AS ORGANIZAÇÕES DA ECONOMIA SOCIAL SÃO PARA AS PESSOAS

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3.17. Assegurar o acesso dos alvos aos nossos produtos, serviços ou acções

Como vão os nossos destinatários aceder aos nossos produtos, serviços ou acções? Em que locais ou através de que canais? A que horas estão eles disponíveis? Quantos são? E como são esses espaços de acesso? E as pessoas que fornecem esse acesso? Como se apresentam e comportam elas perante os destinatários? São estas algumas das questões envolvidas neste aspecto fundamental de uma estratégia de marketing. Há uma relação estreita entre as condições e processos de acesso e a maneira como as pessoas avaliam os nossos produtos ou serviços. As condições actuais permitem, em muitos casos, combinar espaços físicos com os canais digitais, permitindo uma personalização muito grande. Alguns acessos podem, mesmo, ser ambulantes. E também se pode pôr a possibilidade de eles serem prestados por outras entidades distintas da nossa, nos seus respectivos espaços, adequados à estratégia em causa. Vejamos, de novo, o exemplo que uma instituição que providencie acções e serviços de prevenção de cancro de mama. Para além dos locais (nossos ou de outras entidades) onde esses exames podem ser fornecidos, os acessos podem incluir transporte até eles ou facilidades de estacionamento. A natureza (arquitectura e design) dos espaços onde se prestam os serviços é um factor de simpatia, tranquilidade e estímulo para as pessoas. Para além ou em substituição dos locais fixos, pode, também, existir um serviço ambulante que preste os serviços em pontos junto das comunidades envolvidas. Através da net, podemos, inclusive, fornecer um canal que forneça instruções para um auto-exame provisório. O fundamental dos acessos é estimular e facilitar a vida das pessoas, nesta matéria. A nossa função é a de tomar iniciativas que atenuem ou anulem as barreiras que elas têm de enfrentar.


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Bibliografia

19min
pages 89-97

Anexo – MarketingEcSocScorecard

2min
pages 87-88

3.20. Avaliar processos e resultados, melhorar e voltar a agir

5min
pages 81-85

3.19. Testar decisões tomadas

1min
page 80

3.21. E ainda

1min
page 86

3.18. Comunicar, comunicar, comunicar

1min
pages 78-79

serviços ou acções

1min
pages 76-77

3.16. Definir os preços envolvidos

1min
page 75

que enquadre a nossa missão e intervenções

2min
pages 69-71

3.15. Conceber produtos, serviços ou acções adequados

2min
pages 72-74

3.13. Adoptar um posicionamento adequado

1min
pages 67-68

3.12. Definir alvos

2min
pages 65-66

3.10. Compreender os comportamentos das pessoas

3min
pages 61-62

3.11. Segmentar grupos das pessoas envolvidas

1min
pages 63-64

3.6. Recolher meios adequados

1min
page 54

3.9. Identificar a concorrência

1min
page 60

3.4. Considerar a co-criação

3min
pages 47-49

e as entidades envolvidos

5min
pages 55-57

3.8. Traçar objectivos e metas

1min
pages 58-59

3.3. Pensar e operar em estrela

1min
pages 45-46

3.5. Fazer um plano estratégico de marketing

3min
pages 50-53

3.2. Nortear-se pela sua missão

1min
pages 43-44

numa organização da economia social

2min
pages 41-42

2.2. Marketing social em Portugal

5min
pages 34-38

2.1. Marketing das organizações da economia social em Portugal

7min
pages 29-33

1.4. Marketing e social: um campo ainda mais vasto e diversificado

3min
pages 23-26

1.3. Uma disciplina não isenta de críticas

3min
pages 21-22

1.2. O marketing das organizações da economia social

6min
pages 17-20

Introdução

1min
page 7

1.1. Marketing???

6min
pages 11-16
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AS ORGANIZAÇÕES DA ECONOMIA SOCIAL SÃO PARA AS PESSOAS by Carlos Oliveira Santos - Issuu