
5 minute read
na dose certa
preço: 25.965 €
fIcHa técnIca
Advertisement
suzuki swift sport
1.4 miLd hyBrid 48V
TIPO DE MOTOR Gasolina, 4 cilindros em linha, turbo
CILINDRADA 1.373 cm3
POTÊNCIA 129 CV às 5.500 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 235 Nm entre as 2.000 e as 3.000 rpm
TRANSMISSÃO Dianteira, caixa manual de 6 velocidades
SISTEMA ELéTRICO
TIPO DE MOTOR Síncrono dianteiro transversal, 48V
POTÊNCIA 13,6 CV às 3.000 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 53 Nm às 500 rpm
BATERIA Iões de lítio, 8 Ah
SISTEMA HÍBRIDO
POTÊNCIA (TOTAL) 129 CV
BINÁRIO (TOTAL) 235 Nm
V. MÁXIMA 210 km/h
ACELERAÇÃO 9,1 (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 5,6 l/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 127 g/km (misto)
DIMENSÕES (C/L/A) 3.890 / 1.735 / 1.495 mm
PNEUS 195/45 R17
PESO 1.020 kg
BAGAGEIRA 265 l
PREÇO 25.965 € (c/ campanha)
GAMA DESDE 19.386 €
I. CIRCULAÇÃO (IUC) 144,05 €
LANÇAMENTO Maio de 2021
aValIação
PREÇO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
PRESTAÇÕES ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
COMPORTAMENTO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
CONSUMO ✖ ✖ ✖ ✖ ✖
Intitulando se como a versão mais desportiva da gama, o Swift Sport recebe a introdução de um sistema mild hybrid de 48V e perde cerca de 10 CV. Porém, ganha na eficiência e isso não invalida que continue a ser tão divertido de conduzir, que qualquer desculpa é boa para nos sentarmos aos comandos.
Em 2018, a suzuki iniciou a comercialização da versão mais desportiva da atual geração swift (a quinta). Com um propulsor 1.4 turbo de 140 CV e um peso de apenas 1.045 kg, este compacto de aspeto mais radical dava luta aos “gigantes”. entretanto, houve necessidade de reduzir emissões, o que levou a marca japonesa a realizar algumas atualizações no motor. o mesmo 1.4 turbo viu a potência baixar de 140 para 129 CV e passou a incluir um pequeno propulsor elétrico de 14 CV associado a uma bateria de 0,38 kWh, transformando-o num micro híbrido. Uma alteração que originou um aumento de 50 kg no peso do conjunto e uma redução de prestações, pois passou de 8,1 segundos dos 0 aos 100 km/h para 9,1. a parte boa é que em termos de sensações a “coisa” mudou pouco. o mais recente swift sport continua um pequeno diabrete, tão eficaz para ir trabalhar diariamente como para desbravar uma estrada de montanha, “espremer” a caixa e levar todas as relações ao “red line”.
rIVaIs
ford fiesta st-Line 1.0 ecoBoost mheV

TIPO DE MOTOR Gasolina, 3 cilindros em linha, turbo + elétrico CILINDRADA 998 cm3
renauLt cLio tce 140 rs Line

TIPO DE MOTOR Gasolina, 4 cilindros em linha, turbo CILINDRADA 1.333 cm3
m omentos de di V ersão
É verdade que olhando para os números não se pode dizer que as prestações sejam espetaculares. Nem tão pouco que cada vez que se acelera a fundo ficamos colados ao banco. todavia, o bom deste swift é o facto de possuir um motor bastante voluntarioso, que às 2.000 rpm já quer mostrar toda a sua arte. Neste particular, destaque para a sua intensidade e a for- ma como se defende a médios regimes, corretamente auxiliado por uma transmissão manual de seis relações suficientemente rija e precisa para que o passar de caixa seja uma experiência divertida. e os consumos nem sequer são elevados: na casa dos 6-6,5 l/100 km numa utilização normal do dia-adia; numa condução a fundo durante vários quilómetros, o depósito de 37 litros não fará mais do que 270 km.
POTÊNCIA 125 CV
CONSUMO (WLTP) 5,0 l/100 km (misto)
PREÇO 24.541 €
O Fiesta já dispõe de micro hibridação nas versões de 125 e de 155 CV. Tal como o Swift utiliza tecnologia de 48V, mas acrescenta o sistema de desconexão de cilindros. É igualmente bastante divertido de conduzir.
POTÊNCIA 140 CV
CONSUMO (WLTP) 5,4 l/100 km (misto)
PREÇO 27.515 €
Verdadeiro best seller, o Clio é proposto com um motor mais potente. Porém, e apesar do acabamento RS Line, não consegue ter a personalidade dinâmica do Swift. A qualidade de construção é superior e o pisar mais sólido.
Dinamicamente, o swift sport tem alguns pontos a melhorar, mas é um pequeno desportivo puro, com personalidade, diferente de todos os seus rivais, o que o transforma num utilitário realmente especial. a suspensão não é dura, nem sequer seca, chegando a ser branda em alguns momentos, mas, no final, a forma como controla os movimentos da carroçaria, como pisa o asfalto e passa por cima de “toda a folha” é genial. o mesmo acontece com a direção. Podia ser mais informativa, mas quando nos habituamos a ela, é sinónimo de diversão. É fácil de conduzir, sente-se muito leve, a entrada nas curvas é incisiva e, no término da mesma, se aliviarmos o pedal do acelerador, a traseira roda na medida certa. Na prática, o condutor acaba por ir sempre conectado com a estrada, sentido o




eQuIPamento
sérIe Airbags frontais, laterais (dianteiros) e de cortina, controlos de estabilidade e tração; sistema DSBS inclui travagem de emergência autónoma, alerta e assistente de mudança de faixa, alerta anti fadiga, assistente de lu zes de máximos, reconhecimento dos sinais de trânsito, deteção do ângulo morto e alerta de tráfico posterior; ajuda ao arranque em subida; sensor de pressão dos pneus; cruise control adaptativo; câmara traseira; sen sores de estacionamento traseiros; faróis de LED; faróis de nevoeiro; luzes diurnas de LED; ar condicionado au tomático; retrovisores elétricos aquecidos e retráteis; vi dros elétricos; dupla saída de escape; saias laterais; vo lante multifunções em pele com regulação em altura e profundidade; bancos dianteiros aquecidos; painel de instrumentos com ecrã LCD a cores de 4,2’’; sistema mul timédia com ecrã tátil, entradas USB e auxiliar, Bluetooth e navegação; e jantes de liga leve de 17 polegadas.
oPcIonaIs Pintura metalizada (N.D.)
casamento feliz entre motor e caixa (precisa e direta). “mexe ‑se” muito bem até nas relações mais longas.
quão perto está do limite, tudo de forma progressiva.
e feito dos 48V
Há um detalhe que não agrada muito e está relacionado com o funcionamento do sistema micro híbrido. Com este tipo de solução, assim que deixamos de acelerar, o sistema aproveita a retenção para carregar a bateria, contudo, neste caso, a retenção é claramente superior ao que seria deixar simplesmente de acelerar um automóvel com um motor térmico sem ajudas. Não parece ser um problema, mas quando rodamos rápido e aliviamos o pé do acelerador, o efeito de retenção é tão forte que “estraga” aquela entrada em curva que havíamos preparado e que tinha tudo para ser a perfeita. Paciência… resta falar no habitáculo, de cinco lugares, mas mais adequado a quatro ocupantes, na bagageira de 265 litros, nos plásticos duros do tablier e forros das portas que dão a sensação de criar ruídos com o passar dos quilómetros, e num sistema multimédia completamente ultrapassado. a posição de condução é excelente e a lista de equipamento muito completa; o único opcional é a pintura metalizada. tudo por 25.965 €. Um excelente negócio e uma das melhores “relação preço/ divertimento” do mercado.
Conclus O
A Suzuki mostra que com um motor ecológico, uma potência adequada e, sobretudo, um peso reduzido, pode se ser proprietário de um utilitário de caráter desportivo. Sem radicalismos e com um consumo muito competitivo tendo em conta as prestações, o Swift Sport convence. Não há grandes luxos, mas o equipamento é completo e o preço convidativo.