AS ORGANIZAÇÕES DA ECONOMIA SOCIAL SÃO PARA AS PESSOAS

Page 55

55

3.7. Conhecer bem os problemas, as pessoas e as entidades envolvidos Este ponto enquadra-se, primordialmente, na primeira fase estratégica, a da fundação, e deve congregar todo um dinâmico e variado processo de pesquisa, visando dotar-nos de dados pertinentes para a adequada sustentação das nossas decisões. A verdade é que não pode haver marketing sem pesquisa! As decisões estratégicas têm de basear-se em fundamentos rigorosos e esclarecedores. Dir-se-á que as organizações da economia social não dispõem, por vezes, de meios, de tempo, de quadros humanos capazes de sustentar um trabalho de pesquisa sólido e útil. É preciso, de facto, muita vontade para contrariar esta afirmação ou esta realidade, mobilizando meios próprios ou solicitando parcerias especializadas, pagas ou voluntárias. Importante é que tenhamos uma consciência clara do que queremos saber e esclarecer, evitando a acumulação de dados e informação que confunda, atrase e impeça a nossa progressão interventiva. A pesquisa estende-se por inúmeros métodos e processos. Existem, à partida, muitos dados disponíveis por parte de instituições e de estudos, quer nacionais, quer internacionais. Esta pesquisa, dita secundária, está hoje mais acessível através da Internet. Daí que um trabalho de recolha e análise de dados secundários, relacionados e úteis para a nossa intervenção, seja importante. Nomeadamente, as questões envolvidas na análise do contexto que envolve os problemas requerem assiduamente esta pesquisa secundária: quais as tendências económicas, políticas, sociais, tecnológicas ou demográficas são aspectos que têm importância para muitas decisões e mesmo para a nossa acção corrente. Uma palavra, ainda que em língua estrangeira, a ter em conta é esta: benchmarking. Trata-se de pesquisar, com os meios de que dispomos, por esse país fora, por esse mundo fora, casos e intervenções que se relacionem com o nosso, analisar os seus processos, verificar se tiveram resultados positivos, apreciar se poderão ter uma aplicação positiva no nosso caso e pensar qual a melhor maneira de os adaptar à nossa situação.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook

Articles inside

Bibliografia

19min
pages 89-97

Anexo – MarketingEcSocScorecard

2min
pages 87-88

3.20. Avaliar processos e resultados, melhorar e voltar a agir

5min
pages 81-85

3.19. Testar decisões tomadas

1min
page 80

3.21. E ainda

1min
page 86

3.18. Comunicar, comunicar, comunicar

1min
pages 78-79

serviços ou acções

1min
pages 76-77

3.16. Definir os preços envolvidos

1min
page 75

que enquadre a nossa missão e intervenções

2min
pages 69-71

3.15. Conceber produtos, serviços ou acções adequados

2min
pages 72-74

3.13. Adoptar um posicionamento adequado

1min
pages 67-68

3.12. Definir alvos

2min
pages 65-66

3.10. Compreender os comportamentos das pessoas

3min
pages 61-62

3.11. Segmentar grupos das pessoas envolvidas

1min
pages 63-64

3.6. Recolher meios adequados

1min
page 54

3.9. Identificar a concorrência

1min
page 60

3.4. Considerar a co-criação

3min
pages 47-49

e as entidades envolvidos

5min
pages 55-57

3.8. Traçar objectivos e metas

1min
pages 58-59

3.3. Pensar e operar em estrela

1min
pages 45-46

3.5. Fazer um plano estratégico de marketing

3min
pages 50-53

3.2. Nortear-se pela sua missão

1min
pages 43-44

numa organização da economia social

2min
pages 41-42

2.2. Marketing social em Portugal

5min
pages 34-38

2.1. Marketing das organizações da economia social em Portugal

7min
pages 29-33

1.4. Marketing e social: um campo ainda mais vasto e diversificado

3min
pages 23-26

1.3. Uma disciplina não isenta de críticas

3min
pages 21-22

1.2. O marketing das organizações da economia social

6min
pages 17-20

Introdução

1min
page 7

1.1. Marketing???

6min
pages 11-16
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.
AS ORGANIZAÇÕES DA ECONOMIA SOCIAL SÃO PARA AS PESSOAS by Carlos Oliveira Santos - Issuu