Revista Motos #101

www revistamotos pt

contacto MOTRON X-NORD 125 Touring

Nº 101 ıı agosto 2024 - Mensal

2000 apenas

'95

contacto

t yamaha Extreme Ténéré 700

d a o r f f o s e t i m i l sem

contacto

i calibro moto morin e venceu? chegou, viu

dossier

contacto

iega 452 P l ia d n o M FB simples mais que umão amor de ver

Calçado para o verão

contacto LAMBRETTA X300 SR / G350

o mito está de volta

contacto polaris ranger xp kinetic

silêncio! vamos trabalhar

reportagem mototurismo Da galiza a Hegoalde

roteiros imperdíveis

contacto

aprilia RS 457 impossível negar o adn

sumário

nº 101 • Agosto 2024

04

supermoto

BMW R20 CONCEPT

A R20 da BMW é um protótipo desenvolvido em exclusivo para o Concorso d’Eleganza Villa d’Este, mas que esperamos que se possa tornar num modelo de série.

8. noticiário 10. dicas by liqui moly 12. contacto

yamaha ténéré 700

extreme

18. contacto

moto morini calibro 24. contacto aprilia rs 457

30. contacto

fb mondial piega 452

36. contacto

lambreta x300 e g350 42. contacto

gama sherco enduro

2025

46. contacto

polaris ranger xp

kinetic

52. contacto

motron x-nord 125

touring

60. mototurismo

da galiza a hegoalde

56 RECORDAR

MOTOBECANE AV 41

De performances modestas, conquistou um lugar na história das duas rodas e, mesmo na atualidade, continua a ter muitos adeptos que lhe reconhecem as suas virtudes.

Editorial

FATO MACNA SYNCHRONE

Testámos de forma intensa os argumentos do blusão e calças da Macna, o Synchrone, uma proposta completa e muito versátil.

Crescimento sustentado O mundo enfrenta graves problemas em todas as áreas da nossa vida e nos meios de comunicação, não é excepção. As crónicas de “uma morte anunciada” do papel são conhecidas desde há anos e a verdade é que os media têm vindo a sofrer na pele as consequências do crescimento das redes sociais ou outros canais de difusão de conteúdos como o YouTube.

A sofrer na pele porque uma coisa é ter um emprego certo e fazer “umas coisas” para esses canais por diversão, e outra é fazer disso negócio. É um problema real, a forma distante como o público (e empresas) olham para os conteúdos dos

3 motos

66 teste equipamento

POR Domingos Janeiro Diretor da revista motos

jornalistas, desvalorizando por completo o seu trabalho e, por isso, votando ao abandono o investimento nos meios. No sector das motos não é diferente, mas cabe-nos a nós, meios especializados dar resposta ao mercado, de forma diferente e criativa para enquadrar as nossas estratégias às reais necessidades quer das marcas como dos leitores. Daí o enorme investimento que o Grupo V Portugal faz agora, adquirindo as marcas digitais MotoSport, Moto+ e Off Road Moto, marcas líderes no segmento da informação em formato digital, juntando-se assim à Revista MOTOS, também ela

68. dossier

calçado de primavera / verão

72. sinistralidade

projecto vamos viver na estrada

82. última curva

líder incontestada no sector do papel.

Com esta fusão, conseguiu-se unir a jovialidade e irreverência da equipa digital, à capacidade de organização, conhecimento do mercado e de criar novas estratégias que possam cada vez mais afirmar o Grupo V como referência no setor. Uma aposta ganha, como fazem questão de nos transmitir os leitores e os nossos parceiros.

Por fim, deixar um abraço e um enorme agradecimento a Paulo Pinheiro, Administrador do Autódromo Internacional do Algarve, que nos deixou aos 52 anos.

Um abraço daqui até ao céu, meu amigo!

3

Supermoto

O depósito está decorado com a icónica cor “hotter th an Pink”, dos anos ‘70

BMW R20 CONCEPT

Estrela de concurso Existem poucos lugares tão especiais como o Lago de Como, no Norte da Itália, para apresentar um restauro, um novo modelo ou um protótipo. A BMW, que conta já com mais de duas décadas de apoio incondicional ao evento que ali se celebra, já apresentou um pouco de tudo e volta a surpreender com mais este projecto.

POR José Armando Gómez • Fotos BMW Motorrad

A

moto que trazemos este mês, numa das secções mais exclusivas da Revista MOTOS, não é um restauro, nem um modelo novo (pelo menos por agora). Tratase de um “concept”, mas não é um protótipo qualquer! Esta sugestiva R20 apresenta um estilo neo retro inspirada em muitas preparações que são feitas tendo por base modelos clássicos da marca, como por exemplo, as R30 ou R45. Inclusivamente recupera a icónica cor “Hotter Than Pink” dos anos ‘70, que dá vida ao redesenhado depósito de combustível de alumínio. Esta peça reclama todas as atenções e dá alegria a um conjunto no qual predomina o negro, com detalhes metalizados como as tampas das cabeças dos cilindros de alumínio polido e anodizado, o tampão do depósito de combustível e os cones de admissão de ar, assim como o apoio do Paralever, o sistema de pousa-pés

A ótica LED adopta o formato de um anel de alumínio impresso em 3D com luz diurna integrada.

4

e as pinças radiais de travão ISR. Na frente, brilha uma ótica LED que adopta a forma de um anel de alumínio impresso em 3D com luz diurna integrada. O farol traseiro está integrado perfeitamente no assento mono lugar, revestido em Alcântara preto acolchoado e couro de grão fino. Um conjunto reduzido à mínima expressão. O desenho combina músculo e minimalismo com um resultado impactante sob o ponto de vista estético.

MAIS POTÊNCIA Mas este modelo não é apenas um exercício de estilo. A R20 volta a colocar o motor Big Boxer refrigerado por ar e óleo como o elemento central, não só outorgando o evidente protagonismo geométrico, como também um interessante protagonismo técnico o qual gostamos de imaginar numa futura evolução para modelos legais para estrada. A cilindrada foi revis-

O motor Bi g Boxer vê a cilindrada aumentar até aos 2000 cc

O desenvolvimento de novas tampas do motor, veio de transmissão e radiador transmitem um novo e elegante acabamento à mecânica.

O tampão do depósito de combustível é um dos elementos com acabamento metálico (gunmetal), espalhados por todo o conjunto.

www.bmw-motorrad.pt

O LAG DAS MARAVOILHA S

O Concorso d’Eleganza dos eventos mais glamo Villa d’Este é um rosos, sofisticados e elegantes do mundo.

Ce margens do Lago di Co lebra-se desde 1929 nas mo a norte de Itália, quase , na região da Lombardía, Desde o seu início, con na fronteira com a Suíça. verteu-se num dos eve nto referência no que diz respeito aos automóve s de is e mo tos mais exclusivos do mundo. Em 1999 a BM W assumiu a sua organiza ção e desde então tem aproveitado o evento para ap dos protótipos mais esp resentar alguns etaculare duas ou quatro rodas. s de

ficha BMW técnica R20 concept Motor Cilindrada Potência Binário* Limitável a A2 Caixa Velocidade máxima Quadro Suspensão dianteira Suspensão traseira Travão dianteiro Travão traseiro Pneu dianteiro Pneu traseiro Distância entre eixos Altura assento Peso declarado PVP

O Paralever da BMW foi alterado e faz destacar um braço oscilante de duplo braço de aço cromo-molibdénio e a parte superior em alumínio.

O discreto farol traseiro está integrado no assento mono lugar, de forma muito descreta, atraente e elegante.

2 cilindros boxer 2000 cc n.d. n.d.

Não 6 velocidades + 200 km/h Tubular de aço cromomolibdeno Forquilha Öhlins BMW Paralever com amortecedor Öhlins Duplo disco com pinças ISR de seis pistões Disco com pinça ISR de quatro pistões 120/70 - 17” Metzeler Sportec M9 RR 200/55 - 17” Metzeler Sportec M9 RR 1.550 mm n.d. n.d. n.d.

O painel de instrumentos é um ecrã horizontal com a informação e funções, ao estilo do que encontramos na CE 02.

5

Remete-nos para o estilo das preparações que são feitas a partir de modelos como as R30 ou R45

o Paralever vertical feito de alumínio.

Os dois suportes do eixo traseiro de alumínio maquinado também mereceram atenção especial. O eixo de transmissão exposto, herdado no seu conceito da R 18, foi encurtado para se adaptar à arquitetura roadster. Na frente e atrás são utilizados componentes Öhlins Blackline totalmente ajustáveis. A geometria básica da moto apresenta uma inclinação de 62,5º e uma distância entre eixos de 1550 mm. A travagem conta com pinças ISR, de montagem radial na frente, com seis pistões e atrás com quatro pistões.

Em resumo, um trabalho requintado do departamento de design da BMW que, esperamos, possa ir mais além do Concorso d’Eleganza Villa d’Este e possa passar para as estradas, se não com todos estes detalhes e pormenores, pelo menos com grande parte deles.

SE A BMW ESTÁ A PLANEAR PASSAR ESTE MODELO PARA A ESTRADA, VAI TER MUITOS ADMIRADORES, CERTAMENTE ta, aumentada para os 2000 cc, com novas tampas da cabeça do motor, veio de transmissão e radiador, com o propósito de ocultar parcialmente os tubos de óleo. Também podemos apreciar um novo sistema de escape 2-2 em forma de megafone que fará “cantar” o Big Boxer até nos meter o cabelo em pé.

Na ciclística contamos com um quadro totalmente redesenhado e um braço oscilante preto, fabricado com tubos de aço cromo-molibdénio. A jante dianteira de raios, de 17”, monta um pneu 120/70, enquanto que na traseira, a jante também de 17” é praticamente maciça e monta um pneu 200/55. Conseguimos ainda ver uma interessante evolução do conhecido sistema de suspensão traseira da marca, o Paralever da BMW, transformado numa nova variante de dois braços, no qual é utilizado um braço oscilante de aço cromo-molibdénio e

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Parece compacta mas a sua distância entre eixos é de mais de 1,5 metros

VERÃO NAKED SUZUKI

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Campanha válida até 31 de agosto de 2024, limitada ao stock existente no concessionário aderente e no importador. O Preço inclui IVA. Despesas de Legalização e Transporte e ISV não incluídas. A Suzuki Portugal reserva-se no direito de alterar, sem informação prévia, as condições da campanha.

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news 9.º Portugal de Lés-a-Lés Off-Road Inscrições já abriram

Estão abertas as inscrições para a 9.ª edição do Portugal de Lés-a-Lés Off-Road, a maior aventura do todo-o-terreno nacional, que terá lugar de 2 a 5 de outubro, ligando Vila Pouca de Aguiar a Albufeira. Organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal, este evento promete uma experiência única fora dos trajetos convencionais. Este ano, o percurso será internacionalizado, com a primeira etapa a terminar em Valverde del Fresno, em Espanha.

As inscrições podem ser feitas no site oficial les-a-les. com, sendo limitadas a 300 mototuristas, têm um custo de 325€ para os portadores do cartão de Motociclista da FMP e encerram a 15 de setembro. Mais informações em www.les-a-les.com.

Verão Sobre Rodas

Com a Bluroc Motorcycles

A Motoxpert anuncia o início da campanha “Verão Sobre Rodas”, destinada à marca Bluroc Motorcycles. Durante os meses de julho e agosto, ao adquirir qualquer modelo da marca, os clientes beneficiam da isenção total dos custos de transporte e documentação. A campanha “Verão Sobre Rodas” oferece uma poupança significativa, com 395€ para a documentação dos modelos 125 cc e 425€ para os modelos de 250 cc. Esta promoção é válida em todos os concessionários aderentes, começando a partir de 1 de julho até 31 de agosto de 2024, e aplica-se a todos os modelos da Bluroc Motorcycles. Todas as informações em www.motoxpert.pt

Piaggio Medley 125

Em campanha até setembro

A Piaggio Portugal anunciou uma nova campanha promocional para a scooter Medley 125, que estará em vigor até 1 de setembro de 2024. A campanha inclui a oferta da documentação e do Imposto Sobre Veículos (ISV), resultando num preço de venda ao público recomendado de 3.947 euros. A iniciativa visa tornar a Medley 125 mais acessível aos consumidores, ao eliminar alguns dos custos iniciais associados à aquisição do veículo. A Medley 125 é conhecida pela sua eficiência e praticidade, sendo uma opção popular entre os utilizadores urbanos. Para mais informações, visite o site www.piaggio. com/pt_PT/

ERRATA

26º Portugal de Lés-a-Lés, Sernancelhe Na edição passada da Revista MOTOS (#100), publicámos a reportagem sobre a 26ª edição do Portugal Lés-a-Lés, mas fomos alertados pelo Gabinete da Presidência da Câmara Municipal de Sernancelhe para algumas imprecisões, que transcrevemos agora: “Na referida reportagem, e concretamente 8 motos

na página 80, quando escrevem "Para, por entre aldeias briosas, encontrar o mais rápido caminho para Aguiar da Beira, Vila de grande importância histórica, onde não faltam pelourinhos, torres ameadas ou a torre do relógio além da igreja da Senhora da Lapa. Com a aventura a aproximar-se do final, tempo para novas serranias, com a

descida até vale do Rio Távora, para o Oásis em Tabuaço", são cometidas duas imprecisões que entendemos merecem correção.

Em primeiro, porque a Igreja da Senhora da Lapa, inserida no Santuário de Nossa Senhora da Lapa, pertence ao Concelho de Sernancelhe. É um Santuário com mais de cinco séculos e uma referência do culto Mariano em Portugal.

Em segundo lugar, a descida até ao vale do Rio Távora, que referem na mesma

reportagem, decorreu também na área geográfica do Concelho de Sernancelhe, e não no Concelho vizinho de Aguiar da Beira como dá a entender o vosso texto.

Nesse sentido, e porque aos vossos leitores é devida esta correção e a informação exata dos locais onde passou o Lés-a-Lés, pedimos que procedam à correção.”

Ficam assim corrigidas as referidas imprecisões, com o devido pedido de desculpa aos visados, bem como aos nossos leitores.

dicas

www.liqui-moly.com

by liqui moly

Como escolher o óleo correto?

N

a estrada ou em terreno irregular. Em passeio relaxado ou a toda a velocidade.

Com todo tipo de motos, com motor de dois ou quatro tempos, a confiança na sua “máquina” é algo fundamental para quem conduz todos os dias uma moto. Mas é também um dos maiores desafios.

Como especialista em lubrificantes com mais de 60 anos de experiência, a LIQUI MOLY oferece um extraordinário conhecimento em pesquisa, desenvolvimento e produção de lubrificantes de alta qualidade. O resultado são óleos de motor de alto rendimento que resistem sem concessões às duras condições de uso na estrada ou offroad. Máxima qualidade made in Germany para máxima proteção, confiabilidade e desempenho. Claro, com a aprovação e em conformidade com as últimas especificações tanto API como JASO.

Os cuidados com a moto, vão muito além das revisões anuais e saber exatamente quais os melhores produtos a utilizar é meio caminho para uma moto bem cuidada e, com isso, mais segura e fiável. É aqui que entra a questão do óleo do motor, de vital importância, mas muitas vezes ignorada.

O óleo do motor é responsável por criar uma capa protetora nos componentes evitando o desgaste entre eles, como resultado da fricção. Evita ainda a corrosão e mantém a temperatura regulada no interior do

motor. Além disso, o óleo tem uma textura viscosa que tende a perder consistência com a passagem do tempo, perdendo eficácia.

Para escolher o melhor óleo para a sua moto pode ler o manual da moto, mas uma forma bastante mais simples é através do guia de óleos no site da LIQUI MOLY www.liqui-moly.com ou na app móvel gratuita para iOS e Android. Basta inserir na pesquisa a marca e modelo da moto para saber qual o óleo mais indicado.

Além disso, são apresentados outros produtos como óleo de

forquilha, amortecedores, mas também líquido de travões ou anticongelante, sempre os mais adequados para cada moto.

Mesmo sem conhecimentos técnicos, com o guia de óleos encontrará em poucos passos o óleo de motor correto.

Escolher o óleo mais correto para a sua moto é um passo fundamental para preservar o motor com boa saúde durante muitos anos

10 motos

Experimente com o seu telemóvel através deste código QR

contacto Yamaha ficha Ténéré técnica 700 Extreme Motor Cilindrada Potência e rpm Binário e rpm Limitável a A2 Caixa Velocidade máxima Quadro Suspensão dianteira

Suspensão traseira Travão dianteiro Travão traseiro Pneu dianteiro Pneu traseiro Distância entre eixos Altura assento Peso declarado Capacidade depósito Cons. médio PVP

Bicilíndrico em linha, 8v. Refrig. líquida 689 cc 73,4 cv às 9000 rpm 68 Nm às 6500 rpm Não 6 velocidades n.d.

Dupla cunha em aço Forquilha invertida Kayaba de 43 mm com tratamento Kashima, multi-ajustável. Curs.

230 mm Amortecedor Kayaba, multi-ajustável. curs.

220 mm 2 discos de 282 mm, pinças de 4 pistões, ABS desconectável Disco de 245 mm, pinça de 2 pistões, ABS desconectável 90/90 - 21" 150/70 -18" 1.595 mm 910 mm 205 kg (a cheio) 16 litros n.d.

12.150 €

Yamaha Ténéré 700 pontuação Extreme Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

12

www.yamaha-motor.eu/pt

Yamaha Ténéré 700 Extreme

À escolha do “freguês” Não há ninguém que queira comprar uma Ténéré, que possa dizer que não encontra o que procura. A Yamaha demarcou-se por completo da concorrência, dando vida a seis versões diferentes da sua popular trail, criando com isso uma oferta verdadeiramente “à la carte”, que cobre as necessidades de um amplo leque de utilizadores. Os mais entusiastas do off road encontram na Extreme a variante mais próxima a uma verdadeira moto de enduro.

POR CARLOS LARRETA • Fotos Israel Gardyn

Motor bicilindrico em linh a com 689 cc e 73,4 cv de potência

Veja aqui o vídeo https://revistamotos.pt/ video-yamaha-tenere-extreme/

0 12.15 os eur

C

om mais esta proposta, a Yamaha passa agora a oferecer seis versões da Ténéré 700, cujos preços oscilam entre os 3500€, sendo a versão base, logicamente, a mais económica e a World Rally a mais cara. Não é necessário recordar, ou talvez sim, que as seis versões partilham o mesmo motor – o bicilindrico CP2 de 689 cc – caixa de velocidades, embraiagem, transmissão, quadro e travões, equipando a World Raid e a World Rally um duplo depósito de combustível com capacidade para 23 litros, reduzido para 16 litros nas restantes versões. A opção mais estradista é representada pela Explore, com os seus modestos cursos de suspensão e uma altura do assento muito contida, colocando-se no pólo oposto à Extreme, cinco centímetros mais alta e também a que apresenta uma maior altura livre ao solo (260 mm).

Mas que outros traços definem a personalidade da Extreme? Em primeiro lugar, um assento de uma peça, de perfil plano e com almofadado adicional de 20 mm, graças ao qual a altura sobe para os 910 mm de altura ao solo, muito próximo a uma moto de enduro e uns larguíssimos pousa-pés fabricados em titânio e com uma extraordinária capacidade de aderência, os quais, de acordo com a Yamaha, oferecem uns 35% mais de superfície que os instalados na Ténéré de base. As suspensões Kayaba multi-ajustáveis brindam-nos com cursos muito semelhantes aos da World Rally e World Raid – isto é, 230 mm na frente e 220 mm atrás – mas as bainhas da forqui-

13

Quatro versões da gama utilizam o depósito de combustível padrão, que tem capacidade para 16 litros. Uma delas é a Extreme

Toda a família Ténéré utiliza o mesmo motor: o mais que versátil bicilindrico CP2 de 689 cc, proveniente da MT-07

Assento de peça única, com 910 mm de altura ao solo. Oferece total liberdade de movimentos, como se fosse uma moto de enduro

A travagem merece destaque. O ABS dianteiro é de pronta ação, mas no asfalto e com pneus de tacos, o melhor é não o desativar

14

Máximo conforto nas pistas fora de estrada, devido ao incrível trabalho das suspensões lha têm tratamento Kashima, supostamente, com o objectivo de reduzir a fricção a baixas velocidades. Depois, temos este curioso para-lamas dianteiro dividido em duas secções e com a parte anterior elevada, e alguns detalhes menores como a caixa de alumínio que protege o radiador, a guia da corrente igualmente de alumínio, grafismo próprio e as mesmas jantes douradas que podemos encontrar na Rally Edition e na Explore. Não dispõe de amortecedor de direção e o modelo que tivemos para teste vinha equipado com pneus de tacos, totalmente vocacionado para o fora de estrada – Dunlop D 908 Rally Raid – que acentuava em grande medida a vocação off road do modelo,

ao ponto de não permitir ultrapassar determinadas velocidades em asfalto. O motor, que como já dissemos, é comum a todas as Ténéré, provém da MT-07, destaca-se pela versatilidade e pela excepcional linearidade de resposta, à qual a Yamaha se agarra como argumento para se manter firme na total renuncia ao emprego do controlo de tração e seguir o próprio caminho, sem dar demasiada importância às tendências mais em voga no segmento.

IMPONENTE A presença da Extreme, com o seu peculiar para-lamas dianteiro e considerável altura, é impactante. Mas mais impacto produz quando assumi-

mos os seus comandos pela primeira vez e temos a real noção da sua altura ao solo. Até para os utilizadores mais altos, no princípio podem sentirse algo intimidados, mas este é um tema fácil de ultrapassar já que a Yamaha tem disponíveis nada menos do que cinco opções de assentos com alturas mais baixas. O que os 910 mm de altura ao solo nos dão é uma posição de condução muito conveniente para off road, com total liberdade de movimentos, como não encontramos em nenhuma outra trail, até pelo desenho plano e ergonómico do assento. Tanto os pousa-pés (sem borracha) como o guiador ou os comandos são-nos familiares e cómodos. Tal como o seletor das mudanças, também o pedal de travão é de ponta retrátil. Os punhos da Ténéré continuam a parecer-nos duros – pelo menos quando damos um uso intenso fora de estrada – e sentimos falta de um para-brisas com regulação, proteções de mãos e um sistema

APESAR DO SEU NOME, É UMA TRAIL, NÃO UMA MOTO DE ENDURO EXTREMO de configuração do ABS mais direto.

Também não disponibiliza grelha de transporte, apenas quatro pontos de fixação, mas, de qualquer forma, sempre que não levamos passageiro, estes são suficientes para fixar uma modesta quantidade de bagagem sem qualquer problema, fixada com cintas ou rede elástica. Por baixo do assento temos espaço para transportar pequenos objectos como algumas ferramentas ou outros objectos. É sempre um prazer reencontrar este bloco veterano, tão bom e refinado como sempre. Muito suave, progressivo e com respostas muito agradáveis, faz-nos esquecer de que os controlos de tração existem (e que outras opções deste segmento ne-

cessitam). Em baixos regimes dá-nos o melhor de si, proporcionando uma resposta imediata e um tacto muito preciso. Por outro lado, esconde um enorme poderio que te proporciona emoções fortes tanto fora de estrada como nas mais reviradas e asfaltadas de montanha. Mesmo que demos por certo que o cliente principal deste modelo seja um utilizador que dá preferência ao off road, em estrada podemos desfrutar não só das prestações, como também de simpáticos níveis de conforto, nunca esquecendo de que se trata de uma moto com para-lamas dianteiro alto, suspensões de longo curso e sem amortecedor de direção. Como é comum nestes modelos, sentimos a frente um pouco solta, mas nem mais

Com os pneus de tacos altos, a Extreme não tem medo de nada, nem da lama

A opinião do

jornalista

O que é extremo nesta Ténéré é mesmo o comportamento “extremamente” brilhante da suspensão. O tratamento Kashima que recebeu a forquilha não é apenas um simples argumento de marketing.

15

Com painel de instrumentos vertical e ocupando uma posição tão elevada, apenas temos que baixar os olhos para ler a informação

nem menos que outra moto qualquer de enduro, nas mesmas condições.

A travagem é outro dos reconhecidos pontos fortes da Ténéré, com potência mais que suficiente, bom tacto e com a possibilidade de desligarmos parcialmente ou totalmente o sistema de travagem ABS, mediante o comando de acesso ao menu correspondente e que é um exemplo de funcionalidade. A intervenção do ABS no trem dianteiro mostra-se algo intrusiva, ainda que em estrada e com pneus de tacos seja melhor manter o ABS ligado. Atrás, pelo contrário, o sistema permite um tímido início de bloqueio da roda antes de entrar em funcionamento.

COMO SE FOSSE UMA AUTO-ESTRADA É sem dúvida na utilização off road desportiva onde a Extreme se sente mais à vontade e onde faz realmente valer todas as qualidades.

Sentimo-nos sempre confortáveis, a condução é muito fluida e, na hora de fazer deslizar a roda traseira, a Os punhos das Ténéré não são propriamente os mais confortáveis. No lado direito há uma pequena roda de navegação

Para-lamas dianteiro de duas peças, forquilha com tratamento Kashima e assento elevado são detalhes que distinguem a Extreme

16

resposta tão linear do motor oferece-nos uma confiança e segurança extraordinárias, ainda mais quando calçada com pneus de tacos como usámos nesta unidade de teste. Conseguimos derrapar de pé, sentados, como quisermos e sempre com uma sensação de controlo total que nunca nos abandona, mesmo com o assento tão alto. Este faz-nos ficar um pouco mais inseguros em determinadas situações, ao contrário do que sentiríamos se estivesse-mos aos comandos da versão base ou até da World Rally, apesar do seu duplo depósito.

A suspensão faz uma leitura perfeita do terreno, com um funcionamento tão preciso, inclusivamente nas mais pequenas irregularidades, que custa encontrar referência parecida no segmento trail. Vamos pelos trilhos como se estivéssemos numa auto-estrada, sem as habituais respostas mais permissivas das tradicionais trail. Por outro lado, com os pneus Rally Raid da Dunlop e o terreno em boas condições, a moto nem se move. Claro que não se pode ter tudo e esse pneu em

asfalto, gera certa insegurança, ainda que seja apenas uma questão de mudar o “chip”, especialmente em dias de chuva que nos obrigam a cuidados redobrados a não ser que gostemos de umas belas escorregadelas... Optar por outro tipo de pneus é uma decisão pessoal, tendo em conta a utilização preferencial que cada um faça da sua moto.

CONCLUSÃO É uma opção indicada para utilizadores que pretendem fazer um off road de cariz mais desportivo, mas sem as limitações e falta de versatilidade das motos de enduro. A não ser que te chames Pol Tarrés – se não sabes que é, faz uma pesquisa que vai valer a pena ver alguns dos seus vídeos – muito provavelmente nunca irás fazer um enduro tão extremo, ainda que a moto se chame Extreme. Estamos a falar de uma trail e não de outra coisa.

EQUIPAMENTO: Capacete: SHOT FURIOUS SOLID Óculos: 100% Blusão: SHOT SOFT SHELL LITE 2.0 camisola: SHOT INDY BLUE Calças: SHOT INDY BLUE Luvas: SHOT RACE Botas: SHOT RACE 6

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contacto

O nível de acabamentos da italiana é notável

ficha moto morini técnica calibro Motor Distribuição Cilindrada Potência Máxima Binário Máximo Limitável a A2 Embraiagem Final Caixa Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Comprimento Máximo Largura Máxima Distância entre eixos Altura Máxima Altura do Assento Depósito Peso (a cheio) Cores Garantia Importador PVP

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Dois cilindros em linha, 4T, refrigerado por líquido Árvore de cames à cabeça, quatro válvulas 693 cc 69 cv às 8500 rpm 68 Nm às 6500 rpm Sim Multidisco em banho de óleo Por correia 6 velocidades Estrutura tubular em aço Forquilha tradicional 41 mm, curso de 120 mm Duplo amortecedor, ajustável na compressão Disco, 320 mm, pinça de dois pistões, ABS Disco, 255 mm, pinça de êmbolo simples, ABS 130/70-18” 180/70-16” n.d. n.d.

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4 3,5 3 3 4 4,5 4

EQUIPAMENTO: Capacete: cool garagerace grey Blusão: sprint Cool Luvas: sprint cool botas: ixon

www.puretech.pt

Moto Morini Calibro

30 anos depois, o regresso

a partir de

7.890 euro s

Foi em Itália, perto de Milão, em Pavia que fomos conhecer a nova Moto Morini Calibro, uma Cruiser que faz renascer o segmento dentro da marca italiana, depois de mais de trinta anos de ausência. O objetivo é oferecer algo que não existe no mercado e elevar os padrões de qualidade, mostrando que a marca está de regresso, e mais forte que nunca, pronta a enfrentar todas as exigências do mercado.

POR joão fragoso • Fotos moto morini

A

Moto Morini está a fazer um esforço para apresentar uma qualidade de construção superior nos seus produtos e esta Calibro é prova disso. Mais de 30 anos após o lançamento da sua última Cruiser, a marca italiana apresenta agora um produto no mercado que, apesar de não podermos considerar premium, aparenta uma boa qualidade de construção e dos seus componentes, nomeadamente os retrovisores metálicos, assim como o depósito de combustível. O próprio painel com o conta rotações analógico demonstra qualidade e atenção aos detalhes por parte da marca. Podemos dizer que talvez o aspeto que

Veja aqui o vídeo https://revistamotos.pt/ video-moto-morini-calibro/

aparente uma qualidade inferior seja o motor, que coincidência ou não, é o componente fabricado na china.

Podemos afirmar que a nova Calibro passa uma boa imagem, e sem saber do que é capaz em termos de durabilidade, arriscamos dizer que não vai desiludir.

Motor No que diz respeito ao bloco que equipa esta nova moto da Moto Morini, estamos a falar de um motor já com alguns anos de existência, uma vez que a sua base é o da Kawasaki ER-6N, e por isso já com alguns anos. Este bicilíndrico em linha equipa também as versões X-Cape e Seiemmezzo da Moto Morini, mas o que encontramos na Calibro possui algumas diferenças internas de forma a aumentar a cilindrada - de 649 cc para 693 cc - e a disponibilidade do mesmo. É um motor rotativo com a sua alma a aparecer pouco depois das 6000 rpm, algo que numa moto desportiva é bem visto, mas num segmento Cruiser talvez seja tardio, até por isso implicar algumas vibrações extra nas mão e pés. A verdade é que foi a própria marca a afirmar que este comportamento mais desportivo do motor foi uma opção, oferecendo assim um caráter mais

rebelde a esta moto, ao invés de uma simples Cruiser para passeios na marginal. Apesar disso, o bloco é bastante suave em mudanças altas e baixas rotações, permitindo circular de forma despreocupada e com poucas passagens de caixa em ritmo de passeio, pecando apenas por não ter um pulmão tão grande como gostaríamos abaixo das 6000 rpm e pelas vibrações que se estendem às várias partes do corpo em regimes mais elevados. Sentimos ainda que é uma boa evolução relativamente ao motor que equipa os modelos Morini já referidos, ainda que haja aspetos que sobressaiam e que denunciem este motor como tendo uma base com mais de 10 anos. Falamos, por exemplo, da caixa de velocidades – que não tem QuickShift – e que mostra alguma rigidez, ainda que nesta Calibro, foi um dos pontos notórios de melhoria relativamente ao bicilíndrico com 649 cc. O seu comportamento mais áspero também o denuncia, mas é importante dizer que este bloco sempre foi bastante elogiado desde o seu lançamento, mas colocando em comparação com motores bicilíndricos mais recentes de cilindrada semelhante, conseguimos imediatamente sentir que a suavidade não é a mesma.

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O painel de instrumentos mantém o aspecto retro que encaixa na perfeição no conjunto. É de fácil leitura e com a informação necessária

O conjunto é ágil e equilibrado, transmitindo confiança

O bloco de dois cilindros é o que a Morini tem usado noutros modelos, mas está aprimorado e com melhores prestações

Ciclística

A reduzida altura do assento ao solo é uma mais valia para os menos experientes ou para o público feminino

A suspensão dianteira é convencional, como manda a regra neste segmento e na traseira temos um duplo amortecedor que apresenta um comportamento semelhante à dianteira, com alguma rigidez e dificuldade em lidar com excessivos ressaltos na estrada. Contamos assim com uma forquilha de 41

Na versão base estão disponíveis duas cores, cinza e vermelho

20

mm na dianteira, com um curso de 120 mm (sem afinação) e um duplo amortecedor com 100 mm de curso, ajustável em pré-carga.

Ainda que tudo isto seja compensado com um assento bastante confortável e uma boa posição de condução, ajudando também quando queremos aplicar uma condução mais desportiva, sabemos

que o propósito desta moto não é “atacar” curvas (ainda que a marca assuma que procurou um comportamento mais desportivo, como referimos anteriormente), e por esse motivo um pequeno ajuste na dianteira e traseira de forma a tornar a ciclística mais suave, seria bem-vindo. Não será difícil certamente.

A travagem está a cargo da J.Juan,

Além desta versão, existe ainda uma bagger

Nos bastidores Esta apresentação ficou também marcada por uma pequena visita à fábrica da Moto Morini, fábrica essa que foi também o quartel-general de onde partimos para testar a moto e onde foi realizada a apresentação técnica da mesma.

Estando a linha de montagem todo sediada na China, a fábrica em Pavia serve para fazer nascer as ideias e os modelos “0” da marca.

Pudemos ver vários modelos de teste da Moto Morini, assim como o armazém de peças que fornece toda a Europa. Foi possível ainda visitar o estúdio de design de onde nascem as ideias mais arrojadas, posteriormente transformadas em moldes de barro à escala real, passando antes por um modelo 3D que quase conseguimos sentir com os óculos de realidade virtual.

com apenas um disco à frente de 320 mm com pinças flutuantes e dois pistões, e outro atrás de 255 mm, também com pinça flutuante e pistão único, sendo o traseiro maior do que o que costumamos encontrar neste tipo de motos, algo que é bem recebido, uma vez que a travagem quando utilizada em conjunto é bastante eficaz e o disco traseiro de maiores dimensões faz-se notar. Neste departamento ficaram claras as intenções da marca em tornar esta Calibro uma moto com um carácter mais desportivo, algo que nos agradou por um lado, mas nos deixa “apreensivos” por outro, uma vez que talvez o risco seja demasiado grande, tendo em conta o tipo de clientes que podem olhar para esta Cruiser. O motor é, como já referimos, mais disponível em regimes médio/altos e as suspensões têm um comportamento mais firme, o que nos permite curvar com confiança, mas ao mesmo tempo estar constantemente a desgastar os pousa-pés. Os pneus são Timsun – marca chinesa - e apesar do seu bom comportamento em piso seco, as verdadeiras características da borracha revelam-se

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O conjunto de travagem não é comum neste tipo de motos: na frente temos um disco de 320 mm e atrás outro de 255 mm

A caixa é de seis velocidades, não tem modernices como sistema de quick shift e a transmissão final é por correia

O design não nega a escola italiana e a qualidade dos acabamentos é notável. Está tudo conjugado de forma harmoniosa e fluída

As vibrações apenas se fazem sentir já na faixa mais elevada de rotação

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em condições mais complicadas, e aí não foi possível testar esta Calibro, mas a aderência nunca foi problema com o alcatrão liso e em boas condições que apanhámos em Itália. Referir ainda que os 210

o motor é uma boa evolução face aos utilizados noutros modelos da marca italiana kg a cheio, nunca foram problema ou mostraram ser uma presença forte e impeditiva para o que desejamos fazer com esta moto, mesmo a baixas velocidades e manobras apertadas, uma vez que a posição de condução é baixa, mantendo o centro de gravidade bem perto do chão.

Tecnologia e equipamento

CONCLUSÃO

Aqui há pouco a dizer, mas por opção da marca. Foi a própria Moto Morini a afirmar que optou por não equipar certos apetrechos eletrónicos para que o condutor se sinta mais ligado à moto e à estrada, e não levamos nada a mal essa opção. A verdade é que um acelerador por cabo é sempre bem-vindo e uma moto com 70 cv sem controlo de tração nunca fez mal a ninguém.

Não há por isso modos de motor, ou tecnologia avançada no painel, porque é um analógico misturado com um pequeno LCD, mas temos ABS e iluminação Full LED, com umas luzes diurnas bem fortes e características da marca com sede em Pavia. Mas não ficamos completamente a zeros com esta Calibro.

Sabendo que não possibilita conectividade com o telemóvel, a Moto Morini equipou este modelo com uma tomada USB na lateral dianteira para que se possa colocar um suporte de telemóvel no guiador e realizar muitos e bons quilómetros com bateria no smartphone.

Foram mais de 30 anos de ausência de um segmento que parece estar a ganhar cada vez mais força. A proposta é arrojada, uma vez que a marca italiana decidiu colocar esta Calibro com um motor de sensivelmente 700 cc, o que implica que se situa essencialmente no meio de toda a sua concorrência. Estarão disponíveis duas versões, a normal e a Bagger, e o cliente terá de optar, à priori, por uma ou por outra, não sendo possível converter a versão normal em Bagger e vice-versa.

O preço parece apropriado ao segmento e ao que a marca oferece com este modelo, e com três décadas de ausência, podemos dizer que a Moto Morini está num bom caminho para nas próximas gerações oferecer um melhor pacote com esta Calibro. O balanço é positivo, com algumas notas, mas com a consciência de que se trata de um modelo de primeira geração que estará já a ser melhorada in house para gerações futuras.

A postura de condução é correta e confortável

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contacto

APRILIA RS 457

O quarto elemento

A partir de agora, a Aprilia passa a contar com quatro elementos na família desportiva, através da chegada da RS 457. Uma opção onde está “escarrapachado” o ADN desportivo, o design que faz disparar os batimentos cardíacos e que pretende preencher uma lacuna na gama italiana. Uma moto que vai dar muito que falar.

POR Domingos Janeiro • FOTOS Paulo Calisto

A

s marcas preocupam-se cada vez mais em oferecer gamas recheadas de opções, não só para despertarem impulsos de compra entre os seus clientes, mas que possam também ter alguma lógica na estratégia da própria marca e, de certa forma, que contribuam para uma evolução mais regrada e equilibrada do mercado. Longe vão os tempos em que se passava de uma 50 cc para motos “carregadas” de cavalos, com todos os perigos que isso acarretava e longe dos tempos onde a eletrónica poderia ajudar a controlar esse “choque” e essas grandes discrepâncias. Na Aprilia esse caminho “lógico” ganha um novo capítulo, através da novíssima RS 457, uma moto que faz agora a ponte entre a desportiva de entrada, a 125 cc, a poderosa 660, ou a super-desportiva e exclusiva RSV4. Uma opção indicada para os menos experientes e no limite dos 35 kW (47 cv) que a tornam elegível para carta A2, mas não só, é um importante contributo até para a evolução na competição, já que se apresenta como uma excelente base para uma moto de iniciação na competição (já há notícias de vários troféus espalhados pelo mundo). Basta olharmos para a nova 457, para ver que quem sabe nunca esquece e, embora se pretenda que esta seja uma moto de entrada, onde o preço de venda ao público teria que ser o mais acessível possível, isso não significou que a marca de Noale tivesse que abdicar da qualidade que lhe é reconhecida. Assim, deu vida a este modelo que está no limite

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da potência máxima para poder ser opção para a carta A2, mas também apresenta um peso muito contido de apenas 175 kg em ordem de marcha. Além disso, no que à eletrónica diz respeito, passa a ser referência, mostrando-se também muito completa.

Mais democrática Se há conceito que possa definir a chegada da nova RS ao mercado é precisamente este “democrático” e é muito fácil de explicar o porquê, desde logo porque passa a estar disponível para um maior leque de potenciais clientes, que além de terem potência mais acessível, passam a ter uma desportiva da Aprilia a preços mais baixos, sem que isto signifique (como já referimos) abdicar de valores importantes para o cliente jovem e desportivo das máquinas de Noale. Assim, temos um design muito familiar, fazendo-nos lembrar a 660, mas de dimensões mais contidas, mas mantendo intacta a qualidade dos acabamentos quer seja nas carenagens, como nos componentes. Também quando olhamos para a parte mecânica vemos que as semelhanças com a irmã 660 continuam e partilha da mesma arquitectura do motor, um dois cilindros em linha com cambota desfasada a 270º, que além das vantagens dinâmicas que isso nos traz, ainda nos brinda com uma sonoridade muito encorpada. Na verdade o motor é praticamente igual, mas com ligeiras alterações e limitadores que a tornam dentro do limite da A2. O bloco com 47,6 cv e um binário de

Um conjunto leve e ágil que nos deixou curiosos sobre o seu comportamento em circuito

www.aprilia.com/pt

Veja aqui o vídeo https://revistamotos.pt/ video-aprilia-rs-457/

O que fica destes dias aos comandos da RS são enormes doses de diversão, de forma controlada, confiante e tranquila. Um conjunto realmente equilibrado

ficha APRILIA técnica RS 457 Motor Distribuição

A estética tem um ar familiar, que nos remete para a irmã mais velh a, a RS 660

Cilindrada Potência Máxima Binário Máximo Embraiagem Caixa Final Quadro Suspensão Dianteira

7.190 euro s

Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Altura do Assento Comprimento Máximo Largura Máxima Altura Máxima Distância entre Eixos Depósito Peso (ordem de marcha) Cores Garantia Importador PVP

Bicilindrico em linha, refrigerado por líquido DOHC, 4 válvulas por cilindro 457 cc 47,6 cv às 9400 rpm 43,5 Nm às 6700 rpm Multidisco em banho de óleo 6 velocidades Por corrente Dupla trave em alumínio Forquilha invertida de Ø41 mm, ajustável na pré-carga, curso 120 mm Monoamortecedor, com ajuste da précarga da mola, curso 120 mm Disco de 320 mm, pinça radial de quatro pistões, ABS Disco de 220 mm, pinça de um pistão, ABS 110/70 -17” 150/60-17” 800 mm n.d. n.d. n.d.

1350 mm 13 litros 175 kg Preto, branco e preto com riscas lilases 3 anos Conceição Machado 7190€

APRILIA PONTUAÇÃO RS 457

EQUIPAMENTO: Capacete: ruroc Blusão: bering Calças: ixon mike c Luvas: bering Botas: tcx

Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

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Esta cor, preta, é particularmente feliz, pois parece alterar com os raios solares A proteção aerodinâmica é suficiente até mesmo em auto-estrada. A iluminação é full LED e o design da frente é muito atrativo

Embora tenhamos apenas um disco na dianteira, este é altamente eficiente e não nos deixa a pensar como seria com dois...

Assentos individuais para ambos os passageiros mas suficientes para fazer muitos quilómetros em total conforto

A caixa de seis velocidades, sem quick shift, mostra-se bem escalonada mas o tacto pode ser melhorado numa próxima atualização

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43,5 Nm às 6700 rpm brindam-nos com potência suficiente para nos sentirmos verdadeiros “Migueis Oliveiras” numa qualquer estrada de montanha, com a caixa a mostrar-se bem escalonada mas um pouco dura e com tacto melhorável, principalmente quando tentamos colocá-la no neutro. Tirando isso, se rodarmos em modo Sport, a resposta do acelerados é limpa, pronta e rápida, até nas recuperações, com um forte binário sempre presente. É verdade que com estes impulsos mais “radicais” e “desportivos” penalizamos os consumos, mas ainda assim, mesmo com um estilo de condução mais agressivo pouco superam os quatro litros aos cem.

A curva de binário é muito linear e

por volta das 3000 rpm já temos cerca de 80% da potência total disponível. Sentimos falta de um sistema quick shift, que está disponível na lista de opcionais e que pode ser bi-direcional.

Tecnologia e ciclística O segmento das desportivas de média/baixa cilindrada, são, até agora, reconhecidos pela simplicidade e nível de equipamento muito humilde, característica que a Aprilia vem agora alterar, ao dotar a sua nova RS 457 de um sistema eletrónico mais completo que inclui acelerador eletrónico (ride-by-wire), três modos de condução (Rain, Eco e Sport), controlo de tração e ABS,

estes últimos que podem ser desligados por completo e que mesmo que desliguemos a ignição e voltemos a ligar, a RS 457 memoriza as nossas opções, não voltando a ligar por defeito (o que não é costume) essas ajudas eletrónicas.

Temos que voltar a ir ao menu, ou através dos botões de comando, para os voltar a ativar. O painel de instrumentos é um completo TFT a cores de 5”.

Embora estejamos a falar de uma moto “pura” desportiva, a verdade é que a ergonomia é muito confortável, nada de extremismos, mas ainda assim leva-nos a deitar um pouco sobre o depósito de combustível e a baixar totalmente o corpo quando rodamos em auto-estrada

A traseira é estreita e elegante mas confortável para o passageiro

e queremos ter maior proteção aerodinâmica. O assento é espaçoso para ambos os ocupantes, sendo que o passageiro ainda goza de umas pegas laterais para sua segurança, totalmente integradas no conjunto. O quadro de alumínio é também ele herança da sua irmã RS 660 e usa o motor como parte estrutural. Resulta muito leve e rígido, um dos segredos para a grande agilidade e estabilidade do conjunto. Por falar em estabilidade, as suspensões, embora não sejam topo de gama cumprem com distinção a função a que se destinam, e tanto na forquilha invertida colocada na dianteira como no monoamortecedor traseiro, temos a

SPARTAN RS RACESHOP

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Quadro em alumínio com motor portante e braço oscilante também de alumínio são elementos em destaque

Ainda que poucos, as suspensões permitem ajustes, principalmente na pré-carga da mola. Funcionam bem até nas estradas mais reviradas

O design é das primeiras coisas que nos saltam à vista, com diversos apontamentos que revelam estudo e especial cuidado aerodinâmico

Os 47 cv de potência mudam de carácter consoante o modo selecionado

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possibilidade de ajustar a pré-carga da mola. Logo, logo, quando este modelo foi apresentado ao público, uma das questões que muitos levantaram foi o facto da RS 457 só trazer instalado um disco na frente, mas depois de a testarmos em profundidade podemos afirmar sem qualquer reserva que o disco único de 320 mm instalado na frente é mais que suficiente e até nos permite travar já em curva sem que o conjunto tenha tendência imediata a perder a trajectória. Não é necessário mais! Atrás, temos instalado um disco de 220 mm, também ele potente e com excelente tacto.

Os pneus, cujas medidas são 110/70-17” na frente e 150/6017” atrás são uns Eurogrip Protorq Extreme HF, fabricados na Índia especialmente para a Aprilia, mostram-se um pouco escorregadios, mas depois de bem quentes e com alcatrão em boas condições, permite-nos ser muito rápidos, com confiança. As dimensões são contidas,

o peso é baixo e está muito bem distribuído entre a frente e a traseira, fazendo com que o conjunto seja muito ágil, até mesmo na cidade ou em velocidades mais baixas.

Os pousa pés estão corretamente colocados, encaixamos muito bem

Tal como todo o conjunto, também o preço é muito interessante, 7190€ nas carenagens, não sentimos grandes vibrações e a sonoridade emitida pelo escape é forte e rouca, ainda que contida para cumprir a Norma Euro 5+.

Ainda que se note que a potência está algo contida, ficamos com muita vontade de a levar a “esticar

as pernas” até um circuito qualquer, ou até mesmo a um kartódromo... algo a explorar numa próxima oportunidade. Apenas a manete dianteira é regulável na distância ao punho e os comandos dos punhos estão todos à mão e são muito fáceis de fixar e manusear.

Para terminar, resta-nos dizer que o ADN desportivo da marca está muito vincado na nova RS 457, não só no design mas também na forma como todo o conjunto se comporta perante uma boa estrada de curvas, ou, por outro lado, como consegue ser a companhia ideal para o dia a dia nas grandes cidades. Uma receita bem conseguida por parte da Aprilia.

Já disponível nos concessionários da marca pelo preço de 7190€, em três opções de cor, a preta (que tivemos para teste e que altera as tonalidades conforme a incidência do sol, parecendo por vezes verde ou até acastanhada), branco e ainda preta com riscas lilases.

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contacto

Com este desi gn, é impossível passarmos desapercebidos na rua

FB Mondial Piega 452

Lufada de ar fresco

A quase centenária FB Mondial atravessou momentos difíceis, mas nos últimos anos tem se vindo a afirmar a pouco e pouco como uma proposta diferenciada, essencialmente pela ousadia das linhas dos seus modelos.

A nova Piega 452 volta a ser um exercício de estilo, que não deixa ninguém indiferente e que além disso promete muita diversão.

POR Bruno Rebelo • Fotos Rui Jorge

U

ltimamente temos assistido à chegada de muitas marcas novas, incluíndo diversas históricas, que por um motivo ou por outro, a determinado momento tiveram problemas e que, graças ao investimento dos grandes grupos asiáticos, estão a ser recuperadas. O objectivo não é

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inocente, é a melhor forma de “entrar” na Europa, fazer renascer nomes históricos, mas com produção total na China, que significa baixos custos e preços muito competitivos, pese embora muitas dessas históricas continuem a ter muito de europeu, como, por exemplo, o design. A FB Mondial é um bom

exemplo disso.

Nascida nos finais dos anos ‘20 (1929) em Itália pelas mãos dos quatro irmãos Boselli (daí o seu nome, F de “Fratelli” e B de “Boselli”), teve na sua génese, uma vez mais, tentar criar opções económicas para a Itália do pós-guerra.

Os irmãos, aficcionados das

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São 46,5 cv de potência e 39,1 Nm de binário a dar vida ao conjunto

ficha FB Mondial técnica Piega 452 Motor Distribuição Cilindrada Potência Máxima Binário Máximo Embraiagem Caixa Final Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Altura do Assento Comprimento Largura Máxima Altura Máxima Distância entre eixos Depósito Peso (ordem de marcha) Cores Garantia Importador PVP

Bicilindrico em linha, refrigerado por líquido DOHC, 4 válvulas por cilindro 449 cc 46,5 cv às 10 000 rpm 39,1 Nm às 6500 rpm Multidisco em banho de óleo 6 velocidades Por corrente Estrutura em tubos de aço Forquilha invertida KYB de Ø41 mm, curso 120 mm Monoamortecedor, com ajuste da précarga da mola, curso 120 mm Disco de 320 mm, pinça de quatro pistões, ABS Disco de 240 mm, pinça de dois pistões, ABS 120/70 -17” 160/60-18” 820 mm 1965 mm 775 mm 1100 mm 1355 mm 10 litros 177 kg Preto e cinzento 5 anos MOTEO PORTUGAL 6399€

FB Mondial PONTUAÇÃO Piega 452 Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

A postura de condução transmite confiança

Veja aqui o vídeo https://revistamotos.pt/ video-fb-mondial-piega-452/

EQUIPAMENTO: Capacete: shoei Blusão: rev’it!

Luvas: alpinstars Botas: dainese

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O painel é um TFT a cores de 5” tem muita informação e permite conectividade com os smartphones para estarmos sempre ligados

Iluminação full LED com desi gn altamente moderno

corridas, depressa começaram a desenvolver motos de competição preparadas para competir no campeonato do Mundo, já muito disputado à época. A Mondial competia com marcas como a MV Agusta, Gilera ou Moto Guzzi e entre 1949 e 1957 ganhou nada mais nada menos que cinco campeonatos do Mundo com cinco títulos Mundiais de construtores e outros cinco títulos Mundiais de pilotos. Um feito notável para uma marca tão jovem e tão pequena.

Bonitas e avançadas

Embora potente, o tacto da travagem não é o melhor, mas o importador nacional garantiu-nos que o problema está ultrapassado nas mais recentes versões

Na altura em que competiam, além de serem as mais belas, utilizavam soluções técnicas muito avançadas, grande parte graças aos engenheiros da marca, que procuravam soluções técnicas “fora da caixa”.

Quando estas funcionavam, colocavam-se imediatamente na frente da concorrência... exemplo disso foi o desenvolvimento do famoso sistema Desmodrómico, vendido e desenvolvido para a Ducati. A Mondial atravessava uma fase tão boa que em 1957 Soichiro Honda pediu ao Conde Boselli para lhe vender

umas das motos de competição com que acabara de ganhar os títulos Mundiais de 125 cc e 250 cc. O Conde Boselli viria a oferecer uma das suas motos à Honda (que ainda hoje está exposta no Museu da Honda no Japão), sendo a única marca além da Honda a ter lugar cativo nesse Museu. A Honda capitalizou bem essa oferta e com base nessa moto desenvolveu vários modelos e produtos, que viria a catapultar a marca da asa dourada à escala Mundial.

Nova era A convite do importador nacional da FB Mondial, a Moteo Portugal, fomos conhecer o mais recente membro da família Mondial, a Piega 452. O primeiro impacto é marcante, não ficamos indiferentes ao design arrojado do modelo, que nos prende de imediato a atenção devido à dupla saída de escape (bem aos estilo das motos de competição), assim como o monobraço e a jante traseira. Para onde quer que se olhe, o design é cativante, actual com muito cuidado

O assento é amplo e na frente temos um arco de pernas estreito que facilita chegar com os pés ao chão, até mesmo os mais baixos

A jante traseira monobraço também causa grande impacto estético Dinamicamente mostra firmez a em andament os mais desportiv os

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Sem dúvida que é um modelo que nos prende aos seus pormenores

MOTOS MEIA PÁGINA_MT HELMETS COSMO SV.pdf 1 03/07/2024 16:39:42

nos detalhes e da responsabilidade de Rodolfo Frascoli da “Frascoli desing”, o mesmo responsável pelo design de alguns modelos marcantes da Triumph, por exemplo.

Em termos de equipamento, destaque para o motor bicilindrico de 8 válvulas a 4 tempos, 449 cc de cilindrada, refrigerado por líquido, capaz de debitar 46,4 cv às 10 000 rpm e com um binário de 39,1 Nm às 6500 rpm e caixa de 6 velocidades. No que toca a dimensões, é uma moto tão compacta como aparenta, como nos mostram os 1965 mm de comprimento, ou os 775 mm de largura e 1100 mm de altura. A distância entre eixos é de 1355 mm, a altura do assento aponta a uns generosos 850 mm, mas o peso aponta a uns simpáticos 177 kg já contando com o depósito de 10 litros de combustível totalmente cheio. No departamento da ciclística, temos em destaque o conjunto de suspensões composto por uma forquilha invertida de 41mm na dianteira, com curso de 120 mm, enquanto que atrás temos então o espectacular monobraço com amortecedor multilink com curso de 120 mm. A assegurar uma travagem

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Embora o amortecedor traseiro tenha ajuste na pré-carga da mola, não é uma operação fácil chegar até ele para fazer alterações com frequência

Os dois escapes remetem-nos de imediato para o universo desportivo e para outras motos italianas. Mais um pormenor delicioso

potente e equilibrada temos um disco de 320 mm com pinça com quatro pistões Brembo de montagem radial e ABS e na traseira contamos com um disco de 240 mm com pinça de dois pistões. Para assegurar a maior eficácia possível no asfalto, temos os confiáveis pneus Pirelli Angel GT nas medidas 120/70/17” na frente e 160/60/17” atrás. Como moto moderna que é, brinda-nos com eletrónica de última geração, onde além do ABS contamos com controlo de tração (que pode ser totalmente desligado assim como o ABS) no modo “Race”, mantendo as ajudas operacionais quando rodamos no modo “Piega”. Ainda dentro da parte tecnológica, contamos ainda com um painel TFT de 5” a cores, com conectividade.

direito a uns “pops and bangs” cada vez que cortamos gás. A posição de condução é correcta, o conjunto apresenta dimensões compactas o que será de esperar que utilizadores mais altos a possam achar algo acanhada. Mas para nós, cuja estatura

Conjunto viciante

não vai além do 1,63m, desfrutámos “à grande” das qualidades dinâmicas, principalmente nas estradas mais reviradas, acompanhados por um motor muito cheio e disponível até nas recuperações. Mostrou-se um conjunto muito estável, com as suspensões a apresentarem um

Um dos pormenores responsáveis por tornar esta moto tão viciante é o som que os silenciadores emitem e que, minha nossa senhora, nos deixam com um enorme sorriso no rosto e capaz de fazer virar cabeças por onde quer que passamos, com

Os pneus instalados de série são uns confiáveis pirelli angel gt que transmitem confiança

“setting” muito versátil. A travagem cumpre e é potente, mas o tacto pode ser melhorado numa próxima atualização. Bem ao estilo naked, é com naturalidade que constatamos que as incursões à auto-estrada fazem-se pagar com alguma resistência do corpo à passagem do ar, devido à reduzida capacidade aerodinâmica, nada que intimide o público alvo do modelo, os mais jovens e detentores de licença A2.

Já disponível para o nosso mercado, a Piega 452 vê o preço começar nos 6399€, com cinco anos de garantia e disponível em duas cores, preto e cinzento. Para quem acabou de tirar a carta e pretende evoluir das 125 cc, temos na Mondial Piega 452 uma mais valia para quem gosta de ser diferente e ser notado por onde quer que passa. Além disso, estamos certos de que esta poderá ser uma boa e importante escola para os mais recentes encartados visto ser uma moto com prestações mais sérias mas sem ser uma moto demasiado exigente. A Mondial veio “refrescar” o segmento e ainda bem que o fez, motos destas nunca são demais.

Motor alegre, muito divertido e com dois modos de condução disponíveis, sendo que um deles, o Race permite desligar ABS e controlo de tração

As suspensões apresentam um “setting” equilibrado

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A travage m é potente m as o tacto po de melhorar

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LAMBRETTA X300 SR / G350

Nova história Para os mais desatentos, a Lambretta existe desde a década de 50, sendo das marcas mais antigas e das primeiras a lançar o conceito “scooter” em Itália, onde se chamam às scooter, de forma carinhosa, precisamente “Lambretta”.

POR Bruno Rebelo • FOTOS Rui Jorge

E

u ainda sou do tempo em que na gíria popular se utilizava (e ainda se utiliza) o termo Lambretta, quando nos queríamos referir às scooter... não de forma depreciativa, de todo, mas porque a palavra ganhou tanto peso e expressão na linguagem comum, que ultrapassou as fronteiras da Itália e espalhou-se por toda a Europa, pelo menos. Tal como algumas marcas que apareceram naquela época, também a Lambretta nasce como consequência da enorme necessidade de mobilidade, por um lado, e da redução de custos para as famílias, por outro. Na Itália (como acontecia em grande parte da Europa nessa época), atravessava-se uma enorme recessão por causa da 2ª Guerra Mundial e não havia dinheiro para nada. Era urgente criar soluções que pudessem ser acessíveis em termos económicos e que pudesse facilitar a vida em termos de mobilidade.

Assim, é pelas mãos de Ferninando Innocenti que em 1947 nasce a primeira Lambretta, o modelo “A” que rapidamente se torna num autêntico sucesso e um ícone entre os jovens nas décadas de ‘50 e ‘60.

Até 1969 a marca Lambretta foi lançando vários modelos, alguns deles grandes sucessos de vendas, especialmente no país de origem, Itália. A partir de ‘69, a marca deixa de produzir motos para se dedicar a outras vertentes de negócio, nomeadamente à produção de aço, mas sem nunca abandonar por completo, nem vender a marca Lambretta. É em 2017 que o nome renasce novamente das “cinzas” e lança um novo modelo, a V-Special abandonado a partir daqui os tradicionais motores a 2 tempos, passando apenas a produzir blocos a 4T, com transmissão automática CVT. Agora, em 2024, a icónica marca do país da “bota” volta a demonstrar a sua vitalidade, apre-

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A versão X apresenta uma identidade mais moderna e jovial

desde

9 5.99 os eur

Da família X faz ainda parte uma versão de 125 cc

www.lambrettascooters.pt

para o ícone desde

9 6.99 os eur

A G350 exibe linhas mais clássicas e elegantes

Veja aqui o vídeo https://revistamotos.pt/ video-lambretta-x300-g350/

ficha LAMBRETTA técnica X300 SR / G350 Motor Distribuição Cilindrada Potência Máxima Binário Máximo Limiável a A2 Embraiagem Final Caixa Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro

Resulta num conjunto estável e também mais potente

EQUIPAMENTO: Capacete: arai Blusão: rev’it!

Luvas: rev’it!

Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Comprimento Largura Máxima Altura Máxima Altura do Assento Distância entre Eixos Depósito Peso (ordem de marcha) Cores Garantia Importador PVP

Monocilindrico, refrigerado por líquido DOHC, 4 válvulas por cilindro 275 / 330 cc 25,2 / 25,8 cv às 8250 / 7500 rpm 24,5 / 25,5 Nm às 6250 rpm Automática Por correia Automática CVT Tubo central e painéis de aço Duplo amortecedor Duplo amortecedor Disco de 220 / 240 mm, ABS Disco 219 / 240 mm, ABS 120/70-12” 130/70-12” 1922 / 1956 mm 741 / 770 mm 1127 / 1129 mm 790 mm 1370 / 1400 mm 7,5 / 9,5 litros n.d.

Beje, laranja e vermelho / preto, vermelho e branco 5 anos MOTEO PORTUGAL 5999€ / 6999€

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is A vocação ma jovem está nte também prese s core nas paleta de

LAMBRETTA PONTUAÇÃO X300 SR Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

A estrutura da X é robusta o que transmite grande estabilidade

sentando dois novos modelos, com motorizações diferentes, a gama X SERIES, com motor de 300 cc e a gama G SPECIAL, com bloco de 350 cc.

Na Veneza portuguesa Para conhecermos em mais detalhe as novas opções da Lambretta, a convite do importador nacional, a Moteo, fomos até à região de Aveiro, a nossa Veneza portuguesa, para conhecer em mais detalhe as novas propostas da marca. A X300 conta com um motor de 275 cc a 4 tempos e de refrigeração líquida, transmissão automática CVT, debitando cerca de 25,2 cv às 8250 rpm com um binário máximo de 24,5 Nm às 6250 rpm. Na parte ciclística, destaque para a suspensão dianteira com duplo amortecedor, tal como acontece na traseira, onde conta de igual forma com um duplo amortecedor. Já a travagem dianteira recorre a um disco de 220 mm e na traseira um disco ligeiramente mais pequeno, com 219 mm e ABS. Utiliza pneumáticos 120/70/12” na dianteira e na traseira um 130/70/12”. No que a dimensões diz respeito, temos

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1922 mm de comprimento,741 mm de largura e 1127 mm de altura. A pensar em qualquer tipo de utilizador, a altura do assento ao solo é de apenas 790 mm, que facilita a vida aos menos experientes ou aos mais curtos de perna. O depósito de combustível tem a capacidade para uns suficientes 7,5 litros de combustível. Esta versão conta ainda com sistema de ignição sem chave (keyless), iluminação “full LED” e painel de instrumentos ele-

gante, de boa visibilidade, com metade da informação apresentada de forma analógica e outra digital.

Versão G350 Já na versão G350, contamos com motor de 330 cc a 4 tempos e refrigeração líquida, transmissão automática CVT, brindando-nos com 25,8 cv às 7500 rpm e um binário máximo de 25,5 Nm às 6250 rpm.

Na suspensão dianteira, tudo igual à X, dois amortecedores e atrás

também. Na travagem temos opções de maiores dimensões, com discos de 240 mm e também ABS. Nos pneus mantêm-se as mesmas que na 300 cc mas nas dimensões contamos agora 1956 mm de comprimento, 770 mm de largura e altura de 1129 mm. Igual é também a altura do assento ao solo 790 mm. Nesta versão, ganhamos mais autonomia, já que o depósito de combustível tem mais dois litros de capacidade, elevando-se assim até

O painel de instrumentos poderia ser totalmente digital nesta versão que pretende ser mais moderna. Temos muita informação em formato analógico e digital

As suspensões são equilibradas e a travagem potente

A travagem é suficiente, contando com um disco de 220 mm na frente e outro de 219 mm atrás. Ambas com ABS

Como scooter moderna que é, brinda-nos com algumas comodidades como, por exemplo, uma sempre útil tomada USB

As linhas são sem margem para dúvidas muito elegantes e esta opção de cor, laranja, está especialmente bem conseguida

aos 9,5 litros. A iluminação continua a ser “full LED”, mas passamos a contar com conectividade e duas úteis tomadas USB. Tal como na aparência e até no equipamento, também dinamicamente são opções muito idênticas e muito capazes quer numa utilização urbana, como para médias deslocações inter-urbanas. Durante esta apresentação nacional, fizemos alguns quilómetros com ambos os modelos onde tivemos

O motor, além de nos brindar com prestações muito divertidas, acaba também ele por ser parte importante da estética da X

a oportunidade de conhecer em mais detalhe as valências de cada uma delas e a primeira impressão é de que estamos perante duas scooters altamente capazes e enquadradas com as necessidades atuais.

Os motores são enérgicos e divertidos com uma boa subida de rotação no arranque capaz de deixar alguns veículos rapidamente para trás sem hesitações. O motor não tem quebras na curva de

binário e quer a eletrónica como a injeção apresenta-se muito bem cuidada, resultando num motor sempre muito linear em toda a faixa de potência, levando-nos muito facilmente a atingir velocidades proibitivas dentro da cidade. A ciclística acompanha o desempenho do motor e nunca sentimos falta de nada, entra nas curvas com muita determinação transmitindo grande sensação de segurança. Os travões também estão à altura do

Embora tenhamos espaço por baixo do assento, este apenas nos permite guardar um capacete tipo jet ou outros pequenos objectos

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O assento é praticamente plano e amplo para ambos os passageiros Para um modelo que se quer mais clássico, deveria ter o painel da X e não este totalmente digital... ficava melhor

A suspensão dianteira está a cargo de dois amortecedores, mantendo assim a identidade da marca e apresentando bom funcionamento

Uma vez mais, sem impressionar, as soluções de carga são uma maisvalia para utilizadores, que têm tomada USB à disposição

O motor tem 26 cv e mostra uma alegria contagiante que é muito bem vindo quando necessitamos de fazer viagens mais longas

Transmite confiança e permite-no s curvar rá pido

conjunto e mesmo em utilização mais constante nunca sentimos fadiga. Debaixo do assento temos espaço para guardar o que quisermos, inclusivamente um capacete de estilo jet.

Boas opções

O depósito de combustível é maior que na X, com um total de 9 litros, dandonos maior autonomia. O espaço por baixo do assento dá para um jet

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Gostámos bastante de ambos os modelos, mas encontrámos na X300 um modelo mais direccionado para um público mais jovem e isso está claramente visível através das linhas mais joviais e também do motor mais enérgico. Além disso, a paleta de cores vivas assenta muito bem neste modelo, as

ópticas “full LED” conferem-lhe um aspecto moderno e os pormenores como o nome Lambretta nas ópticas transmitem um cuidado redobrado ao detalhe, tal como o brazão da família Innocenti na carenagem frontal, ou ainda o brazão histórico gravado no estrado. O cuidado nos acabamentos é outro dos detalhes que merece destaque, como a pele de alta qualidade empregue no assento, por exemplo.

Por outro lado, a versão G350 apresenta-se como um modelo de linhas mais clássicas, com um assento de maiores dimensões, um motor com um pouco mais de binário, com

entrega de potência mais linear e suave, mais confortável e por isso, menos cansativa em tiradas mais longas. A condução é muito simples e direta, o comportamento em curva é exemplar e pouco comum para uma moto deste segmento, a travagem é bastante capaz e o comportamento das suspensões estão à altura do restante conjunto. À boa maneira italiana, não podiam faltar os apontamentos de design da marca como na versão mais pequena... os símbolos e brazões estão por todo o conjunto numa clara demonstração de orgulho e que na verdade lhe assenta muito bem. Por baixo do

Um conjunto muito confortável, com estrado plano

Outra das vantagens é a reduzida altura do assento ao solo, que nos permite chegar sem problemas com os pés ao chão

LAMBRETTA PONTUAÇÃO G350 Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

assento também podemos guardar um capacete jet. É difícil apontar pontos fracos em ambos os modelos, mas para nós, os manómetros deveriam estar trocados, ou seja, na versão X300, a mais moderna e jovial, adoptar um ecrã totalmente digital e, ao invés, na versão de corte mais clássico, a G350, usar o que conjuga a informação analógica com a digital, que podemos encontrar na X. Mas, reforçamos, é apenas a nossa opinião pessoal. Também notámos que a leitura do painel na X300 fica algo comprometida em dias de sol mais intenso.

No global, gostámos bastante destas duas novas versões, opções num segmento que é tão vasto e com tanta concorrência. Dito isto, a Lambretta deixa aqui duas opções muito capazes e cheias de argumentos para quem as comprar fazer a diferença em termos de estilo e design por essas metrópoles Europa fora. Certo é que ninguém fica indiferente à nossa passagem, quando espalhamos charme por essas estradas fora! Bem vindas de volta, Lambrettas!

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contacto ficha SHERCO técnica 125/250/300 2T Motor Admissão Cilindrada Embraiagem Caixa Final Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Distância entre Eixos Depósito Peso (ordem de marcha) Cores Garantia Importador PVP

F

https://revistamotos.pt/ video-sherco-2025/

A gama de 2025 sofreu profundas atualizações

Azul 3 anos SHERCO PORTUGAL n.d.

oi junto à pitoresca vila de Savigny les Beaune, 200 km a norte de Lyon, que a Sherco apresentou à imprensa mundial a nova gama Enduro para 2025. No pavilhão onde decorreu a apresentação fomos brindados com a gama completa da Sherco exposta, num total de 20 modelos, aos quais se juntaram as mais recentes bicicletas eléctricas, bem como a moto de rally do Lorenzo San-

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Veja aqui o vídeo

Monocilindro, refrigerado por líquido Comando eletrónico de válvulas 124 / 249 / 293 cc Multidisco em banho de óleo 6 velocidades Por corrente Semi-perimetral em aço cromo-molibdeno Forquilha invertida KYB de Ø48 mm, ajustável, curso 300 mm Amortecedor KYB 50, com ajuste, curso 330 mm Disco de 260 mm Disco 220 mm 1,60 x 21” 2,15 x 18” 1465/1480/1480 mm 10 litros n.d.

tolino, numa clara demonstração de força e vitalidade.

2025, uma nova era Para 2025 a Sherco deu um passo de gigante na actualização dos seus modelos de enduro, depois de cerca de sete anos sem actualizações profundas na ciclística e plásticos. Toda a gama recebe agora um novo quadro, rodas completas (incluíndo cubos, ei-

xos e discos, que se mantêm Galfer) e braço oscilante novo. As suspensões mantêm-se as mesmas KYB, com forquilha de cartucho fechado à frente, mantendo assim a qualidade e eficácia que lhes são reconhecidas mundialmente. O guarda-lamas dianteiro e farol LED são os mesmos introduzidos em 2024 mas os restantes plásticos, incluindo o depósito de combustível, são novos. O depósito

passa a ter uma sistema de encaixe e apoio diferentes, estes últimos de borracha que impedem qualquer contacto do depósito com o quadro para reduzir ao máximo a transmissão de vibrações. Nas 2T foi alterada a posição da torneira de combustível que passa a estar à esquerda. Em relação às 4T, temos uma nova bomba de combustível, mais compacta e eficiente na gestão da pressão do

www.shercoportugal.com

GAMA SHERCO 2025

A ofensiva gaulesa A evolução que a marca francesa tem sofrido ao longo destes últimos anos é assinalável e para 2025 não vai ser diferente.

Uma armada profundamente atualizada e com um objectivo bem claro, tomar de assalto não só a competição, mas também a enorme franja de pilotos amadores ou simples amantes dos passeios de TT ao fim de semana.

POR João Guedes • Fotos Sherco

ficha SHERCO técnica 300/450/500 4T Motor Distribuição Cilindrada Embraiagem Caixa Final Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Distância entre Eixos Depósito Peso (ordem de marcha) Cores Garantia Importador PVP

Monocilindro, refrigerado por líquido DOHC, 4 válvulas por cilindro 303/449/478 cc Multidisco em banho de óleo 6 velocidades Por corrente Semi-perimetral em aço cromo-molibdeno Forquilha invertida KYB de Ø48 mm, ajustável, curso 300 mm Amortecedor KYB 50, com ajuste, curso 330 mm Disco de 260 mm Disco 220 mm 1,60 x x21” 2,15 x 18” 1480/1490/1490 mm 10 litros n.d.

Azul 3 anos SHERCO PORTUGAL n.d.

Nota-se grande evolução em , todos os modelos sejam a 4T ou a 2T

combustível.

O encaixe dos plásticos, que antes deixava um pouco a desejar, parece agora melhorado em todos os componentes. O assento é também novo, mais plano e adopta um sistema de fixação mais convencional com dois parafusos na traseira. Isto porque o acesso ao filtro de ar passa a fazer-se por uma tampa do lado esquerdo e o filtro em si, adopta um encaixe

tipo “cassete”. Há que dizer que à primeira vista estranhámos a estética dos novos plásticos e grafismos mas entretanto começámos a “entranhar” e, para isto, contribuiu a continuidade do farol e guarda-lamas dianteiro que se mantêm de 2024. Com todas as alterações no assento e traseira, vem também uma nova arrumação do sistema eléctrico que é todo ele completamente novo, com um percurso mais

simples e fácil entre a frente a traseira e com uma nova ficha OBD que elimina a necessidade de uma segunda ficha “shunt” (para transmitir energia à centralina, até 2024) e acessível pela tampa do filtro de ar dispensando assim desmontar a tampa lateral direita como anteriormente. As novas tampas do radiador apresentam um design que permite maior fluxo de ar.

Ainda nos plásticos, e para mostrar

a atenção que a Sherco deu ao feedback dos seus clientes, também as protecções plásticas dos radiadores são novas.

O computador de bordo mantém-se o mesmo, fornecido pela TrailTech, com indicação de velocidade instantânea, média e máxima, odómetro, dois trips parciais, relógio e “conta horas”, mas montado num novo apoio que o trás para uma posição mais elevada

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Estão mais eficientes na gestão da potência O design foi atualizado, assim como a qualidade e encaixe dos próprios plásticos.

O depósito tem capacidade para 10 litros

SHERCO PONTUAÇÃO 125/250/300 2T Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

Os acabamentos são de topo, as jantes são novas e a transmissão é muito direta, transmitindo bom feedback aos pilotos

O acesso ao filtro de ar passa a ser feito pela lateral esquerda, em vez de ser por baixo do assento como era até então

melhorando a 100% a sua visualização que antes era um problema. A acompanhar o novo sistema eléctrico vem um botão do corta-corrente e interruptor das luzes novos. O interruptor de arranque e dos mapas do motor mantém-se, tal como os punhos e o guiador Oxia.

Boas sensações A Sherco disponibilizou para teste todos os sete modelos de enduro: 125 cc, 250 cc e 300 cc a 2T e a 250 cc, 300 cc, 450 cc e 500 cc a 4T. Abrimos as hostilidades aos comandos da 450 cc 4T e imediatamente sentimos o assento mais plano que nos pareceu ganhar um ou dos centímetros de altura trazendo uma ligeira folga ao triângulo guiador/assento/ pousa-pés, tradicionalmente compacto nas Sherco. Esta “evolução” traduziu-se num refinamento da posição de condução que anteriormente já nos parecia correcta. Aliada à manutenção das mesmas suspensões e motor (com novas afinações nas primeiras e algumas melhorias no segundo) sentimos que temos uma moto nova mas que nos é muito familiar. O motor 450 cc é muito generoso nos baixos/

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médios regimes, sempre muito cheio e com uma sonoridade incrível a sair da nova linha completa Akrapovic.

Todas as Sherco disponibilizam dois mapas de motor, “soft” e “hard” e a diferença entre ambos é notória. Da parte da manhã o piso acusava ainda muito as chuvadas fortes dos dias anteriores, com uma especial de relva muito enlameada e escorregadia, o mesmo nas pedras da ligação de enduro. Na especial alternámos entre os dois mapas e comprovámos a maior eficácia, e facilidade, quando usámos o mapa “soft” na lama, com a 450 cc a tracionar bem, para o que contribuiu uma entrega de binário muito redonda e o amortecedor KYB com as afinações desenvolvidas pela Technical Touch especialmente para a Sherco. No percurso que fizemos notámos a facilidade com que aborda as pedras e degraus e o à vontade num percurso sinuoso e apertado.

Não fosse a inércia do 450 cc e diríamos que era uma moto mais “pequena”. A travagem está ainda melhor da que conhecíamos, mantendo bom tacto mas com uma mordida mais incisiva e potente. As bombas e pinças mantêm-se as mesmas Brembo mas os discos Galfer são novos, mais perfurados que os anteriores.

Gama 2T Saltámos a seguir para a 250 cc 2T, com a qual rodámos apenas na especial de relva. Muito divertida e extremamente ligeira fazendo lembrar uma 150 cc ou 200 cc. Aquilo que há uns anos era muito criticado – o carburador – é porventura hoje um dos maiores argumentos de venda das 250/300 2T da Sherco. O carburador aliado à válvula de escape electróni-

O equilíbrio e agilidade dos conjuntos estão melhorados, muito graças ao novo quadro, mais rígido

ca traduzem-se numa entrega muito redonda e cheia desde as rotações mais baixas, sempre progressiva e previsível. Imediatamente a seguir experimentámos a 300 cc 2T. Tínhamos muita curiosidade com este modelo em particular por ser aquele com que já fizemos mais horas e também por ser a “best-seller” da marca. Neste modelo pudemos constatar a evolução francamente positiva para os novos modelos da Sherco. Toda a disponibilidade a que este modelo nos habituou está lá, o motor pareceu-nos idêntico, com aquele “cantar” de um dois tempos mais rouco mas sempre limpo. Na especial gostámos do novo quadro, a transmitir uma sensação de “moto afinada e preparada” em vez de romper com o que já conhecíamos.

Depois de várias voltas na especial fomos com a 300 cc 2T à ligação de enduro e escusado será dizer que nenhuma subida nos incomodou, estas trezentos continuam umas autênticas

trepadoras. A ciclística comprovou a facilidade de inserção e estabilidade em curva e uma excelente leitura do terreno. A travagem está ao mais alto nível com o disco dianteiro de 260 mm a mostrar uma capacidade de travagem realmente impressionante, com muita potência mas com um excelente tacto que nos deixa travar muito forte sem nunca bloquear a roda e perder a direcção. Depois passámos para a pequena 125 cc, onde, naturalmente começámos por sentir a falta de disponibilidade em baixa, mal habituados com as anteriores 250 e 300 cc, mas com algum trabalho de embraiagem após alguns minutos já rodávamos a bom ritmo. Como tudo na vida isto pode ser bom ou mau, uns gostarão do desafio e do trabalho com a mão esquerda, outros sentirão falta do binário e potência dos modelos de maior cilindrada. Com esta 125 cc não chegámos a rodar na especial, fomos directos para o percurso de enduro dentro da floresta. Na primeira

parte, mais aberta e ensolarada, o piso estava excelente, com a 125 cc a mostrar ser dona de uma manobrabilidade e ligeireza impressionantes e, como partilha os componentes das maiores, acaba por ser a que mais gozo dá nas travagens.

4T poderosas Depois da experiência com a pequena oitavo-de-litro, foi a vez de voltar à base para trocar por uma 500 cc.

Não vale a pena acrescentar muito sobre a ciclística, partilhada com os restantes modelos, o que impressionou mesmo foi o motor. Muitas vezes ouve-se que “a 500 é como uma 450, mais redonda, e acaba por ser mais fácil”. Não parece ser o caso. É notoriamente mais poderosa que a 450 cc. Obviamente a nossa ideia era testar esta moto num terreno mais aberto e conseguimos na subida mais longa que fizemos, já com uma pendente considerável, mas onde deu para sentir que se lhe dermos espaço passa num instantinho de bestial a besta. As curvas mais largas foram diversão pura com a roda traseira numa derrapagem muito controlada e progressiva visto que a entrega de potência, apesar de muita, se mantém redonda e é previsível. Ficou bem claro que a 500 cc poderá ser uma moto mais específica, para as planícies ou, eventualmente, para umas viagens ao deserto, notando-se menos polivalência quando comparada com a 450 cc.

Por fim, tivemos ainda a oportunidade para testar a 300 cc 4T, o segundo modelo mais vendido da Sherco.

Este motor, totalmente redesenhado de raiz em 2023, traz para 2025 algumas melhorias onde se incluem novos apoios das árvores de cames que permitiram elevar o limite de rotação para as 14 000 rpm. Não é, ainda assim, um motor pontudo, é redondo e muito cheio, mas depois não pára, continua a fazer rotação sem se sentir nenhuma quebra na entrega, fazendo-nos esquecer que é um 300 cc e não 350 cc. Isto foi útil nesta especial de relva, bastante sinuosa, porque exigiu menos trabalho de caixa e resolveu todos os assuntos necessários com algum trabalho de embraiagem. Nesta moto sentimos o mesmo que com as 250 e 300 2T, é o casamento perfeito entre motor e ciclística. A falta de travão motor aproxima a condução a uma 2T e nas mãos certas, será com certeza uma arma temível nos percursos mais sinuosos.

Depois de rodarmos com a 500 cc, esta não nos deixa a tremer quando abrimos o acelerador, o que não é necessáriamente mau já que temos uma frente menos solta. Dos seis

modelos que testámos, esta foi a que achamos mais equilibrada e polivalente, tanto para competir como para “passear” ao fim de semana.

Versões Racing Para 2025 a Sherco decidiu re-introduzir a versão Racing (menos equipadas) das duas 300 cc. O objectivo por trás da versão Racing é disponibilizar, por um preço mais comedido, duas opções muito capazes. As diferenças são: grafismos Racing, forquilha KYB de cartucho aberto, guiador diferente, braço oscilante 2024, ausência de ventoinha, vaso de expansão do radiador e da protecção do motor,

mesas de direcção fundidas (em vez de maquinadas), discos dianteiro e traseiro Racing, farol de halogéneo, pneus Mitas (em vez de Michelin) e escape SPES (em vez de Akrapovic) nas 4T. Em conclusão, a gama de 2025, marca um momento importante na linha de Enduro Sherco, com uma nova geração que mantém todas as qualidades da geração anterior e deu um grande passo em frente na qualidade geral dos seus componentes. Os novos modelos começam a chegar ao nosso mercado já este mês, com um aumento de preço que deverá estar entre os 3% e 4%.

A nova gama Sherco pretende afirmar-se cada vez mais como alternativa (boa) aos modelos e marcas mais reputados no mercado

A travagem é muito potente e fácil de dosear. As suspensões são totalmente ajustáveis na frente e traseira

A capacidade de aceleração, nas 4T, é muito forte em todos os regimes de rotação, com recuperações imediatas e limpas

A traseira é simples, limpa e muito bem desenhada. O assento é mais plano e novo para 2025

Esteticamente a marca francesa deu um bom salto em frente

SHERCO PONTUAÇÃO 300/450/500 4T Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

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contacto

POLARIS RANGER XP KINETIC

A peça que faltava

Num mundo cada vez mais focado em apresentar soluções que permitam reduzir a pegada ecológica, nem sempre as propostas fazem sentido e muitas vezes acabam por ter um efeito contrário ao pretendido. O Ranger XP Kinetic da Polaris é um projecto que ganhou muitos adeptos desde os primeiros esboços e agora chega, finalmente, a versão final. Uma proposta muito interessante, mas preparem a carteira...

POR Domingos Janeiro • Fotos Polaris

O

universo dos veículos elétricos é complexo e se há muitas propostas que por diversas razões, acabam por não fazer grande sentido, há outras que desde logo parecem ser boas ideias. Esse foi o sentimento generalizado, quando a Polaris apresentou, há uns bons anos, o seu primeiro UTV elétrico, e depois em 2021, com uma versão aprimorada, mais moderna e europeia desse conceito, o Kinetic. Este que se assumiu como uma nova ferramenta de trabalho, mais “verde”, mas também com reconhecidas capacidades para prazerosos momentos de lazer. Uma vez que a intenção desta opção é auxiliar

os trabalhos agrícolas nas quintas, as questões com os carregamentos não se colocam, pois consegue-se ter um ponto de carregamento sempre por perto. Mas nem tudo correu como planeado, e quando o mercado olhava com grande entusiasmo e curiosidade por esta nova solução, o mundo pára, fica em suspenso e todos os planos foram por “água abaixo”. O projeto Kinetic ficava assim adiado e, como é da opinião geral, perdeu tempo precioso e com isso, grande parte do impacto que teve sobre o mercado aquando da sua apresentação. No entanto, era com grande expectativa que aguardávamos pela oportunidade de nos sentarmos

atrás do seu volante, coisa que aconteceu recentemente (e passados três anos desde as suas primeiras aparições em público) em Lane End, High Wycombe, na região de Londres.

Preocupações antigas Não se pense que o Kinetic é pioneiro, pois para viajarmos até às primeiras propostas elétricas, é preciso recuar quase uma década e meia, até ao tempo dos primeiros Ranger EV, lançados nos Estados Unidos. O Kinetic é sim o primeiro UTV elétrico apresentado em exclusivo para o mercado Europeu e daí ter suscitado tanta curiosidade.

Como empresa de referência que é

A versão testada tinha cabine completa, incluíndo para-brisas

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www.polarisportugal.com

Veja aqui o vídeo https://www.youtube.com/ watch?v=f-gn96T7Mkg

0 39.99 os eur

São 190 Nm de binário disponíveis de forma imediata

POLARIS ficha RANGER XP técnica KINETIC Motor Alimentação Cilindrada Potência Máxima Binário Máximo Embraiagem Caixa Final Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Distância ao Solo Comprimento Largura Altura caixa de carga Capacidade de carga Distância entre eixos Peso Cores Garantia Importador PVP

A capacidade de tração é notável, assim como a altura ao solo

AC (corrente alternada) com núcleo permanente Iões de lítio, 14,9 kWh Nominal n.d.

110 cv 190 Nm Automática Correia Dentada H/L/N/P (Automática frente/marcha atrás) Veio, Tração total ou parcial AWD/2WD/ Bloqueio de Diferencial Estrutura em aço Duplo Braço em A, curso 254 mm Duplo Braço em A, IRS (independente), curso 254 mm Disco em cada roda, pinças de dois pistões Disco em cada roda, pinças de dois pistões 29 x 9-14” 29 x 11-14” 355 mm 1378 mm 933 mm 3175 mm 567 kg 2060 mm 807 kg Branco 3 anos (5 para as baterias) Polaris Espanha 39 990€

POLARIS RANGER XP PONTUAÇÃO KINETIC EQUIPAMENTO: Capacete: alpinestars Óculos: leatt Blusão: alpinestars Calças: alpinestars Luvas: alpinestars Botas: alpinestars

Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

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Em termos de acabamentos, os americanos não “dão hipoteses”. A caixa de carga é basculante e o acesso à tomada de carga é simples

no universo dos veículos recreativos todo-o-terreno, foi com naturalidade que assistimos a esta evolução, que resulta da parceria estabelecida com a Zero Motorcycles, também ela uma reputada empresa americana. O Ranger XP Kinetic nasce para ser uma eficiente arma de trabalho, mas ao mesmo tempo abordar os momentos de lazer de forma diferente, mais “limpa” no que a emissões diz respeito.

Novos argumentos

O para-choques vem instalado de série, assim como o guincho ou a bola de reboque colocada na traseira

As suspensões independentes fazem com que o Kinetic pareça um autêntico sofá, até nos terrenos mais extremos

Trabalhar em silêncio na natureza... uma combinação perfeita

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Ao ser um veículo totalmente elétrico, apresenta desempenho muito diferente ao que estamos habituados, desde logo pela extrema suavidade e, claro, total ausência de ruído... que maravilha! Mas a potência e binário também são bastante distintos do que são os padrões do segmento.

O binário instantâneo do conjunto propulsor elétrico proporciona um controlo mais preciso ao executar determinadas tarefas e o novo sistema de transmissão trabalha com menos peças móveis, baixando custos de manutenção. A versatilidade do Kinetic está de igual forma espelhado no conforto no interior da cabine, esta com três lugares, estando disponível em duas versões, a Premium, que inclui uma bateria única de iões de lítio de 14,9 kWh e com uma autonomia

para 70 km e a Ultimate, cuja bateria duplica a capacidade com a autonomia também, praticamente a duplicar, apontando aos 130 km reais. O tempo estimado de carregamento é de cerca de 5 horas numa tomada de 240V ou numa de 120V. A versão Ultimate, a topo de gama, vem ainda

Muito potente, suave, silencioso e de baixa manutenção, assim é o ranger kinetic equipada com um completo painel de 18 cm com tecnologia Ride Command, enquanto que a Premium conta com um painel LCD de 4”.

Poderoso, pronto a tudo Se há coisa a que os VE (veículos elétricos) já nos habituaram é a potência superior e as brutais entregas de potência. Assim, este Kinetic aponta aos 110 cv, mas com um binário ins-

tantâneo de 190 Nm, ideal para puxar as cargas mais pesadas ou ultrapassar com mais facilidade os terrenos mais exigentes. Em termos de dados concretos, a Polaris declara uma capacidade de reboque até 1134 kg de peso ou uma capacidade de carga que ronda os 567 kg. Além disso, temos uns generosos 355 mm de altura livre ao solo, pneus Pro Armor X-Terrain de 14” e curso de suspensão de 254 mm. Outra das vantagens é que em termos de gastos, estimam-se ser 70% inferiores à média dos custos de manutenção para os veículos semelhantes a combustão. A pensar nas condições mais extremas, o XP vem equipado com para-choques dianteiro e placa de proteção total inferior, evitando assim eventuais danos. Ainda de série temos bola de reboque, guincho elétrico, luzes LED e tração parcial, total e bloqueio de diferencial.

Do equipamento fazem ainda parte uma tomada de 12V integrada na caixa de carga, novo design da manete das mudanças (para selecionar as posições altas, baixas, neutro e parque) e ainda um interruptor que nos permite selecionar a marcha-atrás ou marcha para a frente de forma rápida e com apenas um toque. E eletrónica brinda-nos ainda com três modos de condução: Eco+ (otimiza o binário É aconselhável a utilização de uma fonte de energia elétrica de 240 V para um carregamento mais rápido, que pode proporcionar mais que o quadruplo da rapidez de carregamento de uma tomada de 120 V comum

Parte em busca da tua verdadeira essência Mais do que uma cruiser, a 450CL-C é a fusão perfeita entre o detalhe e o clássico, combinando harmoniosamente o design cruiser com um espírito de liberdade sem limites. O seu design refinado presta homenagem ao charme clássico, enquanto o espírito de liberdade te leva onde mais desejares. Sentar-se na 450CL-C não é apenas uma questão de conforto, mas sim de descoberta da tua essência.

PVP: 5.990€

IVA incluído. Acresce Documentação, Transporte, ISV e IUC.

@cfmotoportugal

Para mais informações www.cf-moto.pt

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Nesta versão elétrica, apenas temos a opção com jantesde 14” maquinadas, vestidas por robustos pneus de 8 lonas

De série não vem cabinado, mas como opcional temos muitas propostas para o cabinar parcial ou totalmente

O design é muito moderno, com linhas agressivas. A iluminação total em LED reflete a modernidade do conjunto

e a velocidade para a máxima autonomia em trabalhos leves); Standard (otimiza a resposta do acelerador ideal para a condução do dia-a-dia e trabalhos de média dimensão) e o Sport, que otimiza a resposta de aceleração para uma condução energética e trabalhos mais difíceis.

Carregamentos A pensar na maior amostra possivel de utilizadores e prevendo as suas necessidades, a Polaris concebeu diversas opções de carregamento para satisfazer as necessidades específicas dos cliente, de uma forma tão simples como apenas a ligação a uma tomada de corrente comum. Assim, os utilizadores poderão carregar a bateria de forma cómoda e conveniente, de acordo com as suas necessidades, quer seja um carregamento completo durante a noite, ou uma recarga rápida durante a hora do almoço. O XP Kinetic está equipado de série com um cabo de carregamento EV Nível 1 / Nível 2, que permite um carregamento a partir de uma tomada de 120V ou de 240V. O regime de carga a bordo instalado de fábrica é de 3 kW na versão Premium e de 6 kW na versão Ultimate.

Ambos permitem obter uma carga to-

De série, contamos com cargamento total em 5 horas, através de uma tomada caseira comum tal a partir de 0% no prazo de 5 horas.

No entanto há ainda a possibilidade de fazer um “upgrade” como acessório, que vai permitir o regime de carga aumentar para 6 kW na versão Premium e 9 kW na versão Ultimate, baixando os tempos de carregamento até 50%.

Experiência revigorante Quando olhamos para o Ranger XP Kinetic, tudo nos “soa” familiar, assim como no momento em que entramos para o interior da cabine e nos sentamos ao volante. Sente-se que o XP foi construído em torno dos passageiros, para lhes permitir o máximo conforto e comodidade possível. Mas a grande surpresa é quando arrancamos, silên-

cio absoluto mas uma potência que tem tanto de brutal, como de suave na entrega... a grande vantagem destes modelos, em particular. O resto, como o conjunto de suspensões, pneus de 8 lonas para ser o mais resistente possível, a direção direta, a travagem com excelente tacto e grande potência ou a versatilidade de carga/descarga, reboque ou apenas para passear, fazem-nos desfrutar de uma experiência realmente única e altamente viciante. Só queremos que os quilómetros nunca acabem e o trabalho transforma-se em momentos de autêntico prazer. É sem qualquer tipo de reservas que podemos afirmar que este é um dos melhores Ranger de sempre, por tudo o que representa e pelo desempenho, mas isso tem um preço (alto) a pagar... são nada menos que 39 990€ o investimento por esta proposta. É questão de colocar todos os prós e contras na balança para ver se o investimento compensa.

CONCLUSÃO A versatilidade deste modelo pode aumentar ainda mais graças aos acessórios disponíveis, uma vez que o Kinetic é compatível com 95% dos acessórios do Ranger XP 1000, incluíndo os sistemas de cabine Pro Shield.

Além disso a Polaris concebeu novos acessórios específicos como um kit de aquecimento rápido e sistema de carregamento rápido.

O início de uma nova era.

Tem três modos de entrega de potência para melhor se adaptar às necessidades

Possui sistema de travagem regenerativa com maior ou menor efeito travão motor

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contacto

Está disponível uma versão base sem as malas

9 3.69 os eur

MOTRON X-NORD 125 Touring

Menina da cidade

A X-Nord 125 é a nova proposta da asiática Motron para o segmento 125 cc de aventura, para aqueles que estão a dar os primeiros passos no universo das duas rodas, ou que, tirando partido do facto de poderem conduzir uma oitavo-de-litro com carta de automóvel, têm aqui resposta aos seus ímpetos mais aventureiros.

POR Domingos Janeiro • Fotos Paulo Calisto

A

ssim de repente e para os menos atentos ao mercado das motos, o nome Motron pode parecer apenas mais um vindo da China, mas na verdade é mais do que isso, trata-se de uma marca própria do Grupo europeu KSR, sediado na Áustria, detentor de outras marcas como a Brixton, Malaguti ou Lambretta, distribuída em solo nacional pela MotoXpert e cujo objectivo é disponibilizar soluções práticas

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e versáteis onde a relação qualidade/preço se destaquem. A gama divide-se entre opções a combustão nos segmentos 50 e 125 cc de cilindrada, sendo que ainda podemos encontrar diversas opções no campo das elétricas. Com mecânicas simples, fazem-se destacar pela qualidade dos acabamentos, bem como as estéticas modernas, jovens e agressivas, como podemos ver através desta X-Nord 125.

Muitas opções Com os olhos postos nas maiores necessidades do mercado, a gama Motron 125 estende-se por seis opções, representativas das scooter, naked e esta mais completa trail, que por sua vez está dividida em duas versões, a base ou a touring, esta última que traz instaladas de série três malas, com fecho por chave mas cujo sistema de fixação à moto é por parafusos, o que não torna muito prático o processo de deixar as malas em

www.motoxpert.pt

Veja aqui o vídeo

Um conjunto simpático, muito confortável e acessível

https://www.youtube.com/ watch?v=yCi4oQxjEiI

MOTRON ficha X-NORD 125 técnica Touring Motor Distribuição Cilindrada Potência Máxima Binário Máximo Embraiagem Caixa Final Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Altura do Assento Comprimento Largura Máxima Altura Máxima Distância entre Eixos Depósito Peso Cores Garantia Importador PVP

Monocilindro, refrigerado por líquido Uma árvore de cames à cabeça 125 cc 12,5 cv às 9500 rpm 9,6 Nm às 5500 rpm Multi disco em banho de óleo 6 velocidades Por corrente Estrutura em tubos de aço Forquilha telescópica invertida Mono-amortecedor Disco de 265 mm, CBS Disco 240 mm, CBS 100/80-17” 120/80-17” n.d.

2085 mm 830 mm 1285 mm n.d.

14 litros 175 kg Cinzento, preto e branco 3 anos MotoXpert 3699€

MOTRON X-NORD 125 PONTUAÇÃO Touring

O para-brisas o confere boa proteçã aerodinâmica

EQUIPAMENTO: Capacete: nexx Blusão: rev’it!

Luvas: rev’it!

Botas: tcx

Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

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O painel de instrumentos tem toda a informação necessária. Além disso, contamos com uma útil tomada USB

casa se pretendermos rodar na cidade diariamente. Uma opção que teremos que fazer no momento da compra, até porque, claramente, estamos perante uma moto de cariz mais citadino, onde rodar com as malas laterais não nos deixa descansados, principalmente quando temos que serpentear por entre os carros.

Para as aventuras na cidade

O motor é simpático mas está uns furos abaixo do teto máximo de potência. Perde-se em potência mas ganha-se em fiabilidade

O assento é amplo e confortável para ambos os passageiros sendo que atrás tem pegas e encosto para maior segurança do “pendura”

A travagem é combinada e suficiente.

As suspensões funcionam de forma satisfatória, mas acusa um pouco o peso do conjunto

O conjunto é leve, ágil e enquadrado com a vida na cidade

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Pese embora tenha este aspecto de aventureira, a verdade é que as aventuras preferenciais acontecem na cidade, desde logo porque o motor, de um cilindro e refrigerado por líquido, fica três cavalos abaixo da potência máxima permitida por lei para as oitavo-de-litro, ou seja, temos apenas 12 cv quando o máximo é de 15 cv. Quando comparado com outras opções, sente-se um pouco mais tímido, é verdade, mas nada que faça uma diferença da “noite para o dia”, até porque assim temos garantido menor desgaste e os consumos fixam-se abaixo dos três litros (2,6 litros foi o resultado final do nosso teste). É um motor muito simpático para uso em cidade, tornando-se curto para médias ou longas distâncias. A transmissão, de seis velocidades é curta para sentirmos mais binário, mas acaba por mostrar relações curtas e com isso dar aso à proliferação de algumas vibrações nas mãos e até no assento. Assento este

cuja baixa altura ao solo nos permite apoiar ambos os pés no chão. Não é propriamente a moto mais leve do mercado, pois são 175 kg, mas a verdade é que o peso está bem disseminado e não damos conta dele, quer a andar como parados, é uma moto muito equilibrada e com baixo centro de gravidade, que ajuda muito. A postura de condução é confortável, mas notamos os pousa pés um pouco avançados e baixos demais. O para-brisas é amplo e mesmo sem ter regulação é uma mais-valia. A velocidade de ponta pouco ultrapassa os 100 km/h, normal para este segmento e que nos pode poupar uns pontos na carta de condução. O espaço para condutor e passageiro é suficiente para seu conforto, sendo que no caso da versão touring o passageiro goza ainda de um confortável apoio para as costas.

A ciclística é simples e por isso temos um conjunto de suspensões básico, com uma forquilha invertida na frente sem possibilidade de ajuste e atrás, temos ajuste da pré-carga da mola, embora a falta de acessibilidade nos impeça de chegar lá. Não podemos esperar um funcionamento espectacular, mas resulta muito honesto e suficiente, assim como a travagem, com sistema combinado CBS, que pode não ter o melhor tato do mundo, mas tem potência de sobra. Os pneus são também asiáticos, uns já conhecidos CST de perfil misto, seguros em bom

piso seco, mas a obrigar a cuidados reforçados quando o pavimento está molhado ou é mais escorregadio.

Tudo e mais não sei quê...

O que nos salta desde logo à vista, em particular nesta versão touring, é o nível de equipamento da X-Nord com destaque imediato para as três malas de carga, mas há mais: o para brisas também merece destaque, assim como as barras de proteção, que podem não ser um exemplo de estética, mas uma coisa é certa, em caso de queda, poucos ou nenhuns danos vamos ter na moto. Além disso, temos descanso lateral e central, tomada USB e painel de instrumentos que, embora já exiba uma estética um pouco ultrapassada, consegue conjugar funcionalidades analógicas com outras digitais para nos dar acesso a todas as informações necessárias como velocidade, rotação, mudança engrenada, horas, kms total e um parcial. A iluminação é “full LED”, o design é moderno mas simples, os comandos são simples, funcionais e ergonómicos. O ponto mais negativo que encontrámos na X-Nord foram as carenagens laterais que, enquanto não nos habituamos vão-nos causar desconforto nas pernas. Algo a melhorar numa próxima atualização.

A Motron X-Nord 125 Touring já está disponível nos concessionário, com três opções de cor (cinzento, branco ou preto) com o preço a começar nos 3699€.

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RECORDAR

MOTOBECANE AV 41

As motos não se medem aos palmos Depois de no número 100 da revista MOTOS termos abordado a mítica Kawasaki Z1 900 agora trazemos até si um veículo que está nos seus antípodas, mas nem por isso deixou de ser marcante, até porque ajudou à mobilidade de muita gente e não apenas em França, seu país natal.

As suas performances são modestas, mas conquistou um lugar na história das duas rodas e, mesmo na atualidade, continua a ter muitos adeptos que lhe reconhecem as suas virtudes, com especial destaque para a fiabilidade e economia.

POR Pedro Pereira • Fotos Paulo Calisto

S

e quisermos ser rigorosos, a marca nasceu em 1924, em Patin, França e já é centenária, mas vamos focar-nos nas Mobylette, as suas célebres criações que surgiram após a Segunda Guerra Mundial e que em Portugal vieram a ser conhecidos também como bicicletas com motor.

Ou seja, uma espécie de “bicicletas com motor a pedais” e que, durante décadas, estavam dispensados de matrícula, algo que já não ocorre na atualidade, sendo hoje considerados como velocípedes com motor a combustão, de potência superior a 1,0 kW e capazes de uma velocidade máxima superior a 25 km/h.

Estas “bicicletas motorizadas”, numa altura em que a França estava de rastos e necessitava de se reerguer, tiveram um papel importantíssimo e ganharam uma fama enorme, inclusive noutros países, onde se inclui Portugal.

Aliás, em países como Marrocos, continuam a ser ainda o único veículo para muita gente.

Tal como surgiu noutros países, veja-se o caso de Itália e da marca Vespa, era necessário ajudar a reerguer a economia. A mobilidade e autonomia para deslocações tinha um papel fundamental, incluindo junto do público feminino.

A marca lançou a sua primeira Mobylette em 1949 e o sucesso foi imparável. A AV3 revelou-se acima das expe-

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tativas, com uma grande simplicidade, baixo custo de aquisição e reduzida manutenção. Daí para a frente foi sempre em crescendo e a sua sucessora, a AV31, depois a AV32 e seguintes versões vieram cimentar, ainda mais, a sua fama. Até ao seu encerramento foram produzidas cerca de 30 milhões de unidades!

Com uma constante busca de inovação e melhorias, sem nunca descurar a componente estética, a marca foi crescendo, mas o destino fatídico estava traçado. Em 1981 acabou por falir, sendo que a marca acabou por ser adquirida pela Yamaha que a relançou com o nome MBK, sendo comum a coexistência das duas designações durante vários anos, como é o caso desta AV 41.

De referir que no Brasil chegou a ser produzida na Zona Franca de Manaus, sob licença da marca francesa. A célebre Caloi foi um tremendo sucesso de vendas e as suas mobiletes, também conhecidas por “francesinhas” eram uma verdadeira febre entre as gerações mais jovens e ainda hoje são apreciadas, sendo que agora estão a voltar à produção, mas em modo elétrico.

Em Portugal existem ainda hoje muitos aficionados das Mobiletes em geral e da Motobecane em particular, como é o caso do Nuno Ramos, proprietário des-

te bonito exemplar e que também se dedica ao restauro das mesmas, nas horas vagas.

Naturalmente que no nosso mercado também tinha concorrência feroz, nomeadamente da nacional Casal Futurmatic (K177), da austríaca Puch Maxi, da japonesa Honda Amigo PF50 ou da também francesa Peugeot 103, sendo que o seu sucesso era ainda maior junto do público feminino.

O encanto das Mobilete Vamos ser claros. Para a maior muitos de nós um olhar para um veículo destes não nos vai impressionar e não vai servir para atrair muitas atenções da maioria das pessoas, mas os seus encantos e o charme que encerra estão todos lá e facilmente desperta sorrisos e traz boas memórias.

Este exemplar em concreto, cuja data da primeira matrícula indicada no livrete é de 1988, mas a produção é certamente anterior está num estado razoável, embora longe de perfeito. Apenas sofreu algum trabalho de restauro em termos mecânicos, deixando a estética na fórmula original, com a patine que as suas muitas décadas de uso lhe garantiram.

O típico azul da Motobecane fica-lhe bem e continua com um brilho de fazer inveja. Os próprios autocolantes originais estão num estado aceitável

www.revistamotos.pt

Historicamente, a Motobecane foi uma valiosa ajuda na recuperação económica das famílias

ficha motobecane técnica AV 41 Motor Distribuição

Uma mistura de moto e bicicleta extremamente versátil

Cilindrada Potência Binário Embraiagem Final Caixa Arranque Quadro Suspensão Dianteira Suspensão Traseira Travão Dianteiro Travão Traseiro Pneu Dianteiro Pneu Traseiro Comprimento Largura Total Altura Total Distância entre Eixos Altura do Assento Peso (em ordem de marcha) Depósito Cores Importador

Monocilíndrico, refrigeração a ar Dois tempos, com mistura manual 49,9 cc 1,85 Cv às 4700 rpm Centrífuga, do tipo automático Corrente Por variador Por pedais, com auxílio de descompressor Tubular em aço Garfo telescópico Não tem Tambor de 80 mm Tambor de 80 mm 2,00x17 2,00x17 1686 mm 637 mm 1175 mm 1107 mm 787 mm 45 Kg 3 litros Variáveis ao longo dos anos (este modelo tem a pintura original, azul) Motobecane

motobecane PONTUAÇÃO AV 41

EQUIPAMENTO: Capacete: Shark Casaco: RSW Luvas: RSW Calças: Alpinestars Botas: TCX

Estética Prestações Comportamento Suspensões Travões Consumo Preço

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O painel de instrumentos é muito diferente dos atuais digitais, mas tem o que interessa, quilómetros e velocidade

Um dos segredos para o sucesso da AV 41 é o seu pequeno motor, de prestações modestas mas com grande fiabilidade

A experiência de condução é peculiar e muito diferente do que estamos habituados

Versatilidade é palavra de ordem e graças ao facto de ser monolugar, temos uma generosa e útil grelha de carga

e a indicação do distribuidor francês Athis Moby nas duas laterais só lhe realça o encanto. Mesmo os cromados dos guarda-lamas ainda conservam algum brilho e alguns pontos de ferrugem não lhe retiram a magia. Já tem “chapa amarela”, sendo que teve matrícula camarária durante muitos anos.

A questão da quilometragem acaba por ser perfeitamente irrelevante.

Em termos práticos o odómetro, fornecido pela Huret, dá a volta a cada 9.999 km, ou seja, não temos forma de saber a quilometragem real, exceto se conheceremos detalhadamente o historial do veículo, o que se afigura complexo.

Além dos consumos ridículos, mesmo num motor de ciclo a dois tempos, o depósito de cerca de três litros dá para uns 150 km, merece inequívoco destaque o peso pluma. Para muitos de nós é fácil pegar nos seus 45 kg ao colo e poder, por exemplo, colocá-la dentro de casa ou na bagageira do carro!

Aliás, esta elevada facilidade de movimentação é também um dos seus pontos fracos: não existe chave ou

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tranca de ignição e mesmo o lugar para a prender com um cadeado/ corrente pode ser pouco eficaz. Dito de outra forma, uma simpática viatura como esta pode ser facilmente desviada pelos amigos do alheio e sem deixar rasto!

Sensações de condução Conhecem aquela sensação de irmos de moto mais devagar do que a velocidade real? Isso ocorre com motos muito confortáveis, bem insonorizadas, potentes, filtradas… em que dificilmente temos consciência da real velocidade, até surgir a necessidade de travar ou olharmos para o indicador de velocidade. Aqui a sensação é a oposta: o ponteiro vai a marcar uns otimistas 60 km ou 70 km/h (a velocidade real, teórica, é de 45 km/h) e parece que já vamos a 100 km/h ou lá perto! Uma sensação fantástica e que nos permite salvaguardar os pontos da nossa Carta de Condução, enquanto nos divertimos tremendamente pela sensação de insegurança, reforçada pela vibração, travões insuficientes e a suspensão dianteira

que é pouco mais que simbólica, mas sempre melhor que a traseira… que não existe! Todo o veículo é espartano e centra-se no essencial, mas para muita gente era um verdadeiro delírio e representava uma forma de ser autónomo e ter um meio para deslocar-se de forma mais rápida e menos cansativa que a pé ou de bicicleta, mais ainda porque um automóvel era demasiado oneroso e a crise do petróleo na década de 70 tornou os combustíveis caríssimos.

Abrir a torneira da gasolina, enriquecer a mistura, se necessário, dar duas ou três pedaladas, ajudar com o descompressor e o motor acorda para a vida com um silvo típico de motor dois tempos de baixa cilindrada, quase como um ligeiro zumbido de abelha.

Desde que o relevo seja favorável ou mesmo plano, a forma como consegue deslocar o seu peso pluma e os meus cerca de 85 kg é divertida e rápida. O problema é se a orografia começar a jogar contra nós. Aí de pouco serve baixarmo-nos para reduzir o atrito ou esmagar o acelerador. Não há nada a fazer! Talvez “ganhar balan-

ço” antes da subida possa mitigar a situação, mas as prestações acabam por se tornar paupérrimas e, dependendo do tráfego e da via, pode ser mesmo perigoso.

Ainda assim, não há motivos para alarmes, apenas importa ter cuidados extras e, já agora, evitar a condução noturna porque a iluminação é praticamente inexistente.

Notas finais É importante adaptarmo-nos aos veículos que conduzimos e estas crónicas Recordar, sempre focadas em veículos do século passado, mostram isso mesmo, além de nos ajudarem a perceber como a evolução tem sido descomunal e não vai ficar por aqui, nomeadamente com a eletrificação.

Conduzir esta simpática Motobecane acaba por ser uma experiência sensorial mais divertida e gratificante do que podemos estar à espera. Aos seus comandos acabamos por conseguir fazer parte da paisagem que nos rodeia de uma forma mais próxima e intimista. Só por isso já vale a pena a experiência!

Oferta válida até 31 de Agosto.

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mototurismo

Roteiros - VIAGENS AO VIRAR DA ESQUINA

Da Galicia a Hegoalde*

(*da Galiza ao País Basco Espanhol)

Parte 1 de 3 - Galiza

Há muito que na minha mente, a Galiza era um destino prioritário. A morfologia da costa induz a certeza que as estradas que a contornam são um desafio. De Vigo ao extremo norte são menos de 200km em linha reta. Seguindo a costa, multiplica-se essa distância...são cerca de 900km!

POR: Henrique Saraiva - Viagens ao Virar da Esquina Fotos: Henrique Saraiva

A

s reentrâncias do mar - as Rias - sucedem-se e uma forma de as descrever será compará-las com os fiordes noruegueses. Mas muito diferentes, é óbvio.

A aproximação ao mar ora é suave, a terminar em enseadas de areia branca com o tom da água a oscilar entre o verde-esmeralda e o azul profundo, ora é mais violento feito de falésias e escarpas. O terreno é verde. Vários tons mas sempre verdejante. A chuva é presença frequente todo o ano.

As estradas confirmaram a suspeita inicial. Curvas, curvas, mais curvas.

A subir, a descer, mas sempre a cur-

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var. E sempre a revelarem paisagens deslumbrantes.

A costa da Galiza é um deleite para os olhos e para a condução. Dizem-me que o interior não lhe fica atrás.

Ficará para próxima oportunidade.

E sabem que mais? Praticamente sem turismo.... (é segredo, não contem!).

Vou destacar, de todo o percurso, duas estradas, dois cabos e uma torre!

AS ESTRADAS A primeira, de Serra de Outes até ao Cabo Finisterra (Fisterra em galaico) tem por trás uma história

curiosa. O acaso levou-nos a parar para um café, numa pequena localidade perto de Noia: Serra de Outes.

Estacionámos e o proprietário do café abordou-nos: “aqui podem falar português!” É um compatriota nosso, oriundo de Vila Velha de Ródão e aqui residente. Motociclista ainda por cima!

Percebeu que íamos no sentido errado. A estrada a fazer não era a que levávamos mas sim “a outra”.

A que fizemos!

Conversa, partilha de experiências, acolhimento cinco estrelas... e o café oferecido aos portugueses.

Obrigado Daniel Sabino. A tua cafetaria Ruta San Campio em Serra de Outes é um ótimo porto de abrigo para os portugueses! Fica a nota!

Voltámos à estrada para chegarmos ao Cabo Finisterra.

Percorremos a AC-550 e depois a AC-445 até ao local onde os antigos acreditavam terminar o mundo. Passámos por Freixo, Esteiro, A Virxe do Camiño, Muros, Campo das Cortes, Lariño, O Pindo e logo a seguir, pequeno desvio para vermos a bonita cascata da Fervenza de Ézaro.

Depois Cee. A AC-445 levou-nos até Corcubión, Sardiñeiro e final-

Da Galicia a Hegoalde

A Ria de Pontevedra

EQUIPAMENTO Capacete: nexx: Blusão: MACNA SYNCHRONE Calças: MACNA SYNCHRONE Luvas: MACNA BRAWLER RTX Botas: TCX INFINITY 3 GTX

mente ao Cabo Finisterra. 80km de bastante condução e paisagens deslumbrantes: as praias de areia branca e águas calmas com tonalidades do verde ao azul faziam-nos parar quase a cada passo.

A segunda estrada é conhecida por Rota dos Miradouros. Mais curta, apenas 20km, mas não menos intensa. Quase deserta (onde dificilmente se cruzam dois carros) e bastante sinuosa, íngreme por vezes. Inicia-se em As Pontigas (perto de Cedeira) e termina em Cariño.

Para lá das vistas espetaculares dos diversos miradouros que fomos encontrando, o contato com

a natureza é real e imediato: num deles, Chao do Monte, fomos rodeados por uma manada de vacas que pacatamente ali se alimentava.

Cautela da nossa parte... mas elas brindaram-nos com impávida indiferença. Mais assustadiços, uns cavalos que também ali andavam em liberdade. À frente, antes de sinuosa descida, um parque eólico foi cenário para fotos.

Destaco estas duas estradas, pelo seu traçado, pelas paisagens maravilhosas mas também pelas memórias que nos deixaram. Todavia, todo o trajeto feito na Galiza é digno de realce.

OS CABOS O Cabo Finisterra é único. Na antiguidade acreditava-se que ali terminava o mundo e que para lá daquelas águas habitavam monstros medonhos.

Hoje em dia, para lá da beleza da paisagem, do farol que enfrenta a imensidão do Oceano, é a religião que lhe acrescenta atração: os peregrinos que fazem os Caminhos de Santiago completam aqui a sua caminhada. É um cabo muito bonito, que tem magia própria. É um ponto de passagem obrigatório. E o caminho que nos traz até ele vale a pena.

O outro cabo onde queria ir - na Galiza existem inúmeros e a Rota dos Cabos é sugestão para um roteiro de férias - é menos conhecido: A Estaca de Bares.

Tem a característica única de ser o ponto mais a norte da Península Ibérica. Dos pontos cardeais, faltava-me conhecer este.

A estrada que nos leva até lá, passa em Ortigueira, Espasante e em Porto do Barqueiro apontamos a Bares.

Primeiro à Estaca de Bares. Depois, ao Porto de Bares, onde almoçámos numa varanda com vista para uma baía lindíssima a fazer lembrar outras paragens mais exóticas.

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A magnífica vista de Pindo

A TORRE DE HÉRCULES Situada em La Coruña, foi construída no séc. II da nossa era, à ordem do imperador romano Trajano. É o mais antigo farol em atividade e o único de construção romana.

Com uma altura inicial de 34m, terá sido seu arquiteto, Gaius Sevius Lupus (natural de Aeminium, atual Coimbra) e servia para orientar os navios que percorriam a perigosa costa norte da Hispânia, particularmente nesta região de Brigantium (hoje La Coruña).

Mas existe uma versão mais atraente: diz a lenda que foi o próprio herói mitológico Hércules a construí-la, como símbolo da sua vitória sobre o gigante Gérion, déspota rei de Brigantium que aterrorizava os seus habitantes. Estes pediram a ajuda do herói que os libertou. E a torre foi construída sobre a tumba do ditador.

Séculos passaram, a Torre de Hércules sofreu várias vicissitudes, desde transformada em fortificação militar até à quase ruína. No séc. XVIII foi alvo de uma renovação que lhe devolveu a função inicial de farol e, para lá do seu reforço, cresceu para os atuais 68m. A fachada romana original foi coberta mas na estrutura interna ainda se

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A caminho de Pontevedra

Em Pontevedra

A marina de Sanxenxo

preservam elementos da construção inicial.

A eletrificação do farol deu-se em 1927 e em 2009, a Torre de Hércules passou a figurar na lista do Património Mundial da UNESCO

A NOSSA VIAGEM PELA GALIZA Entrámos em Espanha por Valença.

E em Vigo deixámos as monótonas autoestradas. Com dois dias e meio para contornar a costa da Galiza, a tarefa era difícil e obrigava a tomar opções.

A primeira das quais foi fazer passagens rápidas nas principais cidades. Percorrer cada uma delas por si só, ocuparia o tempo disponível.

A segunda, selecionar os objetivos principais - que já descrevi - e tentar entre eles escolher as estradas mais interessantes, pelas paisagens e pelo desafio da condução. Resultou um trajeto total de 683km.

Percorremos as principais artérias de Vigo, contornámos o seu porto e depois seguimos a margem norte da Ria de Vigo, até Cangas. Rumo

a Pontevedra, apontámos a Marin e percorremos o bordo sul da Ria de Pontevedra.

Em Pontevedra visitámos o centro histórico e depois seguimos até ao hotel em Poio. À noite aproveitámos para jantar e experimentar a “movida” de Sanxenxo, o principal núcleo turístico desta zona.

Tivemos o primeiro contacto com as magníficas paisagens das Rias Bajas.

No segundo dia, voltámos a passar por Sanxenxo e infletimos para norte onde encontrámos a Ria de

A GASTRONOMIA A culinária galega tem reputação. E não deixa os seus créditos por mãos alheias, sendo os produtos vindos do mar o expoente máximo quando andamos junto à costa.

O que provámos?

Em Sanxenxo deliciámo-nos com as Zamburinas (vieiras grelhadas com molho de caril vermelho), os Calamares, o Pulpo à Galega (polvo), as Puntilitas (pequenas lulas fritas), os Pimentos Padrón numa esplanada à beira da marina.

Já em Porto de Bares, acompanhados por uma vista paradisíaca, deleitámo-nos com uma paella e uma rica e saborosa mistura de marisco (camarões, vieiras, ameijoas, berbigão, etc.).

Mas a pedra de toque foi no restaurante La Perla Negra em Lluarca. O Cachopo Asturiano (empanado dourado e crocante envolvendo dois filetes de vitela da região e no meio dose generosa de presunto serrano e queijo asturiano) é de comer e chorar por mais. Só por isso, o excelente solomillo quase passava despercebido... mas não! Esta foi a melhor refeição de toda a viagem. Um verdadeiro manjar, a que não faltou um serviço de excelência. Fica a referência.

Arousa, cuja margem percorremos até Padrón - a terra dos famosos e saborosos pimentos. Prescindimos da costa - era necessário atalhar caminho.

A próxima ria seria a de Muros e Noia. Seria perto desta cidade bem conhecida dos adeptos do hóquei em patins - em Serra de Ouros que em boa hora encontrámos o Daniel Sabino.

Graças às suas preciosas indicações, seguimos até ao Cabo Finisterra contornando os recantos daquela ria e da de Corcubión.

Chegámos ao Cabo Finisterra! Um marco desta viagem.

Visita feita, almoço despachado, tínhamos ainda muito a percorrer.

Em Malpica de Bergantinos percebemos que a calmaria do mar já não existia: estávamos à beira da Costa da Morte. Nome terrível mas justificado pelos inúmeros naufrágios ocorridos nestas paragens ao longo dos séculos.

Seguimos para La Coruña. Esperava-nos a Torre de Hércules. E também um périplo pela cidade que inadvertidamente nos levou a percorrer a sua área mais nobre

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Praias de areia branca e água entre o verde e o azul. Em baixo à esquerda, La Perla Negra, o melhor jantar da viagem. Na foto da direita, Lluarca

Porto do Barqueiro

Playa de las Catedrales

M VIAGEM COM A HONDA AFRICA TWIN CRF1100L Viajar com uma Africa Twin não é propriamente novidade. Tenho uma em casa.

Mas esta era a versão standard 2024 e com caixa manual, gentilmente cedida pela Honda Portugal. Uma AT sem DCT, isso sim foi uma novidade. E com um jogo de cores bem bonito, diga-se.

As melhorias feitas no motor, com mais binário e disponível a menores rotações e um motor mais “redondo” graças a mexidas na admissão e sistema de escape, tornaram esta AT ainda mais agradável de conduzir.

A adoção de pneus tubeless é outro ponto positivo deste modelo. Bem como o vidro dianteiro regulável manualmente e com 5 posições. Conforto acrescido!

Nesta viagem, equipada como sistema de 3 malas de alumínio da marca, cada uma delas dotada de saco impermeável - com a curiosa funcionalidade de extração do ar interior para diminuição de volume - não tive qualquer problema em transportar o “enxoval” e a habitual parafernália tecnológica.

No final dos 3000km de viagem, obtive uma média global de 5,4 l/100km, que julgo excelente, considerando que cerca de 1/3 da distância foi feito em autoestrada, onde os consumos roçavam os 6,5 l/100km. E os restantes 2/3 não foram propícios a grandes economias...

Que mais dizer, que não se saiba já? A Africa Twin é uma excelente companheira de viagem com a polivalência de com ela podermos ir...até onde quisermos!

Desta vez foi ao norte de Espanha!

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onde, percebemos depois, não era suposto circularmos. Já era tarde para voltar atrás... e vimos que esta é uma cidade a merecer uma visita atenta e demorada!

Sem história o trajeto até Ferrol onde pernoitámos. Noite de domingo e tudo fechado! Depois de uma longa maratona, o jantar foi tardio e de recurso.

Uma das conclusões do caminho até aqui: salvo exceções, pouco turismo. Apenas as populações e as suas terras.

O terceiro dia começou bem. Ainda não tínhamos aquecido e encontrámos a Rota dos Miradouros. Fantástica estrada, com muita diversão e paisagens de encher o olho.

Foram uma vintena de quilómetros que demoraram bastante a percorrer. Terminou em Cariño (nome curioso) onde a custo conseguimos tomar um café.

Depois mais estrada revirada, mais paisagens de maravilhar até à Estaca de Bares.

Não é um cabo que impressione.

Mas vale pelo simbolismo de nada existir mais a norte na Península.

Depois descemos até ao Porto de Bares em busca de um desejado almoço. Aqui tivemos uma epifânia: um restaurante só para nós, com espetacular varanda para uma maravilhosa enseada, à qual nem faltava o veleiro para compor a paisagem. Foi o nosso almoço mais longo! E custou a voltar à estrada.

Fomos contornando a costa, parando aqui e ali para desfrutar da paisagem, até Ribadeo. Antes ainda, paragem obrigatória na Playa de las Catedrales: famosa pelas suas formações rochosas com arcos e grutas gerados pela erosão do mar. Infelizmente visíveis apenas na maré baixa que não era o caso, não nos permitiu alcançar toda a beleza deste recanto. Todavia, quem conhece a Praia da Rocha ou Benagil no Algarve, não cairá para o lado de espanto. Muito bonita ainda assim.

Depois parámos em Ribadeo e chegámos ao limite da Galiza. Em Lluarca, já nas Astúrias, tivemos o melhor jantar da viagem e pernoitámos. As estradas das Astúrias... serão a próxima história!

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Teste Equipamento

FATO MACNA SYNCHRONE

Para todas as estações

Diz o senso comum que um motociclista deve proteger-se. O meio onde circulamos é hostil, o imprevisto está em qualquer lado e no limite, o nosso corpo serve de pára-choques. Depois saímos à rua num dia de estio e vemos o pessoal de t-shirt, calção e sapatinho de ir ao festival.

Afinal, é só para ir ali ao final da rua!

POR: Henrique Saraiva • FOTOS: Henrique Saraiva e Macna

A

utilização de vestuário adequado à prática do motociclismo, seja em viagens longas, seja para ir à padaria da esquina, deveria ser uma preocupação.

Mas também sabemos o incómodo que é o “veste-e-despe” sucessivo.

E facilitamos...

A MACNA, marca holandesa de equipamentos para motociclismo, tem uma vasta gama de produtos adequados a todas práticas e a todas as condições. O seu lema é “nós gostamos de enrolar punho (e estar seguros com bom equipamento)”.

Partilhamos o espírito!

A Macna projetou o MACNA SYNCHRONE como um dos seus melhores equipamentos destinados aos motociclistas viajantes e aventureiros. Incorporou as melhores tecnologias no seu fabrico e as proteções nível 2 nas zonas mais sensíveis.

Para acautelar o tema da adequação às condições climatéricas adotou a atual tendência dos fatos ”All weather”: sucessivas camadas que podem ser colocadas ou retiradas facilmente consoante as necessidades do motociclista em cada momento. Na realidade resultou um fato que completo é pesado (não há milagres) mas cujo peso não se faz sentir quando conduzimos. Já fora da moto, é outra história.

AO OLHAR A gama SYNCHRONE tem três cores: preto, tricolor azul branco e preto e tricolor laranja cinza e preto. O escolhido foi este último porque combina as características de visibilidade acrescida face ao preto e a cor cinza resulta melhor perante o uso que o branco. Quanto às calças, a cor escolhida foi o preto, uma vez

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aprox.

Quando equipado com todas as “camadas” é al go pesado

1000 euro s

calças para assegurar a mesma função. Toda a zona a cinza mais escuro, na frente, costas e braços do blusão, é em tecido perfurado e respirável, o que faz com que este seja um excelente blusão de Verão.

As calças têm também uma ampla zona neste tecido na zona das pernas assegurando a frescura nos dias mais quentes. Depois, quando o frio aperta, um casaco térmico garante o aconchego devido. No caso do casaco, pode até ser utilizado autonomamente como blusão de saída. Este componente pode ligar-se ao blusão através de fechos éclair por forma a serem solidários ao vestir (mais uma vez, o mesmo sucede com as calças, exceto que o forro é só isso e não umas calças “mais normais”).

Finalmente, para proteção da chuva, um terceiro casaco externo, feito de material impermeável e que não absorve água, garantindo a sua estanquecidade. Por norma, estas características fazem aumentar significativamente a temperatura dentro do blusão, pelo que esta camada está dotada de entradas de ar junto às axilas e extrator nas costas que podem ser abertos se necessário.

EXPERIÊNCIA

que a única alternativa é o tricolor azul, branco e preto. A estética conta e o gosto pessoal de cada um é decisivo (e subjetivo). Neste caso, acho a combinação de cores particularmente feliz. O primeiro destaque vai, quer no blusão, quer nas calças, para a composição do conjunto: três elementos separados, com características perfeitamente diferenciadas e que perfazem os requisitos para enfrentarem todas as condições meteorológicas.

O elemento central é o principal. É

o blusão propriamente dito (o mesmo vale para as calças), onde estão alojadas as proteções de ombros e cotovelos e a das costas que vai da cervical até ao fundo das lombares (e é adquirida à parte). Dois bolsos exteriores, vários pontos de ajuste no tronco e nos braços e um sistema de ajuste/aperto nos pulsos que combina uma ampla faixa em velcro que permite acompanhar a forma do braço e o fecho éclair que garante o aperto. Aliás, o mesmo sistema encontra-se no final das pernas das

A minha experiência de utilização deste conjunto tem cerca de 6.000 km, dos quais metade numa viagem pelo norte de Espanha. Já o testei com chuva intensa numa ou outra ocasião e com temperaturas a oscilar entre os 3º e os mais de 30º. Em condições de intensa precipitação, as camadas exteriores vestidas sobre os elementos principais - blusão e calças - cumpriram exemplarmente a sua função. As aberturas para circulação de ar servem o propósito de manter a temperatura interior suficientemente fresca e evitam a condensação (esta camada não é respirável).

Com calor, basta vestir os elementos principais pois são arejados devido às secções em malha respirável. São um ótimo equipamento de Verão.

Já quando a temperatura diminui, a estratégia é: abaixo dos 14º/16º colocar o forro térmico e abaixo dos 10º acrescentar a camada exterior impermeável (ajuda a manter o calor corporal no interior do fato). Como referi, até aos 3º cumpriu a função de forma perfeita.

O conjunto apresenta duas características fundamentais naquilo que se convenciona chamar “segurança ativa”, refiro-me às excelentes

www.splashdesign.com

Promoção de 1 Julho a 31 Agosto 2024

Um conjunto completo, muito rico em termos técnicos, pronto pasra qualquer estação do ano

~ O F E R T A D O C U M E N T A Ç, Ã O Na compra de uma Bluroc oferta despesas de legalização e transporte*

Camada exterior: Impermeável

Camada intermédia: Blusão com proteções

Camada interior: Casaco térmico

Camada exterior: Impermeável

Camada intermédia: Calças com proteções

Camada interior: Calças térmicas

condições de visibilidade do fato e o conforto interior, seja o que é proporcionado pela sua adaptação às condições meteorológicas seja o que advém da forma como veste. As diversas formas de regular o ajuste ao fÍsico do motociclista bem como o encaixe perfeito dos três componentes quando integradas fazem com que o fato seja confortável.

Uma nota importante: os fatos de moto com características similares a este são pesados. Este não foge à regra. O seu bom ajuste ao motociclista favorece o conforto e a agilidade em cima da moto. Já quando necessitamos de nos deslocar a pé, não deixa de ser relativamente confortável, pelo menos tanto quanto permite um equipamento que no seu todo pesa cerca de 9 kg: mais de 5 kg no blusão e 3,5 kg nas calças. Se a isto so-

marmos o peso do capacete e de botas adequadas, não andaremos longe de um peso total suportado pelo corpo do motociclista na ordem dos 15 kg. No final do dia sente-se...

Em conclusão, o MACNA SYNCHRONE é um excelente conjunto para o viajante-aventureiro que se lança estrada fora. A capacidade de estar protegido contra todas as partidas que o clima nos lança numa viagem é excelente. A estética agrada, as suas características idem e as condições de nos manter visíveis ao longo do caminho também. É um produto topo de gama da MACNA, e daí os preços recomendados: cerca de 1000€ o conjunto. É caro? Julgo que a relação qualidade-preço é ajustada. É muito dinheiro? Talvez, mas qual o preço da segurança?

* Válido nos concessionários aderentes IMPORTADOR:

RECOMENDAÇÃO

blurocmoto.pt/ bluroc_motorcycles/

dossier

CALÇADO PRIMAVERA/VERÃO

Segurança e conforto

Nesta altura do ano, pelo menos em circunstâncias normais, as temperaturas médias no nosso país são mais elevadas. Por outro lado, as possibilidades de chuva descem drasticamente pelo que faz mais sentido optar por um calçado que seja igualmente seguro, mas que possua ventilação e conforto adicionais.

POR Pedro Pereira • Fotos marcas

O

tempo quente não serve de desculpa para deixarmos de andar o mais protegidos possível, até mesmo quando as temperaturas levam os termómetros até à zona vermelha. Existem muitas marcas que possuem propostas específicas para o verão. Como habitualmente, o levantamento que apresentamos não é exaustivo, apenas uma pequena

amostra do que o mercado tem para oferecer, abrangendo um vasto leque de marcas, estilos e preços.

Reforçamos a importância do cuidado na escolha dos tamanhos. Se nas temperaturas mais baixas é normal os pés contraírem com o frio e usarmos meias mais grossas, com o tempo quente é o oposto, meias mais finas e pés mais dilatados.

eu

Botas de meia estação, unissexo, com design moderno e tecnologia de malha 3D respirável. Graças à proteção na zona do seletor das mudanças, à proteção do tornozelo integrada e às proteções 3D para o calcanhar, estão certificadas como calçado de motociclismo (nível 1). impressão das cores M no calcanhar e sola de duplo composto. Disponíveis em várias cores. Tamanhos do 36 ao 48. www.bmw-motorrad.pt

199’95 euros

Alpinestars Speedflight Street Shoes

12eu9ro’9s5 Acerbis Shoes CE Lock

Calçado para uma utilização de meia estação e tempo quente, com um visual mais casual e para uso regular. Com elevados níveis de conforto, resistência à abrasão e reforços nas zonas mais críticas. Incluem membrana impermeável, sola em borracha muito aderente e zonas refletoras. Tamanhos 41 ao 46. Disponíveis em preto e cinza. www.acerbis.com

Bering Lady Tiger

Calçado de meia estação, desenhado especificamente para a anatomia do pé feminino. Ideais para uma utilização diária, construídas com pele sintética no exterior, vários reforços em zonas críticas, como o calcanhar e a biqueira. Incluem uma membrana impermeável e uma fita de velcro para proteger a zona de aperto dos atacadores.

Tamanhos: do 36 ao 41. Disponíveis em preto. www.salgadosmoto.pt

14eu9ros

’99

68 motos

BMW Knitrace

25ro9s

Botas para utilização quotidiana na época mais quente do ano. Combinam o estilo urbano com a proteção técnica para satisfazer as necessidades dos motociclistas. São leves, confortáveis e incorporam caraterísticas como uma sola intermédia inovadora e uma exterior robusta para proporcionar conforto, estabilidade e proteção ao andar de moto ou caminhar. Tamanhos 6 ao 14. Disponíveis em preto. www.multimoto.pt

Falco Ace

129’95 euros

RST Sabre

Botas curtas, tipicamente de primavera e verão. Com um visual casual, mas muito agressivo, a lembrar o calçado de karting, oferecem elevados níveis de proteção, conforto e respirabilidade. São perfuradas nas laterais e incluem fita de velcro para cobrir a zona de aperto dos atacadores. Tamanhos do 40 ao 47. Disponíveis nas cores preto, amarelo fluo e vermelho. www.mybihr.com/pt

Opção de meia estação em cabedal, para uso urbano e de aventura, com couro perfurado para melhor ventilação e membrana “High-Tex”. Inserções reforçadas na biqueira, calcanhar e tornozelo com dorso em “D3O”.

Laços e fecho de correr rápido e palmilha de conforto elevado. Sola de borracha de composto duplo de alta aderência. Tamanhos do 40 ao 47. Cores disponíveis: castanho e preto. www.splashdesign.com/pt

5 19eu9ro’9s

189’99 euros

Ixon Freaky WP

Bota de meia estação, com membrana impermeável e respirável, elevado nível de conforto e perfil de utilização urbana. Exterior com 50% de poliéster, 31% poliuretano, 13% nylon e 6% pvc. O interior é integralmente em poliéster e a sola em borracha. Com Certificação CE, nível 1, de acordo com a norma EN 13634:2017. Tamanhos do 39 ao 47. Cores disponíveis branco e preto. www.lusomotos.com

Sidi Gas Flow

14ro9s eu

Botas tipicamente de meia estação, numa solução de mix de urbano/turístico que oferece proteção, muita ventilação e um conforto elevado. Os painéis laterais em rede tornam a bota respirável, tem várias zonas reforçadas para garantir a segurança e o conforto do utilizador. Incluem velcro para estabilizar e ocultar o laço de aperto. Tamanhos do 37 ao 47. Disponível na cor preta. www.motoni.pt

TCX Street 3 AIR

169

São as sucessoras das ’99 TCX Street Ace Air. Com um novo design e uma euros maior capacidade de ventilação, são perfeitamente adaptadas ao uso diário durante as estações mais quentes do ano. Práticas de usar, contam com uma base estrutural Zplate, palmilha Ortholite e ainda sola Groundtrax. Tamanhos: 36 ao 48.

Disponível nas cores preto e verde/castanho. www.goldenbat.pt/

5 Dainese Suburb Air Shoes 16eu9ro’9s Caraterizam-se pelo elevado conforto e pratici-

dade, com um estilo contemporâneo, urbano e casual. São altamente ventiladas e podem ser usadas também para caminhar sem restrições, sendo que o conforto ao andar é garantido pela sola exterior Groundtrax e palmilha Ortholite. Existem também em versão feminina. Tamanhos: 39 ao 47. Disponíveis na cor preto, preto/branco e preto/verde. www.dainese.com/pt

Stylmartin Colorado

Modelo com estilo urbano e unissexo. Adequadas para o tempo mais quente, construídas em pele perfurada, têm uma membrana impermeável e fecho por atacadores. Incluem proteções nas áreas mais críticas e sola antiderrapante. Estão disponíveis na cor cinzenta, nos tamanhos 36 ao 47. www.en.stylmartin.it

159 eu ros

motos 69

ESCAPARATE

466 eur os

Casaco BMW Motorrad Spandau

De tecido de ganga, cor azul-escuro ou preto, combina o mais alto grau de segurança e funcionalidade com um visual clássico, disponível para homem e mulher. Resistente à abrasão, com proteções discretas, este casaco dispõe de quatro bolsos exteriores e três interiores. Pode combinar com calças BMW Motorrad através de um fecho de correr de união. Disponível nos tamanhos XS ao 2XL. www.bmw-motorrad.pt

199’99 eu ros

a pa

9 13eu9ro’9s

Calças Violet Ladies BF - Rev’IT

Calças de ganga femininas, centradas no estilo e com corte Boyfriend fit, para as motociclistas que gostam de um ajuste mais espaçoso na zona das ancas e coxas. As Violet Ladies BF da Rev’IT estão equipadas de série com proteções SEESMART na zona da anca e ajustáveis em altura para os joelhos, que em conjunto com o seu tecido de camada única, culminam na certificação de segurança CE Classe AA. Disponíveis em azul-escuro e preto, nos tamanhos 24 ao 36. www.goldenbat.pt

Mint Kit de Limpeza Correntes da Oxford

Kit de limpeza perfeito para manter a corrente da moto em boas condições e deixá-la com um toque especial. Compõe-se de uma embalagem de spray de limpeza de 500 ml de Chain Cleaner, outra de lubrificação também de 500 ml “All Weather Lube” e ainda uma escova de limpeza suave e multifacetada, que limpa os três lados da corrente Chain Brush e que completa o conjunto. www.multimoto.pt

Capacete Airoh Helios

Com design cativante e inconfundível, este capacete do tipo jet desperta o desejo de andar de moto, fazendo brilhar o espírito aventureiro e explorador. Disponível em três tamanhos diferentes de casco externo, inclui viseira solar integrada, preparado para Bluetooth, fecho micrométrico ajustável, forro interno totalmente removível e lavável, hipoalergénico, sistema de ventilação e extração de ar com look de carbono. Várias cores, tamanhos S ao XL. www.salgadosmoto.pt rtir de

33’58 eu ros

Livro “À descoberta da Europa em 1973”

Da autoria de Eduardo São Simão, é a história de uma viagem pela europa, em duas Casal 125 cc, modelo K270, na primavera de 1973. Dois amigos, Eduardo São Simão e Atílio Fevereiro, contactaram a extinta Metalurgia Casal, no sentido de lhes cederem dois motociclos para uma viagem. O fabricante cedeu duas K270 e com elas os dois aventureiros realizaram uma viagem de mês e meio, por 16 países e cerca de 15.500 Km. Livro com 173 páginas, capa mole de 18x24 cm. Preço de referência, na Ascari. www.ascari.pt

Novo Smart Vest Harley-Davidson com airbag

Colete que combina conPreço forto e estilo com proteção SOB TA avançada de airbag para CONSUL proporcionar tranquilidade

aos motociclistas. O Smart Vest, com tecnologia D-air da Dainese, foi projetado para ser acionado instantaneamente em caso de colisão no peito e na área central das costas para adicionar absorção contra os possíveis impactos. Disponível para homem (tamanho S a 2XL) e mulher (XS a 2XL), apresenta um revestimento em pele preta heavyweight perfurada. www.harley-davidson.com/pt

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Oferta completa, tudo da mesma marca. Na linha de produtos MOTORBIKE encontra óleos de motor e aditivos, assim como óleos para amortecedores, óleos para filtros de ar, óleos de forquilha, produtos de limpeza de correntes, produtos para o cuidado das motos e produtos de serviço. Tudo para garantir os melhores cuidados para todo o tipo de motos.

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Ausgabe 18/2023

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SEGURANÇA RODOVIÁRIA

Tecnologia: A prevenção como foco Diz o povo na sua infindável sabedoria que “mais vale prevenir que remediar”. Este aforismo deveria ser a pedra de toque no que concerne à Segurança Rodoviária.

O

s fabricantes de veículos são os principais intervenientes no que concerne à prevenção da sinistralidade rodoviária, ao incorporarem tecnologia visando o incremento da segurança. Os condutores são os seus principais beneficiários.

Na atualidade, são já muitos os sistemas e dispositivos incorporados nas nossas motos que velam pela nossa segurança...e outros estão a chegar: 1. SISTEMAS AVANÇADOS DE APOIO AO CONDUTOR - Cruise Control Adaptativo - Ajusta automaticamente a velocidade da moto, de forma a manter uma distância de segurança relativamente ao veículo que segue adiante; - Deteção de Ângulo Morto - Através de sensores e luzes avisadoras, alerta o condutor da presença de veículos no seu ângulo morto (à retaguarda seja pelo próprio ângulo de visão seja pelos espelhos retrovisores); - Sistema Anticolisão - Através da utilização de radar e câmaras, deteta a ameaça de uma potencial colisão e aciona o sistema de travagem automaticamente.

2. SISTEMAS DE CONECTIVIDADE INTELIGENTES - Capacetes inteligentes - Dotados de micro ecrã (HUD - head-up display), onde se visualiza a navegação, ferramentas de

comunicação e sistemas de alerta de colisão, sem retirar o olhar da estrada.

- Conectividade “Vehicle-to-Everything” (V2X) - Permite a comunicação do veículo com outros veículos e com a infraestrutura rodoviária visando prevenir acidentes.

- Integração 5G - Comunicações mais rápidas e fiáveis entre veículos (V2V) e com a infraestrutura (V2I), permitindo respostas mais rápidas para potenciais perigos; - GPS e Navegação - Atualizações mais rápidas e precisas sobre condições de tráfego, de clima ou do estado da estrada.

3. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (AI) E APRENDIZAGEM MÁQUINA (ML) - Análise Preditiva - AI analisa padrões de condução e dados do meio envolvente para antecipar e prevenir o condutor para potenciais riscos; - Sistemas Adaptativos - Algoritmos de “machine learning” que adaptam em cada momento ativamente os sistemas de segurança da moto (controlo de tração ou ABS, por exemplo) à forma de condução e ao meio em que circula.

4. SISTEMAS DE TRAVAGEM, ESTABILIDADE E CONTROLO DE TRAÇÃO - ABS em curva (Cornering ABS) - Regula a aplicação da força ideal de travagem quando a moto está inclinada em curva; - Travagem Combinada (CBS) - Distribui de forma equilibrada pelas duas rodas, a

força de travagem exercida pelo condutor, incrementando a estabilidade; - Travagem Regenerativa - Recupera e armazena energia libertada durante a travagem, aumentando o controlo e a eficiência.

- Controlo de Tração (TCS) - Previne eventual derrapagem, ajustando a potência aplicada na roda traseira; - Controlo de Estabilidade Eletrónico (ESC) - Ajuda a manter o controlo da moto em situações de manobras súbitas ou em pisos escorregadios; - Suspensões Semiativas - Ajustamento automático da afinação das suspensões, baseados nas condições da estrada, da carga da moto e do tipo de condução.

5. SISTEMAS AVANÇADOS DE ILUMINAÇÃO - Luzes adaptativas - Ajustam a direção do foco luminoso em função da inclinação da moto e velocidade, aumentando a visibilidade em curva; - Iluminação LED - Proporcionam melhor iluminação e maior visibilidade (com menor consumo de energia) comparadas com as tradicionais luzes de halogénio.

- Luzes Traseiras Adaptativas - Luzes de travagem e piscas que ajustam a intensidade e o padrão em função da velocidade da moto e da manobra efetuada; - Sistemas de Câmaras de 360º Asseguram uma visão completa do meio envolvente do condutor e do seu veículo.

Radar frontal - cruise control adaptativo

Luzes adaptativas em curva

6. SISTEMAS AUTÓNOMOS DE PREVENÇÃO E EMERGÊNCIA - Travagem automática - O sistema assume o controlo e aplica os travões se a colisão estiver iminente; - Self-Balancing Motorcycles (SBM) - Utilização de sistemas giroscópicos que mantém a moto na posição vertical, reduzindo o risco de quedas a baixa velocidade; - Sistema de Deteção e Alcance de Luz (LiDAR - Light Detection and Ranging) Proporcionam uma melhor iluminação do veículo, favorecendo a visão e mapeamento do meio envolvente, contribuindo para evitar colisões e melhorar a gestão do cruise control adaptativo; - Sistemas de Radar Avançados Incremento na capacidade de deteção e seguimento de obstáculos em movimento permitindo evitá-los.

7. CONTROLO ELETRÓNICO DO ACELERADOR Proporciona um maior controlo (e suavidade) na resposta do motor à ação sobre o acelerador e é fundamental na integração com os outros sistemas - de segurança ou de gestão do motor - para um melhor controlo geral da moto.

8. CAIXAS DE VELOCIDADE AUTOMÁTICAS E SEMIAUTOMÁTICAS Asseguram uma utilização otimizada da relação entre o motor e a transmissão, visando um melhor desempenho, mais economia e maior conforto em viagem.

9. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO DOS PNEUS (TPMS) Monitoriza em tempo real a pressão dos pneus - o único elemento da moto em contacto com o piso - alertando o condutor para alguma variação indesejável, prevenindo possível rebentamento e preservando as condições ótimas de circulação.

10. CÂMARAS E ESPELHOS INTELIGENTES Substituem os espelhos retrovisores convencionais por um sistema de câmaras e visor que proporcionam uma visão mais ampla e nítida do meio envolvente (por exemplo, minimizando o ângulo morto).

11. SISTEMAS DE MONITORIZAÇÃO DO ESTADO DO CONDUTOR - Sensores Biométricos - Monitorizam os sinais vitais do condutor e os seus níveis de fadiga por forma a prevenir acidentes devido a cansaço ou doença.

12. SEGURANÇA PASSIVA NO EQUIPAMENTO E NA MOTO - Blusões com Airbag - Enchem em milissegundos protegendo o condutor num impacto, nomeadamente no tronco, pescoço e coluna. Podem fazer parte do blusão ou vestidos por cima ou por baixo deste. Podem estar solidários com a moto ou autónomos e através de sensores, responderem apenas à mudança brusca de posição do condutor.

Mais avançados, alguns poderão ser acionados em função do tipo e da gravidade da colisão, oferecendo proteção acrescida;

- Airbags na moto - Aplicados na moto para protegerem o motociclista na eventualidade de uma colisão frontal.

- Vestuário com Regulação de Temperatura - O vestuário adapta-se às condições meteorológicas por forma a manter o conforto e a atenção do motociclista.

13. TREINO E SIMULAÇÃO A utilização de sistemas de Realidade Virtual (VR) ou de Realidade Aumentada (AR) no treino ajudam os motociclistas a simular em ambiente controlado e de forma segura situações da vida real, melhorando as suas capacidades de reação e as suas competências enquanto condutores.

14. TECNOLOGIAS ANTIRROUBO E DE SEGUIMENTO Com recurso a GPS e/ou a sistemas GSM, garantem a imobilização da moto ou seu seguimento em caso de furto, facilitando a sua recuperação.

No mundo das motos, não é difícil antecipar o futuro: basta olhar para o setor automóvel, que vai com alguns anos de avanço, e imaginar a aplicação desses sistemas naturalmente adaptados à especificidade do veículo de 2 rodas.

Acreditem...não vamos perder o prazer da condução. Ela será diferente, mas a sensação de liberdade que sentimos ao conduzir uma moto estará sempre presente.

Com segurança acrescida!

E a redução significativa da sinistralidade pode ser uma forma da sociedade passar a olhar com melhores olhos para este maravilhoso mundo das motos.

VAMOS VIVER NA ESTRADA

by Seguro Directo!

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124 124 124 233 233 233 249 249 297 297 497 497 124 124 233 233 233 600

13 13 13 20 20 20 13 13 20 20 20 60

70/100-19 70/100-19 100/80-17 70/100-19 70/100-19 100/80-17 90/90-21 100/80-17 90/90-21 100/80-17 90/90-21 100/80-17 90/90-21 100/80-17 90/90-21 90/90-21 100/80-17 90/90-21

SXR 50 AM SR GT A1 SR GT ABS A1 SR GT SPORT ABS A1 RX 125 A1 SX 125 A1 Tuareg 660 A Tuareg 660 Evocative A Tuono 125 A1 Tuono 660 A Tuono 660 Factory A Tuono V4 A Tuono V4 Factory A RS 125 A1 RS 125 Réplica A1 RS 457 A2 RS 660 / 35KW A2 RSV4 A RSV4 Factory A

A1 A2 A2 A2

124 13 2.75 x 17 199 23,5 100/80 - 17 199 24 100/80 - 17 373 35 110/60 - 17

PREÇO

Peso declarado

TRAVÃO TRASEIRO

Altura ASSENTO

840 840 810 840 840 810 880 880 880 920 870 920 920 870 920

104 104 104 108 108 108 112 112 115 116 115 148

3.640 3.370 3.490 3.890 3.620 3.740 6.250 6.350 7.995 8.195 8.350 8.550 3.800 3.850 3.995 4.750 4.100 10.455

775 799 799 799 905 880 860 860 810 820 820 835 835 820 820 820 820 851 851

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

204 204 n.d.

183 183 n.d. n.d. n.d. n.d.

159 183 199 199

2.903 4.463 4.763 4.863 4.763 4.763 12.863 13.633 5.963 11.563 11.863 18.212 21.312 6.163 6.463 7.735 12.563 21.812 26.812

100/90 x 17 130/70 - 17 130/70 - 17 150/60 - 17

D D D D

T D D D

-

122 145 165 182

1.799 3.200 3.750 4.100

Multimoto Motor Portugal, S.A. Rua Joaquim da Silva Landeau, Z. Ind. - 3720-917 Oliveira de Azeméis • Telf: 256 000200 benelli.pt

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

125 125 125 125 125 124 249 249 374 500 500 500 500 500 754 754 754

11,1 120/70-12 130/70-12 11,1 120/70-12 130/70-12 11,1 110/80-17 130/80-17 11,1 110/80-17 130/80-17 11,1 110/80-17 130/80-17 11,1 110/80-17 130/80-17 25,8 110/70-R17 150/60-R17 25,8 110/70-R17 150/60-R17 21 100/90-19 130/80-18 47,6 120/70-ZR17 160/60-ZR17 47,6 110/80-R19 150/70-R17 47,6 120/70-ZR17 160/60-ZR17 47,6 110/80-R19 150/70-R17 47,6 120/70-ZR17 160/60-ZR17 75 120/70-17 180/55-17 75 120/70-19 170/60-17 76 120/70-17 180/55-17

D D D D D D D-280 D-280 D-300 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-280 2D-320 2D-320 2D-320

D D D D D D D-240 D-240 D-240 D-260 D-260 D-260 D-260 D-240 D-260 D-260 D-260

780 780 780 780 780 780 800 800 780 785 825 800 840 750 805 834 810

124 124 142 142 142 142 162 176 205 207 210 213 213 220 -

2.690 3.393 2.970 3.095 3.490 3.635 4.390 4.390 4.490 6.290 6.780 6.380 6.780 6.870 8.590 8.990 8.790

Moto Espinha, Lda Rua 25 de Abril, Brito, 4805-022 Guimarães • Telf: 253 533227 betaportugal.com

BETA

74 motos

D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D D D D D D D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-240

IMEXmoto, SA Rua Paulo, VI , nº2215, 2415-614 Leiria • Telf: 244 101500 globalbajaj.com/portugal

BENELLI

Minicross R10 RR T 50 Mini Trial

D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D D D D D D D-260 D-260 D-260 D-270 D-260 D-300

50 3,2 120/70-12 120/70-12 D-220 T-140 125 14,7 110/80-14 130/70-13 D-260 D-220 125 14,7 110/80-14 130/70-13 D-260 D-220 125 14,7 110/80-14 130/70-13 D-260 D-220 124 14,7 90/90 -21 120/80 - 18 D-300 D-220 124 14,7 100/80-17 130/70 - 17 D-300 D-220 659 80 90/90 -21 150/70-18 D-300 D-260 659 80 90/90 -21 150/70-18 D-300 D-260 124 15,2 100/80-17 130/70-17 D-300 D-218 659 95 120/70-17 180/55-17 2F-320 D-260 659 95 120/70-17 180/55-17 2F-320 D-260 1077 175 120/70-17 190/55-17 2F-320 D-220 1077 175 120/70-17 190/55-17 2F-320 D-220 124 n.d. 100/80-17 140/70-17 D-300 D-220 124 15,2 100/80-17 140/70-17 D-300 D-220 457 47 110/70-17 150/60-17 D-320 D-220 659 100 120/70-17 180/55-17 2F-320 D-260 1.078 217 120/70-17 200/55-17 2F-330 D-220 1.078 217 120/70-17 200/55-17 2F-330 D-220 Preços com ISV, IUC e todas as despesas incluídas

Bajaj

TNT 125 TNT 125 Stunt Edition BN 125 BN 125 Pack SH1 Leoncino 125 LEONCINO 125 PACK SH1 Leoncino 250 TRK 251 Imperiale 400 Leoncino 500 Leoncino Trail TRK 502 NOVA VERSÃO TRK 502 X NOVA VERSÃO 502C Leoncino 800 Leoncino 800 Trail 752 S

100/100-17 100/100-17 130/70-17 100/100-17 100/100-17 130/70-17 120/90-18 130/70-17 120/90-18 130/70-17 120/90-18 130/70-17 120/90-18 130/70-17 120/90-18 120/90-18 130/70-17 140/80-18

C. Machado, Lda Largo das Fontaínhas, 29, 1300-255 Lisboa • Telf: 21 9609110 apriliaportugal.pt

APRILIA

Pulsar NS 125 Pulsar NS 200 Pulsar RS 200 Dominar D400

TRAVÃO DIANTEIRO

RODA TRASEIRA

AJP Motos, Lda. Zona Industrial de Santana, Pias - 4650-5011 Lousada • Telf: 255815122 ajpmotos.pt

AJP PR3 125 Enduro Pro PR3 125 Enduro PR3 125 Supermoto PR3 240 Enduro Pro PR3 240 Enduro PR3 240 Supermoto SPR 250 Enduro SPR 250 Supermoto SPR 310 R Enduro SPR 310 R Supermoto SPR 510 R Enduro SPR 510 R Supermoto PR4 125 Enduro Pro PR4 125 Supermoto Pro PR4 240 Enduro Pro PR4 240 Extreme PR4 240 Supermoto Pro PR7 650

RODA DIANTEIRA

POTÊNCIA

CILINDRADA

CoM CARTA

MODELO

Legenda Cilindrada: (em cc) • Potência: (em CV) • Travões: D= Disco T= Tambor F= Disco Flutuante Ø= Diametro em mm • Altura: (em mm) • Peso: (em kg)

AM AM -

49 49 -

n.d. n.d. n.d.

2,4x16

2,4x16

D D D

D D D

480

-

1.630 1.780 1.990

RODA DIANTEIRA

POTÊNCIA

CILINDRADA

CoM CARTA

PREÇO

Peso declarado

Altura ASSENTO

TRAVÃO TRASEIRO

v

A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A A2 A A A A A A A A/A2 A A A A A A A A A A A A A A A

Heritage Legend Hunt XC Spirit Hero 125

Tracker Hero 250 V-BOB

313 34 110/70 ZR17 313 34 110/80 R19 350 34 120/70 ZR15 350 34 120/70 ZR15 eléctrico 48 120/70 R15 853 77 110/80-19 853 95 90/90-21 853 95 90/90-21 895 95(48) 120/70 ZR17 895 105 120/70 ZR17 895 95(48) 120/70 ZR17 895 105 120/70 ZR17 999 165 120/70 ZR17 999 199 120/70 ZR17 999 212 120/70 ZR17 999 212 120/70 ZR17 999 160 120/70 ZR17 1.170 110 120/70 ZR17 1.170 110 120/70 ZR17 1.170 110 120/70 ZR17 1.170 110 120/70 ZR17 1.254 136 120/70 R19 1.254 136 120/70 R19 1.254 136 120/70 ZR17 1.254 136 120/70 ZR17 1.254 136 120/70 ZR17 1.649 160 120/70 ZR17 1.649 160 120/70 ZR17 1.649 160 120/70 ZR17 1.802 91 120/70 R19 1.802 91 120/70 R19 1.802 91 120/70 R19 1.802 91 120/70 R19 1.802 91 120/70 R19

AM A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2

D D D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-150 D-150 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-160 D-220 D-160 D-220 D-220 D-220 D-240 D-160 D-160 D-240 D-240 D-160 D-160 D-220 D-240 D-240 D-240

480 480 930 930 910 910 910 620 678 850 890 925 925 835 835 660 915 660 830 830 830 940 660 660 930 930 660 660 863 940 940 940

24 24 85 85 85 85 85 60 66 101 102 102 102 101 101 66 101 66 108 110 110 117 67 n.d.

104 104 67 n.d.

133 112 113 113

2.160 1.960 3.630 4.120 3.250 3.510 3.410 3.600 4.020 4.360 3.750 5.300 5.300 4.150 4.350 6.175 3.890 6.175 5.510 4.970 4.970 8.350 6.560 8.115 8.550 6.990 6.710 8.115 6.090 9.190 9.290 9.450

150/60 ZR17 150/70 R17 150/70 ZR14 150/70 ZR14 160/60 R15 150/70-17 150/70-17 150/70-17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 190/55 ZR17 190/55 ZR17 200/55 ZR17 200/55 ZR17 190/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 170/60 R1 7 170/60 R17 180/55 ZR17 180/55 ZR7 180/55 ZR17 190/55 ZR17 190/55 ZR17 190/55 ZR17 180/65 B 16 180/65 B 16 180/65 B 16 180/65 B 16 180/65 B 16

50 3,2 3,50-10 3,50-10 125 8,5 125 8,5 110/70-17 110/70-17 125 8,5 4,10-18 120/90-18 125 8,5 110/70-17 140/70-17 125 7,34 4,00-18 4,60-17 125 11 110/70ZR17 150/60ZR17 250 19,5 4,10-18 4,60-17 250 13,5 120/80-16 140/70-16

D-300 D-300 2D-265 2D-265 2D-270 2D-305 2D-305 2D-305 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-305 2D-305 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-300 2D-300 2D-300 2D-300 2D-300

D-240 D-240 D-265 D-265 D-270 D-265 D-265 D-265 D-265 D-265 D-265 D-265 D-220 D-220 D-220 D-220 D-265 D-265 D-265 D-265 D-265 D-276 D-276 D-276 D-276 D-276 D-320 D-320 D-320 D-300 D-300 D-300 D-300 D-300

785 835 775 780 815 860 815 815 825 825 814 815 832 832 840 785 785 785 785 850 805 790 820 750 810 750 690 690 690 690 690

158 169 204 265 224 229 211 211 219 219 205 208 192 192 228 222 219 220 221 249 279 336 334 350 345 345 345 345 345

6.015 6.700 7.100 8.190 13.250 10.786 13.791 14.726 9.651 9.651 12.661 12.661 16.826 21.441 23.361 34.651 20.136 19.406 16.496 16.971 16.971 20.241 21.686 22.756 16.411 17.311 28.321 28.321 30.441 22.161 24.631 26.600 30.161 31.791

D-160 D-160 D-295 D-275 D-300 D-275 D-300 D-290 D-280

T 720 85 D 720 85 D-205 745 110 D-210 745 118 D-210 745 115 D-210 860 118 D-220 830 110 D-240 855-970 149 D-240 715 179

2.299 2.499 2.799 3.099 3.699 3.799 4.799 4.999 5.599

Moteo Portugal, S.A. Rua João Francisco do Casal, Apartado 3072, 3801-101 Aveiro • Telf: 234 300 760 brixton-motorcycles.com

BRIXTON Cromwell 125 Cromwell 125 ABS Felsberg 125 CBS Felsberg 125 ABS Felsberg 125 XC Sunray 125 ABS

D D D-260 D-260 D-260 D-300 D-300 D-175 D-185 D-245 D-260 F-300 F-300 D-245 D-245 D-185 D-260 D-185 D-245 D-245 D-245 F-255 D-185 D-185 F-260 F-260 D-185 D-185 D-260 D-260 D-260 D-260

Motoxpert, de Green Factory Lda Avenida da Guadalupe, LT79 Arm. C, Porto Alto, 2135-037 Samora Correia • Telf: 263 652 274 blurocmotorcycles.com

Bluroc Heritage

2,4x16 2,4x20 110/80-18 110/80-18 130/70-17 130/70-17 130/70-17 3,50x17 4x18 120/80-18 120/90-18 130/70-17 120/90-16 120/90-16 4x18 110/80-18 4x18 4x18 120/90-16 120/90-16 140/80-18 4x18 4x18 140/80-18 140/80-18 4x18 4x18 130/80-18 140/80-18 140/80-18 140/80-18

BMW Portugal Lagoas Park, Edifício 11 - 2740-244 Porto Salvo • Telf: 21 4873000 bmw-motorrad.pt

BMW G 310 R G 310 GS C 400 X C 400 GT CE 04 F 750 GS F 850 GS F 850 GS Adventure F 900 R A2 F 900 R F 900 XR A2 F 900 XR S 1000 R S 1000 RR M 1000 R M 1000 RR S 1000 XR R nineT R nineT Pure / A2 R nineT Scrambler R nineT Urban G/S R 1250 GS R 1250 GS Adventure R 1250 RT R 1250 R R 1250 RS K 1600 B K 1600 GT K 1600 GTL R 18 R 18 Classic R 18 Octane R 18 B R 18 Transcontinental

PREÇO

o

Peso declarado

n

Altura ASSENTO

s

TRAVÃO DIANTEIRO

RODA TRASEIRA

RODA DIANTEIRA

POTÊNCIA

o

TRAVÃO TRASEIRO

t

- eléctrica n.d.

2,4x16 - eléctrica n.d.

2,4x20 AM 49 n.d. 80/90-21 AM 49 n.d. 80/90-21 AM 49 n.d. 110/80-17 AM 49 n.d. 110/80-17 AM 49 n.d. 110/80-17 A1 76 n.d.

2,50x19 A1 76 n.d.

2,75x21 A1 124 n.d. 90/90-21 A1 124 n.d. 90/90-21 A1 124 n.d. 110/80-17 A1 124 n.d.

A1 124 n.d. 80/100-19 A1 124 n.d. 80/100-19 A1 124 n.d.

2,75x21 A1 124 n.d. 80/90-21 A1 199 n.d.

2,75x21 A 199 n.d.

2,75x21 A 199 n.d. 80/100/19 A 199 n.d. 80/100/19 A 250 n.d. 90/90-21 A 250 n.d.

2,75x21 A 250 n.d.

2,75x21 A 293 n.d. 90/90-21 A 293 n.d. 90/90-21 A 296 n.d.

2,75x21 A 296 n.d.

2,75x21 A 349 n.d. 90/90-21 A 349 n.d. 90/90-21 A 431 n.d. 90/90-21 A 478 n.d. 90/90-21

TRAVÃO DIANTEIRO

o

Mini Trial E 20” Mini Trial E 16” RR T 50 RR T 50 Factory RR T 50 Motard RR T 50 Motard Track RR T 50 Motard Sport Evo 80 Junior Evo 80 ALP 125 RE 125 RR 125 LC WR 125 L/C Urban 125 Urban 125 Special Evo 125 RR 125 Evo 200 ALP 200 Urban 200 Urban 200 Special RR 250 2T Evo 250 2T Evo 250 4T RR 300 2T X-Trainer 300 2T Evo 300 2T Evo 300 4T ALP 4.0 RR 4T 350 RR 4T 430 RR 4T 480

RODA TRASEIRA

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CILINDRADA

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A1 A1 A1 A1 A1 A1

125 125 125 125 125 125

11,2 11,2 11,2 11,2 11,2 11,2

100/90-18 100/90-18 100/90-18 100/90-18 100/90-18 4.00-17

120/80-17 120/80-17 120/80-17 120/80-17 120/80-17 4.50-17

D-276 D-276 D-276 D-276 D-276 D-276

D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220

770 770 780 780 782 790

134 134 134 134 134 134

2.599 2.799 2.699 2.949 2.999 3.399

CFPT Veículos e Acessórios, S.A. Rua Joaquim da Silva Landeau, 277 – Z. Ind. 3720-917 Oliveira de Azeméis • Telf: 256 000 200 cf-moto.pt

CFmoto CF 300 NK CF 300 CL-X CF 650 NK CF 650 GT CF 650 GT SH3 CF 700 CL-X Herritage CF 700 CL-X Sport CF 650 MT CF 650 MT SH3 CF 800 MT Sport CF 800 MT Sport SH3 Terra CF 800 MT Sport SH3 T. Preto CF 800 MT Sport Origem 3 CF 800 MT Touring CF 800 MT Touring SH3 Terra CF 800 MT Touring Origem 3

A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

249 26,5 110/70-17 249 26,5 110/70-17 649 71 120/70-17 649 71 120/70-17 649 71 120/70-17 692 74 110/80-18 692 74 110/80-18 649 71 120/70-17 649 71 120/70-17 800 95 110/80-19 800 95 110/80-19 800 95 110/80-19 800 95 110/80-19 800 95 110/80-19 800 95 110/80-19 800 95 110/80-19

140/60-17 140/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 180/55-17 180/55-17 160/60-17 160/60-17 150/70-17 150/70-17 150/70-17 150/70-17 150/70-17 150/70-17 150/70-17

D D 2D 2D 2D D D 2D 2D 2D 2D 2D 2D 2D 2D 2D

D D D D D D D D D 2D 2D 2D 2D 2D 2D 2D

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2

124 124 124 124 124 124 124 124 124 124 247 247

14 14 12 12 12 8,8 8,8 12,9 12,8 14,8 25 23,1

120/70-14 120/70-14 120/70-14 120/70-14 120/70-14 110/70-12 100/80-16 120/70-15 120/70-14 110/70-17 120/70-14 90/90-18

Senda XTreme 50 SM

AM

Senda XTreme 50 R

AM

140/60-13 140/60-13 140/60-14 140/60-14 140/60-14 130/70-12 120/70-14 140/60-14 140/60-13 140/60-17 140/60-13 130/90-15

D D D D D D D D D D D 2D-290

D D D D D D D D D D D D-218

745 745 740 790 790 790 800 740 745 780 775 720

159 159 130 130 130 115 111 130 159 150 167 165

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49 49

n.d. n.d.

100/80-17 80/90-21

130/70-17 110/80-18

D-260 D-260

D-220 D-220

865 880

96 99

3.075 3.160

Ducati Ibérica Desmotron S.L. Pol. Ind. Mediterráneo, Calle Noria, 11, 46550 Albuixech, Valência• Telf: + 34 961539330 ducati.pt

DUCATI A2 A2 A2 A2 A2 A2 A A A A A2 A2 A2 A2 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

937 110 937 110 937 114 937 114 937 114 659 77.5 1158 168 1.158 168 1.262 160 1.262 156 937 111 937 111 937 111 937 111 1.158 170 1.158 170 1.158 170 1.158 170 937 113 937 113 1158 170 1103 180 955 155 1.103 215 1.103 215 998 218 955 155 1.103 215 1.103 208 1.103 208 955 153 1.103 208 937 110 937 110

120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70 -17 120/70-17 120/70-17 120/70 -19 120/70 -19 120/70 -17 120/70-19 120/70-19 120/70-19 120/70-19 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 90/90-21 90/90-21

180/55-17 180/55-17 180/55-17 180/55-17 180/55-17 160/60-17 240/45-17 240/45-17 240/45-17 240/45-17 180/60-17 180/60-17 180/55-17 180/55-17 170/60-17 170/60-17 190/55-17 170/60-17 170/60-17 170/60-17 170/60-17 190/55-17 180/60-17 200/60-17 200/60-17 200/60-17 180/60-17 200/60-17 200/60-17 200/60-17 180/60-17 200/60-17 150/70-18 150/70-18

2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 D-330 2D-330 2D-330 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-330 2D-320 2D-320 2D-330 2D-330 2D-320 2D320 2D330 2D330 2D-320 2D-330 2D-330 2D-330 2D-320 2D-330 2D-330 2D-330 2D-320 2D-330 2D-320 2D-320

D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-265 D-265 D-265 D-265 D-245 D-245 D-245 D-245 D-265 D-265 D-265 D-265 D-265 D265 D265 D265 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-265 D-265

810 810 870 870 870 904 790 790 755 755 820 820 840 840 840 840 840 870 830 830 840 840 840 850 835 850 835 850 845 845 845 845 875 910

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Moteo Portugal, S.A. Rua João Francisco do Casal, Apartado 3072, 3801-101 Aveiro • Telf: 234 300 760 brixton-motorcycles.com

BRIXTON IMOLA 5 SPARTAN 125 HPS 125 CBS HPS 125 ABS PIEGA 125 CBS

4.290 4.680 6.590 6.990 7.590 7.590 8.570 6.970 7.550 10.980 12.000 12.060 12.290 11.970 13.050 13.280

C. Machado, Lda Largo das Fontadínhas, 29, 1300-255 Lisboa • Telf: 219 609 110 derbi.com.pt

DERBI

Supersport 950 Supersport 950 S Hypermotard 950 Hypermotard 950 SP Hypermotard 950 RVE Hypermotard 698 Mono Diavel V4 Diavel For Bentley X-Diavel Dark X-Diavel S Monster Monster+ Monster SP Monster 30º Annivers.

Multistrada V4 Multistrada V4 S Multistrada V4 Pikes Peak Multistrada V4 Rally Multistrada V2 Multistrada V2 S Multistrada V4 S Grand Tour Multistrada V4 RS Panigale V2 Panigale V4 Panigale V4 S Panigale V4 R Panigale V2 Bayliss Panigale V4 SP2 Streetfighter V4 Streetfighter V4 S Streetfighter V2 Streetfighter V4 SP2 Desert X Desert X Rally

151 151 183 183 213 213 231 231 231 231 231 231 231

Desmotron Portugal Telf: 902 271 149 daelim.pt

DAELIM S3 125 FI S3 125 Touring FI ABS/CBS Steezer 125 P Steezer 125 S Steezer 125 S ABS Besbi 125 S16 XQ 125 Daystar VL 125F FI Roadwin 125 R FI S3 250 FI ABS/CBS Daystar VL 250 FI ABS/CBS

795 795 815 790 790 800 800 840 840 850 850 850 850 850 850 850

AM A1 A1 A1 A1

49 n.d. 120/60-13 125 n.d. 110/70-17 125 13,6 100/90-18 125 13,6 100/90-18 125 15 110/70-17

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D-200 D-298 D-280 D-280 D-300

D-200 D-210 D-220 D-220 D-220

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110 125 130 130 133

2.199 2.799 3.999 4.199 3.999

PIEGA 125 ABS FLAT TRACK 125 CBS FLAT TRACK 125 ABS IMOLA 125 CBS IMOLA 125 ABS FLEX 300 PIEGA 452

A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2

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A1 A1 A1

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D-300 D-300 D-300 D-220 D-220 D D-320

D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D D-240

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855

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177

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D-220 D-300 D-300

D-190 D-240 D-240

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AM AM AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

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D-160 D-160 D-160 D-160 D-220 D-150 D-220 D-220 D-220 D-150 D-150 D-220 D-220 D-150 D-150 D-150 D-220 D-220 D-220 D-220 -

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A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1

124 124 124 124 124 124 124 124 124

n.d. n.d.

honda NSC 110 Vision NSS 125 A Forza PCX 125

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A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

975 975 975 1250 125 125 125 125 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1868 1868 1868 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1745 1923

110/70-17 -

130/70-17 -

D D D D D D D D-300 -

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n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

830 -

110 -

1.995 2.295 2.395 2.195 2.495 3.145 1.995 2.450 2.250

Harley-Davidson Lisboa Rua Vitor Hugo Nº 16 F (Areeiro) - 1000-294 Lisboa - comercial@hdlisboa.com hdlisboa.com

HARLEY DAVIDSON Nightster 2022 Nightster 2023 Nightster S Sportster S Pan America Pan America Special Pan America S (Raios / ARH) Pan America S (Raios + ARH) Softail Standard 107 Street Bob 114 Fat Bob 114 Low Rider S 117 Low Rider ST 117 Sport Glide 107 Fat Boy 114 Heritage Softail Classic 114 Heritage Softail Classic 114 BP Breakout 117 Road King Special Street Glide Special 114 Street Glide Special 114 BP Street Glide ST 117 Road Glide Special 114 Road Glide Special 114 BP Road Glide ST 117 Road Glide Limited 114 Road Glide Limited 114 BP Ultra Limited 114 Ultra Limited 114 BP (B Finish) Freewheeler 114 Tri Glide Ultra 114 Road Glide Limited 117

2.299 2.699 2.799

Desmotron Portugal • Telf: 96 1539330 hanwaymotos.com

HANWAY Raw 125 Café Raw 125 Café Racer Raw 125 SR Chrome Raw 125 SR Sport Scrambler 125 Furious125 Flash 125 X-Ray 125 STR 125

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140/70-17 140/70-17 140/70-17 130/60-13 130/60-13 n.d.

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FK Motors Mini Scrambler Street Fighter Street Scrambler

PREÇO

3.199 2.399 4.299 4.399 6.799 6.999

Peso declarado

134 111 145 155 180 180

Altura ASSENTO

PREÇO

790 760 770 780 795 795

TRAVÃO TRASEIRO

Peso declarado

D-220 D-190 D-220 D-220 D-240 D-240

TRAVÃO DIANTEIRO

Altura ASSENTO

D-276 D-220 D-276 D-276 D-320 D-320

RODA TRASEIRA

TRAVÃO TRASEIRO

4.50-17 130/70-12 120/80-17 120/80-17 160/60-17 160/60-17

RODA DIANTEIRA

TRAVÃO DIANTEIRO

4.00-17 120/70-12 100/90-18 100/90-18 120/70-17 120/70-17

POTÊNCIA

RODA TRASEIRA

11,2 11,2 17,6 17,6 47 47

CILINDRADA

RODA DIANTEIRA

125 125 249 249 486 486

CoM CARTA

POTÊNCIA

A1 A1 A2 A2 A2 A2

MODELO

CILINDRADA

Rayburn 125 Crossfire 125 XS Cromwell 250 Felsberg 250 Crossfire 500 Crossfire 500 X

CoM CARTA

MODELO

preços de motos n0vas

-

-

-

-

-

-

-

15.900 17.750 19.000 19.900 21.600 23.300 24.100 24.800 20.300 20.950 23.100 23.950 25.100 22.600 27.950 27.950 29.600 30.200 31.400 34.200 35.700 37.100 34.200 35 700 37 100 35.700 37.200 35.700 37.200 38.300 48.500 63.900

Honda Motor Europe Limited - Sucursal em Portugal Rua do Centro Empresarial, Lote 310, EE13, Esc. 2.16, Quinta da Beloura - 2710-444 Sintra • Telf: 21 9155300 honda.pt

A1 A1 A1

108 8,4 80/90-16 124,9 14,2 120/70-15 125 11,7 90/90-14

90/90-14 140/70-14 100/90-14

D-220 D-256 D-220

T-130 D-240 T-130

755 780 760

102 161 130

2.300 5.200 3.150

motos 75

MOTOTINO RUA B – ZONA INDUSTRIAL DA ÁRVORE, Nº 36 4480-108 ÁRVORE TLF 252 610 352

76 motos

PREÇO

T-130 775 128 D-190 765 102 T-130 780 109 D-190 776 107 D-220 816 126 D-240 799 134 D-240 799 134 D-190 866 84,4 D-240 961 111 D 951 106 D 951 106 D-256 785 167 D-240 780 182 D-240 780 182 D-240 780 182 D 940 130 D-240 960 111 D-240 959 118 D-240 690 190 D-240 690 190 D-240 785 190 D-240 830 197 D-240 785 194 D-240 810 202 D-240 810 211 D-240 810 207 D 820 238 D 790 235 D-240 790 238 D-240 830 219 D-256 830 212 D-256 830 212 D-220 831 202 D-220 831 201 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 226 D-256 850/870 240 D-256 850/870 250 D-256 850/870 250 D-256 850/870 250 D-256 850/870 250 D-256 850/870 250 D-316 745 365 D-316 745 383

AM AM AM AM AM AM A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A A A A A A A A A

49 49 64 85 n.d. n.d.

125 125 144 249 249 249 249 293 350 350 373 373 449 449 449 449 510 692 692 900 900

2.750 3.850 3.800 4.125 4.690 2.900 3.850 2.200 2.550 3.000 5.600 9.250 9.200 5.500 5.950 6.050 5.950 6.250 10.750 9.900 9.950 6.650 7.000 7.200 6.525 7.200 8.200 9.150 9.150 12.400 11.500 9.200 8.300 13.350 14.800 22.200 26.200 19.500 19.300 18.400 18.200 15.650 15.400 14.550 14.300 18.925 20.025 11.300 10.300 15.100 14.100 28.200 36.400

n.d.

D-160 D-160 40 4.325 n.d.

D-160 D-160 42 4.526 n.d. 5.746 n.d. 70/100-17 90/100-14 D-220 D-210 855 68 7.119 n.d. 6.805 n.d. 4.821 n.d. 6.175 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 992 92 9.476 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 960 92 9.619 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 960 92 10.899 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 992 98 10.409 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 960 104 10.538 n.d. 90/90-21 120/80-18 D-260 D-220 970 108 11.883 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 960 105 11.107 n.d. 80/100-21 110/90-19 D-260 D-220 992 106 11.193 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 970 109 12.182 43 110/70 R17 150/60 R17 D-320 D 835 148 6.572 43 110/70 R17 150/60 R17 D-320 D 835 150 6.797 n.d. 80/100-21 110/90-19 D-260 D-220 992 107 11.564 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 970 113 12.542 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 970 113 12.542 n.d. 120/70-17 160/60-17 D-310 D-220 927 105 12.305 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 970 114 12.979 74 D-275 D-275 950 145 12.693 74 120/70-17 160/60-17 D-320 D-240 890 145 12.887 n.d. 16.013 n.d. 17.473 Desmotron Portugal Telf: 90 2271149 hyosung.pt

HYOSUNG Bobber GV 125 S Bobber GV 300 S

Peso declarado

TRAVÃO TRASEIRO

D-240 D-220 D-220 D-220 D-240 D-240 D-240 D-220 D-260 D D D-256 D-256 D-256 D-256 D D-260 D-260 D-296 D-296 D-310 D-310 D-310 2D-320 2D-320 2D-320 2D 2D D-320 D-320 2D-310 2D-310 2D-320 2D-320 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-310 2D-320 2D-320

Altura ASSENTO

TRAVÃO DIANTEIRO

90/90-18 130/70-12 80/90R17 130/80R12 150/60R17 120/80-16 120/80-16 90/100-R16 110/100-R18 100/90-19 100/90-19 130/70 R16 140/70 R14 140/70 R14 140/70 R14 120/80-18 120/80-19 120/90-18 150/80-16 150/80-16 160/60 ZR17 160/60 ZR17 160/60 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 160/60 ZR15 160/60 ZR15 160/60 ZR17 160/60 ZR17 190/55 ZR17 190/55 ZR17 190/50 ZR17 190/50 ZR17 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 150/70-R18 200/55 R16 200/55 R16

Jetmar Rua Professor Reinaldo dos Santos, nº26 A, 1500-506 Lisboa • Email: geral@jetmar.pt husqvarna-motorcycles.com

HUSQVARNA TC 50 MINI TC 50 TC 65 TC 85 17/14 | 19/16 EE 5* EE 3* SVARTPILEN 125 TC 125 TE 150 i TC 250 TE 250 i FC 250 FE 250 TE 300 i FC 350 FE 350 401 VITPILEN 401 SVARTPILEN FC 450 FE 450 FX 450 FS 450 FE 501 701 ENDURO 701 SUPERMOTO NORDEN 901 NORDEN 901 EXPEDITION

RODA TRASEIRA

125 10,6 80/100-18 125 10 120/70-12 125 9,5 70/90R17 125 9,2 120/80R12 125 13 110/70R17 125 11,8 100/80-16 125 11,8 100/80-16 49 110 125 149 - 70/100-R19 249 90/90-21 249 38,8 80/100-21 250 80/100-21 279 27,2 110/70-16 279 25,1 120/70-15 279 25,1 120/70-15 279 25,1 120/70-15 449 80/100-21 449 80/100-21 450 53,7 90/90-21 471 46 130/90-16 471 46 130/90-16 471 48 120/70 ZR17 471 48 110/80 R19 471 48 120/70 ZR17 649 95 120/70 ZR17 649 91 120/70 ZR17 649 95 120/70 ZR17 745 55 120/70 ZR17 745 58 120/70 ZR17 745 55 120/70 ZR17 745 55 120/70 ZR17 998 143 120/70 ZR17 998 143 120/70 ZR17 999 217 120/70 ZR17 999 217 120/70 ZR17 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.084 100 90/90-R21 1.833 127 130/70 R18 1.833 127 130/70 R18

RODA DIANTEIRA

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

POTÊNCIA

MODELO

CILINDRADA

ESTRADA NACIONAL 16 SÍTIO DA CANTINA, CRUZAMENTO DE PINHEL, ARRIFANA 6300-035 GUARDA TLF 271 215 038

CBF 125 M MSX 125A C125A Super Cub Monkey 125 CB 125R SH 125 Mode SH 125 AD CRF 50F CRF 110F CRF 125FB CRF 150 R CRF 250RX CRF 250 R CRF 300 LA SH 350A ‘Air Force’ NSS 350A Forza NSS 350AS Forza ADV 350 CRF 450 L CRF 450 R CRF 450 RX CMX 500 Rebel CMX 500 Rebel (SE) CB 500 RA CB 500 F CBR 500 RA CB 650 RA CBR 650 F CBR 650 RA X-ADV Forza 750 NC 750 XD DCT NC 750 XA CB 1000R CB 1000R (SE) CBR 1000 RR-R Fireblade CBR 1000 RR-R Fireblade SP AT ADV (DCT+Susp. Eletr.) Tricolor AT ADV (DCT+Susp. Eletr.) Preto AT ADV (MT+Susp. Eletr.) Tricolor AT ADV (MT+Susp. Eletr.) Preto AT DCT Tricolor e Vermelho Africa Twin DCT Preto AT MT Tricolor e Vermelho Africa Twin MT Preto CRF 1100 AT Adv. (Susp. Eletr.)

CRF 1100 AT Adv. (DCT+Susp. Eletr.)

CMX 1100 D Rebel (DCT) CMX 1100 A Rebel NT 1100 DCT NT 1100 MT GL 1800B Goldwing (DCT) Goldwing (DCT + Airbag)

CoM CARTA

GARONDA

PREÇO

Peso declarado

Altura ASSENTO

TRAVÃO TRASEIRO

TRAVÃO DIANTEIRO

RODA TRASEIRA

RODA DIANTEIRA

POTÊNCIA

CILINDRADA

CoM CARTA

MODELO

preços de motos novas

A1 A2

124 14 120/80-16 296 29,9 120/80-16

150/80-15 150/80-15

D-270 D-270

D-250 D-250

710 710

165 172

4.249 4.989

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

64 84 84 112 125 125 125 125 125 125 249 249 399 399 399 399 399 399 449 449 649 649 649 649 649 649 649 773 948 948 948 948 948 998 998 998 998 998 1043 998 998 1043 1043

n.d. 60/100-14 n.d. 70/100-17 n.d. 70/100-19 n.d.

2.50-14 15 100/80-17 15 100/80-17 15 100/80-17 15 100/80-17 15 100/80-17 15 100/80-17 n.d. 80/100-21 n.d. 80/100-21 45 110/70-17 45 110/70-17 45 110/70-17 45 110/70-17 45 110/70-17 45 110/70-17 n.d. 80/100-21 n.d. 80/100-21 68 120/70-17 68 120/70-17 68 120/70-17 68 120/70-17 68 120/70 -17 67 120/70-17 61 120/70-18 48 100/90-19 125 120/70-17 125 120/70-17 125 120/70-17 111 120/70-17 111 120/70-17 200 120/70-17 200 120/70-17 203 120/70-17 204 120/70-17 203 120/70-17 142 120/70-17 200 120/70-17 200 120/70-17 120 120/70-17 120 120/70-17

80/100-12 90/100-14 90/100-16 3.00-12 130/70-17 130/70-17 130/70-17 130/70-17 130/70-17 130/70-17 110/90-19 110/90-19 150/60-17 150/60-17 150/60-17 150/60-17 150/60-17 150/60-17 120/80-19 120/80-19 160/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 130/80-18 180/55-17 180/55-17 180/55-17 180/55-17 180/55-17 190/55-17 190/55-17 190/55-17 190/55-17 190/55-17 190/50-17 190/55-17 190/55-17 180/55-17 180/55-17

D-180 D-220 D-220 T-90 D-290 D-290 D-290 D-290 D-290 D-290 D-270 D-270 D-310 D-310 D-310 D-310 D-310 D-310 D-270 D-270 2D-300 2D-300 2D-300 2D-300 2D-300 2D-300 D-300 D-320 2D-300 2D-300 2D-300 2D-300 2D-300 2D-320 2D-320 2D-330 2D-330 2D-300 2D-300 2D-320 2D-320 2D-310 2D-310

D-180 D-184 D-184 T-110 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-240 D-240 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-250 D-250 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-250 D-270 D-250 D-250 D-250 D-250 D-250 D-260 D-260 D-220 D-220 D-220 D-250 D-250 D-250 D-250 D-250

760 830 870 680 785 785 785 785 815 815 960 960 785 785 785 785 785 785 955 955 820 820 820 790 790 845 705 790 820 820 820 835 835 830 830 835 835 835 835 835 835 840 840

60 75 77 76 148 148 148 148 146 146 106.2 106.2 167 167 167 167 167 167 108.8 108.8 187 187 187 193 187 217 229 221 210 210 210 215 215 235 235 206 206 206 235 267 267 257 257

3.990 4.995 5.100 3.250 5.790 6.890 5.690 6.690 5.350 6.290 8.995 11.390 6.790 7.650 7.190 8.095 7.390 8.295 9.490 11.890 8.795 8.995 7.890 8.595 8.795 9.690 8.790 10.990 10.790 10.890 12.490 14.450 15.950 23.495 24.890 22.250 31.490 63.990 15.990 27.290 31.790 16.495 18.695

AM AM AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2

49 3,4 49 3,4 49 3,4 49 3,4 49 2,9 124 12,6 124 12,6 125 14 124 12,6 124 12,6 125 10,4 125 10,4 125 10,4 125 10,4 125 9 125 9 125 10,3 125 10,3 278,2 21,4 278,2 21,4 278,2 21,4 500 21,4

120/70-12 120/70-12 90/90-12 90/90-12 2.75-18 100/80-17 100/80-17 120/80-17 100/80-17 100/80-17 110/90-16 110/90-16 110/90-16 90/90-17 90/90-12 90/90-12 110/70-13 110/70-13 110/70-13 110/70-13 110/70-13 110/70-13

130/70-12 130/70-12 100/90-10 100/90-10 3.0-18 130/70-17 130/70-17 140/70-17 130/70-17 130/70-17 130/90-15 130/90-15 130/90-15 130/90-15 100/90-10 100/90-10 130/70-13 130/70-13 130/70-13 130/70-13 130/70-13 130/70-13

D D D D D D D D-300 D D D D D D D D D D D D D D

D D T T T D D D-240 D D D D D D T T D D D D D D

770 770 725 725 690 725 725 770 770 820 820 820 820

94 94 102 102 84 147 147 164 153 153 162 162 162 151 110 110 134 134 147 147 147 147

1.995 2.390 2.180 2.335 1.490 3.290 3.445 3.880 4.690 2.599 2.940 2.780 3.010 2.880 2.475 2.630 2.790 2.920 4.490 4.690 5.390 6.490

TRAVÃO TRASEIRO

Altura ASSENTO

Peso declarado

PREÇO

11.990 13.990 13.990 22.800 26.900 21.190 27.200 27.200 26.900 28.450 28.850 28.450 30.600 30.100 37.990

Multimoto Motor Portugal, S.A. Rua Joaquim da Silva Landeau, Z. Ind. - Oliveira de Azeméis • Telf: 256 600870 keeway.pt

KEEWAY Urricane 50 F-ACT 50 Evo 4T Zahara 50 4T Zahara 50 4T Ext. Ace 50 RKF 125 RKF 125 Ext. RK V 125 C V-Cruise 125 F-ACT Evo 125 Superlight 125 Superlight 125 Edi. limitada Superlight 125 Edi. lim. Ext. K-Light 125 Zahara 125 Zahara 125 Ext. Vieste 125 Vieste 125 Ext. Vieste 300 Vieste 300 Ext. V 302 C M 502 N

246 247 245 354 364 341 372 372 370 370 371 377 408 406 408

Multimoto Motor Portugal, S.A. Rua Joaquim da Silva Landeau, Z. Ind. - Oliveira de Azeméis • Telf: 256 600870 kawasaki.pt

KAWASAKI KX65 ‘23 KX85 (SW) ‘23 KX85 (BW) ‘23 KLX110 ‘23 Ninja 125 ´23 Ninja 125 “Performance” ´23 Ninja 125 SE ´23 Ninja 125 SE “Performance” Z125 ‘23 Z125 “Performance” ‘23 KX250 ‘23 KX250X (Homologada) ‘23 Z400 ‘23 Z400 “Performance” ‘23 Ninja 400 ´23 Ninja 400 “Performance” ´23 Ninja 400 Réplica KRT ´23 Ninja 400 KRT “Performance” ‘ KX450 ‘23 KX450X (Homologada) ‘23 Z650 RS ‘23 Z650 RS SE ´23 Z650 ‘23 Ninja 650 ´23 Ninja 650 Réplica KRT/SE ‘23 Versys 650 ‘23 Vulcan S ‘23 W800 ‘21/22 Z900 E-version ‘23 Z900 ‘23 Z900 SE ‘23 Z900 RS ‘23 Z900 RS SE ‘23 Z H2 SE ‘23 Z H2 SE “Performance” ‘23 Ninja ZX-10R ‘22 Ninja ZX-10RR ‘23 Ninja H2R ‘23 Ninja 1000SX ´23 Ninja H2 SX ´22 Ninja H2 SX SE ´23 Versys 1000 S ‘23 Versys 1000 SE ‘23

Polaris indianmotorcycle.pt

TRAVÃO DIANTEIRO

643 635 649 660 660 660 660 660 660 660 660 660 660 660 673

RODA TRASEIRA

Altura ASSENTO

D-298 D-298 D-298 F-300 F-300 D-300 F-300 F-300 F-300 F-300 F-300 F-300 F-300 F-300 F-300

RODA DIANTEIRA

TRAVÃO TRASEIRO

D-298 D-298 D-298 2F-300 2F-300 2D-300 2F-300 2F-300 2F-300 2F-300 2F-300 2F-300 2F-300 2F-300 2F-300

POTÊNCIA

TRAVÃO DIANTEIRO

150/80-16 150/80-16 150/80-16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16 180/65B 16

CILINDRADA

RODA TRASEIRA

130/90-16 130/90-16 130/90-16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16 130/90B 16

CoM CARTA

RODA DIANTEIRA

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

MODELO

POTÊNCIA

999 1.133 1.133 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811 1.811

PREÇO

CILINDRADA

A2 A2 A2 A A A A A A A A A A A A

INDIAN Scout Sixty Scout Scout Bobber Chief Classic Chief Vintage Chief Dark Horse Springfield Springfield Dark Horse Chieftain Chieftain Dark Horse Chieftain Limited Chieftain Classic Roadmaster Roadmaster Classic Roadmaster Elite

Peso declarado

CoM CARTA

MODELO

preços de motos n0vas

D D D

980 980 770

124 124 143

3.799 4.799 3.199

kl motorcycle

Moteo Portugal, S.A. Rua João Francisco do Casal, Apartado 3072, 3801-101 Aveiro • Telf: 234 300 760 brixton-motorcycles.com

KXE 125 ENDURO CBS KXE 125 MOTARD ABS DUEL 125 CBS

A1 A1 A1

124 14,7 90/90-21 124 14,7 100/80-17 124 12,7 110/70-17

A2 A A1

449 41,5 90/90-21 799 94,5 90/90-21 124 15 110/70-17

AM AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

n.d. n.d.

49 49 65 85 125 125 125 144 249 249 249 250 250 250 293 293 293 293 350 350 350 373 373 373 449 449 449 449 510 510 510 693 693 799 799 890 890 890 890 890 1301 1301 1301 1301

Agility 125 16+ Like 125 DINK R 125 X-Town City 125 Down-Town 125 DTX 125 TCS Downtown 350 TCS Xciting VS 400 Xciting VS 400 Lim. Ed. AK550 Premium CV3 MXU 300 i T3 B MXU 550 i EPS T3 B MXU 700 i ABS EPS T3 B

D-240 D-220 D

960 875 770

141 171 112

9.499 9.899 -

6.805 4.821 4.274 4.473 5.761 7.098 6.280 5.977 9.287 9.336 10.126 11.131 11.624 12.522 11.015 10.336 11.362 10.915 12.025 12.801 11.889 12.802 11.091 7.049 6.492 7.474 12.251 13.166 11.398 12.820 12.716 13.670 14.405 12.582 12.768 10.506 12.360 13.758 12.753 15.150 15.150 16.323 22.071 22.301 21.926 22.447

Multimoto Motor Portugal, S.A. Rua Joaquim da Silva Landeau, Z. Ind. - Oliveira de Azeméis • Telf: 256 600870 kymcoportugal.pt

AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

49 49 49 125 125 125 125 125 125 350 399 399 550 550 271 501 695

3.2 3.2 3.5 9 11,5 11 11,5 11,5 11,5 36 36 36 50,9 50,2 13,4 30,4 46,2

120/70-12 110/70-12 120/70-14 100/80-16 110/70-12 120/70-13 110/70-12 110/70-12 110/70-12 120/70-15 120/70-15 120/70-15 120/70-15 110/70-13 22x7-10 25x8-12 26x8-14

130/70-12 130/70-12 120/80-14 120/80-14 130/70-12 130/70-13 130/70-12 130/70-12 130/70-12 150/70-14 150/70-14 150/70-14 160/60-15 160/60-15 22x10-10 25x10-12 26x10-14

D D D D-260 D-220 D D-220 D-220 D-220 2D-280 2D-280 2D-280 2D 2D 2D 2D 2D

T T T D-240 D-200 D D-200 D-200 D-200 D-240 D-240 D-240 D D D D D

780 810 n.d. n.d.

790 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

785 795 n.d.

880 895

97 112 120 131 128 140 128 128 128 209 209 209 238 282 327 442 484

1.999 2.690 2.690 2.590 2.999 3.390 4.490 4.999 4.990 5.995 7.590 7.790 11.990 13.490 5.490 9.990 11.990

Moteo Portugal, S.A. Rua João Francisco do Casal, Apartado 3072, 3801-101 Aveiro • Telf: 234 300 760 brixton-motorcycles.com

LAMBRETTA - V50 Special -V125 Special -X125 Special -X300 Special -G350 Special

D-280 2D-310 D

n.d. n.d. n.d. 60/100-12 2.75x10 D-160 D-160 684 40 n.d. 60/100-12 2.75x10 D-160 D-160 684 40 n.d. 60/100-14 80/100-12 D-198 D-160 750 55 n.d. 70/100-19 90/100-12 D-220 D-210 855 68 15.2 110/70 R17 150/60 R17 D-300 D-230 820 135 15.2 110/70 R17 150/60 R17 D-300 D-230 800 127 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 992 91 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 992 91 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 992 91 n.d. 90/90-21 120/80-18 D-260 D-220 960 102 n.d. 90/90-21 120/80-18 D-260 D-220 960 102 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 970 106 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 992 96 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-260 D-220 992 103 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 992 102 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 992 102 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 992 102 n.d. 90/90-21 140/80-18 D-260 D-220 992 102 n.d. 80/100-21 120/90-18 D-260 D-220 970 107 n.d. 80/100-21 120/90-18 D-260 D-220 970 107 n.d. 80/100-21 120/90-18 D-260 D-220 970 107 n.d. 110/70 R17 150/60 R17 D-300 D-230 820 147 n.d. 110/70 R17 150/60 R17 D-300 D-230 800 139 n.d. 110/70 R17 150/60 R17 D-300 D-230 800 139 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 111 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 111 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 111 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 111 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 112 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 112 n.d. 90/90-21 140/80-23 D-260 D-220 970 112 74 90/90 R21 140/80 R18 D-320 D-240 910 140 74 120/70-17 160/60 R17 D-320 D-240 890 147 105 120/70-17 180/55-17 2D-320 D-240 825 169 95 90/90-21 150/70-18 2D-320 D-240 850 189 95 120/70-17 180/55-17 2D-320 D-220 992 102 95 120/70-17 180/55-17 2D-320 D-220 992 102 121 120/70-17 180/55-17 2D-320 D-220 992 102 160 120/70-17 180/55-17 2D-320 D-220 992 102 160 120/70-17 180/55-17 2D-320 D-267 860 215 179 120/70-19 170/60 R17 2D-320 D-267 860 215 179 120/70-19 170/60 R17 2D-320 D-267 860 215 179 120/70-17 190/55-17 2D-320 D-240 835 205 179 120/70-17 190/55-17 2D-320 D-240 835 205

KYMCO Agility 50 Like 50 Super 8 R

140/80-18 150/70-18 130/70-17

Jetmar Rua Terra da Vinha - Quinta de Pisões, Albarraque, 2635-089 Rio de Mouro • Telf: 218 260655 ktm.pt

KTM SX-E 5* SX-E 3* SX 50 Mini SX 50 SX 65 SX 85 (17/14 | 19/16) RC 125 125 DUKE 125 SX 150 EXC 250 EXC 250 EXC SIX DAYS 250 EXC-F 250 EXC-F SIX DAYS 250 SX 250 SX-F 300 SX 300 EXC 300 EXC SIX DAYS 300 EXC ERZBERGRODEO 350 EXC-F 350 EXC-F SIX DAYS 350 SX-F RC 390 390 DUKE 390 Adventure 450 EXC-F 450 EXC-F SIX DAYS 450 SX-F 450 SMR 500 EXC-F 500 EXC-F SIX DAYS FREERIDE E-XC* 690 ENDURO R 690 SMC R 790 DUKE/ 790 DUKE L 790 ADVENTURE 890 DUKE R 890 DUKE GP 890 SMT 890 ADVENTURE 890 ADVENTURE R 1290 SUPER ADVENTURE S 1290 SUPER ADVENTURE R 1290 SUPER DUKE R 1290 SUPER DUKE GT

D D D

Motos Bordoy Portugal – Rua da Espinheira, Nr. 195A – Serém de Cima 3750-599 Macinhata do Vouga (Águeda) • Tel.: 234 023 175 www.macbor.pt

kove 450 Rally 800 X Pro NK 125 R

120/80-18 130/70-17 140/70-17

AM A1 A1 A2 A2

49 125 125 275 330

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

110/70-12 110/70-12 110/70-12 120/70-12 120/70-12

120/70-12 120/70-12 120/70-12 130/70-12 130/70-12

D-220 D-220 D-220 D-220 D-240

T-110 D-220 D-220 D-219 D-240

770 770 770 790 790

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

3. 485 4. 095 5. 595 6.295 7.295

motos 77

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2

Mitt 50 XRS 125 GTS 125 XRS 125 ADV 125 TK 125 GT-MAX 300 GT-MAX 125 GP2 125 GP 125 MB V-TWIN 125 DS 125 Legend 530 TT

AM A1 A1 A1 A1 A1 A2 A1 A1 A1 A1 A1 A2

124 124 124 124 124 124 249 249 397 397 397 397

11,6 11,6 11,6 11,6 11,6 11,6 20 23 27,7 27,7 29 27,7

90/90-18 110/70-17 110/70-17 90/90-18 90/90-17 90/90-17 110/70-17 110/70-17 100/90-19 100/90-19 100/90-19 100/90-19

78 motos

D-220 D-298 D-300 D-220 D-300 D-300 D-300 D-300 D-280 D-280 D-280 D-280

T D-250 D-220 T D-220 D-220 D-220 D-220 T-160 T-160 T-220 T-160

780 780 780 780 780 780 780 780 780 780 880 780

90 96 96 96 96 96 120 120 151 151 151 151

1.800 2.200 2.250 2.200 2.300 2.450 3.450 3.200 4.350 4.750 5.350 6.400

A2 A2 A2 A2 A A A A A A A A A A A

PREÇO

RODA TRASEIRA

RODA DIANTEIRA

2D-320 2F-310 2F-310

D-210 D-210 D-210

830 825 825

183 183

75.012 15.990 19.690

Motoxpert, de Green Factory Lda Avenida da Guadalupe, LT79 Arm. C, Porto Alto, 2135-037 Samora Correia • Telf: 263 652 274 https://neco.be/scooter

Neco Mojito Dinno One 10” One SX Azurro GP Dinno Alexone NC-N01

POTÊNCIA

998 - 120/70 ZR17 200/55 ZR17 1.078 144 120/70 ZR17 190/55 ZR17 1.078 158 120/70 ZR17 180/55 ZR17

AM AM AM AM A1 A1 A1 A1

50 50 50 50 125 125 125 125

2,4 1,8 3 2,2 6,2 6,5 6 11

3,50-10 3,50-10 3,50-10 120/70-12 3,50-10 3,50-10 120/80-14 110/70-17

3,50-10 3,50-10 3,50-10 120/70-13 3,50-10 3,50-10 130/60-13 130/70-17

D D D D D D D D

Norton Commando 961 Sport Std. Commando 961 Café Racer Dominator 961 Standard V4RR

A A A A

961 961 961 1.200

80 80 80 200

120/70-17 120/70-17 120/70-17 -

180/55-17 180/55-17 180/55-17 -

2D-320 2D-320 2D-320 2D-330

T 85 T 97 T 78 D 89 T 85 T 97 D 130 D 815 87,5

1.999 2.199 1.749 2.199 2.299 2.399 3.299 3.499

Desmotron Portugal Telf: 90 2271149 www.nortonmotorcycles.com

D-240 D-240 D-240 D-245

810 810 810 -

. .

179

18.595 18.595 22.095 36.695

Lusomotos, Veículos e Acessórios, S.A. Rua do Barreiro, nº31 - 3780-621 Aguim - Anadia •Telf: 231 510860 lusomotos.com

Orcal

Puretech Moto, Lda Rua Dom Frei Gonçalo Pais, nº 67, 4465-646 Leça do Bailio, Matosinhos • Telf: 220 99 87 87 puretech.pt

124 124 124 124

110/80-17 110/70-17 110/70-17 110/70-17

120/70-17 130/70-17 130/70-17 130/70-17

D D D D

D D D D

755 -

126 126 126 126

2.650 2.599 2.690 2.699

SK03 300

A2

292 27,5 110/70-17

150/60-17

D

D

810

163

4.190

50 4 130/60-13 125 10 120/80-14 125 10 120/70-14 125 14 110/80-14124 12,7 110/90-17 125 10 120/80-14 276 23 120/80-14 124 11 110/90-17 124 14 110/70-16 124 11,2 110/90-17 124 14 120/80-17 124 14 110/70-17 476 47 120/70-17

Kisbee 50 2T Active Django 50 4T Tweet 50 4T Pro Django 125 ABS Tweet 125 Evo Tweet 125 Pro Pulsion 125 Metropolis 400 GT Metropolis 400 SW

120/70-12 130/60-13 120/70-14 130/70-13 130/80-17 150/70-13 150/70-13 130/80-17 140/70-16 130/80-17 140/70-17 150/70-17 160/60-17

D D D D D D D D D D D D 2D

D D D D D D D D D D D D D

780 730 780 780 730 830 820 750 785 680 785 800

102 141 110 130 159 147 102 159 136 135 159 196

2.190 3.190 2.390 3.490 2.990 3.990 3.390 3.190 3.990 3.190 4.690 3.990 6.490

850 850 850 850 850 850 853 853 853 853 1042 1042 1042 1042 1042

65 65 65 65 55 55 80 80 80 80 115 115 115 115 115

100/90-18 100/90-18 100/90-18 100/90-18 130/90-16 130/90-16 110/80-R19 110/80-R19 110/80-R19 110/80-R19 19” 19” 120/70-17 120/70-17 120/70-17

130/80-17 130/80-17 130/80-17 130/80-17 150/80-16 150/80-16 150/70-R17 150/70-R17 150/70-R17 150/70-R17 17” 17” 180/55-17 180/55-17 180/55-17

D-320 D-320 D-320 D-320 D-320 D-320 D-320 D-320 D-320 D-320 2D 2D 2D-320 2D-320 2D-320

D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D-260 D D D-280 D-280 D-280

770 770 770 770 780 780 830 830 830 830 815 815 815

193 193 193 193 199 199 229 229 229 229 233 233 233

10.012 10.812 11.112 11.212 11.812 13.112 13.112 15.112 13.512 14.812 17.312 18.112 16.712 17.812 19.312

650 650 650

60 61 61

110/80-19 120/70-18 120/70-18

150/70-17 160/60-17 160/60-17

2F-298 2F-298 2F-298

D-255 D-255 D-255

820 810 810

213 200 200

7.490 7.390 7.590

IMEXmoto, SA Rua Paulo VI - 2415-614 Leiria • Telf: 244 101500 imexmoto.com

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

A A A

A1 A1 A1 A1

Puretech Moto, Lda Rua Dom Frei Gonçalo Pais, nº 67, 4465-646 Leça do Bailio, Matosinhos • Telf: 220 99 87 87 puretech.pt

A2 A2 A2

F4 CC Brutale 1090 ABS Brutale 1090 RR

Peso declarado

2.799 2.799 2.899 3.099 2.999 2.599 6.599 6.999 6.999

Altura ASSENTO

127 127 112 112 112 125 194 195 178

MODELO

PREÇO

Peso declarado

Altura ASSENTO

TRAVÃO TRASEIRO

TRAVÃO DIANTEIRO

RODA TRASEIRA

120/80-16 130/70-17 130/70-17 110/90-16 110/80-17 110/80-17 130/70-17 130/70-17 130/70-18 130/70-18 130/70-18 110/80-18

MV AGUSTA F3 675 F3 675 RC Brutale 800 Brutale 800 RR Brutale 800 America Brutale 800 RR Pirelli Brutale 800 RR RC Brutale 800 RR Lewis H. Dragster 800 RR Dragster 800 RC RVS#1 Turismo Veloce Turismo Veloce Lusso Turismo Veloce Lusso SCS Turismo Veloce RC Turismo Veloce RC SCS F3 800 F3 800 RC F4 ABS F4 RR ABS F4 RC F4 Lewis Hamilton

730 730 770 770 800 786 790 820 840

C. Machado, Lda Largo das Fontaínhas, 29, 1300-255 Lisboa • Telf: 21 9609110 motoguzziportugal.pt

Moto morini X-CAPE 650 SEIEMMEZZO STR SEIEMMEZZO SCR

D D D D D D D D D

NK01 Astor 125 Classic Sirio 125 Sprint 125

MOTO GUZZI V7 Stone V7 Special V7 Special Edition/Corsa V7 Ten V9 Bobber V9 Special Edition V85 TT V85 TT Guardia D’Onore V85 Evocative V85 TT Travel Stelvio Stelvio PFF Rider Assist.

V100 V100 Avizione Navale V100 S

D D D D D D 2D 2D 2D

Mash Portugal - Roda Gigante Lda. Rua General Sousa Reis 1685-136 Caneças • Telf: 219 818 589 mash.pt

MAsh Seventy Seventy Five Seventy Five Vintage Scrambler Café Racer Café Racer Black Edition Café Racer Black Edition 250 Two Fifty Five Hundred Scrambler Adventure Von Dutch

120/90-15 120/90-15 130/70-17 130/70-17 130/80-17 130/70-14 160/60-17 150/70-17 150/70-17

TRAVÃO TRASEIRO

124 10,5 90/90-18 124 10,5 90/90-18 124 9,5 110/70-17 124 9,5 110/70-17 124 9,5 110/90-18 124 10,5 120/70-14 471 47 110/80-18 471 47 110/80-19 471 47 110/80-19

TRAVÃO DIANTEIRO

A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2

CILINDRADA

Rockster 125 Rockster Flat 125 Lord Martin 125 Johnny Be Good 125 Eight Mile125 Fun 125 Plus 14’’ Eight Mile STR 500 Eight Mile SCR 500 Montana XR5 500

Motos Bordoy Portugal – Rua da Espinheira, Nr. 195A – Serém de Cima 3750-599 Macinhata do Vouga (Águeda) • Tel.: 234 023 175 www.macbor.pt

CoM CARTA

MAcbor

RODA DIANTEIRA

POTÊNCIA

CILINDRADA

CoM CARTA

MODELO

preços de motos novas

675 675 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 998 998 998 998

128 120/70 ZR17 128 120/70 ZR17 116 120/70 ZR17 140 120/70 ZR17 140 120/70 ZR17 140 120/70 ZR17 140 120/70 ZR17 140 120/70 ZR17 140 120/70 ZR17 140 120/70 ZR17 140 120/70 ZR17 110 120/70 ZR17 110 120/70 ZR17 110 120/70 ZR17 110 120/70 ZR17 110 120/70 ZR17 148 120/70 ZR17 148 120/70 ZR17 195 120/70 ZR17 201 120/70 ZR17 212 120/70 ZR17 212 120/70 ZR17

180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 200/50 ZR17 200/50 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 190/55 ZR17 190/55 ZR17 200/55 ZR17 200/55 ZR17

2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2F-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320

D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-210 D-210 D-210 D-210

812 812 830 810 810 810 810 810 811 811 795 870 870 870 870 870 812 812 830 830 830 830

173 173 175 175 175 175 175 175 167 167 168 191 191 191 191 191 173 173 185 185 175 175

15.490 19.200 14.490 16.750 18.340 20.900 20.700 24.944 19.490 22.690 36.900 16.990 19.500 21.490 22.390 24.190 17.250 20.750 20.690 28.990 42.500 66.500

9,7 9,6 9,6 9,6

Moteo Portugal, S.A. Rua João Francisco do Casal, Apartado 3072, 3801-101 Aveiro • Telf: 234 300 760 peugeotscooters.pt

PEUGEOT AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1

49 4 110/70-12 49 4 120/70-12 49 4,3 90/80-16 124 10 120/70-12 124 9 90/80-16 124 9 90/80-16 124 14,4 120/70-14 400 36 2 110/70-13 400 36 2 110/70-13

AM AM AM A1 A1 A1 A1 A2 A2 A1 A1 A2 A1 A1 A1

49 49 49 124 124 124 124 278 278 278 278 330 330 493 493

T-110 D-190 D-190 D-190 D-220 D-220 D-210 D-240 D-240

760 770 770 770 800 800 n.d.

780 780

4,2 3,2 4,5 10,3 10,3 12,2 12,2 21 21 26 26 33 30 40,1 40,1

120/90-10 90/80-16 120/70-13 90/80-16 90/80-16 100/80-16 100/80-16 110/70-16 110/70-16 110/70-13 110/70-13 110/70-16 110/70-13 110/70-13 110/70-13

120/90-10 100/80-14 140/60-13 110/80-14 110/80-14 110/80-14 110/80-14 140/70-14 140/70-14 140/70-14 140/70-14 150/70-14 140/70-14 140/70-14 140/70-14

D-190 D240 D-220 D-260 D-260 D-220 D-220 D-240 D-240 2D-258 2D-258 D-300 2D-258 2D-258 2D-258

T-100 T-140 D-175 D-240 D-240 T-140 T-140 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240

n.d.

780 795 779 779 775 775 790 790 780 780 790 790 790 790

A1 A1 A2 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

125 125 350 125 125 125 125 300 400 500 500 500 700 700 700 754 754

14,4 14,4 34 14,4 10,7 14,4 15 30,3 41 47 47 47 72,4 47 73 75 75

100/90-12 110/80-14 n.d. n.d. n.d. n.d.

90/90-17 120/80-16 110/70-17 120/70-17 120/70-17 110/80-19 120/70-17 110/80-19 110/80-19 120/70-17 120/70-19

110/90-12 130/70-13 n.d. n.d. n.d. n.d.

130/90-15 150/80-15 150/60-17 160/60-17 160/60-17 150/70-17 160/60-17 150/70-17 150/70-17 180/55-17 150/70-17

D D D D D D D-280 D-280 2D-260 2D-320 2D-320 D 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320 2D-320

D D D D D D D-240 D-240 D-240 D-260 D-260 D D-240 D-260 D-260 D-260 D-260

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

720 700 785 785 795 790 825 825 810 835

AM AM AM AM A1 A1

49 49 49 49 125 125

3,05 3,50-10 3,05 3,50-10 3,05 3,50-10 3,05 3,50-10 7,3 3,50-10 8,4 120/80-14

3,50-10 3,50-10 3,50-10 3,50-10 3,50-10 130/60-13

D-154 D-154 D-154 D-220 D-180 D-258

T-110 T-110 T-110 T-110 T-110 D-220

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

760

85 n.d.

99 106 106 n.d. n.d.

177 177 n.d. n.d.

191 n.d. n.d. n.d.

2.097 2.595 2.669 2.681 2.786 3.287 3.347 4.990 5.220 6.863 7.108 6.790 9.102 10.578 10.818

n.d.

138 n.d. n.d. n.d. n.d.

150 164 186 206 235 243 196 240 240 254 260

2.990 2.990 5.490 3.890 2.790 3.190 2.990 4.890 5.490 5.990 6.590 6.990 6.890 7.490 7.990 8.490 8.990

A2 A2

79 79 79 85 91 140

999 1.099 1.199 1.149 1.749 2.549

Desmotron Portugal Telf: 902 271 149 royalenfield.com

ROYAL ENFIELD Classic 350 Halcyon Classic 350 Dark

1.999 2.799 2.599 3.199 2.799 2.999 4.899 10.499 10.599

Desmotron Portugal Telf: 902 271 149 riya.pt

riya Xeno 50 Retro 50 Rome 50 Legend 50 Rome 125 T9 125

85 110 100 129 106 106 176 256 256

MB MOTOR PORTUGAL Rua da Espinheira, N195A, Serém de Cima 3750-599, Macinhata do Vouga (Águeda). qjmotor.pt

QJMOTOR LTR 125 MTX 125 FORT 4.0 SRK 125 R TRX 125 SRK 125 S SRV 125 SRV 300 SRK 400 SRV 550 SRT 550 On Road SRT 550X Off Road SRK 700 Full Power SRT 700 On Road SRT 700X Off Road SRT 800 On SRT 800X Off

D-170 D-200 D-200 D-200 D-226 D-226 D-260 2D-230 2D-230

C. Machado, Lda Largo das Fontadínhas, 29. 1300-255 Lisboa • Telf: 21 9609110 piaggio.pt

PIAGGIO Typhoon 50 Liberty 50 NRG 50 DD Liberty 125 Liberty 125 Sport Medley 125 Medley 125 Sport Beverly 300 Beverly 300 Sport MP3 300 HPE MP3 300 HPE Sport Beverly 350 Sport Tour. ABS Beverly 350 LT Bus. /Sport MP3 500 HPE LT Bus. / Sport MP3 500 HPE LT Sport Ad.

110/70-12 120/70-11 110/70-16 120/70-12 110/70-16 110/70-16 140/60-13 140/70-14 140/70-14

349 14,87 100/90-19 349 14,87 100/90-19

120/80-18 120/80-18

D-300 D-300

D-270 D-270

-

195 195

4.989 5.089

Desmotron Portugal Telf: 902 271 149 scomadi.pt

Scomadi Turismo Leggera TL 50 Turismo Leggera TL 125

AM A1

50 3,26 110/70-12 125 9,86 110/70-12

120/70-12 120/70-12

D-220 D-220

T D-220

805 805

89 100

1.695 2.595

Ducati Ibérica Desmotron S.L.

• Telf: + 34 961539330 Scrambler Ducati Pol. Ind. Mediterráneo, Calle Noria, 11, 46550 Albuixech, Valência scramblerducati.com/pt

400 Sixty2 800 Icon Dark 800 Icon Yellow 800 Icon Tangerine 800 Full Throttle 800 Café Racer 800 Desert Sled Scrambler 1100 Pro Scrambler 1100 Sport Pro

A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

399 803 803 803 803 803 803 1079 1079

40 73 73 73 73 73 73 86 86

110/80 R18 110/80 ZR18 110/80 ZR18 110/80 ZR18 110/80 ZR18 110/80 ZR18 120/70 ZR19 120/70 ZR18 120/70 ZR18

AM AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

49,7 49,7 49,7 49,7 123 123 124 124 124 124 124 124 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 294 449 449 449 449 478 478

SWM

D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245 D-245

770 790 790 790 790 790 860 810 810

183 189 189 189 189 196 209 211 211

7.795 9.245 9.745 9.745 11.045 11.895 11.995 13.895 15.895

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

2.50 x 17’’ 2.50 x 17’’ -

2.15 x 18’’ 2.15 x 18’’ -

D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D

D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D

850 850 910 910 685 -

83 83 83 83 -

1.549 1.449 3.594 3.094 3.594 3.185 6.650 7.030 5.750 5.750 4.600 8.050 7.900 8.200 6.690 7.310 9.370 10.080 10.290 8.060 8.610 8.890 5.700 7.095 7.460 9.550 10.290 10.505 8.390 8.930 9.170 9.870 10.580 10.890 13.440 11.040 10.480

Moteo Portugal, S.A. Rua João Francisco do Casal, Apartado 3072, 3801-101 Aveiro • Telf: 234 300 760 suzuki.pt

SUZUKI GSX-S 125A ABS GSX-R 125A ABS Burgman 400 ABS V-Strom 650 XT ABS V-Strom 650 A SV 650A ABS SV 650XA ABS GSX-S 750A ABS GSX-S 950 GSX-S 1000 R GSX-S 1000 GT V-Strom 1050 V-Strom 1050 XT Hayabusa GSX

D-320 D-330 D-330 D-330 D-330 D-330 D-330 2D-320 2D-320

Sherco Portugal Rua da Figueira da Foz S/N, 3080-437 Brenha • Telf: 233 098 082 shercoportugal.com

Sherco E-KID Enduro E-KID Trial 50 SM Factory R / R Euro 4 50 SM Factory Std / SM Std 50 SE Factory R 50 SE Factory Standard ST 125 Homologada (Trial) ST 125 Factory (Trial) X-Ride 125 2T Freeride X-Ride 125 2T Freeride TY 125 4T Freeride 125 SE (2T) Cross Country 125 SE (2T) Racing 125 SE (2T) Factory ST 250 Homologada - Trial ST 250 Factory - Trial 250 SEF (4T) Racing 250 SEF (4T) Cross Country 250 SEF (4T) Factory 250 SE (2T) Racing 250 SE (2T) Cross Country 250 SE (2T) Factory X-Ride 290 2T Freeride ST 300 Homologada - Trial ST 300 Factory 300 SEF (4T) Racing 300 SEF (4T) Cross Country 300 SEF (4T) Factory 300 SEF (2T) Racing 300 SEF (2T) Cross Country 300 SEF (2T) Factory 450 SEF (4T) Racing 450 SEF (4T) Cross Country 450 SEF (4T) Factory 450 SEF (4T) Factory Baja 500 SEF (4T) Factory 500 SEF (4T) Cross Country

160/60 R17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 170/60 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17

A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A A A A A A A

125 125 399 645 645 645 645 749 999 999 999 1.037 1.037 1.340

n.d. 90/80-17 n.d. 90/80-17 31 120/70 -15 n.d. 110/80 R19 n.d. 110/80 R19 n.d. 120/70 ZR17 n.d. 120/70 ZR17 114 120/70 ZR17 n.d. 120/70 ZR17 n.d. 120/70 ZR17 n.d. 120/70 ZR17 n.d. 110/80 R19 n.d. 110/80 R19 n.d. 120/70 ZR17

130/70-17 130/70-17 150/70-13 150/70 R17 150/70 R17 160/60 ZR17 160/60 ZR17 180/55 ZR17 190/50 ZR17 190/50 ZR17 190/50 ZR17 150/70 R17 150/70 R17 190/50 R17

D D 2D 2D 2D 2D 2D 2F 2D 2D 2D 2D 2D 2D

D D D D D D D D D D D D D D

785 785 750 835 835 785 785 820 810 810 810 850 850 800

133 134 222 n.d. n.d.

197 197 213 207 207 207 247 247 264

4.499 4.999 8.999 9.699 9.199 9.199 7.899 9.399 11.999 13.449 15.449 13.699 14.999 19.999

Lusomotos, Veículos e Acessórios, S.A. Rua do Barreiro, nº31 - 3780-621 Aguim - Anadia •Telf: 231 510860/1 lusomotos.com

STORMBREAKER 1200 VAREZ 125 (ABS) OUTLAW 125 (ABS) ACE OF SPADES 125 (ABS) RS 125 R SM 125 R (ABS) RS 300 R E4 RS 300 R E5 GRAN MILANO 500 SIX 6 SUPERDUAL 650 GT PACK RS 500 R Hoku 125

PREÇO

5.189 4.589 4.689 4.789 5.349 5.549 5.949 6.149 7.149 7.349 7.649 7.349 7.549 7.849

Peso declarado

195 191 191 191 185 185 185 185 202 202 202 184 184 184

Altura ASSENTO

PREÇO

800 800 800 800 -

TRAVÃO TRASEIRO

Peso declarado

D-270 D-270 D-270 D-270 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240

TRAVÃO DIANTEIRO

Altura ASSENTO

D-300 D-300 D-300 D-300 D-300 D-300 D-300 D-300 D-320 D-320 D-320 D-300 D-300 D-300

RODA TRASEIRA

TRAVÃO TRASEIRO

120/80-18 140/70-17 140/70-17 140/70-17 120/90-17 120/90-17 120/90-17 120/90-17 130/70-18 130/70-18 130/70-18 130/70-18 130/70-18 130/70-18

RODA DIANTEIRA

TRAVÃO DIANTEIRO

100/90-19 100/90-19 100/90-19 100/90-19 90/90-21 90/90-21 90/90-21 90/90-21 100/90-18 100/90-18 100/90-18 100/90-18 100/90-18 100/90-18

POTÊNCIA

RODA TRASEIRA

14,87 14,87 14,87 14,87 24,5 24,5 24,5 24,5 47 47 47 47 47 47

CILINDRADA

RODA DIANTEIRA

349 349 349 349 411 411 411 411 648 648 648 648 648 648

CoM CARTA

POTÊNCIA

A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

MODELO

CILINDRADA

Classic 350 Chrome Meteor Fireball Meteor Stellar Meteor Supernova Himalayan 410 1 cor Himalayan 410 2 cores Himalayan 410 Adv 1 cor Himalayan 410 Adv 2 cores Interceptor 650 Int. S1 Tono Interceptor 650 Int. 2 Tonos Interceptor 650 Int. Chrome Continental 650 GT 1 Tono Continental 650 GT 2 Tonos Continental 650 GT Chrome

CoM CARTA

MODELO

preços de motos n0vas

A A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A1

1202 124 124 124 124 124 297 297 445 445 600 501 125

80 15 29 30 15

150/80-16 110/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 110/70-17 120/70-17 120/70-17 100/90-19 100/90-19 110/80-19 90/90-21 110/70-17

150/80-16 140/70-17 150/70-17 150/60-17 150/60-17 140/70-17 150/70-17 150/70-17 130/80-17 130/80-17 140/80-19 140/80-18 140/70-17

2D D-300 D D D D-260 D D D-260 D-260 D-300 D-260 D-300

D D-220 D D D D-240 D D D-220 D-220 D-220 D-240 D-220

715 820 720 720 720 914 720 720 808 845 898 955 790

250 136 130 130 130 132 130 130 151 169 169 137 136

9.990 3.390 3.990 3.990 4.100 3.990 7.150 8.390 5.990 4.690 6.650 8.550 3.990

Moteo Portugal, S.A. Rua João Francisco do Casal, Apartado 3072, 3801-101 Aveiro • Telf: 234 300 760 sym.pt

SYM Fiddle IV 50 Jet 14 50 Orbit III 50 Crox 50 Mio 50 Symphony 50 Cargo Cruisym 125 ABS Jet X 125 ABS Fiddle IV 125 Jet 14 125 LC ABS Symphony 125 S Symphony 125 Cargo Orbit III 125 NH-T 125 NH-X 125 Cruisym 300 Maxsym 400ABS Maxsym TL ABS

AM AM AM AM AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2

49 49 49 49 49 49 124 124 124 124 124 124 124 124 124 278 399 465

3,9 3,5 3,2 3,2 3,6 3,2 14,3 9,3 n.d.

11,3 10 10 10,2 10,2 10,2 27,3 25 41

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

80 80 80 80 123 123 143 143 249 249 249 249 249 249 294 294 294 294 294 294 449 449w 449 449 -

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

70/100-17 70/100-19 70/100-19 100/90-12 70/100-19 80/100-21 90/90-21 80/100-21 90/90-21 80/100-21 80/100-21 120/70-17 90/90-21 90/90-21 90/90-21 80/100-21 120/70-17 80/100-21 90/90-21 90/90-21 90/90-21 80/100-21 120/70-17 120/70-17 80/100-21 80/100-21 120/70-17 80/100-21

D-190 D-160 D-190 D-226 D-160 D-226 D-260 D-260 D-190 D-260 D-226 D-226 D-226 D-260 D-260 D-260 D-275 2D-275

T-130 T-95 T-130 T T-110 T D-240 D-220 T-130 D-220 D-226 D-226 T D-222 D-222 D-240 D-275 D-275

n.d. n.d.

740 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

109 98 99 98 99 113 180 140 109 n.d.

116 116 99 150 143 196 215 223

2.099 2.249 1.899 1.799 2.199 2.199 4.699 2.949 2.599 2.749 2.499 2.399 2.049 3.099 2.999 5.699 7.099 8.499

90/100-14 90/100-16 90/100-16 120/80-12 90/100-16 110/90-19 120/90-18 110/90-19 120/90-18 110/90-19 110/90-19 150/70-17 140/80-18 140/80-18 140/80-18 110/90-19 150/70-17 110/90-19 140/80-18 120/90-18 140/80-18 140/80-18 150/60-17 150/60-17 110/90-19 140/80-18 150/60-17 110/90-19

D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D

D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D

-

-

6.000 6.000 7.300 6.500 6.100 7.750 8.650 8.150 9.100 8.650 9.850 10.900 9.250 10.000 10.350 8.750 9.380 9.850 9.400 10.310 10.700 10.260 10.950 12.550 9.800 10.260 11.150 9.600

Triumph Portugal Rua Augustinho Lourenço, nº2, 1000 -011 Lisboa Telf: 218 292 170 triumphmotorcycles.pt

TRIUMPH Trident 660 Street Triple R Street Triple R Low Street Triple RS Tiger SPORT 660 Tiger 850 SPORT Tiger 900 GT Tiger 900 GT ‘Low’ Tiger 900 GT Pro Tiger 900 Rally Tiger 900 Rally Pro Street Scrambler Street Twin Bonneville T100 Bonneville T120 Bonneville T120 Black Bonneville Bobber Bonneville Bobber Black Speedmaster Scrambler 1200 XC Scrambler 1200 XE Speed Twin

120/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 90/90-10 100/70-16 140/60-13 110/80-14 120/70-12 110/80-14 110/70-16 110/70-16 130/70-12 130/70-17 130/70-17 140/60-13 160/60-14 160/60-15

ANTÓNIO CARMO MOTOS, comércio motociclos e acessórios, Lda Rua das Tojinhas, nº246, 3730 -205 Vale de Cambra Telf: 256 464 149 acmotos.pt

TM MX 80 Junior MX 85 Junior MX 85 SMX 85 MX 100 Junior MX 125 EN 125FI MX 144 EN 144FI MX 250 ES MX 250FI KS 4T SMX 250FI KS EN 250FI ES EN 250FI ES 4T EN 250FI Twin 4T MX 300 ES SMX 300 ES MX 300FI KS 4T EN 300FI ES EN 300FI ES 4T EN 300FI Twin 4T EN 450FI ES SMX 450FI KS SMX 450FI KS KIT MX 450FI KS EN 530FI ES SMX 530FI KS MX 530FI KS

110/70-12 120/60-13 120/70-12 120/70-12 90/90-10 110/100-16 120/70-14 100/90-14 110/70-12 110/90-14 110/70-16 110/70-16 120/70-12 110/80-19 110/70-17 120/70-14 120/70-15 120/70-15

A2 A A A A A A A A A A A2 A2 A2 A A A A A A A A

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45 120/70 ZR17 118 120/70 ZR17 118 120/70 ZR17 123 120/70 ZR17 81 120/70 ZR17 85 100/90-19 95 100/90-19 95 100/90-19 95 100/90-19 95 90/90 R21 95 90/90 R21 65 100/90-19 65 100/90 R18 55 100/90 R18 80 100/90-18 80 100/90-18 77 100/90-19 77 130/90-16 77 130/90-16 90 90/90-21 90 90/90-21 97 120/70-17

180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 180/55 ZR17 150/70 R17 150/70 R17 150/70 R17 150/70 R17 150/70 R17 150/70 R17 150/70-17 150/70 R17 150/70 R17 150/70 R17 150/70 R17 150/80 R16 150/80 R16 150/80 R16 150/70R17 150/70R17 160/60-17

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D-220 D-220 D-220 D-220 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-255 D-220

810 825 825 825 835 810 810 760 810 850 850 790 760 790 785 785 690 690 705 840 870 807

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motos 79

D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D

T T T D D D D D D D D D D D D D D D D D D

AM AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

50 50 124 124 124 124 124 124 125 125 125 125 125 125 125 125 124 278 278 278 278 278 278 278

n.d. n.d.

15 15 15 15 15 15 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7 n.d.

24 24 24 24 24 24 24

110/70-12 110/70-11 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 110/70-11 110/70-11 110/70-11 110/70-11 110/70-11 110/70-12 110/70-12 110/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12

120/70-12 120/70-11 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 120/70-11 120/70-11 120/70-11 120/70-11 120/70-11 120/70-12 120/70-12 120/70-12 120/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12 130/70-12

D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220

T-140 T-140 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 D-200 T-140 T-140 T-140 T-140 T-140 T-140 T-140 T-140 D D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220

A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A1

125 292 292 292 292 292 321 471 471 471 471 494 494 494 494 652 652 350 125

11,6 24,7 25,8 28,5 25,8 28,5 40,7 46,9 46,9 47 47 47,6 47,6 47,6 47,6 47,5 47,5 34 11,6

80 motos

1.990 2.285 3.390 3.860 4.170 3.790 4.115 4.020 3.915 3.880 3.580 3.905 3.810 3.705 2.780 2.690 3.970 4.330 4.130 3.699 3.699

790 780 790 790 790 790 790 790 780 780 780 780 780 790 790 790 n.d.

790 790 790 790 790 790 790

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

3.715 3.581 5.460 5.584 5.680 5.683 5.806 5.929 4.576 4.676 4.686 4.809 4.822 4.760 4.945 5.006 10.370 6.175 6.396 6.421 6.482 6.604 6.913 6.913

110/70-14 110/70-17 110/70-17 110/70-17 110/80-17 3,00-21 110/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 110/80-19 110/80-19 110/80-19 120/70-17 120/70-17 110/80-19 110/80-19 120/70-15 110/70-14

130/70-13 150/60-17 150/60-17 150/60-17 150/60-17 5,10-18 150/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 150/70-17 150/70-17 150/70-17 160/60-17 160/60-17 150/70-17 150/70-17 150/70-14 130/70-13

D-240 2D-300 2D-300 2D-300 D-300 D-265 D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-298 2D-265 D-240

D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-220 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-240 D-265 D-220

775 790 790 798 821 915 760 797 821 790 821 840 830 790 785 820 820 761 775

139 170 170 170 170 158 165 198 205 198 205 198 190 198 198 219 219 213 139

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Yamaha Motor Europe, N.V. - Sucursal em Portugal Rua Cidade de Córdova, 1 - Alfragide, 2610-038 Amadora Tlf: 214 722100 yamaha-motor.eu/pt

YAMAHA NEO’S elétrica D’elight 125

96 112 112 172 172 172 172 172 172 172 172 172 172 172 172 136 136 130 130 124 124

Desmotron Portugal Telf: 902 271 149 vogeportugal.pt

voge 125 R 300 AC 300 R 300 ACX 300 DS 300 RALLY 350AC 500 R 500 DS 500 AC 500 DSX 525 ACX 525 DSX 525 AC 525 R 650 DS 650 DSX SR 4 MAX SR 1

805 810 810 770 770 770 770 770 770 770 770 770 770 770 770 790 815 760 760 910 880

C. Machado, Lda Largo das Fontadínhas, 29. 1300-255 Lisboa • Telf: 21 9609110 vespa.pt

vespa Sprint 50 4T / Sport Primavera 50 4T GTS 125 Super GTS 125 IATE GTS 125 Super Sport GTS 125 Notte GTS 125 Touring GTS 125 SuperTech Primavera 125 ABS Primavera 125 50º Aniversário Primavera 125 IATE Primavera 125 Touring Primavera 125 Sport Sprint 125 Sprint 125 Notte Sprint Sport 125 946 125 Red GTS 300 HPE Super GTS 300 Super Sport GTS 300 HPE IATE GTS 300 HPE Touring GTS 300 HPE Notte 6 Giorni 300 HPE GTS 300 HPE Supertech

120/70-12 120/70-12 120/70-12 140/80-15 140/80-15 140/80-15 140/80-15 140/80-15 140/80-15 140/80-15 140/90-15 140/90-15 140/90-15 140/90-15 140/80-15 120/70-17 120/80-17 130/70-17 130/70-17 120/80-18 130/70-17

AM A1

elétr.

125

3,4 8,4

110/70-13 90/90-12

130/70-13 100/90-10

D-200 D

T T

795 800

90 101

3.165 3.537

PREÇO

110/70-12 110/70-12 110/70-12 110/80-17 110/80-17 110/80-17 110/80-17 110/80-17 110/80-17 110/80-17 110/90-16 110/90-16 110/90-16 110/90-16 110/80-17 110/80-17 90/90-21 100/80-17 100/80-17 90/90-21 100/80-17

Peso declarado

3 8.1 8.1 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 9.8 15 15 15 15 15

Altura ASSENTO

50 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125

TRAVÃO TRASEIRO

AM A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1

NMax 125 A1 125 NMax 155 A2 155 Tricity 125 A1 125 Tricity 300 A2 292 X-Max 125 A1 124 X-Max 125 Tech Max A1 124 X-Max 300 A2 292 X-Max 300 Tech Max A2 292 T-Max 560 A2 562 T-Max 560 Tech Max A2 562 YZF-R 125 A1 125 YZF R3 A2 321 YZF-R6 Race A 599 YZF-R6 GYTR A 599 YZF-R7 A 689 YZF-R1 A 998 YZF-R1 GYTR A 998 YZF-R1M A 998 Tracer 7 / 35kw A2 689 Tracer 7 GT / 35KW GT A2 689 Tracer 9 A 890 Tracer 9 GT A 890 Tracer 9 GT+ A 890 Niken GT A 847 MT-125 A1 125 MT-03 A2 321 MT-07A / 35KW A2 689 MT-09 2023 A 847 MT-09 SP 2023 A 847 MT-10 A 998 MT-10 SP A 998 XSR 125 A1 124 XSR 125 LEGACY A1 124 XSR 700 / 35KW A2 689 XSR 700 LEGACY / 35KW A2 689 XSR 900 / 35KW A 847 Ténéré 700 / 35KW A2 689 Ténéré 700 Extreme Ed. A2 689 Ténéré 700 Explore Ed. A2 689 Ténéré 700 World Raid A2 689 Ténéré 700 World Rally A2 689 PW 50 AM 49 TT-R 50E AM 49 TT R 110 E A1 110 TT-R 125 LWE A1 124 YZ 65 LW 65 YZ 85 LW 85 YZ 125 LC 124 YZ 125 LC 50 Anniversary 124 YZ 250 LC 249 YZ 250 LC 50 Anniversary 249 YZ 250 F 250 YZ 250 F 50 Edition 250 YZ 450 F 449 YZ 450 F 50 Edition 449 WR 250 F A2 250 WR 450 F A2 449

12,2 110/70-13 130/70-13 D-230 D-230 15,1 110/70-13 130/70-13 D-230 D-230 11 90/80-14 110/90-12 2D-220 D-230 28 120/70-14 140/70-14 D-267 D-267 14,3 120/70-15 140/70-14 D-267 D-245 14,3 120/70-15 140/70-14 D-267 D-245 28 120/70-15 140/70-14 D-267 D-245 28 120/70-15 140/70-14 D-267 D-245 47 120/70-15 160/60-15 2D-267 D-282 47 120/70-15 160/60-15 2D-267 D-282 15 100/80-17 130/70-17 D-292 D-230 42 110/70-17 140/70-17 D-298 D-220 118 120/70-17 180/55-17 2D-320 D-220 120/70-17 180/55-17 2D-320 D-220 73,4 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 200 120/70-17 190/55-17 2D-320 D-220 200 120/70-17 190/55-17 2D-320 D-220 200 120/70-17 190/55-17 2D-320 D-220 74,8 120/70-17 180/55-17 2D-282 D-245 74,8 120/70-17 180/55-17 2D-282 D-245 119 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 119 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 119 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 115 2x 120/70-15 190/55-17 2D-298 D-282 15 100/80-17 130/70-17 D-292 D-230 42 110/70-17 140/70-17 D-298 D-220 74,8 120/70-17 180/55-17 2D-282 D-245 115 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 115 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 160 120/70-17 190/55-17 2D-320 D-220 160 120/70-17 190/55-17 2D-320 D-220 14,7 110/70-17 140/70-17 D-267 D-220 14,7 110/70-17 140/70-17 D-267 D-220 74,8 120/70-17 180/55-17 2D-282 D-245 74,8 120/70-17 180/55-17 2D-282 D-245 115 120/70-17 180/55-17 2D-298 D-245 73,4 90/90-21 150/70-18 2D-282 D-245 73,4 90/90-21 150/70-18 2D-282 D-245 73,4 90/90-21 150/70-18 2D-282 D-245 73,4 90/90-21 150/70-18 2D-282 D-245 73,4 90/90-21 150/70-18 2D-282 D-245 n.d.

2,50-10 2,50-10 T T 2,7 2,50-10 2,50-10 D T n.d.

2,50-14 3,00-12 D-95 T-110 n.d. 70/100-19 90/100-16 D-220 T n.d. 60/100-14 80/100-12 D-198 D-190 n.d. 70/100-17 90/100-14 D-220 D-190 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-250 D-245 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-250 D-245 n.d. 80/100-21 110/90-19 D-250 D-245 n.d. 80/100-21 110/90-19 D-250 D-245 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-270 D-245 n.d. 80/100-21 100/90-19 D-270 D-245 n.d. 80/100-21 110/90-19 D-250 D-245 n.d. 80/100-21 110/90-19 D-250 D-245 n.d. 90/90-21 130/90-18 D-250 D-245 n.d. 80/100-21 120/90-18 D-250 D-245 Preços com ISV, IUC e todas as despesas incluídas

765 765 780 795 795 795 795 795 800 800 818 780 850 850 835 855 855 855 835 835 810 810 810 820 810 780 805 815 815 n.d. n.d.

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3.887 4.537 4.838 9.747 5.837 6.537 6.941 7.746 14.175 16.510 6.037 7.296 14.536 18.536 10.315 21.560 25.031 28.760 10.065 11.110 13.015 15.660 17.665 19.281 5.907 6.896 8.565 11.515 13.515 17.115 20.115 5.417 5.972 9.310 10.010 12.360 11.549 12.749 12.594 14.049 15.049 2.170 2.070 3.615 4.570 5.085 5.520 8.145 8.595 8.765 9.015 9.970 10.170 10.415 10.615 9.320 9.970

Terra Bastos Lda Rua da Espinheira, nº 63, 3720-537 São Martinho da Gândara Tlf: 256 600540 zontes.pt

Zontes 125GK 125C 125M 125D 125Z2 125U 125U1 125G1 125G1X 310M 350D 350E 350R 350X 350V1 350GK 350TX 350S

TRAVÃO DIANTEIRO

18.750 21.250 17.450 18.250 18.950 21.500 22.600 23.100 24.100 22.600 23.500 23.500

RODA TRASEIRA

196 196 197 197 244 248 248 242 248 291 291 294

RODA DIANTEIRA

PREÇO

807 807 810 810 835 835 835 835 835 773 773 773

POTÊNCIA

Peso declarado

D-220 D-220 D-220 D-220 D-282 D-282 D-282 D-282 D-282 D-300 D-300 D-300

CILINDRADA

Altura ASSENTO

2D-305 2D-305 2D-310 2D-310 2D-305 2D-305 2D-305 2D-305 2D-305 2D-320 2D-320 2D-320

CoM CARTA

TRAVÃO TRASEIRO

160/60-17 160/60-17 160/60-17 160/60-17 170/60-17 170/60-17 170/60-17 170/60-17 170/60-17 240/50 R16 240/50 R16 240/50 R16

MODELO

TRAVÃO DIANTEIRO

120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-19 120/70-19 120/70-19 120/70-19 120/70-19 150/80 R17 150/80 R17 150/80 R17

Multimoto Motor Portugal, S.A. Rua Joaquim da Silva Landeau, 277, 3720-917 Oveira de Azeméis • Telf: 256 600205 umiberica.com

UM CHILL 50 CHILL 125 XTREET 125 RENEGADE CLASSIC 125 RENEGADE CLASSIC 125 DELUXE RENEGADE VEGAS 125 REN. VEGAS 125 “GRAND TOURER” RENEGADE VEGAS 125 “TOURER” RENEGADE VEGAS 125 “URBAN” RENEGADE FREEDOM 125 REN. COMMANDO 125 REN. COMM. 125 “GRAND TOURER” REN. COMM. 125 “TOURER” REN. COMMANDO 125 “URBAN” RENEGADE SPORT 125 SCRAMBLER X CAFÉ 125 DSR ADVENTURE TT DSR ADVENTURE TT “GRAND TOURER” DSR ADVENTURE TT “URBAN” DSR EX DSR SM

RODA TRASEIRA

1200 97 1200 97 1200 105 1200 105 1.215 141 1.215 141 1.215 141 1.215 141 1.215 141 2.458 167 2.458 167 2.458 167

RODA DIANTEIRA

A A A A A A A A A A A A

POTÊNCIA

CILINDRADA

Speed Triple 1200 RS Speed Triple 1200 RR Thruxton RS Thruxton RS TON UP EDITION Tiger 1200 GT Tiger 1200 GT PRO Tiger 1200 RALLY PRO Tiger 1200 GT EXPLORER Tiger 1200 RALLY EXPLORER Rocket 3 R Rocket 3 R 221 EDITION Rocket 3 GT

CoM CARTA

MODELO

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A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2 A2

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110/70-17 110/70-17 100/80-14 100/80-14 110/70-17 110/7017 110/7017 110/70-17 110/70-17 110/80-14 120/70-15 120/70-15 120/70-17 120/70-17 120/70-17 120/70-17 110/80-19 120/70-17

130/70-17 130/70-17 120/70-14 120/70-14 130/70-17 130/70-17 130/70-17 130/70-17 130/70-17 140/70-14 140/70-14 140/70-14 160/60-17 160/60-17 180/55-17 160/60-17 160/60-17 180/55-17

D D D D D D D D D D D D D D D D D D

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160 160 160 160 160 150 150 160 160 168 188 198 180 180 188 188 196 195

3.988 3.538 3.653 3.653 3.478 3.558 3.716 3.751 3.726 4.868 4.918 5.220 4.999 4.059 5.179 5.188 5.438 5.179

RENA S

A1

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120/70

120/70

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3.990

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SUPER SOCO CUx CPx (1Bateria) CPx (2 Bateria) TC (1 Bateria) TC MAX (Jante Aluminio) TC MAX (Jante Raiada) VS 2 VS 1 (1Bateria) VS 1 (2Bateria)

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AM AM AM -

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90/90-12 100/80-16 100/80-16 90/80-17 90/80-17 90/80-17 100/80-16 100/80-16 100/80-16

90/90-12 100/80-14 100/80-14 110/70-17 120/70-17 120/70-17 100/80-14 100/80-14 100/80-14

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2.699 4.799 5.899 2.999 5.199 5.399 3.599 4.899 6.199

Lusomotos, Veículos e Acessórios, S.A. Rua do Barreiro, nº31 - 3780-621 Aguim - Anadia •Telf: 231 510860/1 lusomotos.com

YADEA C1S C1S PRO G5 G5S Y1S Y1S PRO E8S M6

AM A1 AM A1 AM A1 AM AM

elétrico elétrico elétrico elétrico elétrico elétrico elétrico elétrico

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3.090 5.250 2.990 4.890 3.650 3.750 1.690 1.490

RODA DIANTEIRA

RODA TRASEIRA

TRAVÃO DIANTEIRO

TRAVÃO TRASEIRO

Altura ASSENTO

Peso declarado

PREÇO

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2.50-10

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CILINDRADA

CoM CARTA

U3

POTÊNCIA

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MODELO

PREÇO

Peso declarado

Altura ASSENTO

TRAVÃO TRASEIRO

TRAVÃO DIANTEIRO

RODA TRASEIRA

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POTÊNCIA

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úLTIMA CURVA MOTO GUZZI STELVIO 1000 Depois de termos participado em exclusivo na apresentação internacional à imprensa, de termos publicado o teste completo na edição #96 (março de 2024) e também no nosso site (https://revistamotos.pt/moto-guzzi-stelvio-contacto/), fomos até ao Porto, a convite do importador nacional da Moto Guzzi, a Conceição Machado, para mais uma experiência aos comandos da “estrela italiana” na gama trail. Desta vez, o privilegiado foi o nosso colaborador Bruno Rebelo, que partilha com todos os nossos leitores a sua experiência.

“Ao primeiro olhar percebemos que estamos perante uma Moto Guzzi, há traços familiares que a definem como tal, como, por exemplo, o desenho do motor, o farol traseiro ou ainda os apontamentos com o símbolo da marca, espalhados um pouco por toda a moto... não há como enganar, é uma Moto Guzzi e é linda!

Eu, com os meus 1,63m fiquei intimidado num primeiro momento, quando me confrontei cara-a-cara com a nova Stelvio, pois parecia-me alta e pesada, puro engano. Sentei-me e senti-a leve, consegui apoiar facilmente os pés no chão e isso mudou tudo, os níveis de confiança e segurança dispararam de imediato. Liguei-a e o funcionamento característico destes motores deixou-me de sorriso aberto, o som que temos como cortesia do silenciador é fenomenal… música para os nossos ouvidos. Não há dúvidas de que sentimos o “pedigree” italiano. Colocamos a primeira e ouvimos aquele “clank” tão característico de uma moto com transmissão por veio, largamos a embraiagem e partimos, com destino a Lisboa.

A Moto Guzzi Stelvio seria a minha companhia para os dias seguintes.

O motor é suave e leve, sente-se pouca inércia à medida que ganhamos velocidade, facilmente trocamos mudanças com a ajuda do quick shift, rapidamente estamos em velocidades proibitivas e não queremos abrandar. É um conjunto super estável e confortável, com uma ótima proteção aerodinâmica graças ao generoso para-brisa e a sensação com

Capital Social e gerência Nuno Gomes Sede de Editor e Redação Editorial Grupo V Portugal, Lda Rua Leopoldo de Almeida, nº 9 A – Escritório 13 1750-137 Lisboa Tel.: 218 310 920 NIF: 503976474 Editor Geral Nuno Gomes Contabilidade contabilidade@grupov.com

motos 2000

N.º 101 ii Agosto 2024

Diretor Domingos Janeiro d.janeiro@grupov.com Redação João Fragoso, Henrique Lopes, Miguel Fragoso Colaboradores Pedro Vitorino, MotoX (Paulo Ribeiro, Alberto Pires e Fernando Pedrinho Martins), Bruno Costa Silva, Rui Reis, Augusto Trindade, Ricardo Carvalho, Pedro Pereira, José António Garcia, José Armando Gómez, Bruno Rebelo Departamento Gráfico Luís Sanchez Fotografia Paulo Calisto, Paloma Soria Diretor de Publicidade Nuno Gomes n.gomes@grupov.com Tel: 218 310 920 Tlm: 918 493 819

que ficámos é que tudo na Stelvio é feito sem esforço. Por isso ficamos com vontade de partir sem destino e acumular quilómetros. É sem duvida a moto perfeita para grandes tiradas, comedida nos consumos, mas capaz de um ritmo mais entusiasmado num qualquer Passo dos Alpes, graças às boas suspensões e travões.

visto na INTERNET

O interessante nesta moto é que conseguimos ser uns “holligans”, mas por outro lado se nos apetecer desfrutar da tranquilidade temos um conjunto confortável e suave. A Moto Guzzi é uma marca cheia de história e paixão e isso sente-se nesta Stelvio.

Uma experiência e uma moto que me marcaram, sem dúvida.

Canepa e Razgatlioglu

Como se divertem os pilotos de Elite? Pois, assim, com umas voltinhas punho a fundo num qualquer circuito por perto. https://www.youtube.com/ watch?v=laOmJqAmaUY

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Novo sistema Yamaha Y-AMT A nova Transmissão Automática da Yamaha (Y-AMT) está prestes a chegar à gama japonesa.

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