dito e, para já, feito, porque acaba de lançar o seu segundo modelo, o u6, concorrente direto do VW ID.5. Trata-se de um SuV Coupé de 4,8 metros de comprimento, por 1,88 de largura e 1,64 m de altura. Dimensões acompanhadas de um design mais dinâmico que o do seu irmão u5, com o qual partilha a plataforma específica para elétricos da marca, designada MAS (More Adaptable Structure). O motor também é o mesmo, mas aqui com 218 CV (160 kW) e 315 Nm de binário (204 CV e 310 Nm no u5). A bateria também não muda, são 63 kWh de capacidade bruta, com a Aiways a anunciar um consumo de 16,6 kWh e uma autonomia de 405 km (505 km em cidade).
• segundo modelo aiways na europa
• plataforma dedicada mas (more adaptable structure)
• 218 cV de potência e 405 km de autonomia
• Bateria de iões de lítio 63 kwh
• à venda no 2º semestre
suV coupé
o U6 apresenta-se numa carroçaria sUV Coupé com notáveis detalhes desportivos. o primeiro é o desenho da secção dianteira, que acentua os rasgos agressivos estreados pelo U5, que a marca apelida de shark Nose, associados à presença de estilizados faróis Full leD e a entradas laterais com acabamento em formato de favo de abelha. os pormenores dianteiros completam-se com lâminas defletoras de ar posicionadas nas laterais da carroçaria que, em conjunto com outras lâminas idênticas atrás, um aileron e um difusor evitam as turbulências de ar durante o andamento e a travagem. o design das jantes de 20” de série ajudam a obter um excelente coeficiente aerodinâmico de 0,248.
Por seu lado, a traseira é rematada com farolins em leD em forma de “U” invertido que atravessam toda a zona de um portão que esconde uma bagageira de 472 litros (1.260 com os bancos traseiros rebatidos).
tecnoLogia aVançada
o habitáculo carateriza-se pela presença de linhas retas e formas simples, interrompidas apenas pelo enorme ecrã central de 14,6”. No capítulo da qualidade, encontramos plásticos suaves, com textura, na zona superior do tablier e portas, e mais rijos na zona inferior, contudo sempre bem montados. inclui ainda inserções em alumínio que ajudam a reforçar o aspeto desportivo.
No posto de condução, um ecrã minimalista no lugar do painel de
u6
TIPO DE MOTOR Elétrico síncrono de íman permanente
POTÊNCIA 218 CV (160 kW)
BINÁRIO MÁXIMO 315 Nm
TRANSMISSÃO Dianteira, caixa auto. 1 velocidade
BATERIA Iões de lítio, 63 kWh
AUTONOMIA (WLTP) 405 km (505 km em cidade)
TEMPO DE CARGA 10h a 6,6 kW AC (100%) 35 min a 90 kW DC (20‑80%)
V. MÁXIMA 160 km/h
ACELERAÇÃO 7,0 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 17,0 kWh/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 0 g/km
DIMENSÕES (C/L/A) 4.805 / 1.880 / 1.641 mm
PNEUS 235/45 R20
PESO 1.790 kg
BAGAGEIRA 472 l
PREÇO 42.490 € (Empresas: 38.490 €)
LANÇAMENTO Setembro de 2023
instrumentos com informações sobre os dados mais relevantes. Uma solução que “transporta” o protagonismo do tablier para o ecrã central: controlo da iluminação do habitáculo (até 360 combinações), dos menus multimédia (ligação sem fios para dispositivos android e com cabo para ios) e de distintas funcionalidades do veículo. incorpora ainda um menu 3D que permite acionar algumas funções
<< A plataforma da Aiways é dedicada, modular e dá para vários modelos >>
Com uma habitabilidade acima da média, tanto à frente como atrás, o U6 orgulha‑se de incorporar o maior tejadilho panorâmico do mercado e um leque de assistentes à condução extremamente completo. A saber: avisos de colisão frontal (FCW), de deteção do ângulo morto (BSD) e de alerta de trânsito traseiro (RCTA); assistência à manutenção na faixa de rodagem (LKA); ajuda à condução em engarrafamentos (TJA); assistência em estrada (HWA); aviso de saída de faixa
de rodagem (LDW); reconhecimento de sinais de trânsito (TSR); sinalização de travagem de emergência (ESS); e monitorização de fadiga do condutor (DFMS). Por fim, só um reparo. Como as ajudas são muitas, a quantidade de sinais sonoros que vão tocando no habitáculo à medida que todos estes sistemas se vão ligando é... absurda (chega a ser stressante). Optámos por desligá‑las todas (depois de um curso intensivo) para conseguirmos uma condução mais relaxada.
o espaço é generoso. atrás, o piso plano acaba por ser uma benesse para o passageiro do lugar central.
menos comuns, como abrir e fechar os vidros, a bagageira, a porta do ponto de carregamento, as portas... De igual forma, há também a possibilidade de se ativar a câmara 360º, acionar a climatização ou gerir a configuração do veículo, desde a firmeza da suspensão à dureza da direção, passando pela retenção do sistema de travagem regenerativa ou a seleção de um dos cinco modos de condução: Normal, eco, sport, Custom (personalizável) e Pe-
dal (inicia a retenção automática, deixando-se conduzir só com o pedal do acelerador).
em estrada, o U6 revela-se um automóvel seguro e de condução serena, relaxada, mas convém salientar que este coupé não o vai satisfazer em termos de prestações e adrenalina. o motor reclama 218 CV, um valor semelhante ao de muitos outros elétricos do segmento. em curva, o melhor se-
rá abordá-la com tranquilidade. a suspensão é suave (o que não é mau), mas a carroçaria tem maior tendência para adornar. a própria direção também não é um prodígio, principalmente em modo eco, mas se quiser um pouco menos de assistência, o melhor será conduzir em modo sport. o próprio tato do travão é algo estranho (avisaram-nos que este é um carro pré-série). Não trava mal, mas nos primeiros 20% do curso do pedal não acontece nada. Basicamente, requer uma certa aprendizagem ao novo “feeling”. e em cidade? aqui sim, este aiways faz uso de todos os seus argumentos. Deambula com genica pelas ruas cheias de trânsito, garante boa visibilidade e “cabe” em qualquer lado. Quanto ao consumo, medimos cerca de 17 kWh/100 km, registo que permitirá, sem grandes preocupações, percorrer perto de 315 km.
o U6 vai estar à venda no segundo semestre deste ano com preços a partir dos 42.490 € (+ 2.500 € que o U5); 38.490 € para as empresas.
Depois do lançamento da nova geração GLC, a marca da estrela faz o mesmo com o seu derivado coupé, que desde sempre gozou de uma notável aceitação. Com lançamento previsto para este verão, ganha em todas as frentes.
mercedes-Benz GlC Coupé destas imagens é uma geração totalmente renovada, diferente do modelo lançado em 2016 e atualizado em 2019. É parecido com o antecessor, tal como sucede com o GlC sUV, algo inquestionável, porém mede 4,76 metros de comprimento, mais 3,1 cm que o antecessor, apresenta profundas alterações na gama mecânica, assim como um equipamento mais avançado; estará à venda a partir de julho.
É basicamente o mesmo carro que o último GlC, mas com um perfil mais afilado (Cx de 0,27, antes 0,30) e apelativo que, aqui sim, retira-lhe algum espaço nos lugares traseiros e na capacidade de carga: a bagageira original oscila entre os 390 e os 545 litros (1.335 e 1.490 litros, rebatendo os bancos traseiros), independentemente de a motorização ser híbrida plug-in ou ligeira mHeV.
em relação ao motores, há os gasolina 200 4matic Coupé de 204 CV e 300 4matic Coupé de 258 CV, en-
quanto o Diesel passa pelos 220 d Coupé de 197 CV e 300 d Coupé, que chega aos 269 CV.
Por seu lado, os plug-in ou PHeV são o 300 e 4matic Coupé de 313 CV, 400 e 4matic Coupé com 381 CV, um e outro gasolina/elétricos, e o Diesel/elétrico 300 de 4matic Coupé, que fixa a potência conjunta nos 334 CV com um irrisório consumo médio homologado de 0,4 l/100 km. os três combinam baterias de 31,2
kWh, que pode ser carregada de forma opcional em tomadas de até 60 kW (11 kW de série). a autonomia elétrica aumenta de forma exponencial ao passar de 45 para 131 km, com uma velocidade máxima elétrica de 140 km/h.
direção integraL
os GlC Coupé híbridos plug-in contam ainda com suspensão pneumática de série, elemento
é mais aerodinâmico do Que antes
• à venda em julho
• novo desenho, mais aerodinâmico
• motores a gasolina, diesel e pheV diesel/elétrico ou gasolina/elétrico
• sempre automáticos e de tração integral 4matic
que, como no GlC “convencional”, associa o eixo traseiro direcional (estas rodas podem virar 4,5º em sentido oposto às dianteiras até aos 60 km/h, ou no mesmo sentido, primeiro para manobrar mais facilmente e segundo para ganhar agilidade nas curvas, mudanças de faixa de rodagem…). Por sua vez, os modelos mHeV dispõem de suspensão de molas helicoidais e eixo traseiro não direcional.
Grosso modo, o posto de condução é simétrico ao do GlC. Por exemplo, exibe dois ecrãs, um horizontal de 12,3” que faz de painel de instrumentos e outro de 11,9” retangular/vertical ao centro do tablier, ligeiramente orientado para o condutor, que concentra as funções do sistema de informação e entretenimento mBUX, este melhorado face a edições anteriores. De entrada conta com um reconhecimento de voz mais efetivo e inclui também uma função de guia
turístico, idealizada para passar pelos pontos de maior interesse no percurso que estamos a abordar. Por outro lado, para este modelo a marca contempla novas opções como câmaras de visão periférica com capô transparente, algo já visto em marcas como a land rover e que resulta de particular utilidade para saber o que existe debaixo da secção dianteira do carro ou o que estamos a pisar quando circulamos fora de estrada.
com modo off-road eV também são novidade os faróis matriciais Digital light, com uma função que projeta símbolos e guias sobre a estrada, enquanto a navegação dispõe de um menu para planificar rotas quando se utiliza um reboque, por exemplo. Pre-
cisamente o assistente de manobras com reboque regula sozinho o ângulo de direção do veículo até 5 km/h e numa subida até 15% Para concluir, e no caso das versões híbridas plug-in, o mais recente GlC Coupé desfruta de um avançado e inédito modo de condução todo-o-terreno exclusivamente elétrico.
À falta de conhecer as especificações dos futuros topos de gama desportivos, cristalizados pelas mãos da filial AMG, e que não tardarão a chegar, o comprador deste novo SUV coupé pode configurá‑lo desde logo com o pacote exterior Avantgarde, que entre outros, conta com novas jantes em liga leve de 18”. Claro que também pode optar pelo chamado pacote AMG Line, bastante mais sedutor; neste caso com jantes de 19 ou de 20 polegadas.
<< Diesel e gasolina, híbrido plug‑in a gasóleo ou gasolina… a gama tem tudo >>os faróis, mas sobretudo os afilados farolins traseiros, todos em Led, exibem nova assinatura luminosa. de série, os novos gLc coupé plug‑in carregam a um máximo de 11 kw. em opção sobe para os 60 kwh em cc .
Na Hyundai estão dispostos a tudo, sem se importarem com o risco. O melhor exemplo é o novo IONIQ 6, berlina coupé que quer vingar num mundo dominado pelos SUV. E mais, demarca‑se com um motor elétrico e, sobretudo, com uma estética que pode não agradar a todos, mas que não passa despercebida.
não é fácil enquadrar o novo Hyundai ioNiQ6 com uma silhueta de berlina coupé e os seus 4,86 metros de comprimento (1,88 de largura, 1,55 de altura e 2,95 m de distância entre eixos). Como referências, o BmW i4 tem 4,78 metros, o tesla model 3 mede 4,69, o model s 5,02 e mercedes-Benz eQe 4,95 metros.
tem por base o bem-sucedido ioNiQ 5 e posiciona a bateria no piso, como a maioria dos elétricos, o que provoca uma ligeira elevação das pernas nos lugares traseiros.
“c oisas” do desenho É precisamente nessa zona que acomoda com conforto dois adultos de estatura elevada (o piso é plano), com duas salvaguardas: a acusada silhueta coupé penaliza a altura e os pés não entram por baixo dos bancos dianteiros. também não há portão da mala, apenas um pequeno capô motorizado que dá acesso a um bocal estreito e de somente 400 litros. tudo para conseguir uma imagem que chama a atenção, com soluções já vistas na Porsche, por exemplo. a marca chama-lhe
a condução é cómoda, refinada e muito segura; em geraL, muito rápido
“Hyundai look”, fórmula que confere a cada modelo uma aparência única. Desta forma, brilha a aerodinâmica: Cx de 0,21.
tudo o resto é segurança e assistências à condução via Hyundai sense: desde o sistema ativo de condução em estrada HDa tipo 2 (com assistência à mudança de faixa), à prevenção de colisão frontal 2.0 (detetor de veículos, peões e ciclistas), função de curva e cruzamento nas interseções, mudança de faixa no sentido oposto e lateral com assistência de direção evasiva, alerta anti colisão em ângulo morto BCa e traseira com trânsito cruzado rCCW (com anti colisão rCCa), cruise control inteligente baseado na navegação sCC, manutenção ativa de faixa lFa e lKa, as-
• nova berlina coupé, totalmente elétrica, de 4 portas e 5 lugares
• 151 e 218 cV (tração traseira) e 325 cV (dois motores e tração integral)
• compatível com carregamento a 800V; autonomia de 429 a 614 km
• habitáculo concebido à base de materiais reciclados
sistente de limite de velocidade inteligente isla, de luz de estrada HBa, monitorização do ângulo morto BVm, alerta de atenção do condutor DaW, assistente de saída segura sea com aviso seW, alerta de ocupantes no banco traseiro roa, assistente de estacionamento remoto inteligente 2 rsPa 2, monitor periférico sVm, assistente anti colisão ao estacionar para a frente, lateral e em marcha-atrás PCa, travagem anti colisão múltipla mCB…
lá dentro domina o minimalismo, com o seletor da caixa na coluna de direção. Há ainda um ecrã tátil de infoentretenimento de 12,3” e instrumentação contígua do mesmo tamanho, tudo numa só peça, consola com um amplo espaço de armazenamento (agrupa os comandos dos vidros elétricos, numa localização discutível), iluminação ambiente até 64 cores, bancos dianteiros com função relax (opcional) 30% mais finos que os convencionais... a acompanhar, uma multiplicidade de materiais sustentáveis e/ou reciclados, até pintura de pigmentos reciclados a partir de pneus velhos para os revestimentos e pintura de pigmentos de carvão de bambu na carroçaria, couro ecológico (nos bancos), tecido Pet reciclado, pele bio tPo (para o tablier), tecido bio Pet (revestimento do tejadilho), pintura bio derivada de óleos vegetais (portas) e tapete de redes de pesca recicladas.
até 614 km De autonomIa
O IONIQ 6 está disponível com distintos motores e baterias, estas de 53 kWh (propulsão traseira) e 77,4 kWh (traseira ou integral AWD). O mais potente chega aos 325 CV/605 Nm e acelera dos 0 aos 100 km/h em 5,1 segundos. Reclama uma autonomia de 519 km, que são 429 km para a versão de acesso, com 151 CV/350 Nm, e nada mais, nada menos do que 614 km na intermédia de 228 CV/350 Nm. Como fator positivo, e à falta de um teste mais rigoroso, surge um consumo anunciado de 13,9 kWh/100 km com a bateria de 53 kWh, jantes de 18” e tração traseira. Admite carregamento de 400 e 800 V sem componentes ou adaptadores (em pontos de 350 kW “preenche” dos 10 aos 80% em 18 minutos e garante 351 km em 15 minutos) e não falta a função Vehicle‑to‑Load (V2L), capaz de carregar dispositivos externos como bicicletas, computadores… Conta ainda com os mais recentes serviços conectados Bluelink, com novas funcionalidades para controlar o carro de forma remota, e inclui atualizações Over‑the‑Air (OTA).
é comprido: 4,86 metros e sem dúVida chama a atenção. a aerodinâmica é soBerBa
PEUGEOT
Partindo de uma folha em branco, a Peugeot apresenta a sua visão para o futuro na forma do Inception Concept. Estética, digitalização, segurança e eletrificação marcam os próximos anos na casa do Leão.
Uma espécie de manifesto para o futuro. eis o ponto de partida do protótipo inception Concept que servirá de “estrela polar” (uma “nova era” nas palavras da Peugeot) para os próximos novos modelos da marca gaulesa a partir de 2025.
Primeiramente revelado no sa-
lão de las Vegas (Ces) no início do ano, o inception Concept apresenta-se agora com pompa e circunstância no Velho Continente.
a ssinatura Luminosa Com um desenho carregado de estilo, a nova musa inspiradora francesa foi desenvolvida com base na plataforma stla large,
que permitiu criar um conjunto com 5 metros de comprimento e 1,34 m de altura, de linhas angulosas e uma gigantesca superfície vidrada (7,25 m2) que se estende desde o capô até à zona traseira. Na frente, uma evolução da atual grelha com três finas barras horizontais que percorrem toda a secção e as já habituais três
garras que caracterizam a marca a anunciar uma nova assinatura luminosa. tudo concebido sobre uma peça de vidro que ostenta o logótipo ao centro com efeito 3D. Visto de lado sobressai o perfil tipo coupé com a particularidade de não dispor de pilar B, nem de molduras nos respetivos vidros laterais. a acompanhar, generosas
jantes de 20 polegadas concebidas a partir de diferentes materiais e o “leão” estático iluminado ao centro (só os pneus e as jantes é que rodam). ainda na lateral, destaque para a designada “tech Bar” incorporada nas portas que através de um ecrã reconhece o condutor e, não só, projeta mensagens (boas-vindas, despedida, etc.) quando este se aproxima, como prepara o veículo para a sua entrada (regulação do banco,
temperatura, modo de condução e preferências multimédia).
Na traseira, em nossa opinião a parte menos feliz, nota para um desenho horizontal sumptuoso onde, novamente, as três garras diagonais e a denominação da marca chamam a si a maior preponderância.
eVo Lução i- c ockpit mantendo-se fiel ao posto de condução i-Cockpit como artista prin-
cipal, o inception Concept eleva este conceito a um patamar totalmente futurista e minimalista. a disposição dos elementos é quase a mesma, mas agora servido por uma nova geração cujo volante “Hypersquare” apresenta um formato retangular (tipo manche de avião) com quatro orifícios (células circulares) nos extremos. toda a sua superfície é tátil, tem ligação “steer-by-Wire” (sem conexão física) e, segundo a marca, é bem
<< O Inception Concept assenta numa das quatro novas gerações de plataformas dedicadas (“BEV‑by‑design”) do grupo Stellantis, a STLA Large >>
possível que chegue a médio prazo aos modelos de produção. Nota para o facto de, numa possível situação de condução autónoma nível 4, o “Hypersquare” poder retrair-se para o interior do tablier e no seu lugar surgir um generoso ecrã panorâmico.
Por cima do “volante”, em segundo plano, surge o denominado “Halo Cluster”, um género de painel de instrumentos circular com informação da condução ou do infoentretenimento a 360º. ainda no interior, referência para os bancos “Comfort Fit”, em aço galvanizado e revestidos a veludo (poliéster 100% reciclado), que se adaptam à morfologia de cada ocupante.
Por último, e dando seguimento à intenção da Peugeot em se converter numa marca zero emissões
até 2038, a locomoção 100% elétrica. No caso do inception Concept, e fruto da utilização da referida plataforma stla large, trata-se de uma nova fórmula mecânica composta por dois motores elétricos, um em cada eixo, que lhe garantem a tração integral e uma potência combinada de 680 CV (500 kW), à qual corresponde uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em menos de 3 segundos. a alimentar o sistema surge uma bateria de 100 kWh, capaz de uma autonomia de 800 km e de um consumo de 12,5 kWh/100 km. Contudo, o grande trunfo do sistema reside na tecnologia de 800 Volts que permite o carregamento tanto por indução, reduzindo a dependência dos cabos, como alcançar 30 km de autonomia em um minuto ou 150 km em cinco minutos.
MIGUEL RODRIGUES
o VoLante hypersQuare e a instrumentação haLo cLuster redefinem o futuro conceito do posto de condução i-cockpit
<< O propósito do Inception Concept é que muitas das suas soluções sejam aplicadas nos modelos de produção a partir de 2025 >>
Desenvolvida a pensar na eletrificação, a tecnologia de tração integral e‑4ORCE da Nissan abdica das tradicionais ligações mecânicas para proporcionar a mesma eficiência e desempenho fora de estrada. Os recém‑lançados X-Trail e Ariya agradecem.
Marca com longa tradição em modelos de todo-o-terreno, a Nissan tratou de adaptar a sua veia aventureira às mais recentes tendências do mundo automóvel. Nesse sentido, e numa altura em que a eletrificação manda e comanda, o construtor nipónico desenvolveu um sistema de tração integral que se enquadra-se nesse espírito, falamos do e-4orCe Disponível apenas nos recentes X-trail e ariya, esta tecnologia foi desenvolvida especificamente para modelos elétricos e eletrificados (dai o “e” a anteceder a designação “4orce”) e consiste na introdução de um segundo motor elétrico
no eixo traseiro, com a particularidade de não dispor de qualquer ligação mecânica com o restante sistema propulsor. a coordenação de todo o processo (leia-se distribuição do binário pelas quatro rodas) fica a cargo de uma centralina eletrónica para um controlo inteligente das rodas. mais pormenores: no caso do X-trail e-Power, a potência total das duas unidades é de 213 CV (157 kW), com o motor posterior a anunciar 136 CV (100 kW), sendo auxiliadas por modos de condução específicos para o fora de estrada (Neve, terra e lama), enquanto no 100% elétrico ariya, a potência combinada cifra-se nos 306 CV (225 kW) e existe mais um modo, o snow (Neve), para além
dos habituais eco Normal e sport. segundo a Nissan, o e-4orCe garante uma resposta do controlo do binário 10.000 vezes mais rápida que um tradicional sistema mecânico 4WD.
a ndorra, com ne V e e ge Lo se é verdade ou não, não sabemos. Pelo menos não conseguimos sentir na verdadeira aceção da palavra durante a experiência ao volante por terras de andorra, em pistas de neve e gelo, cenário escolhido pela marca para pôr à prova as reais capacidades do e-4orCe o que realmente sentimos é que funciona bem e que o sistema faz a leitura instantâ-
nea de vários parâmetros, como a aceleração, o ângulo do volante, a inclinação e o tipo de piso para dividir o binário entre os eixos consoante as necessidades
de aderência. o resultado é uma melhoria do trabalho do chassis e, consequentemente, da postura dinâmica, tanto no arranque como na aceleração ou na forma como desenha as trajetórias, conseguindo que o conjunto mantenha uma postura equilibrada, o condutor não seja obrigado a grandes correções na direção e o conforto
dos ocupantes seja o menos possível beliscado. De igual modo, a travagem é gerida individualmente entre cada uma das quatro rodas, havendo ainda neste capítulo a possibilidade de se utilizar a travagem regenerativa que beneficia do modus operandi do e-4orCe (e dos respetivos dois motores elétricos) para otimizar a eficiência energética.
mas nem só de ambientes onde o mercúrio do termómetro fica “congelado” vive este e-4orCe. Como qualquer outro tradicional sistema de tração integral, e numa utilização normal do dia-a-dia, esta tecnologia serve igualmente como competente ajuda ao nível da segurança ativa em asfaltos molhados e escorregadios, proporcionando uma resposta mais imediata da tração e melhor gestão das oscilações da carroçaria.
no ariya, ambiente minimalista e, ao mesmo tempo, tecnológico. o equipamento de série é bastante completo.
preço: 25.965 €
suzuki swift sport
1.4 miLd hyBrid 48V
TIPO DE MOTOR Gasolina, 4 cilindros em linha, turbo
CILINDRADA 1.373 cm3
POTÊNCIA 129 CV às 5.500 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 235 Nm entre as 2.000 e as 3.000 rpm
TRANSMISSÃO Dianteira, caixa manual de 6 velocidades
SISTEMA ELéTRICO
TIPO DE MOTOR Síncrono dianteiro transversal, 48V
POTÊNCIA 13,6 CV às 3.000 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 53 Nm às 500 rpm
BATERIA Iões de lítio, 8 Ah
SISTEMA HÍBRIDO
POTÊNCIA (TOTAL) 129 CV
BINÁRIO (TOTAL) 235 Nm
V. MÁXIMA 210 km/h
ACELERAÇÃO 9,1 (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 5,6 l/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 127 g/km (misto)
DIMENSÕES (C/L/A) 3.890 / 1.735 / 1.495 mm
PNEUS 195/45 R17
PESO 1.020 kg
BAGAGEIRA 265 l
PREÇO 25.965 € (c/ campanha)
GAMA DESDE 19.386 €
I. CIRCULAÇÃO (IUC) 144,05 €
LANÇAMENTO Maio de 2021
PREÇO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
PRESTAÇÕES ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
COMPORTAMENTO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
CONSUMO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
Intitulando se como a versão mais desportiva da gama, o Swift Sport recebe a introdução de um sistema mild hybrid de 48V e perde cerca de 10 CV. Porém, ganha na eficiência e isso não invalida que continue a ser tão divertido de conduzir, que qualquer desculpa é boa para nos sentarmos aos comandos.
Em 2018, a suzuki iniciou a comercialização da versão mais desportiva da atual geração swift (a quinta). Com um propulsor 1.4 turbo de 140 CV e um peso de apenas 1.045 kg, este compacto de aspeto mais radical dava luta aos “gigantes”. entretanto, houve necessidade de reduzir emissões, o que levou a marca japonesa a realizar algumas atualizações no motor. o mesmo 1.4 turbo viu
a potência baixar de 140 para 129 CV e passou a incluir um pequeno propulsor elétrico de 14 CV associado a uma bateria de 0,38 kWh, transformando-o num micro híbrido. Uma alteração que originou
um aumento de 50 kg no peso do conjunto e uma redução de prestações, pois passou de 8,1 segundos dos 0 aos 100 km/h para 9,1. a parte boa é que em termos de sensações a “coisa” mudou pouco. o mais recente swift sport continua um pequeno diabrete, tão eficaz para ir trabalhar diariamente como para desbravar uma estrada de montanha, “espremer” a caixa e levar todas as relações ao “red line”.
É verdade que olhando para os números não se pode dizer que as prestações sejam espetaculares. Nem tão pouco que cada vez que se acelera a fundo ficamos colados ao banco. todavia, o bom deste swift é o facto de possuir um motor bastante voluntarioso, que às 2.000 rpm já quer mostrar toda a sua arte. Neste particular, destaque para a sua intensidade e a for-
jantes de liga leve 17” série
ma como se defende a médios regimes, corretamente auxiliado por uma transmissão manual de seis relações suficientemente rija e precisa para que o passar de caixa seja uma experiência divertida. e os consumos nem sequer são elevados: na casa dos 6-6,5 l/100 km numa utilização normal do dia-adia; numa condução a fundo durante vários quilómetros, o depósito de 37 litros não fará mais do que 270 km.
TIPO DE MOTOR Gasolina, 3 cilindros em linha, turbo + elétrico CILINDRADA 998 cm3
POTÊNCIA 125 CV
CONSUMO (WLTP) 5,0 l/100 km (misto)
PREÇO 24.541 €
O Fiesta já dispõe de micro hibridação nas versões de 125 e de 155 CV. Tal como o Swift utiliza tecnologia de 48V, mas acrescenta o sistema de desconexão de cilindros. É igualmente bastante divertido de conduzir.
TIPO DE MOTOR Gasolina, 4 cilindros em linha, turbo CILINDRADA 1.333 cm3
POTÊNCIA 140 CV
CONSUMO (WLTP) 5,4 l/100 km (misto)
PREÇO 27.515 €
Verdadeiro best seller, o Clio é proposto com um motor mais potente. Porém, e apesar do acabamento RS Line, não consegue ter a personalidade dinâmica do Swift. A qualidade de construção é superior e o pisar mais sólido.
casamento feliz entre motor e caixa (precisa e direta). “mexe ‑se” muito bem até nas relações mais longas.
amBiente
Dinamicamente, o swift sport tem alguns pontos a melhorar, mas é um pequeno desportivo puro, com personalidade, diferente de todos os seus rivais, o que o transforma num utilitário realmente especial. a suspensão não é dura, nem sequer seca, chegando a ser branda em alguns momentos, mas, no final, a forma como controla os movimentos da carroçaria, como pisa o asfalto e passa por cima de “toda a folha” é genial. o mesmo acontece com a direção. Podia ser mais informativa, mas quando nos habituamos a ela, é sinónimo de diversão. É fácil de conduzir, sente-se muito leve, a entrada nas curvas é incisiva e, no término da mesma, se aliviarmos o pedal do acelerador, a traseira roda na medida certa. Na prática, o condutor acaba por ir sempre conectado com a estrada, sentido o
sérIe Airbags frontais, laterais (dianteiros) e de cortina, controlos de estabilidade e tração; sistema DSBS inclui travagem de emergência autónoma, alerta e assistente de mudança de faixa, alerta anti fadiga, assistente de lu zes de máximos, reconhecimento dos sinais de trânsito, deteção do ângulo morto e alerta de tráfico posterior; ajuda ao arranque em subida; sensor de pressão dos pneus; cruise control adaptativo; câmara traseira; sen sores de estacionamento traseiros; faróis de LED; faróis de nevoeiro; luzes diurnas de LED; ar condicionado au tomático; retrovisores elétricos aquecidos e retráteis; vi dros elétricos; dupla saída de escape; saias laterais; vo lante multifunções em pele com regulação em altura e profundidade; bancos dianteiros aquecidos; painel de instrumentos com ecrã LCD a cores de 4,2’’; sistema mul timédia com ecrã tátil, entradas USB e auxiliar, Bluetooth e navegação; e jantes de liga leve de 17 polegadas.
oPcIonaIs Pintura metalizada (N.D.)
quão perto está do limite, tudo de forma progressiva.
e feito dos 48V
Há um detalhe que não agrada muito e está relacionado com o funcionamento do sistema micro híbrido. Com este tipo de solução, assim que deixamos de acelerar, o sistema aproveita a retenção para carregar a bateria, contudo, neste caso, a retenção é claramente superior ao que seria deixar simplesmente de acelerar um automóvel com um motor térmico sem ajudas. Não parece ser um problema, mas quando rodamos rápido e aliviamos o pé do acelerador, o efeito de retenção é tão forte que “estraga” aquela entrada em curva que havíamos preparado e que tinha tudo para ser a perfeita. Paciência… resta falar no habitáculo, de cinco lugares, mas mais adequado a
quatro ocupantes, na bagageira de 265 litros, nos plásticos duros do tablier e forros das portas que dão a sensação de criar ruídos com o passar dos quilómetros, e num sistema multimédia completamente ultrapassado.
a posição de condução é excelente e a lista de equipamento muito completa; o único opcional é a pintura metalizada. tudo por 25.965 €. Um excelente negócio e uma das melhores “relação preço/ divertimento” do mercado.
A Suzuki mostra que com um motor ecológico, uma potência adequada e, sobretudo, um peso reduzido, pode se ser proprietário de um utilitário de caráter desportivo. Sem radicalismos e com um consumo muito competitivo tendo em conta as prestações, o Swift Sport convence. Não há grandes luxos, mas o equipamento é completo e o preço convidativo.
nissan juke 1.0 dig-t 114 cV 6mt acenta
TIPO DE MOTOR Gasolina, 3 cilindros em linha, turbo
CILINDRADA 999 cm3
POTÊNCIA 114 CV às 5.500 rpm
CONSUMO (WLTP) 6,0 l/100 km (misto)
PREÇO 24.820 €
Se o Captur é um ‘gémeo falso’, o Juke é um ‘primo afastado’. O modelo da Nissan partilha também a plataforma e muitos componentes com o ASX, mas revela um design mais irreverente e um motor ligeiramente mais potente para fazer alguma diferença.
As semelhanças entre o ASX e o Renault Captur são óbvias, resultando do facto de serem, essencialmente, o mesmo automóvel, numa opção que permite à marca japonesa fortalecer a sua presença na Europa. Tirando partido das sinergias de grupo, a Mitsubishi junta à sua gama um dos melhores SUV do mercado, mas o que mais se esconde neste modelo aparentemente sem segredos?
ao reorientar a sua estratégia europeia, a mitsubishi viu-se compelida a recorrer às ‘ferramentas’ da aliança renault-Nissan-mitsubishi para encontrar modelos que se pudessem adaptar aos gostos e desejos dos clientes do Velho Continente. indo além de uma simples partilha de componentes, algo que é bastante comum na indústria automóvel, o asX de nova geração é um ‘gémeo falso’ do Captur, mantendo as proporções gerais e praticamente todos os atributos do renault, mas com algumas subtilezas que ajudam a fazer a diferença.
mitsuBishi asX 1.0 mpi-t 6mt inVite
TIPO DE MOTOR Gasolina, 3 cilindros em linha, turbo
CILINDRADA 999 cm3
POTÊNCIA 90 CV às 4.600 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 160 Nm entre as 2.000 e as 3.750 rpm
TRANSMISSÃO Dianteira, caixa manual 6 velocidades
V. MÁXIMA 168 km/h
ACELERAÇÃO 14,0 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 6,0 l/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 132 g/km
DIMENSÕES (C/L/A) 4.228 / 1.797 / 1.573 mm
PNEUS 215/60 R17
PESO 1.276 kg
BAGAGEIRA 422‑1.395 l
PREÇO 25.290 €
GAMA DESDE 24.598 € I.CIRCULAÇÃO
PREÇO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
PRESTAÇÕES ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
COMPORTAMENTO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
CONSUMO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
p reço: 25.290 €
No jogo das diferenças estéticas face ao sUV da marca francesa, variam a grelha dianteira (com o conceito ‘Dynamic shield’) e a composição da traseira, divergindo no posicionamento das denominações de marca e modelo. De resto, a robustez e a composição elegante foram mantidas, com um desenho que se mantém atual.
o mesmo pode ser dito do interior, decalcado do Captur, bem construído e com materiais de qualidade para o segmento em questão, sobretudo na parte superior do tablier, enquanto na área inferior e
nas portas predominam os plásticos duros (aqui com encostos de braço em couro).
a versão ensaiada, com motor 1.0 mPi-t no nível invite, conta com painel de instrumentos misto entre mostradores analógicos e um ecrã de 4,2” para as informações do computador de bordo, ao passo que o ecrã tátil ao centro é de 7 polegadas, com sistema proveniente da renault e compatível com os sistemas apple CarPlay e android auto sem fios.
os bancos são bastante confortáveis, tanto à frente, como atrás, aqui com desafogo suficiente pa-
NãO DISPONIVEL
ra dois adultos de estatura média (até aos 1,80 metros de altura), sendo que a largura não convida a um terceiro ocupante traseiro que não seja apenas para curtos trajetos circunstanciais. o banco traseiro tem ainda a particularidade de poder ser movimentado longitudinalmente em 16 cm para criar mais espaço para a bagageira, cuja capacidade base é de 422 litros na posição mais recuada.
Na base da gama de motorizações está o bloco 1.0 sobrealimentado de três cilindros com 90 CV
e 160 Nm de binário máximo, cuja disponibilidade é bastante interessante para uma condução sem sobressaltos, graças sobretudo ao escalonamento mais curto da transmissão manual de seis velocidades. o asX não exibe prestações propriamente desportivas, mas a desenvoltura que demonstra em baixos e médios regimes sugerem até uma maior rapidez na aceleração dos 0 aos 100 km/h, contribuindo para uma experiência de condução bem conseguida, sem ter de recorrer exageradamente à caixa de velocidades (mesmo que em ocasiões como ultrapassagens ou entradas em vias rápidas possam obrigam a tal). o consumo médio do ensaio, de 6,2 l/100 km, revela uma economia bastante aceitável em condições reais
de utilização, sendo também um bom dado desta mecânica. o modo ‘eco’, que dá primazia à eficiência, acaba por tirar ao motor alguma potência importante, pelo que nem sempre é bom aliado.
o comportamento dinâmico evidencia um bom equilíbrio entre conforto de rolamento e agilidade em curva, não só com uma previsibilidade que agrada no momento de forçar um pouco mais o ritmo, mas também com segurança e um bom isolamento acústico que garantem ao asX uma postura meritória que o posiciona numa posição cimeira do segmento.
em termos de equipamento, a mitsubishi aposta numa dotação mais recheada, sendo o nível invite o mais completo dos disponíveis para o motor 1.0 mPi-t, contando com
sensores de estacionamento à frente e atrás, jantes de 17” (com embelezadores), faróis leD, sensores de luz e de chuva e reconhecimento de sinais de trânsito, entre outros sistemas de assistência à condução que complementam uma proposta que, sem surpreender, cumpre todos os predicados de um sUV compacto que vem enriquecer, sem dúvida, a gama da marca japonesa.
É difícil dissociar o ASX do seu ‘primo’ gaulês, mas a Mitsubishi ganha o seu espaço com um SUV que é bem conseguido no geral, tanto qualitativamente, como em termos estéticos, sobressaindo também por equipamento volumoso e créditos positivos na condução e no desempenho do motor: sem ser um poço de força, movimenta bastante bem o conjunto com consumo comedido.
1. o painel de instrumentos, aqui na sua configuração mais simples, proporciona boa leitura; ecrã de 4,2’’ ao centro para o computador de bordo. 2. Botões tipo tecla de piano com a função eco para uma condução mais eficiente, os consumos agradecem.
3. ecrã tátil de 7,0” com sistema sda como centro de comando de quase todos os sistemas do veículo. intuitivo e com conexão sem fios a android auto e apple carplay.
sérIe Airbags frontais, laterais (dianteiros) e de cortina; ISOFIX; controlos de estabilidade e de tração; sistema de mitigação de colisões frontais com travagem autónoma de emergência; aviso de saída da faixa de rodagem; assistência à manutenção na faixa de rodagem; reconhecimento de sinais de trânsito; assistente de arranque em subida; sensor de pressão dos pneus; cruise control com limitador de velocidade; câmara traseira; sensores de estacionamento dianteiros e traseiros; grupos óticos dianteiros e traseiros de LED; sensores de chuva e luz; retrovisores elétricos aquecidos; ar condicionado automático; acesso e arranque sem chave; grelha frontal em preto brilhante com inserção cromada; vidros traseiros escurecidos; barras de tejadilho prateadas; volante multifunções em pele sintética com regulação em altura e profundidade; banco do condutor ajustável em altura; revestimentos dos bancos em tecido preto/ cinza; banco traseiro deslizável em 16 cm; ecrã de computador de bordo de 4,2”; sistema multimédia Smartphone‑link Display Audio (SDA) com ecrã tátil de 7,0”, entradas USB, rádio DAB, Bluetooth e funções Android Auto e Apple CarPlay; modo ‘Eco’; kit de enchimento dos pneus; jantes em aço ‘Flex Wheel’ de 17 polegadas.
oPcIonaIs Pintura metalizada Royal Blue (450 €).
os Bancos caracterizam-se peLo conforto; atrás mais adeQuados para dois aduLtos
interior de aparência sofisticada e moderna com soLidez apreciáVeL e ergonomia corretaa caixa manual de seis velocidades, em posição elevada junto à mão, tem manuseamento correto.
UV, sUV e mais sUV, é o que o mercado quer e pede. e no segmento B-sUV, de âmbito familiar e perfil citadino, agora, sem esquecer a componente eletrificação, e para não fugirmos ao tema, juntámos dois sUV compactos e apelativos que não esquecem a sua opção híbrida, neste caso autorrecarregável. são dois modelos japoneses, um deles da toyota, o Yaris Cross, mais do que acostumado à hibridação e que agora, dois anos após o seu lan-
çamento, ganha uma versão de aspeto mais desportivo assinada pela Gazoo racing (Gr sport). o Nissan, e pelo facto de pertencer à aliança (renault – Nissan – mitsubishi), recebeu o mesmo sistema híbrido que incorpora o renault Captur (do mesmo segmento) e o Clio.
Portanto, os dois gozam das mesmas vantagens na hora de entrar nas cidades que, a cada dia, se blindam mais e mais na hora de permitir a circulação de veículos nas suas ruas. Um e outro modelo aqui em confronto têm muita coisa em comum, quase tanto como aquilo que os diferencia.
o preço deste tipo de carros é sempre um detalhe relevante. o toyota Yaris Cross é um pouco mais acessível para a carteira:
p
35.450 €
convém frisar que este nipónico contempla apenas na gama uma versão híbrida de 116 CV. o seu rival arranca com uma opção a gasolina de 114 CV, além desta híbrida com 143 CV.
Por mais alguns euros (o Yaris Cross nesta versão Gr sport não é propriamente barato), o toyota pode acrescentar tração integral, mais-valia não disponível no Juke
Ambos os modelos têm objetivos similares graças aos seus eficientes sistemas híbridos auto ‑recarregáveis. São urbanos exemplares, mas o Juke é mais amplo, acelera melhor e é mais dinâmico; o Yaris Cross, mais eficiente e até pode ter tração integral. Escolha aquele que mais se adequa às suas necessidades.
Hybrid, nem na maioria dos rivais. Contudo, nunca é demais referir que o seu habitat preferido é a cidade e os arredores. Nesse cenário, os respetivos sistemas híbridos são um exemplo em termos de refinamento e consumo.
os dois apostam num propulsor térmico de potência similar (tricilíndrico o do toyota) e um gerador, no caso do Yaris, e dois geradores, no Juke. assim, o motor elétrico principal do Juke debita 49 CV e pode locomover o veículo sozinho ou então
servir de suporte ao bloco a gasolina. o segundo elétrico oferece 20 CV e ocupa-se tanto de arrancar a mecânica térmica como de ajustar o regime de rotação com a transmissão automática, que abdica da embraiagem e dos sincronizadores.
33.920 €
No toyota, o motor elétrico dianteiro reclama 80 CV e tem as mesmas funções que as do seu rival. ambos recorrem a uma bateria de iões de lítio para alimentar o esquema elétrico, algo mais capaz no caso do Nissan. sem ser uma diferença abismal, permite-lhe ser “mais elétrico” que o seu rival. Nós explicamos. Quer no toyota, quer no Nissan, o condutor pode forçar um modo de circulação exclusivamente elétrico. se o fizermos com a bateria cheia, o Yaris Cross permite percorrer cerca de 1,5 km, enquanto ao volante do Juke, e desde que bem gerido, conseguiremos percorrer 4,2 km.
d esign origina L , mais ampLo e aLgo mais dinâmico
nissan juke 1.6 hyBrid 4X2 n-design
TIPO DE MOTOR Gasolina, 4 cilindros em linha, inj. indireta
Não é uma loucura, mas em cidade iremos rolar mais tempo sem necessidade de “despertar” o propulsor a gasolina. e isto traduz-se em maior refinamento e consumos mais reduzidos.
a tendência no Juke e Yaris Cross é arrancar sempre em modo elétrico. No toyota, o modo elétrico é acionado em função das necessidades. a caixa automática recorre a um sistema de eixos planetários, com bom desempenho quando rolamos de forma serena e sem preocupações. Não contempla acionamento sequencial (tão pouco o Juke, porém o funcionamento deste é mais convincente). Dispõe de uma função Brake, que aumenta a intensidade da travagem regenerativa para otimizar ao máximo a carga da bateria.
o Nissan aposta na função ‘e-Pedal’, com o mesmo objetivo, mas é mais agressiva ao ponto de que, quando nos habituamos, o pedal de travão passa a ser apenas uma mera recordação.
a função e pedal intensifica a travagem regenerativa, tanto que apenas obriga a pisar o travão a regimes de rotação muito baixos.
Pela forma prática e fácil com que se desenvencilham em cidade não encontramos motivo para optar por um ou por outro. Já em estrada ou autoestrada a “coisa” não é bem assim. o Yaris Cross tem 116 CV, contra os 143 do seu opositor, que tira maior proveito do sistema elétrico. Já se esgotarmos a bateria e as despesas ficarem apenas a cargo do motor térmico, a contenda fica mais aproximada; por exemplo numa subida prolongada.
em qualquer caso, o Juke vence a batalha das prestações e a caixa é mais agradável neste tipo de condução. também presume de uma
CILINDRADA 1.598 cm3
POTENCIA 94 CV às 5.600 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 148 Nm às 3.200 rpm
TRANSMISSÃO Dianteira, caixa auto. multimodo de 15 modos
SISTEMA ELéTRICO
TIPO DE MOTOR Dois motores elétricos, síncronos permanentes
POTÊNCIA (E‑MOTOR) 49 CV (36 kW)
BINÁRIO MÁXIMO. 205 Nm
POTÊNCIA (HSG) 20 CV (15 kW)
BINÁRIO MÁXIMO 50 Nm
BATERIA Iões de lítio, 1,2 kWh, 230 V
AUTONOMIA (WLTP) N.D.
SISTEMA HÍBRIDO
TIPO DE MOTOR Elétrico‑gasolina
POTÊNCIA (TOTAL) 143 CV
BINÁRIO (TOTAL) N.D.
V. MÁXIMA 166 km/h
ACELERAÇÃO 10,1 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 5,2 l/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 118 g/km (misto)
DIMENSÕES (C/L/A) 4.210 / 1.800 / 1.595 mm
PNEUS 225/45 R19
PESO 1.362 kg
BAGAGEIRA 354 l
PREÇO 35.450 €
GAMA DESDE 24.820 €
I. CIRCULAÇÃO (IUC) 138,51 €
LANÇAMENTO Julho de 2022
PREÇO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
PRESTAÇÕES ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
COMPORTAMENTO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
CONSUMO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
a caixa automática dispensa embraiagem e sincronizadores. é mais agradável de utilizar.
aca Bamento n-d esign com pormenores em aLcantara; a direção é mais direta Q ue no seu ri Va L
2
1. o painel de instrumentos aposta em informação mais analógica que no yarisl. Quiçá demasiado clássica para a época que vivemos, mas bastante clara e concisa. 2. o assistente drive mode oferece três modos de condução alternativos. 3. o ecrã tátil multimédia é de 8” de série. está bem posicionado, ainda que não seja muito intuitivo e alguns gráficos sejam demasiado simples. a climatização tem botões físicos específicos.
sérIe Airbags frontais, laterais (dianteiros) e de cortina; controlos de estabilidade e tração; sistema anti‑colisão frontal com assistência em cruzamentos e reconhe cimento de peões e ciclistas; ProPilot: assistente de manutenção na faixa de roda gem, cruise control inteligente e assistente de pára‑arranca no trânsito; alerta in teligente de fadiga do condutor; chassis control : controlo inteligente da trajetória e controlo de carraçaria; assistência ao estacionamento com alerta de trânsito; reconhecimento dos sinais de trânsito; ajuda ao arranque em subida; sensor de pressão dos pneus; alarme; faróis Full LED; sistema de faróis inteligente; retroviso res elétricos aquecidos e retráteis; câmara de visão 360º com deteção de objetos em movimento; sensores de estacionamento dianteiros e traseiros; ar condicio nado automático; sensores de chuva e luz; travão de mão elétrico; acesso e ar ranque sem chave; volante multifunções em pele com patilhas; bancos dianteiros desportivos; painel de instrumentos com ecrã TFT de 8’’; sistema multimédia Nis san Connect com ecrã tátil de 8’’, entradas USB, Bluetooth, navegação, funções Apple CarPlay/Android Auto e reconhecimento vocal; compatibilidade com as sistente pessoal Amazon Alexa e Google Assistant; sistema de som Bose Personal Plus; chamada de emergência e‑Call; e jantes de liga leve 19 polegadas.
oPcIonaIs Pintura metalizada (600 €); carroçaria Two Tone (500 €); Winter Pack – inclui bancos dianteiros aquecidos, para‑brisas aquecido e volante aqueci do (550 €). Pack Comfort – Retrovisores exteriores elétricos e aquecidos, bancos dianteiros aquecidos, sensor de chuva, climatizador automático, sensores de es tacionamento traseiros (450€);
Bancos dianteiros com aspeto desportiVo e coLunas Bose nos encostos de caBeça
caixa automática por engrenagens planetárias pensada para a utilização em cidade. em estrada convence menos.
interior Bem construído e com desenho moderno. a direção tem Bom tato
sérIe Airbags frontais, laterais (dianteiros) e de cortina; airbag central; controlos de estabilidade e tração; sistema de pré‑colisão com deteção de peões e ciclistas; assistência de viragem em cru zamentos; alerta de saída de faixa e assistência à manutenção na faixa; deteção traseira de aproximação de veículos; alerta do ân gulo morto; reconhecimento dos sinais de trânsito; ajuda ao arran que em subida; sensor de pressão dos pneus; cruise control adap tativo; faróis LED; controlo automático dos máximos; faróis de nevoeiro de LED; ar condicionado automático de duas zonas; câ mara auxiliar traseira; sensores de estacionamento traseiros; aces so e arranque mãos‑libres; portão da bagageira elétrico; travão de estacionamento elétrico; retrovisores elétricos aquecidos e retrá teis; sensores de chuva e luz; volante multifunções em pele com regulações em altura e profundidade; banco do condutor elétrico; banco do passageiro com regulação em altura; bandos dianteiros desportivos aquecidos; estofos em alcantara; head up display; pai nel de instrumentos TFT de 7,0’’; sistema multimédia Toyota Smart Connect com ecrã tátil de 9’’, entrada USB, Bluetooth, navegação e conetividade Apple CarPlay e Android Auto sem fios; sistema de som JBL; carregador inalámbrico para smartphone; chamada de emergência e‑Call; e jantes de liga leve de 18 polegadas.
oPcIonaIs N.D.
2
1. instrumentação digital e analógica; muda ligeiramente o design central consoante a informação solicitada.
2. o assistente drive mode propõe os modos de condução eco, normal e sport. também inclui um modo exclusivamente elétrico eV, que pode ser “forçado” a partir de um botão.
3. ecrã multimédia tátil de 9”: nova geração com um interface mais rápido e avançado.
os Lugares traseiros têm menos espaço; por BaiXo situa-se a Bateria
toyota yaris cross
1.5 hdf gr sport
TIPO DE MOTOR Gasolina, 3 cilindros em linha, atmosférico
CILINDRADA 1.490 cm3
POTENCIA 92 CV às 5.500 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 120 Nm entre as 3.600 e as 4.800 rpm
TRANSMISSÃO Dianteira, caixa de variação contínua (CVT)
SISTEMA ELéTRICO
TIPO DE MOTOR Síncrono de magneto
POTÊNCIA 80 CV
BINÁRIO MÁXIMO 141 Nm
BATERIA Iões de lítio, 0,76 kWh
SISTEMA HÍBRIDO
TIPO DE MOTOR Elétrico‑gasolina
POTÊNCIA (TOTAL) 116 CV
BINÁRIO (TOTAL) N.D.
V. MÁXIMA 170 km/h
ACELERAÇÃO 11,2 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 5,0 l/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 112 g/km (misto)
DIMENSÕES (C/L/A) 4.172 / 1.765 / 1.595 mm
PNEUS 215/50 R18
PESO 1.375 kg
BAGAGEIRA 397‑1.100 l
PREÇO 33.920 €
GAMA DESDE 23.870 €
I. CIRCULAÇÃO (IUC) 137,14 €
LANÇAMENTO Setembro de 2021
PREÇO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖ PRESTAÇÕES ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
COMPORTAMENTO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
CONSUMO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
dinâmica superior, com uma direção mais direta e um chassis que aguenta melhor o adornar da carroçaria. Por sua vez, e se olharmos aos números, o toyota anuncia até uma velocidade máxima superior, mas acelera e recupera de forma mais lenta (a caixa de variação contínua acaba por produzir mais ruído do que velocidade ao fazer girar o motor a regimes mais elevados), ainda que dinamicamente convença: curva com facilidade, pisa bem e mexe-se de forma ágil em diferentes cenários. os próprios consumos são mais reduzidos, cerca de 5,6 l/100 km, contra os 6 do seu adversário.
eficaz suV urBano e dos poucos com tração 4X2 ou 4X4
Para além dos seus desenhos originais, os interiores apresentam detalhes e ajustes meritórios, com um pouco mais de qualidade no Nissan (alcantara no tablier…). e goza de uma habitabilidade traseira maior, tanto no espaço para pernas como na cota da largura. Perde, contudo, na volumetria da bagageira: 354 litros contra 397 do Yaris Cross. Por último, a dotação tecnológica é similar, muito completa nestes acabamentos de perfil mais elevado.
Os seus respetivos sistemas híbridos auto‑recarregáveis brilham especialmente em ambiente urbano. Fora da cidade, o Juke mostra‑se mais resolutivo e rápido, além de contar com uma caixa de velocidades mais sofisticada e agradável de utilizar. O Yaris Cross é menos espaçoso, mas reclama uma bagageira próximo dos 400 litros e, mais importante, consumos inigualáveis na classe.
as jantes de 18” são de série nesta versão gr sport, com pormenores de aspeto mais
Depois de mostrar todas as suas capacidades na versão híbrida, a opção elétrica do Kia Niro impulsiona esta tão em voga forma de mobilidade com um conjunto bastante equilibrado: autonomia mais que razoável, boa resposta mecânica e muito espaço… A receita é apetecível.
oNiro assume um papel fundamental dentro da Kia, especialmente nesta segunda geração que, curiosamente, reforçou os pontos fortes do seu antecessor. tal
como antes, a família compreendia propostas híbridas, híbridas plug-in (PHeV) e elétrica, sendo que esta última aos poucos vai ganhando posições no ranking dos modelos eV mais vendidos. a opção que
a marca coreana oferece neste competitivo segmento (cada vez há mais opções) responde com sensatez num formato interessante para o cliente que procura um carro elétrico de médio alcance.
preço: 46.950 € c/ campanha
kia niro eV 64 kwh tech
TIPO DE MOTOR Elétrico, síncrono de ímanes permanentes
POTÊNCIA TOTAL 204 CV (150 kW)
BINÁRIO MÁXIMO 255 Nm TRANSMISSÃO Dianteira, caixa auto. 1 velocidade
BATERIA Iões de lítio, 64,8 kWh
AUTONOMIA (WLTP) 460 km
TEMPO DE CARGA 6h 20 a 11 kW AC (100%) 45 min. a 100 kW DC (10‑80%)
V. MÁXIMA 167 km/h
ACELERAÇÃO 7,8 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 16,2 kWh/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 0 g/km
DIMENSÕES (C/L/A) 4.420 / 1.825 / 1.570 mm
PNEUS 215/55 R17
PESO 1.739 kg
BAGAGEIRA 475‑1.392 l
PREÇO 51.450 € (46.950 € c/ campanha)
GAMA DESDE 51.450 € (46.950 € c/ campanha)
I.CIRCULAÇÃO (IUC) 0 €
LANÇAMENTO Julho de 2022
Com um desenho mais cuidado e apelativo que o antecessor, a nova geração molda-se a partir de um formato maior, sobretudo em comprimento. Chega aos 4,42 metros, e as cotas de largura e distância entre eixos também cresceram, o que lhe permite propor um habitáculo mais espaçoso e capaz aos seus ocupantes.
a mp Lo e confortáV e L a vida a bordo é confortável, destacando-se a generosa distância entre filas e a altura livre ao tejadilho. além disso, as portas têm um ângulo de abertura generoso, enquanto a bagageira oferece uma capacidade notável. De facto, com 475 litros supera a versão híbrida. o condutor senta-se ao volante a partir de uma posição um pou-
co elevada, sem chegar à de um sUV, o que garante boa visibilidade, tanto para o exterior, como para o painel de instrumentos ou para ecrã central, ambos de dimensões generosas, boa resolução e grafismo moderno, em consonância com o muito correto nível de acabamento geral. a impressão que transmite é a de um automóvel bem construído, sólido e robusto.
Como outros modelos da casa coreana, a consola central aglutina um comando circular para a caixa de velocidades e mais uma ou outra função (abusa do acabamento em preto brilhante, exposto ao pó e aos riscos) e, por cima, conta com um display tá-
til multimodo com menus comutáveis, solução implementada a partir de duas roletas circulares para ajustar, entre outros, a temperatura da climatização.
tudo bem conhecido dos seus “irmãos”, em suma, com algumas qualidades dinâmicas aqui matizadas pela propulsão elétrica. De facto, a condução já de si muito apelativa do Niro, ganha mais protagonismo com o motor elétrico, mais silencioso, ainda que evidencie outro tipo de ruídos (aerodinâmicos e de rolamento) que antes passavam despercebidos. Conforto em qualquer caso controlado para realizar longas tiradas com prazer. Neste sentido, a bateria do Niro eV de 64,8 kWh comporta uma
TIPO DE MOTOR Elétrico
POTÊNCIA 218 CV
BATERIA Iões de lítio, 68 kWh
AUTONOMIA (WLTP) 454 km (misto)
PREÇO 43.350 €
É um carro um pouco mais compacto, dai a bagageira ter menor capacidade (389 litros). O rendimento do seu motor é similar e o consumo ajustado. A potência de carga suportada é mais potente.
TIPO DE MOTOR Elétrico
POTÊNCIA 204 CV (150 kW)
BATERIA Iões de lítio, 58 kWh
AUTONOMIA (WLTP) 425 km (misto)
PREÇO 44.909 €
O elétrico alemão acaba de ser renovado. Melhora sobretudo alguns detalhes do interior, como o sistema multimédia, e amplia a potência de carga, superior à do coreano.
câmara de auxílio ao estacionamento série
475 l
autonomia declarada de até 460 km em ciclo combinado. Durante o nosso teste, por todo o tipo de estradas, não se mostrou muito “glutão”, antes pelo contrário. em ambiente urbano e estrada medimos entre 14 e 17 kWh/100 km. apenas em autoestrada penaliza mais o ritmo de viagem, aproximando-se dos 20 kWh/100 km.
tanto a força do motor como a gestão da bateria podem ser regulados a partir de diferentes modos de condução (eco, Normal, sport e snow, com mudança de gráficos no painel de instrumentos) e patilhas no volante. É precisamente através destas que se estabelecem os cinco níveis de retenção (regenera mais ou menos energia), a partir de um primeiro grau onde quase não desacelera até ao i-Pedal que permite conduzir praticamente sem tocar no travão. o salto entre um e
outro está bem escalonado, assim como o tato dos pedais, confortáveis para modular o bom rendimento do motor elétrico.
Brioso os seus 204 CV são muito consistentes, com a típica aceleração muito mais imediata quando comparada com a de um motor de combustão. a velocidade máxima é algo discreta (167 km/h); melhor, o registo da aceleração (7,8 segundos de 0 aos 100 km/h), suave nu-
ma fase inicial mas constante para ser ágil no meio do trânsito. À vista do que foi descrito, pode-se dizer que este Niro eV é, sem dúvida, um bom produto. ainda mais ainda com este acabamento teCH, o único disponível e muito bem apetrechado de elementos de conforto e de segurança. Quanto ao preço, o Niro eV teCH custa a partir de 46.950 € já com campanha de desconto incluída.
JUAN PABLO ESTEBAN PAULO CALISTOExistem poucos pontos fracos neste Niro, com exceção do preço se o compararmos com a versão híbrida auto‑recarregável (HEV), mais acessível e apta para “longo curso”. Por outro lado, para percursos urbanos e extraurbanos, o Niro EV é um excelente companheiro: condução apelativa e ágil com o seu motor de 204 CV, boa capacidade de resposta, habitabilidade generosa, bem equipado... É uma escolha acertada como elétrico sensato.
1. a instrumentação é completa e vistosa; consoante o modo de condução adota grafismos diferenciados.
2. a partir das patilhas do volante é possível ajustar a desaceleração/regeneração mecânica. há cinco níveis, incluindo o i pedal para conduzir sem tocar no pedal do travão.
3. o sistema multimédia surge num ecrã de 10,25”; funciona com fluidez e inclui numerosas funções.
sérIe Airbags frontais, laterais (dianteiros) e de cortina; airbag central dianteiro; airbag de joelhos para o condutor; controlos de estabilidade e tração; sistema de alerta de colisão frontal; assistente de manutenção na faixa de rodagem; Highway Dri ving Assist; assistente inteligente do limite de velocidade; assis tente de fila de trânsito; aviso para o cansaço do condutor; con trolo do ângulo morto; ajuda ao arranque em subida; sensor da pressão dos pneus; cruise control adaptativo com função Stop&Go; faróis de LED; assistente de máximos adaptativos; fa róis de nevoeiro em LED; óticas traseiras em LED; câmara de auxílio ao estacionamento com orientação dinâmica; sensores de estacionamento dianteiros e traseiros; sensores de chuva e luz; ar condicionado automático de duas zonas; alarme; retro visores elétricos aquecidos e retráteis; acesso e arranque sem chave; travão de estacionamento eletrónico; bancos diantei ros reguláveis em altura; estofos em tecido e pele vegan; vo lante multifunções em pele; painel de instrumentos digital de 10,25’’; sistema multimédia com ecrã tátil de 10,25’’, entradas USB, Bluetooth, navegação, reconhecimento por voz e funções Apple CarPlay e Android Auto; carregador de smartphone por indução; e jantes de liga leve de 17 polegadas.
oPcIonaIs Pintura metalizada (450 €)
o espaço está Bem aproVeitado: é cómodo e foLgado para todos os ocupantes
o painel tátil, por baixo das saídas da ventilação, é comutável para alternar entre os comandos do infotainment e da climatização.
a presentação B em e X ecutada com montagem rigorosa
VOLKSWAGEN ID.5 PRO PERFORMANCE
Com o novo ID.5, a Volkwagen diversifica a sua gama elétrica com um SUV de aparência mais dinâmica, embora partilhe a maior parte da componente técnica com o ID.4. A diferença principal está na linha – a do tejadilho, que dá origem a uma traseira de postura mais coupé. Aqui na versão Pro Performance de 204 CV, a mais equilibrada para quem procura boas respostas e eficiência.
Diversificar para reinar: esta parece ser a estratégia da Volkswagen para a sua nova leva de elétricos, com o iD.5 a surgir como a variante coupé do iD.4, ado-
TIPO DE MOTOR Síncrono de íman permanente
POTÊNCIA 204 CV (150 kW)
BATERIA 82 kWh (77 kWh úteis)
CONSUMO (WLTP) 15,6 kWh/100 km (misto)
PREÇO 56.249 €
Versão coupé do Enyaq IV com apresentação mais dinâmica. Regista altos níveis de funcionalidade e de estilo, com um interior igualmente desafogado, mas algo mais consistente em termos de acabamentos no habitáculo.
tando dessa forma uma postura mais apelativa para quem procura distinção visual reforçada. esteticamente, o iD.5 demarca-se sobretudo pela linha do tejadilho que inicia uma suave curva descendente a partir do pilar B, numa secção traseira que dispõe ainda
pintura azul dusk/preto 1.662€
de um pequeno spoiler na tampa da bagageira para um aspeto mais dinâmico, além de ter utilidade aerodinâmica ao tornar o modelo mais eficiente. Com 4,60 m de comprimento e 1,61 m de altura, o iD.5 é 1,6 cm mais comprido e 3 cm mais baixo do que o seu ‘irmão’, sendo nessa distinção visual que reside o grande trunfo
do iD.5 que, como já se percebeu, utiliza a mesma plataforma dos demais elétricos de nova geração da marca, a meB.
espaço para todos esse facto faz com que o iD.5 sobressaia pelo espaço a bordo, sobretudo nos lugares posteriores, já que, pese uma pequena redução da altura do assento ao te-
jantes de 21” 1.063€
jadilho, permanece suficientemente espaçoso para adultos de maior estatura, tirando ainda partido de grande amplitude para as pernas dos ocupantes e do piso plano. É justo, por isso, considerar-se que a habitabilidade é um dos seus pontos fortes. outro trunfo é a bagageira, que acaba por ser maior até do que a do iD.4, com 549 litros (+ 6 litros). o desenho do habitáculo (decalcado de outros iD.) também não inova, pelo que os pontos a
favor e contra não variam: o foco na digitalização associa-se à tónica minimalista para reduzir os botões ao máximo, sendo que os existentes são de tipo tátil, como os das portas ou os do volante. aqui começam os pontos menos positivos, já que nem sempre são de utilização cómoda: por exemplo, na porta do condutor é necessário premir primeiro o botão ‘rear’ para abrir os vidros elétricos atrás, enquanto os botões táteis deslizantes que estão abaixo do ecrã central de 12” também não são intuitivos e, de noite, não têm retroiluminação.
o painel de instrumentos de 5,3” é simples e mostra apenas o essencial, sendo que o grande cen-
TIPO DE MOTOR Síncrono de íman permanente
POTÊNCIA 204 CV (150 kW)
BINÁRIO MÁXIMO 310 Nm
TRANSMISSÃO Traseira, caixa de relação única
BATERIA Iões de lítio, 82 kWh (77 kWh úteis)
AUTONOMIA (WLTP) 534 km
TEMPO DE CARGA 7h30 a 11 kW CA (0‑100%) 29 min. a 135 kW CC (10‑80%)
V. MÁXIMA 160 km/h
ACELERAÇÃO 8,4 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 16,4 kWh/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 0 g/km
DIMENSÕES (C/L/A) 4.599 / 1.852 / 1.607 mm
PNEUS 235/55 R19 (fre.) 255/50 R19 (tras.)
PESO 2.118 kg
BAGAGEIRA 549‑1.561 l
tro informativo e de controlo de todos os sistemas está no ecrã tátil ao meio, cujo sistema de infoentretenimento carece de alguma fluidez; atualizável remotamente com o passar do tempo. Para facilitar o acesso a funções-chave, existem teclas táteis de atalho na consola central – para a climatização, para o assistente de estacionamento, para os sistemas de segurança e para os modos de condução. o ‘head-display’, disponível em opção, agrega grande dose de modernidade e simplicidade para o condutor. De resto, em termos de qualidade, a VW honra os seus pergaminhos, com uma montagem bem conseguida e com materiais con-
PREÇO 53.231 €
GAMA DESDE 51.585 €
I.CIRCULAÇÃO (IUC) 0 €
LANÇAMENTO Setembro de 2022
PREÇO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
PRESTAÇÕES ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
COMPORTAMENTO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
CONSUMO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
dizentes com um posicionamento mais cimeiro, mesmo sem ser premium. Nota ainda para a boa insonorização geral.
Bom desempenho abaixo da versão desportiva GtX encontra-se a “nossa” Pro Performance, que dispõe de um único motor elétrico de íman per-
p reço: 53.231 €
<< A partilha de componentes com o ID.4 é vasta. Basicamente muda na traseira >>
o aspeto coupé torna-o mais apeLatiVo. tudo sem perder espaço interior
manente na traseira, com 204 CV (150 kW) e 310 Nm de binário, valores mais do que suficientes para oferecer desempenho veloz na grande maioria das ocasiões, destacando-se sobretudo as recuperações. Não sendo desportivo, este iD.5 denota grande vivacidade de ritmos, sublinhada sobretudo no modo de condução ‘sport’, embora não penalizando o consumo energético, que se cifra facilmente abaixo do valor que a marca aponta, com o nosso ensaio a registar 15,4 kWh/100 km. Um bom argumento que surge, tal como nas restantes versões, acompanhado de uma bateria de iões de lítio de 77 kWh ‘úteis’, situada sob o piso entre os dois eixos, baixando dessa forma o centro de gravidade e
criando maior segurança na condução. se se optar por uma utilização regrada e uso recorrente do modo ‘B’ para regeneração mais intensa, é possível chegar perto da autonomia homologada.
Neste campo, há uma soma de equilíbrios: o comportamento do iD.5 não é entusiasmante em percursos sinuosos, mas a sua estabilidade está assegurada, enquanto a suspensão algo firme não iso-
la completamente os passageiros do mau piso, mas não chega a ser desconfortável. a direção precisa e informativa completa a postura dinâmica.
o equipamento de série é interessante, mas para se ter um iD.5 realmente apelativo é necessário recorrer à lista de opcionais, o que faz aumentar bastante o preço deste sUV coupé, cujos valores começam nos 51.585 €. a unidade ensaiada rondava os 60.000 € com os opcionais.
Modelo que oferece, sobretudo, diferenciação estética, o ID.5 Pro Performance destaca‑se pelo equilíbrio das suas credenciais: competente nas prestações, eficiente na utilização da bateria e dotado de uma condução com dose certa de conforto e agilidade. Beneficia do seu próprio espaço num mercado cada vez mais concorrido e exigente, apesar do preço pouco ‘simpático’.
1. painel de instrumentos digital de 5,3” apenas com o essencial, ladeado pelo seletor da caixa. o head‑up display complementa a informação disponível para o condutor. 2. ecrã central de 12” a partir do qual se acede a todos os sistemas e configurações; podia ser mais intuitivo.
3. na consola central, botões de atalho para sistemas como o de climatização (sem retroiluminação) ou modos de condução.
sérIe Airbags frontais, laterais (dianteiros) e de cortina; airbag central diantei ro; controlos de estabilidade e de tração; assistente de travagem de emergên cia Front Assist com deteção de peões; assistente de manutenção de faixa; de tetor de fadiga do condutor; reconhecimento de sinais de trânsito; assistente de arranque em subida; sensor de pressão dos pneus; cruise control adapta tivo; faróis dianteiros LED; sensores de estacionamento dianteiros e traseiros; sensor de chuva; retrovisores elétricos aquecidos e retráteis; ar condicionado automático; aquecimento auxiliar elétrico; volante multifunções em pele; ban cos com revestimentos em tecido ‘Matrix’; luz interior ambiente com 10 com binações; painel de instrumentos digital de 5,3”; sistema ‘Keyless‑Go’; sistema multimédia ‘Discover Pro’ cm ecrã tátil de 12’’, entradas USB-C, Bluetooth, nave gação, controlo por voz e funções Android Auto e Apple CarPlay; carregador wireless para smartphone; Car2X; cabos de carregamento AC para tomada do méstica e posto público (Mode3 16 A); jantes liga leve de 19 polegadas.
oPcIonaIs Pintura metalizada Azul Dusk Preto (662 €); jantes de 21’’ (1.063 €); Pacote Confort – inclui ar condicionado automático bi‑zona, 4 portas USB ‑C, bancos dianteiros aquecidos, sensor de chuva e esguichos do limpa para ‑brisas aquecidos à frente (1.292 €); bomba de calor (1.072 €); Pacote Infotain ment “Plus” ‑ inclui Head‑up Display, Navegacão Discover Pro, rádio “Ready 2 Discover Max” e sistema de som de 6 altifalantes, subwoofer e 450W (1.404 €); Pacote Styling – inclui, entre outros, faróis IQ.Light LED Matrix, luzes traseiras LED 3D, Dynamic Light Assist para LED Matrix (2.062 €).
por vezes, os comandos táteis nas portas, volante e abaixo do ecrã central complicam mais do que simplificam, sobretudo devido a toques indesejados.
Bancos com ótimo conforto e muito espaço atrás, permitido peLa pLataforma meB
interior minimaLista nos comandos e no espaço com uma apresentação idêntica à da restante famíLia id
A chegada de um novo motor Diesel ao mercado já não deveria ser notícia, mas a verdade é que, em 2023, em plena era elétrica, é uma novidade estrondosa. A Mazda continua a desafiar as regras do mercado com o lançamento do CX-60 e ‑Skyactiv D.
mazda cX-60 3.3 e-skyactiV d homura
TIPO DE MOTOR Diesel, 6 cilindros em linha, inj. direta
CILINDRADA 3.283 cm3
POTÊNCIA 200 CV às 6.000 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 450 Nm entre as 1400 e as 3000 rpm TRANSMISSÃO Traseira, caixa automática 8 velocidades
V. MÁXIMA 212 km/h
ACELERAÇÃO 8,4 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 5,0 l/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 129 g/km (misto)
DIMENSÕES (C/L/A) 4.754 / 1.890 / 1.675 mm
PNEUS 235/50 R20 PESO 1.907 kg
BAGAGEIRA 570‑1.726 l
PREÇO 71.757 €
GAMA DESDE 57.180 €
I.CIRCULAÇÃO (IUC) 215,14 €
LANÇAMENTO Janeiro de 2023
PREÇO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
amazda é um construtor que desde sempre se tem destacado pela sua irreverência, até porque os japoneses possuem uma forma muito particular de atuar, para o bom e para o mau. Quando têm uma ideia, é praticamente impossível tirar-lha da cabeça. Uma vez dado o primeiro passo, seguem caminho derrubando barreiras ou colocando de
lado qualquer obstáculo que surja pela frente. atualmente, a gama do construtor de Hiroxima parece estar mais apontada ao início do século do que ao ano de 2023. só tem um automóvel elétrico, o mX-30, o que é realmente raro, e dispõe de vários motores Diesel. Numa altura em que somos inundados por “kW”, “iões de lítio” e “autonomias”, chega a mazda e “saca” da manga um motor Diesel
de seis cilindros em linha, turbo, de 3.3 litros. a jogada é arriscada, mas quando nos apercebemos de que o segmento D-sUV na europa regista 65% das vendas com motores a gasóleo, afinal tudo faz sentido. e em relação ao CX-60? Na verdade, não existe mais nenhuma novidade. É o mesmo modelo que já testamos na Carros & motores (Nº 117), mas agora com um motor a gasóleo de 200 CV de potência.
e-skyactiV d 3.3 Litros o grande segredo esconde-se debaixo do capô. tendo como ponto de partida o antigo bloco 2.2 D, a mazda tomou a difícil decisão de ampliar a capacidade do propulsor. e a partir daqui começaram a surgir tecnologias e modificações que transformam este Diesel numa verdadeira joia da engenharia automóvel. o denominado e-skyactiv D 3.3 litros apresenta um valor de potên-
TIPO DE MOTOR Diesel, 4 cilindros em linha, turbo POTÊNCIA 204 CV
CONSUMO (WLTP) 6,3 l/100 km (misto) PREÇO 73.105 €
O Q5 tem na versão 40 TDI a que mais se aproxima em termos de potência do japonês. Contudo, esta opção tem sempre tração integral. Os consumos são reduzidos, mas nunca tanto como no Mazda, e o preço é mais elevado.
p reço: 71.757 €
aviso do ângulo morto série
TIPO DE MOTOR Diesel, 4 cilindros em linha, turbo POTÊNCIA 190 CV
CONSUMO (WLTP) 6,6 l/100 km (misto) PREÇO 70.810 €
Uma referência neste segmento. O motor é económico e frugal e a tração integral dá preciosa ajuda na hora de reforçar a dinâmica, sem que isso influencie os consumos. O preço é competitivo, mas inclui menos equipamento de série.
cia elevado, um binário generoso, e tudo num sUV compacto de 4,74 m e 1.900 kg de peso.
o que fizeram os engenheiros para operar tal milagre? Começaram por empobrecer a mistura, juntando mais ar ao combustível para conseguir injeções muito mais precisas. ou seja, aquilo a que a marca
chama de tecnologia de combustão DCPCi (Distribution Controlled Partially Premixed Compression ignition). a câmara de combustão, de forma oval, divide a mistura de combustível em duas áreas para fazer com que a combustão seja mais efetiva numa franja de funcionamento mais ampla. os períodos
e as quantidades de combustão foram otimizados utilizando um padrão de pulverização de alta dispersão. a mistura começa a arder enquanto o pistão sobe e no momento exato o injetor “cospe” duas quantidades minúsculas de combustível para fazer com que a combustão seja muito mais precisa. o
resultado? teoricamente consumos mais reduzidos.
Por fim, convém destacar o sistema micro híbrido que nada tem a ver com o que encontramos em outros motores. o esquema de 48V da mazda conta com um motor elétrico com 153 Nm e uma bateria de 0,33 kWh de capacidade. esta
as jantes em liga leve do acabamento homura são de 20” pintadas a preto,
570 l
pequena unidade surge posicionada atrás do volante de inércia, entre o motor térmico e a caixa de velocidades, numa localização que permite desacoplar o motor térmico da transmissão para assim conseguir um efeito “à vela”. todavia, neste caso, o propulsor Diesel desliga-se por completo quando não é necessária a sua intervenção. o efeito mais evidente é a redução considerável dos consumos. o sistema é tão avançado que até com o pedal do acelerador pressionado, o motor se desliga.
consumo mínimo obviamente que esta tecnologia não afeta a condução. o utilizador não precisa de fazer nada para tirar proveito do sistema que traz (muita) esperança aos que ainda con-
fiam nos motores Diesel. ao volante sente-se um automóvel com muita força capaz de fazer frente a qualquer situação complicada que surja. e se há capítulo onde este grande motor surpreende é precisamente nos consumos. e sempre pela positiva. É impressionante como se conseguem rubricar valores abaixo dos 6,5 l/100 com um motor de seis cilindros em linha num conjunto com quase duas toneladas. em condução mista, raramente suplantámos os 7 l/100 km, conduzindo sempre de forma despreocupada, o que volta a ser… brilhante. Na verdade, este CX-60 Diesel é melhor opção do que a versão PHeV. tem um motor mais redondo e equilibrado, com prestações convincentes – os 200 CV e os 450 Nm de binário chegam e sobram -,
qualidade, espaço e uma lista de equipamento bastante generosa nesta versão Homura.
Contudo, também podemos apontar detalhes que não nos convenceram, e o mais evidente é o trabalhar da suspensão, sempre demasiado firme, seca e desconfortável em mau piso, pormenor que não consegue passar despercebido. Felizmente em bom piso, o CX-60 assume o seu papel de rolador, sereno e implacável.
A Mazda conseguiu elevar uma tecnologia que muitos (infelizmente) consideram obsoleta a um novo patamar. Esta versão Diesel do CX-60 é muito melhor que o seu “irmão” PHEV, assumindo‑se como um SUV familiar de qualidade tanto para o dia‑a‑dia, como para rolar longas distâncias sem inconvenientes, ansiedades ou problemas.
cLasse 1 nas portagens desde Que aLiado à Via Verde
a suspensão seca e firme transporta a Lgumas V i B rações para um interior de Q ua L idade e L e Vada
sérIe Airbags frontais, laterais (dianteiros) e de cortina; airbag de joelhos para o condutor; controlos de estabilidade e tração; alerta de colisão com travagem de emergência e deteção de peões; assistente ativo de manuten ção na faixa de rodagem; reconhecimento dos sinais de trânsito; sistema de aviso do ângulo morto e alerta de trânsito cruzado na traseira; Turning Across Traffic; assistente de arranque em subida; sistema de alerta para o cansaço do condutor; sensor de pressão dos pneus; faróis de LED com as sistente automático de máximos; câmara traseira; sensores de estaciona mento dianteiros e traseiros; ar condicionado automático de duas zonas; volante multifunções em pele aquecido; sensores de chuva e luz; acesso e arranque sem chave; retrovisores elétricos aquecidos e retráteis; bancos dianteiros elétricos e aquecidos; bancos dianteiros aquecidos; estofos em pele; travão de estacionamento eletrónico; teto de abrir panorâmico; head ‑up Display; sistema multimédia com ecrã de 12,3’’, 4 entradas USB, Blue tooth, navegação, controlo por voz e funções Android Auto e Apple CarPlay; carregadores Modo 2 e 3; e jantes de liga leve de 20 polegadas
oPcIonaIs Pintura metalizada (750 €); pack Convenience & Sound – inclui sistema de som Bose com 12 colunas, abertura e fecho elétricos da bagagei ra, camara 360º, carregador sem fios para smartphone e vidros traseiros es curecidos (2.900 €); pack Driver Assistance – inclui, entre outros, faróis LED adaptativos, cruise control adaptativo, sistema Rear Smart Brake Support, e Front and Rear Cross Traffic Alert (1.650 €); teto panorâmico (1350 €);
a caixa automática oito velocidades podia ser mais refinada em determinadas transições.
1. painel de instrumentos digital, mas de estilo analógico. as indicações são claras e complementadas por um head‑up display projetado no para‑brisas. 2. conta com modos de condução sport e eco a partir de um comando junto da caixa. 3. o ecrã de 12,3’’ do sistema multimédia é comandado por uma espécie de roda na consola central.
haBitácuLo espaçoso à frente e atrás, com Bancos em peLe enVoLVentes e confortáVeis
A BMW abraça a eletrificação plena com um novo topo de gama para o Série 7, o i7 xDrive60, que eleva os padrões de requinte e desempenho para um nível inédito na marca bávara. A ausência de ruído e de vibrações reforça a ideia de que ser 100% elétrico é um caminho pleno de virtudes.
p reço: 146.850 €
B mw i7 X dri V e60
TIPO DE MOTOR Duplo; síncronos de excitação permanente
POTÊNCIA 544 CV (400 kW)
BINÁRIO MÁXIMO 745 Nm
TRANSMISSÃO Integral perm., caixa auto de relação fixa
BATERIA Iões de lítio, 105,7 kWh (101,7 kWh úteis)
AUTONOMIA (WLTP) 591–625 km
TEMPO DE CARGA 5h30 a 22 kW CA (10 100%) 34 min. a 195 kW CC (10 80%)
V. MÁXIMA 240 km/h (limitada)
ACELERAÇÃO 4,7 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 18,4 19,6 kWh/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 0 g/km
DIMENSÕES (C/L/A) 5.391 / 1.950 / 1.544 mm
PNEUS 245/50 R19
PESO 2.715 kg
BAGAGEIRA 500 l
PREÇO 146.850 €
GAMA DESDE 131.000 €
I.CIRCULAÇÃO (IUC) 0 €
LANÇAMENTO Janeiro de 2023
PREÇO
jantes de 21”: 3.880€
passagem para a eletrificação é cada vez mais um dado adquirido, com diferentes marcas a apostarem em versões 100% elétricas. a BmW não é diferente, mas difere no caminho escolhido. ao invés de recorrer a uma plataforma unicamente para motorizações
elétricas, a marca alemã aposta na versatilidade tecnológica da sua arquitetura de nova geração que permite ao i7 partilhar a mesma base do série 7 de combustão.
Porém, o i7 está posicionado como autêntico topo de gama, com o seu processo de desenvolvimento a ter em conta a filosofia elétrica para fazer sobressair o refinamento e a experiência sumptuosa de cada viagem, já que sem ruído do motor e sem vibrações, tudo se torna mais impressionante.
eXce L ência tota L o interior meticulosamente concebido firma novos padrões de qualidade e robustez de construção, não faltando tecnologia a rodos, desde logo ao abrir ou fechar as portas, processo que se pode fazer automaticamente mediante pressão em botões (opção por 1.560 €). Com elementos luminosos bem vincados, como por exemplo a faixa luminosa que atravessa o tablier (denominada ‘interaction Bar’), ou as ‘linhas luminosas’ no teto panorâmico,
o habitáculo enche-se de luz, sobretudo à noite, dando a todos os ocupantes uma sensação de ‘lounge’.
os materiais são de primeira linha, com elementos como pele, lã e caxemira, sobretudo quando aplicada a linha BmW individual interior com conteúdos exclusivos, com friso interior em fibra de carbono padrão prata/preto
TIPO DE MOTOR Elétrico; conf. dupla POTÊNCIA 523 CV (385 kW)
BATERIA 108,4 kWh
AUTONOMIA (WLTP) 673 km (misto)
PREÇO 163.700 €
O EQS 580 4MATIC oferece prestações ligeiramente melhores, maior autonomia anunciada e níveis de conforto e de luxo também muito elevados, mas perde ligeiramente na dinâmica e a experiência geral não é tão rica.
piano, bancos executive lounge (2.280 €) ou bancos multifuncionais para condutor e passageiro. os comandos em vidro (880 €) adicionam prestígio, valendo a pena destacar também da grande lista de opcionais elementos como os bancos com massagem (vários programas), aquecimento e ventilação à frente e atrás. É aqui que o i7 ganha outro apelo,
com o banco do lado direito traseiro a transformar-se em poltrona cómoda e luxuosa (reclinando o banco da frente em 42,5º para criar um repouso para os pés), ao passo que os encostos de braço nas portas têm tablets de 5,5” que servem para comandar diversas funções, como o sistema de áudio ou o próprio posicionamento do banco traseiro.
soberbamente sentados e rodeados por comodidades topo de gama, nota muito positiva para a configuração BmW Curved
Display, que alia painel de instrumentos digital de 12,3” a um ecrã tátil central de 14,9” (horizontal), que é o centro de controlo de um sistema de infoentretenimento de última geração, com uma miríade de opções disponíveis, ligação online (atualizações ‘over-the-air’) e desempenho excecional. os ocupantes podem também utilizar gestos para executar algumas funções. a complementar a panóplia tecnológica, há sistema head-up display para o condutor.
<< A bateria de 101,7 kWh permite cargas até 195 kW: 34 minutos para “preencher” de 10 a 80% >>
o i7 xDrive60 confia em solução elétrica de quinta geração com dois motores, o dianteiro com 258 CV (190 kW) e o traseiro de 313 CV (230 kW), para uma potência combinada de 544 CV (400 kW) e 745 Nm de binário máximo. os dois motores garantem-lhe ainda tração integral permanente. adaptando a reação dinâmica a cada modo de condução, o i7 consegue ser prazenteiro e suave nas acelerações e retomas quando em modo ‘efficient’, mas também extremamente veloz (pode dizer-se até inesperadamente) nas prestações, com arranques fugazes e sem a mínima indecisão da colocação da potência
no asfalto no modo ‘sport’. Uma execução excelente na afinação motriz!
Com peso acima dos 2.700 kg, impressiona depois pelo registo dinâmico. a suspensão pneumática, as barras estabilizadoras ativas (opcionais) e o eixo traseiro direcional (série) tornam a condução recompensadora, com notável conforto em mau piso e elevadíssima agilidade em percursos sinuosos, valendo a pena também enaltecer a resposta e precisão da direção. adicionalmente, o eixo traseiro direcional dá-lhe ainda ótima manobrabilidade em cidade ou manobras de estacionamento.
Com bateria de iões de lítio de 101,7 kWh entre os dois eixos para diminuir o centro de gravidade,
o consumo está dentro daquilo que seria de esperar, geralmente a rondar os 20 kWh/100 km, com modo ‘B’ da caixa que acentua a regeneração. realisticamente, pode-se esperar uma autonomia acima dos 500 km. repleto de extras, o i7 ensaiado aproximava-se dos 200 mil euros, com uma certeza: vale cada euro.
O i7 é modelo de excecionais competências, ficando numa posição de destaque neste segmento, quer pelo conforto, quer pelas potencialidades que oferece na tecnologia e no desempenho. O nível cuidado nos acabamentos, a execução de excelência e a versatilidade de condução tornam este modelo numa referência. Com tanta eficácia, o facto de não ter motor de combustão já nem é tema…
entre os opcionais que acrescentam valor e luxo estão elementos como o teto panorâmico ‘sky Lounge’ ou os comandos em vidro ‘craftedclarity’ na consola e nas portas.
amBiente primoroso Que aLia reQuinte à funcionaLidade tecnoLógica, com materiais como Lã, caXemira, peLe e Vidro
sérIe Airbags frontais, laterais (dianteiros) e de cortina; controlos de es tabilidade e tração; alerta de colisão frontal com travagem autónoma; assistente de saída e manutenção de faixa; alerta de ângulo morto; as sistente de trânsito de aproximação à retaguarda; cruise control com função de travagem; sensor de pressão dos pneus; suspensão pneumá tica adaptativa; assistente de estacionamento com sensores ativos e câ mara traseira; luzes adaptativas LED com assistente das luzes de máxi mos; sensores de chuva e luz; ar condicionado automático de 4 zonas; climatização prévia; bancos dianteiros elétricos e aquecidos, com fun ção de memória para o do condutor e apoio lombar; fecho suave das portas; acesso Comfort; teto de abrir panorâmico; porta bagagens elé trico; barra de interação com aparência de vidro e retroiluminação; head up display; painel de instrumentos de 12,3”; BMW Live Cockpit Plus com visor curvo BMW e sistema operativo 8 com navegação; ecrã central tátil de 14,9” com Bluetooth, aplicações online, ligação Internet c/ cartão SIM e funções Apple CarPlay e Android Auto; BMW Iconic Sounds; sis tema surround Bowers & Wilkins; tablets de controlo nas portas trasei ras; carregador sem fios para smartphone; bomba de calor; cabo de car regamento doméstico e Modo 3; e jantes de liga leve de 19 polegadas.
oPcIonaIs Pintura Cinza Oxide metalizada (1.190 €); Pack Innovation inclui assistente de estacionamento Profissional e assistente condução Profissional com alerta de colisão e travagem de emergência (2.270 €).
1. Bmw curved display com dois ecrãs hd: o de instrumentação de 12,3” e o central tátil de 14,9” com sistema rápido e muitas opções na oitava geração de infoentretenimento. head up display também presente.
2. a ‘interaction Bar’ que se estende do tablier para as portas altera a sua cor e contribui para uma sensação de bem estar e conforto. 3. tablets de 5,5” nas portas para controlar, entre outro, o ambiente.
o Banco traseiro conVerte-se em poLtrona de reLaXamento para máXimo conforto
Depois do Bentayga Hybrid, a marca britânica reforça a aposta nesta tecnologia introduzindo ‑a no Flying Spur Hybrid, que se apresenta com 544 CV e uma autonomia elétrica anunciada de cerca de 40 km. Silêncio que se vai andar de Bentley…
p reço: 272.844 €
TIPO DE MOTOR Gasolina, 6 cilindros em V, turbo
CILINDRADA 2.894 cm3
POTENCIA 416 CV
BINÁRIO MÁXIMO 550 Nm
TRANSMISSÃO Integral, caixa auto. 8 vel. (dupla embraiagem).
SISTEMA ELéTRICO
TIPO DE MOTOR Síncrono de ímanes permanentes, dianteiro
POTÊNCIA 136 CV (100 kW)
BINÁRIO MÁXIMO 400 Nm
BATERIA Iões de lítio, 14,1 kWh
AUTONOMIA (WLTP) 40 km
SISTEMA HÍBRIDO
TIPO DE MOTOR Elétrico‑gasolina, PHEV
POTÊNCIA (TOTAL) 544 CV
BINÁRIO (TOTAL) 750 Nm
V. MÁXIMA 285 km/h
ACELERAÇÃO 4,3 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 3,3 l/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 75 g/km (misto)
DIMENSÕES (C/L/A) 5.316 / 1.978 / 1.483 mm
PNEUS 265/45 R22 (fre.) 295/40 R22 (tras.)
PESO 2.505 kg
BAGAGEIRA 351 l
PREÇO 318.821 €
GAMA DESDE 274.484 €
I. CIRCULAÇÃO (IUC) 559,90 €
LANÇAMENTO Agosto de 2022
PREÇO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
PRESTAÇÕES ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
COMPORTAMENTO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
CONSUMO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
osalto para a eletrificação já é uma realidade na Bentley, e agora na forma daquele que é considerado o porta-estandarte da marca. Falamos-lhe do novo Flying spur Hybrid, uma berlina de luxo que pela primeira vez na história da marca utiliza um motor híbrido plug-in. Vinculado historicamente a enormes propulsores V8 e W12, fomos tentar perceber se a ajuda de uma unidade elétrica serve as pretensões que se exigem a um automóvel de requinte e luxo como este.
o coração do Flying spur Hybrid é composto por um bloco a gasolina 2.9 V6 twin-turbo de 416 CV e 550 Nm de binário, um motor elétrico de 136 CV e 400 Nm e uma bateria de iões de lítio com 14,1 kWh de capacidade útil. a soma de todos estes ingredientes resulta numa potência combinada de 544 CV e 750 Nm de binário, permitindo percorrer até 40 km em modo totalmente elétrico (valor anunciado). ao contrário do sistema utiliza-
do pelo irmão Bentayga Hybrid, que recorre a um motor 3.0 V6 da audi e caixa automática com conversor de binário, aqui a “fonte de inspiração” é a Porsche, com o referido 2.9 V6 associado a transmissão de dupla embraiagem e oito velocidades.
Feita esta apresentação, falar do
Flying spur Hybrid é falar de qualquer Flying spur. ou seja, a receita é a mesma, casos do sistema de tração integral com distribuição variável do binário entre os eixos e da suspensão pneumática, por exemplo. tudo com a particularidade de a designação Hybrid na carroçaria não obrigar a re-
nunciar a altas prestações, bem pelo contrário: aceleração dos 0 aos 100 km/h em 4,3 segundos e 285 km/h de velocidade máxima.
tapete Voador, mas... aos comandos, a berlina de luxo da Bentley continua a ser impecável e
TIPO DE MOTOR Gasolina, 6 cilindros em linha, turbo CILINDRADA 2.998 cm3
POTÊNCIA/ BINÁRIO 571 CV / 800 Nm
CONSUMO (WLTP) 1,0 /100 km (misto) PREÇO 155.000 € É equivalente ao Bentley no que a esquema mecânico diz respeito. Um PHEV com 571 CV de potência total, 85 km de autonomia elétrica (a bateria é muito maior), mais eficiente e mais barato. A qualidade de construção é excelente, mas não tem o estatuto do Flying Spur.
às versões V8 ou W12. sem energia na bateria, os consumos rondam os 10 l/100 km com uma condução sem grandes cuidados e preocupações, enquanto com a bateria cheia é possível alcançar uma autonomia elétrica próxima dos 32 km e registos na ordem dos 7,5-8,0 litros. Por curiosidade, dizer que a marca anuncia uma autonomia total de perto de 720 km.
os faróis Led matrix são um dos exclusivos deste Bentley. a iluminação é excelente.
implacável, oferecendo sempre potência e realizando qualquer manobra ou movimento com a maior das suavidades, pese as suas generosas dimensões. Com ou sem carga na bateria, o sistema híbrido gere a entrega da potência para
que nos primeiros metros o protagonista seja sempre o motor elétrico. Na verdade, esta unidade “auxiliar”, não só, proporciona um “plus” de agilidade ao Flying spur, facilitando toda a sua a vida urbana, como lhe confere outra eficiência face
sérIe Airbags frontais, laterais (dianteiros e traseiros) e de cortina (dianteiros e traseiros); controlos de estabilidade e tração; sistema de alerta de colisão; assistente de mudança involuntária da faixa de rodagem; reconhecimento dos si nais de trânsito; cruise control adaptativo; sensor de pressão dos pneus; suspensão pneumática; direção assistida pro gressiva; câmara 360º; sensores de estacionamento diantei ros e traseiros; faróis Full LED Matrix; lava‑faróis; sensores de chuva e luz; alarme; ar condicionado automático de 4 zonas; filtro de carbono ativo; volante multifunções com ajuste elé trico em altura e profundidade; retrovisor interior eletrocro mático; estofos em pele; bancos dianteiros aquecidos; head ‑up display; sistema multimédia com ecrã de 12,3’’, Bluetooth, navegação, funções Apple CarPlay e Android Auto, ligação a consola de jogos e memória interna; rede Wifi; e jantes de li ga leve de 22 polegadas
oPcIonaIs Piano black (2.080 €); painéis das portas tra seiras com piano black (2.280 €); costuras dos bancos feitas à mão (3.430 €); volante aquecido (250 €); mascote Flying B iluminada no capô (4.670 €); luzes de boas vindas em LED (1.050 €); para‑brisas aquecido (770 €); Digital TV (1.310 €); display do ecrã central rotativo (6.100 €).
Já em relação ao carregamento da bateria, o Hybrid recupera praticamente toda a energia em 1h45, mas o carregador embarcado está limitado a 7,4 kW. tem pouca autonomia elétrica, mas a bateria é das mais pequenas do segmento.
as jantes de 22” com pneus mais largos atrás do que à frente são elegantes. pintadas a preto são específicos da linha azure.
para uma berlina com estas dimensões, a bagageira é algo reduzida. dá para algumas malas, mas o pack híbrido obriga a limitar muito o espaço.
eXceLente haBitaBiLidade, soBretudo atrás. os Bancos são todos eXtremamente confortáVeis
eLegante e reQuintado, o haBitácuLo respira QuaLidade imacuLada e muita tecnoLogia
a pele utilizada no interior é do melhor que já vimos. o próprio piano Black do tablier e consola central parece um espelho e não ganha riscos. o padrão é específico e é sinónimo de bom gosto.
1
2 1. o painel de instrumentos é digital, mas imita sempre o analógico com dois mostradores e um pequeno ecrã central. 2. este botão controla os modos de condução, cujas diferenças de ação entre eles não são grandes. como é natural, o sport acaba por ser aquele que permite explorar melhor o motor e o chassis. 3. o ecrã central multimédia “esconde‑se” no tablier. pode ter várias informações ou converter‑se numa base para alguns indicadores digitais ao estilo de manómetros.
exemplarmente trabalhada, a gestão do motor elétrico coordena cada resposta em função do momento, quer a assistir o propulsor térmico para melhor aceleração, quer em prol dos consumos, dando primazia à condução eficiente. Contudo, a maior vantagem do esquema híbrido reside na suavidade, no silêncio e na ausência de qualquer vibração, podendo a unidade elétrica trabalhar até aos 130 km/h. se o conforto e bem-estar eram dois pilares do Flying spur, o silêncio absoluto desta versão permite desfrutar ainda mais dessa qualidade. É verdade que não é fácil renunciar ao estatuto e exclusividade de um doze cilindros, mas aqui a “coisa” é servida com outra souplesse, quase impossível de igualar. o facto de
ter perdido cilindros poderia ser entendido como um inconveniente, mas dado o foco do Flying spur como berlina de luxo, o motor híbrido plug-in acaba por ser a melhor opção da gama, principalmente se o objetivo for viajar sempre nos lugares traseiros.
Viagem em e X ecuti Va se por fora praticamente não existem diferenças entre o Hybrid e a versão dita normal, com exceção do logótipo Hybrid, no interior a distinção é feita através da instrumentação, que mostra quando o carro
está a andar só “a pilhas” ou quando está a regenerar energia nas fases de desaceleração e travagem, e do ecrã central de 12,3’’, com uma animação de fluxos energéticos quando entra em ação o motor V6. o interruptor start/stop foi substituído por um comando dos modos eV Drive, Hybrid e Hold.
De resto, encontramos o sensacional nível de execução e bom gosto que é apanágio dos luxuosos habitáculos da Bentley, com uma criteriosa mistura de pele, madeira e metais que fazem com que qualquer pessoa se sinta especial.
3
as costuras a condizer, a qualidade geral de materiais e acabamentos e até a tecnologia a fazer alguns truques, como o painel rotativo ao centro do tabliê (opcional: 6.100 €), que ora exibe mostradores analógicos, ora revela o ecrã central digital para a navegação e outras funções.
Depois há o espetáculo de “abertura” dado pela mascote “B” que se eleva eletronicamente na ponta do longo capô, devidamente acompanhado pela sequência de iluminação e pelo sistema de acesso sem chave darem as boas-vindas aos distintos ocupantes.
Do preço, nem vale a pena falar (ver ficha técnica). Quem compra um Bentley…
<< Luxo, qualidade e requinte, são apanágio deste interior. Felizmente, há muitos botões físicos >>
Nascida em plena crise (corria o ano de 2013), a revista Carros & Motores chega nesta edição ao seu 10º aniversário. Para comemorar com pompa e cirscunstância pedimos às principais marcas que compôem o nosso mercado para eleger o modelo e/ou tecnologia que tenha representado a sua maior evolução durante esta década. Alguns resultados não deixa de surpreender...
A Alfa romeo está a celebrar o 100º aniversário do seu respeitado símbolo Quadrifoglio. ilustrado por um trevo de quatro folhas, o célebre emblema apela ao caráter desportivo de alta performance dos modelos Alfa, desenvolvido em competição e transplantado para os melhores carros de estrada. o primeiro a utilizar este símbolo da boa sorte foi o rL “corsa”, vencedor da 14ª edição da targa florio de 1923, pilotado por
Ugo sivocci. entre os Quadrifoglio de produção mais carismáticos estão o Giulia sprint Gt veloce, o 1750 Gt veloce, o 33 Quadrifoglio verde ou o 164 Quadrifoglio verde. o símbolo ressurgiu tanto no mito (2008), como no Giulietta (2010) e, mais recentemente, no Giulia Quadrifoglio, a versão topo de gama equipada com o motor 2.9 v6 Biturbo de 510 cv também o stelvio, primeiro sUv da Alfa romeo, está disponível na sua versão topo da gama Quadrifoglio.
o primeiro Audi totalmente elétrico é uma referência da era moderna no que diz respeito à marca dos quatro anéis. o Audi e‑tron tornou‑se referencial no segmento dos sUv elétricos premium e marcou também o início do posicionamento do construtor germânico como precursor da mobilidade elétrica. A designação depressa se transformou numa espécie de submarca da mobilidade elétrica pura no seio da casa de
ingolstadt, declinando em alguns dos mais apetecíveis modelos de emissões zero, incluindo desportivos, como o Audi e‑tron Gt. É, no entanto, com o posicionamento sUv de luxo que a designação mais se identifica, atualmente evoluída para o Audi Q8 e‑tron, disponível na versão Q8 e‑tron quattro (bateria com 106 kWh e 578 km de autonomia, 300 kW de potência) e no elegante sUv coupé Q8 sportback e‑tron (594 km de autonomia).
foi há 10 anos, em 2013, que nasceu o BmW i3, um modelo pioneiro na mobilidade elétrica, construído na inovadora fábrica de Leipzig. o i3 foi um marco na mudança de mentalidade dos consumidores e abriu caminho à mobilidade elétrica como a conhecemos hoje. entre as inovações mais marcantes da BmW nos últimos anos destaca‑se também a tecnologia edrive Zones, implementada em 140 cidades europeias e que permite aos veículos híbridos plug‑in da marca a passagem automática para modo elétrico em zonas de baixas emissões no centro das cidades. Porto, Lisboa, Braga, matosinhos e oeiras foram as cidades portuguesas onde foi implementado o sistema BmW edriveZones, uma inovação tecnológica desenvolvida em Portugal, pela joint ‑venture critical techWorks.
A citroën avaliou as novas necessidades de mobilidade e desenhou um veículo moldado à tecnologia elétrica urbana. Assim nasceu, em 2020, o novo citroën Ami, com dois lugares, painéis e portas de um único molde e uma pequena bateria elétrica que lhe assegura 75 km de autonomia. custa 9.190 euros (ou 99 € por mês mediante certas condições) e tem matrícula amarela, o que o define como um quadriciclo. não pode por isso ir às autoestradas. nem convém, pois não vai além dos 8 cv de potência e não passa dos 45 km/h. no campo das tecnologias destacamos na citroën a suspensão Advanced comfort com batentes hidráulicos progressivos. fazendo justiça à histórica preocupação da marca francesa com o conforto, este sistema assegura uma absorção mais eficaz da incidências da estrada e dos movimentos mais bruscos.
o formentor, primeiro produto exclusivo da cUPrA, marca desenvolvida a partir da seAt, é atualmente um pilar de vendas e foi galardoado com o prémio de desportivo do ano no primeiro ano de comercialização. fazendo justiça às orientações específicas da cUPrA, o formentor tem um certo caráter exclusivista e desportivo, principalmente no envolvimento de condução. Apesar da configuração sUv, a altura não passa do metro e meio, ficando mais baixo que a concorrência. A plataforma modular mQB evo garante‑lhe essa mesma agilidade, complementada pelas motorizações a gasolina (1.5 tsi de 150 cv; 2.0 tsi de 245 ou 310 cv e 2.5 tsi de 390 cv), diesel (2.0 tdi de 150 cv) ou híbrida plug‑in (1.4 e‑Hybrid de 204 ou 245 cv). Pode também estar equipado com tração dianteira ou integral.
A marca romena dacia, adquirida em 1999 pela renault, é um autêntico “case study” da reinvenção comercial. o sUv compacto duster está no centro desse furacão, tendo passado de sUv “low cost” a modelo aspiracional. Para além de best‑seller de vendas, foi o duster que colocou a marca no mapa do velho continente. A nova geração elevou os patamares de qualidade, design e tecnologia a níveis perto dos rivais. As aptidões dinâmicas do duster surpreendem, especialmente no caso da versão 4x4. como marca pragmática que é,
entre os modelos mais marcantes da francesa ds destaca‑se o ds 7 crossback e tense 4x4. Antes de mais porque o ds 7 é o primeiro modelo exclusivamente desenvolvido pela ds e assim liberto da imagem citroën, a partir da qual a ds se desenvolveu enquanto marca. segundo, pelo seu sucesso comercial, já que é neste momento o segundo sUv Premium PHev mais vendido no segmento c em Portugal, assegurando uma quota de mercado de 17%. finalmente, pela sua tecnologia diferenciadora. o ds 7 crossback e tense é o primeiro sUv com 300 cv de potência e quatro rodas motrizes a garantir 58 km de autonomia no modo totalmente elétrico, algo apenas possível graças à tecnologia e tense híbrida Plug‑in de elevada performance.
a dacia é também das poucas a darem atenção a uma das soluções energéticas mais racionais: o GPL. É a única no mercado que tem toda a gama equipada com a tecnologia Bi‑fuel de fábrica, incluindo o duster eco‑GPL, alternativa muito válida às novas tendências eletrificadas.
FORD MUSTANG MACH-E
A designação Mustang, inspirada no modelo mais rebelde da marca americana, junta‑se às mais avançadas tecnologias de locomoção elétrica pura neste sofisticado SUV de grande eficácia dinâmica.
Inspirado no indomável mustang, do qual herda o espírito rebelde e a atitude desportiva, o Ford mustang mach-e não é só um atrativo sUV com formas de coupé. É também o primeiro elétrico puro da Ford, concebido de raiz como tal. soluções técnicas inovadoras estão presentes nos mais diversos planos de utilização, desde o momento em que entramos para o carro até à própria condução.
Na prática, estamos perante um sUV de dimensão média, concebido para cinco ocupantes com elevados níveis de conforto e reduzida pegada ambiental. o bem-estar é geral, mas o condutor foi central na conceção do veículo, afinado para o fazer esquecer que está aos comandos de um sUV.
t ração traseira ou integra L a gama inclui versões de tração traseira ou integral (aWD), neste segundo caso com um motor adicional no eixo traseiro. a versão de acesso já utiliza, no entanto, uma bateria com 76 kWh de capacidade. o motor elétrico de 269 CV é agilidade garantida. Para esta ver-
Baterias de 76 ou 99 kwh de capacidade para autonomias Que osciLam entre os 440 e os 600 km
são a autonomia anunciada é de 440 quilómetros com uma recarga, que tanto pode ser feita com corrente contínua (até 115 kW) ou alterna (11 kW).
tanto as versões de tração traseira como integral podem também receber uma bateria de 99 kWh para autonomia ainda mais alargada, de nada menos que 600 quilómetros na versão 4x2 ou 550 km na versão aWD.
No topo da gama e também equipado com esta versão de maior densidade energética está o mustang mach-e Gt aWD, capaz de atingir os 200 km/h e de acelerar dos 0 aos 100 km/h em 3,7 segundos, resultado da sua potência de 487 CV mas também devido
à eficácia com que o sistema de tração coloca toda a sua força no asfalto. Não dispensa amortecedores pilotados da magneride, capazes de realizar mil ajustes por segundo por via do controlo eletromagnético do fluido.
igualmente decisiva, tanto para o conforto como para a economia, é a condução com um só pedal, que permite controlar aceleração e desaceleração apenas pressionando ou aliviando o acelerador. Nesta situação o sistema recupera energia que, de outra forma, seria simplesmente desperdiçada. em ritmos de condução descontraída raramente haverá necessidade de recorrer ao pedal do travão.
ford co-piLot o conjunto de tecnologias Ford Co-Pilot de ajuda ao condutor, incluindo a condução autónoma, marcam a diferença nos modelos da marca. alerta ao condu-
tor, reconhecimento de sinais de trânsito, controlo automático de velocidade adaptativo (transmissão manual), controlo automático de velocidade adaptativo com stop & Go (transmissão automática), sistema de deteção de ângulo morto (Blis), alerta de saída de estrada e manutenção em faixa, alerta de tráfego cruzado com travagem ativa, sistema de estacionamento totalmente assistido (sem controle remoto) com estacionamento paralelo semiautomático, assistência à saída de estacionamento, estacionamento perpendicular e traseiro… são apenas alguns dos sistemas Ford Co-Pilot também disponíveis no mach-e assim, o sUV coupé norte-americano consegue ser, em simultâneo, um divertido desportivo elétrico para quem conduz, um familiar espaçoso e versátil e um “anjo da guarda” para todos os ocupantes.
o acesso ao habitáculo traz-nos o primeiro contacto com o nível tecnológico do mustang mach-e Basta a aproximação para que este reconheça o comando da chave ou o telemóvel e acenda um botão no pilar da porta. apetece entrar…
especialista incontestada na mobilidade urbana, a fiat conta na sua história com alguns dos mais emblemáticos citadinos, entre os quais o incontornável 500. no novo panorama da eletrificação o pequeno italiano sente‑se como peixe na água, já que é na cidade que a mobilidade elétrica mais faz sentido. o fiat 500 elétrico coleciona argumentos para a mobilidade urbana moderna: é pequeno, económico, elétrico e… chique. A sua autonomia varia consoante a bateria: 190 ou 320 quilómetros. nas condições mais favoráveis a versão mais dotada poderá mesmo (segundo a marca) atingir os 460 km em ciclo urbano. está disponível nas configurações Berlina, cabrio e 3+1 e é o primeiro carro elétrico de pequenas dimensões a poder ser equipado com sistemas de assistência e segurança de nível 2.
se há marca com legitimidade para se posicionar no mercado dos sUv é a Jeep, ela própria criadora do conceito de veículos de todo‑o‑terreno. nascida nos eUA e agora integrada no Grupo stellantis, a Jeep tem hoje no compass o seu modelo mais capaz de satisfazer as necessidades de mobilidade com um toque de aventura. A designação 4Xe diz respeito à versão híbrida recarregável, envolvendo um propulsos de 1.3 litros a gasolina e um motor elétrico, com um rendimento combinado de 190 ou 240 cv e equipado com sistema de tração integral. A autonomia elétrica pura pode chegar aos 50 km. os amantes das aventuras fora do asfalto terão toda a razão em olhar para a gama Jeep compass e em especial para a sua versão trailhawk, a mais dotada para este tipo de utilização, mas também a mais cara.
A primeira geração do Honda Hr v (1998), com a sua estatura elevada, carroçaria autoportante e tração apenas dianteira foi o primeiro sUv do mercado, ao contrário do que muitos dizem. Atualmente é um dos sUv compactos mais convincentes, graças ao seu habitáculo espaçoso e bem pensado, a incluir os bancos traseiros mágicos, que levantam, para espaço de bagagem adicional. outro argumento forte é o sistema de locomoção híbrida e:Hev, que conta com dois motores elétricos e um de combustão, o que lhe permite diminuir (ainda mais) as emissões, sem comprometer a performance, podendo circular apenas com o motor elétrico. isto é conseguido através de uma gestão automática dos modos de condução para uma maior eficiência.
o lançamento da nova geração defender foi um dos acontecimentos mais marcantes da última década da britânica Land rover. o defender original deu nome à marca e a sua substituição nunca seria um parto fácil. demorou, mas chegou, agora com níveis de conforto invejados por muitas berlinas. só se parece com o original no nome, pois estamos perante um verdadeiro sUv de luxo. está disponível em versões 90 (curto) e 110 ou 130 (longos), com motores diesel e gasolina, ajudados pela tecnologia mild‑hybrid e plug in hybrid. transmissão integral permanente com redutoras, diferenciais central e traseiro bloqueáveis e diversos programas de condução, incluindo para tt, proporcionados pelo sistema “ terrain response” fazem do defender um verdadeiro carro lunar em termos de capacidade de progressão.
concebido de acordo com os exigentes padrões de qualidade da Lexus, o sUv compacto nX posiciona‑se entre o UX e o rX. foi totalmente renovado em 2017 e está disponível em versões híbrida 350h e híbrida plug‑in 450h+. esta última é especialmente brilhante, equipada com tração integral e com uma potência combinada de 309 cv para uma autonomia elétrica de 63 quilómetros. A segurança e a assistência à condução estão num nível de topo, por intermédio do Lexus safety system+, que inclui assistente de travagem de emergência em cidade com reconhecimento de ciclistas e peões, assistente de manobra evasiva com intervenção na direção e programador de velocidade ativo. As versões mais equipadas oferecem ainda o ultra sofisticado extended safety Package.
mesmo a versão de entrada eQe 350+ sUv (a partir de 91 950 €; potência: 292 cv; autonomia elétrica até 581 km) pode ser equipada com o sistema mBUX Hyperscreen adaptativo, uma das tecnologias mais importantes para a experiência multimédia a bordo dos mercedes mais modernos. outro equipamento de destaque é o energizing Air control Plus, que filtra o ar exterior que entra no habitáculo. o sistema energizing comfort, por sua vez, liga vários sistemas de conforto do veículo. os programas individuais permitem criar um ambiente especialmente agradável em função do estado psicológico ou das necessidades. também disponível em opção está o sistema de aquecimento por bomba de calor, que capta o calor residual da cadeia cinemática e da bateria para aquecer o habitáculo.
este foi o primeiro sUv híbrido Plug‑in do mundo. o outlander é um daqueles carros que reúnem todas as soluções: locomoção elétrica pura (bateria de 13,8 kWh para 57 km de autonomia elétrica), bloco a gasolina (2.4 litros com 135 cv), um motor elétrico em cada eixo (82 cv à frente e 95 atrás) para uma boa tração integral quando necessário e um sistema de gestão que permite as mais diversas combinações de todos estes órgãos, com suavidade e silêncio. Um compêndio tecnológico para quem conduz, mas também um excelente sUv familiar, cheio de espaço, conforto e equipamento de vanguarda. máximos automáticos, alerta de faixa, alerta de tráfego traseiro e quatro modos de condução 4x4 são apenas alguns exemplos.
eletrificação da gama. Uma tal aposta com investimento tão avultado foi algo inovador, arrojado e pioneiro. o taycan tem de facto o luxo de uma berlina e a performance de um desportivo. está disponível nas configurações de quatro portas e carrinha, esta nas declinações sport turismo e na mais aventureira cross turismo, por sua vez com suspensão pneumática elevável e um modo de condução para gravilha.
em Portugal, em pouco mais de 3 anos a gama taycan representa já mais de 30% das vendas da Porsche. A aposta numa berlina elétrica de luxo com a verdadeira essência de um Porsche foi talvez a manobra mais bem jogada por parte da marca nos últimos anos. este sucesso abriu a possibilidade de a Porsche adotar este sistema de locomoção (800 v) em mais modelos, multiplicando a
Equipado com tecnologias habitualmente presentes apenas nas marcas premium, o Hyundai Tucson transforma o quotidiano em aventura, com níveis de segurança referenciais.
Um dos modelos que mais marcaram a história recente da Hyundai foi, sem sombra de dúvida, o tucson. Posicionado no coração do segmento sUV de dimensão compacta, foi desenhado à medida dos gostos europeus e depressa se afirmou, tanto pela sua funcionalidade como pelas suas qualidades dinâmicas. Gran-
de fiabilidade mecânica e uma garantia de referência proporcionada pela marca foram fatores adicionais para a crescente simpatia e respeito com que Hyundai é hoje encarada no mercado.
imagem de marca
Produto central na gama Hyundai, o tucson não sofreu apenas uma evolução durante a última década,
mas sim uma revolução no design. em 19 anos de existência e quatro gerações, este modelo icónico da Hyundai só nos últimos 10 anos teve três novas gerações. em 2022 foi ainda o sUV compacto mais vendido na europa. o sofisticado design, com detalhes únicos que lhe asseguram grande identidade, estão na base do sucesso desta última gera-
ção. os grupos óticos paramétricos ocultos – uma tecnologia de design de ponta – fornecem a este coreano uma presença única na estrada. No segmento dos sUV compactos, o tucson continua a ser um dos modelos que oferece um número de motorizações mais eletrificada do mercado, estando disponível na versão híbrida, híbrida plug-in e mild-hybrid de 48V.
<< O Tucson serviu como porta‑ ‑estandarte da Hyundai na Europa em matéria de design e qualidade >>
ao nível de pacote de segurança, o tucson está equipado com um dos mais completos sistemas de apoio à condução e segurança disponíveis no segmento. as suas funcionalidades orientadas para a família estabeleceram novos padrões para clientes, com uma verdadeira democratização de tecnologias de vanguarda.
Um dos maiores sinónimos de segurança associados à Hyundai e ao próprio tucson é o sistema Hyundai smartsense. Para além de uma elevada performance nos testes de colisão, o novo tucson está equipado com uma panóplia de siste-
mas inteligentes de assistência que facilitam imenso a tarefa do condutor e tornam o carro muito mais seguro.
entre os sistemas mais importantes, o smartsense inclui o assistente de anti colisão frontal com travagem autónoma de emergência; sensores de ângulo morto conjugados com travagem diferencial (que “puxa” o carro de volta à trajetória) e câmaras de ângulo morto com imagem mostrada na instrumentação. Câmaras periféricas exibem também os obstáculos mais escondidos durante as manobras e o estado de sonolência do condutor é constantemente monitorizado, com alertas para um café quando tal se justifica. são mais de 19 funcionalidades, das quais se destaca uma até agora apenas disponível em marcas premium e que, por exemplo, o novo ioNiQ 6 vem democratizar: o assistente de estacionamento inteligente, controlado à distância, que através da chave permite um estacionamento em perpendicular, diagonal e paralelo, assim como sair de um estacionamento sozinho, com o condutor do lado de fora do veículo.
Nos últimos dez anos o avanço tecnológico do tucson e de todos os restantes modelos Hyundai tem sido, de facto, marcante, com o construtor asiático a tornar os mais sofisticados e inteligentes sistemas de segurança e assistência ao alcance do condutor comum e, com isso, potenciando os seus efeitos ao nível da segurança coletiva.
habitabilidade generosa, inclusive para os ocupantes dos lugares traseiros.
amBiente de eLeVada QuaLidade e muita tecnoLogia
O modelo que personaliza um novo ciclo da marca Kia surpreendeu tudo e todos com a sua inovadora tecnologia de multi‑carregamento de 800V. Um autêntico antídoto para o stress da autonomia (até 578 km).
Com a vantagem de ter sido concebido a partir de uma folha em branco, o elétrico puro Kia eV6 estreou a sofisticada plataforma e-GmP (electric-Global modular Platform) e com ela um inovador sistema de carregamento múltiplo ultrarrápido a 800 Volts. Uma solução tecnológica marcante, que coloca o eV6 na linha da frente da locomoção elétrica.
sem necessitar de quaisquer componentes ou adaptações adicionais, o eV6 pode ser recarregado com 400 ou 800 Volts de tensão. em todas as suas variantes (170, 229 CV e 585 CV; este último com tração integral), o tempo de recarga necessário para recuperar de 10 a 80 por cento da bateria é de apenas 18 minutos. isto significa, por outro lado, que para recuperar 100 quilómetros de autonomia lhe bastam quatro minutos e meio, no caso da versão 2WD equipada com a bateria de 77,4 kWh de capacidade.
o eV6 conQuistou o troféu de carro do ano internacionaL em 2022
o sistema de recarga ultrarrápido do eV6 assegura-lhe uma flexibilidade nunca vista antes em elétricos puros. Parte da explicação está na sua Unidade integrada de Controlo de recarga,
capaz de transformar o carro numa fonte de energia. É a chamada função V2l (Vehicle to load), em que o eV6 está apto a descarregar até 3,6 kW de potência a partir da sua bateria através de um adaptador. essa energia pode, assim, ser utilizada no exterior por via de uma tomada normal. Desde aparelhos de utilização doméstica até outros veículos, o eV6 está portanto preparado para fornecer energia elétrica quando necessário. a Kia dá como exemplo concreto que pode alimentar uma televisão e um aparelho de ar condicionado, em simultâneo, durante mais de 24 horas.
outra funcionalidade do prático sistema elétrico do eV6 é a prontidão com que se podem recarregar dispositivos móveis, também sem quaisquer adaptações específicas, a partir de vários locais no habitáculo.
Uma boa comunicação com a rede de postos de recarga é meio caminho andado para que um veículo elétrico cumpra a sua missão. No caso do eV6, o sistema de informação de bordo e multimédia encarrega-se de informar o condutor quando a bateria está fraca. Depois, recorrendo ao sistema de navegação, este pode ser direcionado para a estação de recarga mais próxima. a relação próxima existente entre a Kia e a rede de carga ionity permite depois que os utilizadores do eV6 usufruam de energia a preços reduzidos nas mais de 400 estações de carga rápida espalhadas por 24 países da europa.
Com o Kia eV6, a locomoção sem emissões de Co2 também não é uma miragem, já que a rede ionity é fornecida a 100 por cento por energia de origem renovável.
Para além das particularidades práticas de gestão energética do eV6 está o seu poder de locomoção, que lhe permite uma efetiva utilização familiar, de alta performance e em viagens longas. e mesmo quando o veículo é desligado, a função Utility mode permite manter vários sistemas em funcionamento. a climatização, a iluminação e o sistema multimédia podem ficar ligados sem risco de desgastar demasiado a bateria de 12 Volts.
Como complemento do seu rápido sistema de recarga, o eV6 conta com sofisticadas soluções de recuperação de energia, como por exemplo o sistema de travagem regenerativa de última geração, operado por patilhas no volante e com nada menos que seis níveis de retenção. Por este meio o condutor pode, de forma até divertida, reduzir a velocidade do veículo e recuperar a preciosa energia cinética.
<< É o primeiro Kia a utilizar a nova plataforma dedicada E-GMP >>
carro mais marcante da mazda, nos últimos dez anos e não só, é seguramente o mX-5. Com uma aparência que apenas confirma a essência, o pequeno roadster japonês é um tratado de divertimento a todos os níveis e um dos grandes ícones da casa de Hiroshima.
Foi em 1989 que entrou em produção a primeira geração deste modelo, cujo embrião há muito germinava na cabeça de Kenichi Yamamoto, na altura engenheiro-chefe de investigação e desenvolvimento da mazda e depois presidente. recuperar o encanto dos rasteiros roadsters ingleses dos anos 50 e 60, com motor dianteiro e tração traseira era o objetivo, aliás
cumprido à risca, tanto no resultado final como na sua aceitação por parte do mercado.
o apelo do aclamado mazda mX-5 continua a crescer nos dias hoje, após mais de três décadas e de mais de 1,1 milhões de unidades vendidas. tudo por uma boa razão: o icónico roadster, nomeado “World Car Design of the Year” em 2016, tem sabido evoluir ao longo dos anos, mantendo todo um estilo de tirar a respiração, decorrente do aclamado design Kodo, tudo associado ao ethos Jinba ittai, que coloca condutor e automóvel em perfeita harmonia. Prazer de condução, nomeadamente a céu aberto, e uma estreita ligação entre os diferentes compo-
Quem tiver a sorte de comprar um, deve guardá‑lo para sempre. Como o MX-5 não se fizeram muitos carros ao longo da História, com o simples intuito de proporcionar prazer a quem o conduz.
nentes da abrangente tecnologia skyactiv e das linhas Kodo da mazda, permitem-lhe manter-se como um modelo intemporal.
À leveza, eficácia dinâmica e enorme potencial de diversão juntam-se a elevada qualidade de construção e fiabilidade, típicas dos produtos da casa nipónica. motores enérgicos, suspensões bem afinadas e uma direção precisa e acutilante (em parte porque o trem dianteiro está liberto da tração) fazem com que o condutor se sinta diretamente ligado ao carro, aumentando a sua sensação de controlo.
a simplicidade do mX-5, que sempre se manteve muito “analógico” e sem filtros na sua postura dinâmica, também se identifica
as jantes especificas e os bancos tipo bacquet são elementos que favorecem a condução mais pura do mX-5.
duas opções de carroçaria:
rf (capota tipo targa) e caBrio (capota de Lona
noutras vertentes. a capota de lona, de acionamento manual mas muito fácil, é um desses detalhes, assim como a caixa manual de seis velocidades, cujo seletor, muito curto e direto, se torna simplesmente viciante de utilizar.
Por outro lado, a gama mX-5 é tudo menos retrógrada nas suas tecnologias. está disponível nos formatos roadster com capota de lona ou rF, com tejadilho rígido do tipo targa; duas motorizações a gasolina (1.5 litros de 132 CV ou 2.0 litros de 184 CV), transmissão manual ou automática e adota as mais modernas tecnologias de segurança e assistência à condução.
um peQueno BrinQuedo o sistema KPC (Kinematic Posture Control) é um dos equipamentos mais recentes, que tem como missão aprimorar ainda mais o
comportamento do mX-5 em curva, controlando o seu adornar.
No habitáculo também encontramos todas as soluções de conectividade da era moderna, incluindo emparelhamento android auto e apple CarPlay, com possibilidade de atualização pela cloud. sistema de reconhecimento de sinais de trânsito, travagem autónoma de emergência em cidade com reconhecimento de veículos e obstáculos (incluindo em marcha-atrás) e alerta de sonolência do condutor são outros elementos presentes neste autêntico brinquedo, cuidadosamente desenhado para nos fazer preferir o trajeto mais longo, de preferência com o máximo de curvas.
Numa simbiose de triunfos, a Nissan junta no Qashqai e‑POWER as vantagens do formato SUV com as virtudes de um sistema de eletrificação único.
Foi em 2007 que a Nissan reescreveu as regras do mercado automóvel no que ao segmento dos compactos diz respeito. Nascia o primeiro Qashqai, um modelo de formas algo híbridas, conjugando a dimensão compacta de um familiar com a estatura musculada e alta de um pequeno todo-o-terreno. a imagem de fiabilidade e experiência da marca japonesa nesta classe particular fez o resto. toda a gente viu no Qashqai o carro perfeito para as suas necessidades: contido e económico para o dia-a-dia, espaçoso para ir de férias com os miúdos e sempre desafiador na sua atitude, numa espécie de promessa
o sistema e-power recorre a um bloco térmico para carregar a bateria que, por sua vez, alimenta o motor elétrico que move o conjunto.
constante de evasão. a partir dali, o Qashqai não mais parou de evoluir e é hoje um modelo totalmente voltado para um futuro eletrificado e conectado.
ao tremendo impacto do Qashqai, pela forma como acordou o mercado para os sUV e crossover, a Nissan junta um outro grande triunfo da sua história evolutiva recente: o seu pioneirismo na mobilidade elétrica, com o lançamento em 2010 do primeiro veículo 100% elétrico do mundo a ser produzido em grande escala: o leaf. Formato crossover e tecnologia elétrica, as duas apostas visionárias da Nissan com o Qashqai e com o leaf, definem hoje o mercado automóvel global.
ambos os modelos convergem atualmente num ponto evolutivo: a eletrificação, capítulo em que surge em grande destaque o Qashqai e-PoWer.
esta tecnologia, exclusiva da Nissan, combina um motor a gasolina que carrega a bateria, com um motor elétrico que assegura a locomoção do veículo. o Qashqai e-PoWer é portanto um carro elétrico, com todas as inerentes vantagens para a qualidade de condução, conforto, eficácia de comporta-
mento e redução de emissões/economia. trata-se, portanto, de um sistema auto-recarregável, dispensando portanto alterações nas nossas rotinas de reabastecimento.
ao contrário da generalidade dos veículos híbridos, o Qashqai e-PoWer utiliza exclusivamente o motor elétrico na sua locomoção.
a bateria também é recarregada com a energia recuperada nas desacelerações e travagens, situação que o sistema e-Pedal step potencia, através da condução com um só pedal. assim, no pára-arranca urbano ou nas subidas, torna-se especialmente fácil acelerar ou desacelerar, simplesmente pressionando ou aliviando o pedal do acelerador.
Porque o propulsor a gasolina de três cilindros e 1.5 litros consegue variar a compressão consoante as conveniências, funciona sempre na sua melhor faixa de rendimento e eficiência. assim, o Qashqai e-PoWer anuncia uma redução de 15 por cento no consumo e de 25% nas emissões de Co2 a energia gerada por este motor é armazenada na bateria de 2,1 kWh coloca sob os bancos dianteiros, que alimenta o motor elétrico de 190 CV de potência ligado às rodas da frente. Um sistema engenhoso, que resolve os problemas das baterias muito pesadas e de grandes dimensões, sem abrir mão das vantagens dinâmicas e ecológicas dos motores elétricos.
o Qashqai e-PoWer está disponível com os níveis de equipamento N-Connecta, tekna e tekna+, com preços desde 43.405 €.
<< Pioneiro da classe SUV, o Qashqai vive a sua terceira geração >>
A nova geração Astra é a primeira a ser proposta com todos os tipos de energia de locomoção. O destaque vai para a versão híbrida plug‑in, associada ao regresso do conceito GSe como submarca desportiva da eletrificação.
Com a eletrificação total até 2028 como objetivo, a opel acaba de dar um passo decisivo na definição da gama astra. reavivou o conceito Gse como a sua nova submarca Grand sport electric, identificativa dos seus modelos híbridos plug-in de última geração e com caraterísticas dinâmicas específicas. o novo astra Gse é portanto o modelo que melhor representa a estratégia GreeNoVatioN da marca, pois vai ser o primeiro opel a ter todas as energias
disponíveis na sua gama. a chegada do astra Gse ao mercado nacional está prevista para final de maio, proposto tanto na configuração hatchback (5 portas) como sports tourer (carrinha).
os novos astra Gse identificam-se desde logo por estarem orientados para a performance, em grande parte devido à sua potência combinada de 225 CV e 360 Nm de binário. Não descuram, no entanto, a vocação ambiental,
disponíVeL na Versão de 5 portas e mais tarde na carrinha
anunciando médias de consumo de apenas 1,2-1,1 l/100 km, a que correspondem emissões de 26-25 g/km de Co2 (ciclo WltP).
a utilização combinada de um propulsor de 1.6 litros a gasolina com 180 CV e um motor elétrico de 110 CV permite um vasto leque de situações de locomoção, consoante as necessidades ou preferências do condutor. assim, o astra Gse tanto pode aplicar todas as suas potencialidades recorrendo a ambos os motores, como pode deslizar suavemente no modo
elétrico puro ao longo de um trajeto que pode chegar aos 64 quilómetros. Na base desta autonomia está a bateria de iões de lítio com 12,4 kWh de capacidade.
as versões Gse são mais ágeis que os restantes modelos da gama astra também pelas afinações específicas dos vários elementos mecânicos. a afinação mais desportiva tanto da direção como da suspensão e travões permite ao condutor explorar a condução em toda a sua plenitude. a estabilidade em curva foi especificamente
inspiração manta gse o design do astra Gse envolve soluções que também lhe garantem a necessária distinção, sem que no entanto a sua identidade se torne visualmente agressiva. No exterior sobressaem as bonitas jantes de liga leve de 18 polegadas, inspiradas no protótipo manta Gse elétrico recentemente desvendado. o para-choques dianteiro também é específico da linha Gse, que volta a sobressair no logótipo colocado na porta traseira.
o habitáculo também não deixa dúvidas quanto ao caráter do Gse. Bancos dianteiros exclusivos “Performance” em alcantara proporcionam a ergonomia referencial a que a opel nos habituou, com a certificação aGr
a nova gama astra tem como base a plataforma multienergia emP2 da stellantis, sendo o primeiro opel a estar disponível tanto com propulsão elétrica pura como híbrida Plug-in e com motores de combustão. o desempenho dinâmico mantém-se como um dos tradicionais traços da identidade opel, assim como o design muito identificativo. aperfeiçoada, com o recurso a um chassis dedicado, cuja suspensão rebaixada aproxima o conjunto do solo em 10 milímetros relativamente aos seus irmãos. amortecedores KoNi com frequência de amortecimento seletiva favorecem tanto o conforto como o controlo do adornamento. as configurações específicas do controlo eletrónico de estabilidade (esP) contribuem também para uma condução mais dinâmica, neste caso com uma entrada em ativação reajustada.
Com 213 anos de história, a Peugeot continua a inovar. O 3008 e o conceito do posto de condução i‑Cockpit são dois grandes marcos da última década.
inda é muito cedo para isso, mas há-de chegar o dia em que o Peugeot 3008 ocupará um espaço de destaque no museu histórico da marca gaulesa. a forma como o sUV compacto francês domina hoje o mercado demonstra até que ponto é cobiçado pelos consumidores mais exigentes. Foi, de facto, o 3008 que catapultou a marca para um novo posicionamento, ombreando com os modelos dos construtores premium enquanto referência no mercado sUV. É regularmente o líder do segmento e contribui determinantemente para a Peugeot ser a marca líder
dos sUV, fruto, em parte, de uma qualidade referencial na classe e de uma gama mecânica composta por propulsores a gasolina (1.2 Puretech 130 CV com caixa manual de 6 velocidades ou automática eat8), Diesel (1.5 BlueHDi 130 CV com automática eat8) e híbridos plug-in de 180, 225 e 300 CV, este último munido de tração integral.
i dentidade i-c ockpit associada ao 3008 e a todos os novos Peugeot da atualidade está o conceito de habitáculo Peugeot i-Cockpit, que há dez anos começou a revolucionar um dos elementos que menos evoluíram
na história do automóvel: a posição de condução.
o i-Cockpit® trouxe uma lufada de ar fresco aos habitáculos Peugeot e a toda a experiência de condução, mais emotiva, segura e confortável, acabando neste momento por constituir um dos elementos de identidade dos automóveis Peugeot. trata-se de uma inovação de sucesso, presente em todos os modelos e que já conta com mais de 10 milhões de unidades produzidas, ou seja, à média de um milhão por ano.
Foi, de facto, em 2012 que o primeiro i-Cockpit® surgiu no mercado, a bordo do Peugeot 208, depois de árduos e detalhados
testes de desenvolvimento. todo o conceito nasceu à volta da ideia de reduzir a distração do condutor, colocando o ecrã de instrumentos o mais possível ao nível dos seus olhos. assim, todas as informações essenciais são colocadas no eixo do olhar, permitindo manter os olhos na estrada e concentrar-se na trajetória. Para conseguir tal objetivo outra das caraterísticas essenciais do i-Cockpit® se tornou evidente: a redução do tamanho do volante. este segundo princípio acabaria até por revelar-se mais um fator de envolvimento do condutor e num efetivo aumento das suas boas sensações, desde logo do agrado do público
feminino e por muitos já hoje considerado indispensável. a abertura dos braços é menor, a amplitude de movimentos reduz-se e toda a agilidade e rapidez de reação são aumentadas. o efeito é uma condução mais direta e um maior envolvimento entre o Homem e a máquina.
mas o conceito i-Cockpit é composto por três pilares. ao volante compacto e à instrumentação elevada junta-se o ecrã tátil de grandes dimensões, hoje em dia o verdadeiro ponto de entrada no imenso menu de funções de um automóvel Peugeot. também ele colocado numa posição elevada, pelos mesmos motivos, agrupa de forma intuitiva tanto as funções mais elementares, como a climatização, o sistema áudio ou a navegação, como as configurações mais profundas, do computador de bordo aos sofisticados sistemas de assistência à condução.
o Peugeot 3008 está equipado com o novo i-Cockpit®, que dis-
põe de um ecrã tátil de 10 polegadas totalmente configurável e personalizável, conjugado com o pequeno volante com comandos integrados e com a caixa de velocidades automática eletrificada. o elo entre o condutor e o veículo fica assim mais estreito e interativo, assegurando ao condutor de um Peugeot um envolvimento na condução difícil de igualar.
o presidente da renault, Luca de meo, inventou uma palavra para a revolução que está a levar a cabo: “renaulution”. o porta‑estandarte dessa estratégia é o novo mégane elétrico. representa uma nova era na vida da marca francesa, tanto a nível de design como na conceção, tecnologia e qualidade. o megane e tech enquadra‑se no conjunto de soluções de eletrificação da renault, a par da tecnologia e tech. esta constitui mais um capítulo na história de um dos construtores pioneiros na locomoção 100% elétrica, com modelos como o Zoe, fluence ou o próprio Kangoo Z.e . A e tech eleva a fasquia da eletrificação graças a uma plataforma dedicada e a um conjunto de baterias de nova geração, mais compactas, mas com muito maior eficiência e capacidade.
não só nos últimos dez, mas nos últimos quase quarenta anos (desde 1984), o ibiza fez a história de sucesso da espanhola seAt sinónimo de fiabilidade e robustez, é hoje símbolo de cor e energia na sua forma de estar na estrada, oferecendo séria concorrência aos opositores enquanto modelo de grande volume. com um habitáculo moderno e digital, integra um ecrã tátil flutuante de 9,2 polegadas com sistema de navegação e full Link. conta também com instrumentação digital de 8 polegadas ao nível dos olhos, de série em toda a gama, com uma solução de 102’’ em opção. A gama ibiza inclui apenas motores a gasolina, com versões 1.0 tsi de 95 ou 110 cv de potência (desde 20.411 €) e, no topo, o desportivo ibiza 1.5 tsi fr de 150 cv (28.664 €), equipado com caixa automática dsG de 7 velocidades.
A skoda aponta o enyaq rs iv como principal representante da sua evolução nos últimos 10 anos. com preços a partir dos 63.688 €, a versão rs é a mais potente da gama, debitando 299 cv (522 km de autonomia) e disponível tanto na carroçaria normal como na coupé. este espaçoso sUv elétrico é construído sobre a plataforma meB do grupo v W e também está disponível numa versão com 204 cv (533 km de autonomia), em ambos os casos com uma bateria de 77 kWh de capacidade útil. A diferença do rs está na presença de um segundo motor elétrico de 109 cv no eixo traseiro, que lhe garante tração integral e, em conjunto com o motor dianteiro de 204 cv, proporciona uma aceleração de 6,5 s dos 0 aos 100 km/h. o skoda enyaq iv rs aceita recargas a 11 kW em corrente alterna ou de 135 kW em corrente contínua.
são poucos os fabricantes que se podem orgulhar de ter a tração às quatro rodas no seu Adn, um sistema no qual a suzuki acumula mais de 50 anos de experiência e desenvolvimento. e o s cross é o porta ‑estandarte da suzuki. nele se destaca, em especial, o sistema de tração integral ALLGriP. Atualmente, os suzuki ignis, swift, vitara, s cross, Across e Jimny Pro dispõem de diferentes versões deste sistema de tração. A suzuki é a única marca que oferece até quatro sistemas diferentes de tração total, uma tecnologia que adiciona segurança à condução quando o utilizador mais necessita. todos estes sistemas de tração: AllGrip AUto, AllGrip seLect, AllGrip Pro e e four, têm por base a filosofia da suzuki de oferecer soluções eficazes, simples, leves e a um preço justo.
com a estreia da plataforma meB da vW, exclusiva para elétricos, nasceu o id.3, o primeiro membro da família id considerado o vW Golf dos elétricos, afirma ‑se pelas proporções compactas, espaço interior e novo design futurista da volkswagen. enquanto veículo da era digital recorre às mais recentes tecnologias de assistência à condução, nas quais se destaca o sistema travel Assist. combina o cruise control Adaptativo com o sistema de manutenção na faixa Lane Assist e side Assist, permitindo atualizações. o travel Assist proporciona condução semiautónoma com recurso a dados swarm (“enxame”), com recurso a dados anónimos de outros vW, que recolhem informações de mapeamento, desde marcações na estrada a sinais rodoviários, e as partilham na cloud.
existem na gama toyota dois modelos que herdam o pioneirismo da marca na eletrificação, marcando a sua história recente de forma comparável à da primeira geração Prius. Um deles é o bZ4X, o primeiro modelo da nova estrutura de gama com a designação “Beyond Zero”. trata‑se de um sUv elétrico a bateria, com plataforma dedicada, que herda, por um lado, a experiência da toyota na tecnologia híbrida, adquirida com mais de 20 milhões de híbridos com baterias e, por outro, o formato do rAv4, o sUv mais vendido do mundo e que criou a primeira proposta de volume no segmento sUv o segundo produto mais marcante da atual gama toyota é o mirai, o primeiro elétrico fuel cell de grande produção, que já vai na segunda geração e continua a ser o único à venda em Portugal.
Poucos sUv elétricos proporcionam uma condução tão envolvente como o Xc40 recharge. está disponível tanto com tração traseira como integral (2 motores), podendo atingir 408 cv de potência, 572 quilómetros
de autonomia ou acelerar de zero a 100 km/h em apenas 4,9 segundos. outra vantagem é que o carregamento rápido permite recuperar 80 por cento da carga em apenas 27 minutos. não lhe falta equipamento de conectividade (com o melhor GPs do segmento, Google assistant e Google play) nem os elevadíssimos padrões de segurança da volvo, em breve reforçados pelo sistema Lidar já em estreia no eX90. este envolve um sensor acima do para‑brisas, que deteta e avalia a estrada com maior precisão. segurança acima de tudo, literalmente.
É uma pena que um produto como o Hyundai creta não seja comercializado na europa. mais ainda com edições tão especiais como esta. vende ‑se no Brasil e, como é evidente, a cor negra reveste ‑o por completo. tem por base o acabamento desportivo n Line (que inclui para ‑choques diferenciados, saídas de escape ou jantes de 18”) e oferece uma imagem sinistra graças a uma pintura negra e à eliminação de todos os cromados. Para rematar, os faróis e os farolins são
o delica mini é um kei car japonês, por isso é muito pequenino. mede apenas 3,39 metros de comprimento por 1,47 m de largura. Porém, esta nova geração, que foi recentemente apresentada, ganha presença com um aspeto muito distinto e robusto, além de um design divertido tão habitual neste tipo de carro. Há 12 cores, versões de cariz mais urbano ou mais aventureiro, jantes de 15”… e , curiosamente, muito espaço no interior, apesar das suas dimensões. É também muito modular: o
escurecidos para favorecer este look tão caraterístico. no interior, o preto volta a ser a cor dominante, contudo o que mais se destaca é a placa identificativa da série limitada nos umbrais das portas: apenas serão produzidas 900 unidades.
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erc n.º 126350
Depósito legal n.º 357939/13
banco traseiro rebate e desliza, tem portas laterais deslizantes elétricas. o seu motor está à altura, um pequeno bloco de três cilindros microhíbrido de 658 cm3 com 52 cv de potência. equipa caixa automática cvt e pode ter tração integral.