A D i n â m i ca d o s a j u s t e s d o m e r ca d o d e t r a b a l h o
taxa de transição
taxa de transição
taxa de transição
FIGURA 2.9 Proporção Trimestral de Trabalhadores que Ficam Desempregados, por Decil Salarial, Setores Formal e Informal, 2005–17 0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0,00
0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0,00
0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0,00
a. Argentina
1
2
3
4
5
6
8
7
9
10
c. Chile
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
e. México
1
2
3
4
5 6 7 Wage decile
8
emprego formal assalariado
9
10
0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0,00 1
0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0,00
0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0,00
b. Brasil
2
3
4
5
6
7
8
9
10
7
8
9
10
5 6 7 Wage decile
8
9
10
d. Equador
1
2
3
4
5
6
f. Peru
1
2
3
emprego informal assalariado
4
Autônomo
Fonte: Sousa (2021). Nota: A taxa trimestral de transição do emprego para a desemprego é definida como a proporção de trabalhadores empregados no trimestre t que transitam para o desemprego no trimestre t+1.
na ALC elas não só moldam os fluxos de emprego temporariamente, como também afetam consideravelmente a estrutura do mercado de trabalho por vários anos (Regis e Silva, 2021). Muitos estudos macroeconômicos sobre crises analisam mormente os impactos de curto prazo, como os desvios negativos no emprego e/ou salários reais no curto prazo (concomitantes ou no ano seguinte). Esse foco é esperado, já que medições diretas baseadas em dados agregados em nível nacional de crises passadas
não costumam estar disponíveis. Só existem dados trimestrais sobre o emprego nos países da ALC desde o final dos anos 1990, e mesmo assim não estão separados entre emprego formal e informal. A disponibilidade de longas series temporais mensais do emprego é ainda mais limitada. Uma alternativa para medir os efeitos de mais longo prazo seria examinar dados administrativos de qualidade, junto com dados das contas nacionais. Essa foi a opção feita por Regis e Silva (2021).
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