Revista Brasil Engenharia ed 01/2020

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BRASIL ENGENHARIA I METRÔ de são paulo

Subestação retificadora móvel e “flex” para obras de expansão metroferroviária e testes de material rodante

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esmo com todos os cuidados dos gerenciamentos de interfaces e de integração, naturalmente em todos os empreendimentos, há dependências entre os vários sistemas e obras, que podem prejudicar uma próxima etapa de implantação, custos e prazos para a conclusão do todo. Devido às diferentes prioridades e necessidades, são grandes os riscos de ocorrerem defasagens entre os cronogramas, pois as implantações específicas e especializadas, geralmente são de diferentes contratos, com vários fornecedores de sistemas, materiais e serviços, para a sua fabricação, montagem, comissionamento e finalmente a disponibilização de: obras civis e acabamentos; rede de alimentação das subestações retificadoras; subestações retificadoras; sistemas auxiliares de baixa tensão para comando e controle; fornecimento e testes de novos trens; sistemas de telecomunicações; sistemas de sinalização e controle de movimentação de trens; etc. Em novas implantações de estações, pátios e linhas de Metrô, quando do recebimento de novos trens, podem ocorrer, ainda não estarem disponíveis as subestações ou a rede interna de alimentação elétrica do Metrô. Algumas das ampliações das linhas do Metrô de São Paulo, necessitam que os suprimentos de energia aos trens ocorram antes da plena construção, fornecimento, instalação, energização das suas subestações definitivas. Quando do recebimento dos trens, o suprimento de energia em 1.500Vcc ou em 750Vcc e o 380Vca – trifásico, no pátio de manobras ou nas vias, é pré-condição para os testes locais nos trens. Para a realização dos testes destes novos trens nas vias, da mesma forma, é necessário o suprimento de energia em

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ALBERT HAGA*, FREDERICO DE CARVALHO BRAGA**, WALTER COSTA TEIXEIRA PINTO*** 1.500Vcc ou 750Vcc e o 380Vca – trifásico, nos pátios de manobras ou nas novas vias. O Metrô de São Paulo projetou e implantou linhas com trens ou monotrilhos alimentados por 750Vcc (linhas 1, 2, 3, 15 e 17) e outras linhas alimentadas em 1.500Vcc (linhas 4 e 5). A escolha da tensão de uma futura linha depende de vários outros fatores a serem avaliados na fase dos projetos básicos (figuras 1 e 2).

DESENVOLVIMENTO Nas atividades de implantação de sistemas elétricos, para que os testes dos trens pudessem ser viáveis, de forma otimizada, desenvolvendo-se dentro dos prazos e cronogramas de obra previstos e em conformidade com os projetos desenvolvidos, em 2013 o Metrô de São Paulo fez a concepção, especificação, contratação e aquisição deste sistema/ equipamento, para atender a estas necessidades.

Figura 1

Figura 2 www.brasilengenharia.com


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