Revista Carros & Motores #117

TESTE

Pinturada metaliza

750 €

MAZDA CX-60 2.5 E-SKYACTIV PHEV AWD HOMURA

Primeira

divisão

O objetivo: concorrer no segmento SUV Premium de grandes dimensões. O aliado: um potente esquema híbrido plug-in em estreia na Mazda. Proposta ambiciosa que em nada fica a dever a modelos equivalentes de marcas de prestígio, eis o novo CX-60 PHEV.

A

diferença entre as marcas que denominamos Premium e as generalistas, e de acordo com a tipologia de veículos, é cada vez mais abrangente se nos esquecermos do símbolo que ostentam na grelha. Situação mais do que evidente quando nos sentamos ao volante do mais recente produto nascido nas fileiras da Mazda.

O novo SUV de grandes dimensões do construtor de Hiroshima tem todos os argumentos para conviver com as altas esferas sem complexos, inclusive quando compa-

58 Carros

rado com modelos bem dotados como o Audi Q5, BMW X3, Lexus NX, Mercedes-Benz GLC, Volvo XC60…

Ou seja, SUV de generoso tamanho (o CX-60 alcança 4.745 mm de comprimento, mais 20 cm que um CX-5, erigindo-se como o maior modelo da Mazda), bem equipado tecnologicamente e, no nosso caso, senhor de um portentoso combinado mecânico.

Até à chegada de outras variantes (haverá a gasolina e Diesel, ambos com hibridação ligeira de 48V), o CX-60 apresenta-se com o motor 2.5 e-SKYACTIV PHEV de tecno-

logia híbrida plug-in, o primeiro do construtor na Europa e de outros que se seguirão. Para não destoar dos rivais, propõe um conjunto bastante potente: 327 CV e 500 Nm de binário máximo, fruto da combinação de um 2.5 tetracilíndrico de injeção direta a gasolina de 191 CV e um elétrico de 175.

Usufruindo deste sistema, o CX-60 “mexe-se” com muita desenvoltura em qualquer circunstância.

O peso ronda as duas toneladas, o que não lhe impede de anunciar uma aceleração dos 0 aos 100 km/h de apenas 5,8 segundos, dos

Aviso do orto ângulo m

Série

melhores da categoria. A velocidade máxima é de 200 km/h (limitada).

O propulsor responde de forma rápida e suave, ainda que com alguns solavancos que parecem estar mais relacionados com a caixa automática de oito velocidades do que com o funcionamento das duas mecânicas. De facto, com as patilhas do volante podemos trocar de caixa manualmente, mas há situações, como na redução de terceira para segunda, em que se produz um solavanco mais evidente.

AUTONOMIA APROVEITÁVEL Como norma, o sistema híbrido plug-in do Mazda dá prioridade à utilização elétrica a velocidades baixas e médias (aparte, existe uma função para forçar esse mo-