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3.18. Comunicar, comunicar, comunicar
3.18. Comunicar, comunicar, comunicar
O problema principal da comunicação é o do nosso desejo efectivo de chegar à compreensão e à decisão das pessoas a quem nos dirigimos. Neste sentido, temos, nós próprios, de saber o que é o que está envolvido na comunicação. A figura 14 procura ajudar. Comunicação não é apenas construir e emitir uma mensagem, num determinado meio, para outra pessoa.
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Há, como se vê, o problema do próprio meio: saber as suas potencialidades, especificidades e códigos, bem como a sua importância para os nossos alvos.
Depois, temos de considerar o sempre existente ruído, ou seja, os obstáculos comunicacionais que envolvem a nossa mensagem, naquele meio. Considerá-lo e superá-lo!
E o receptor? Tem ele condições para descodificar correctamente a nossa mensagem? E como vai reagir? E como vamos nós descodificar a sua reacção.
Por fim (e por princípio), algo muitíssimo importante: comunicar é um encontro de campos de experiência e de referências. Nós temos de conhecer o do nosso receptor e cruzarmo-nos com ele, ou seja, entrar no seu mundo e na sua linguagem. De outro modo, falamos para «o boneco».
Figura 14 Modelo contextual de comunicação
Tendo tudo isto em conta, trata-se, em matéria de comunicação, de escolhermos os meios mais adequados, que estejam ao nosso alcance e que mais estimulem os nossos destinatários, desde os meios mais convencionais e ancestrais aos mais recentes e sofisticados, construindo e mantendo mensagens criativas, adequadas e, sobretudo, renovadamente eficazes, que se articulem e potenciem a nossa estratégia.
Mas é como dissemos no início: assegurar sempre o desejo profundo de chegar à compreensão e à decisão das pessoas a quem nos dirigimos, isto é, não nos fecharmos num discurso centrado no nosso umbigo, no fundo, sem comunicação, sem vivacidade, sem impacto e feedback!