AS ORGANIZAÇÕES DA ECONOMIA SOCIAL SÃO PARA AS PESSOAS

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3.9. Identificar a concorrência

A orientação competitiva é uma componente fundamental do conceito marketing e ela não poderia, deste modo, ser alheia à sua aplicação ao sector da economia social. Os concorrentes podem estar dentro ou fora deste sector e desempenhar uma função positiva ou negativa em relação à nossa própria organização e à sua actividade. Identificar os competidores começa por ser a nossa primeira necessidade, ou seja, conhecer todos os agentes e acções que estão envolvidos com o nosso campo de acção e com a nossa missão. Depois, trata-se de dispor de meios e de processos para recolher informação sobre a actividade desses concorrentes; perceber as suas estratégias e entender em que medida elas têm implicações em nós, a fim de que possamos responder adequadamente às suas iniciativas. Interessante e, provavelmente, útil é perguntar aos nossos próprios destinatários quais as outras possibilidades e entidades a que recorrem para satisfazer as suas necessidades relacionadas com a nossa acção. Veremos, assim, quem eles entendem ser os nossos concorrentes. As situações podem ser muito diversas: uma outra organização social que se envolve no nosso campo; uma empresa privada que opera intervenções, produtos ou serviços na nossa área; uma qualquer instituição que promove comportamentos hostis à nossa missão, ou que agravam os problemas sociais que enfrentamos... E crêem alguns, e bem, que, muitas vezes, o maior «concorrente» das organizações da economia que prosseguem a resolução de problemas sociais é a simples, mas terrível, inactividade. Contudo, como dissemos, nem sempre a «competição» tem um papel negativo. Na medida em que ela prosseguir uma actividade positiva, relacionada com os nossos campos de acção, torna-se um contributo para as necessidades sociais em causa. Nesses casos, a competição pode, por vezes, dar lugar à cooperação e à articulação de estratégias.


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Bibliografia

19min
pages 89-97

Anexo – MarketingEcSocScorecard

2min
pages 87-88

3.20. Avaliar processos e resultados, melhorar e voltar a agir

5min
pages 81-85

3.19. Testar decisões tomadas

1min
page 80

3.21. E ainda

1min
page 86

3.18. Comunicar, comunicar, comunicar

1min
pages 78-79

serviços ou acções

1min
pages 76-77

3.16. Definir os preços envolvidos

1min
page 75

que enquadre a nossa missão e intervenções

2min
pages 69-71

3.15. Conceber produtos, serviços ou acções adequados

2min
pages 72-74

3.13. Adoptar um posicionamento adequado

1min
pages 67-68

3.12. Definir alvos

2min
pages 65-66

3.10. Compreender os comportamentos das pessoas

3min
pages 61-62

3.11. Segmentar grupos das pessoas envolvidas

1min
pages 63-64

3.6. Recolher meios adequados

1min
page 54

3.9. Identificar a concorrência

1min
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3.4. Considerar a co-criação

3min
pages 47-49

e as entidades envolvidos

5min
pages 55-57

3.8. Traçar objectivos e metas

1min
pages 58-59

3.3. Pensar e operar em estrela

1min
pages 45-46

3.5. Fazer um plano estratégico de marketing

3min
pages 50-53

3.2. Nortear-se pela sua missão

1min
pages 43-44

numa organização da economia social

2min
pages 41-42

2.2. Marketing social em Portugal

5min
pages 34-38

2.1. Marketing das organizações da economia social em Portugal

7min
pages 29-33

1.4. Marketing e social: um campo ainda mais vasto e diversificado

3min
pages 23-26

1.3. Uma disciplina não isenta de críticas

3min
pages 21-22

1.2. O marketing das organizações da economia social

6min
pages 17-20

Introdução

1min
page 7

1.1. Marketing???

6min
pages 11-16
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AS ORGANIZAÇÕES DA ECONOMIA SOCIAL SÃO PARA AS PESSOAS by Carlos Oliveira Santos - Issuu