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3.17. Assegurar o acesso dos alvos aos nossos produtos, serviços ou acções
Como vão os nossos destinatários aceder aos nossos produtos, serviços ou acções? Em que locais ou através de que canais? A que horas estão eles disponíveis? Quantos são? E como são esses espaços de acesso? E as pessoas que fornecem esse acesso? Como se apresentam e comportam elas perante os destinatários? São estas algumas das questões envolvidas neste aspecto fundamental de uma estratégia de marketing. Há uma relação estreita entre as condições e processos de acesso e a maneira como as pessoas avaliam os nossos produtos ou serviços. As condições actuais permitem, em muitos casos, combinar espaços físicos com os canais digitais, permitindo uma personalização muito grande. Alguns acessos podem, mesmo, ser ambulantes. E também se pode pôr a possibilidade de eles serem prestados por outras entidades distintas da nossa, nos seus respectivos espaços, adequados à estratégia em causa. Vejamos, de novo, o exemplo que uma instituição que providencie acções e serviços de prevenção de cancro de mama. Para além dos locais (nossos ou de outras entidades) onde esses exames podem ser fornecidos, os acessos podem incluir transporte até eles ou facilidades de estacionamento. A natureza (arquitectura e design) dos espaços onde se prestam os serviços é um factor de simpatia, tranquilidade e estímulo para as pessoas. Para além ou em substituição dos locais fixos, pode, também, existir um serviço ambulante que preste os serviços em pontos junto das comunidades envolvidas. Através da net, podemos, inclusive, fornecer um canal que forneça instruções para um auto-exame provisório. O fundamental dos acessos é estimular e facilitar a vida das pessoas, nesta matéria. A nossa função é a de tomar iniciativas que atenuem ou anulem as barreiras que elas têm de enfrentar.