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3.9. Identificar a concorrência
3.9. Identificar a concorrência
A orientação competitiva é uma componente fundamental do conceito marketing e ela não poderia, deste modo, ser alheia à sua aplicação ao sector da economia social. Os concorrentes podem estar dentro ou fora deste sector e desempenhar uma função positiva ou negativa em relação à nossa própria organização e à sua actividade.
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Identificar os competidores começa por ser a nossa primeira necessidade, ou seja, conhecer todos os agentes e acções que estão envolvidos com o nosso campo de acção e com a nossa missão. Depois, trata-se de dispor de meios e de processos para recolher informação sobre a actividade desses concorrentes; perceber as suas estratégias e entender em que medida elas têm implicações em nós, a fim de que possamos responder adequadamente às suas iniciativas.
Interessante e, provavelmente, útil é perguntar aos nossos próprios destinatários quais as outras possibilidades e entidades a que recorrem para satisfazer as suas necessidades relacionadas com a nossa acção. Veremos, assim, quem eles entendem
ser os nossos concorrentes.
As situações podem ser muito diversas: uma outra organização social que se envolve no nosso campo; uma empresa privada que opera intervenções, produtos ou serviços na nossa área; uma qualquer instituição que promove comportamentos hostis à nossa missão, ou que agravam os problemas sociais que enfrentamos... E crêem alguns, e bem, que, muitas vezes, o maior «concorrente» das organizações da economia que prosseguem a resolução de problemas sociais é a simples, mas terrível, inactividade.
Contudo, como dissemos, nem sempre a «competição» tem um papel negativo. Na medida em que ela prosseguir uma actividade positiva, relacionada com os nossos campos de acção, torna-se um contributo para as necessidades sociais em causa. Nesses casos, a competição pode, por vezes, dar lugar à cooperação e à articulação de estratégias.