Emprego em Crise

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Emprego em Crise

pelo período de desemprego ou não-emprego; (b) do desemprego evitado permanentemente ou seja, os trabalhadores desses programas que, de outra forma, teriam sido demitidos (direta ou indiretamente devido à falência / fechamento das empresas por falta de liquidez); e (c) o desemprego temporariamente evitado - isto é, os trabalhadores que têm apoio agora, mas que serão demitidos após o fim do período de apoio - ou mesmo antes disso, em caso de falência das empresas onde trabalham. Em termos de custos por trabalhador, esses programas fazem sentido para os governos, pois sem eles todos os trabalhadores dispensados teriam que receber o seguro-desemprego integralmente. Três escolhas principais ao implementar esses programas são o tamanho, a duração e a coordenação com os mecanismos de seguro-desemprego e assistência social já existentes. Esses programas servem para choques temporários de curta duração, mas não para crises prolongadas. À medida que a crise continua, surgem transigências importantes: o programa deve continuar a apoiar todos os trabalhadores ou apenas alguns? Se o programa for direcionado, como ele deve escolher quem apoiar e por quanto tempo? Em caso de períodos mais longos de não-emprego, o programa deve continuar a apoiar os empregos ou mudar o foco do apoio para os trabalhadores, caso seus empregos tenham sido eliminados? Essas decisões são difíceis e pode ser necessária uma combinação de instrumentos para evitar grandes aumentos na pobreza e no desemprego quando os programas de retenção de empregos são encerrados abruptamente.

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Referências

24min
pages 161-169

nos trabalhadores

1min
page 156

Conclusão

9min
pages 157-159

mercado de trabalho

3min
page 155

Notas

3min
page 160

econômicas?

3min
page 154

4.17 Instrumentos normativos do mercado de trabalho e duração do desemprego

18min
pages 148-153

4.13 Abordagem do impacto das crises e preparação para a mudança: reformas de políticas

5min
pages 142-143

Estrutural: maior concorrência e políticas baseadas no local

3min
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involuntária de emprego

2min
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mudanças estruturais

3min
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4.1 Auxílio Familiar como Seguro-Desemprego na Prática

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B4.2.1 Estratégia trabalhista e de proteção social adotada em resposta à COVID-19 no Brasil para dois grandes grupos vulneráveis

1min
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4.8 Apoio insuficiente, com muitos deixados para trás

2min
page 129

4.1 Panorama do apoio formal à renda no desemprego na região da ALC

2min
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Agregado: estabilizadores macroeconômicos mais robustos

6min
pages 113-114

4.1 Como funciona o ajuste e um triplo pacote de políticas para facilitá-lo

5min
pages 111-112

setorial e propriedade estatal

2min
page 98

Conclusão

6min
pages 101-102

Localidades: o papel das oportunidades locais e da informalidade

3min
page 99

Introdução

8min
pages 107-109

Empresas: o custo da concorrência limitada no mercado

9min
pages 93-95

Três dimensões principais das políticas

3min
page 110

3.1 Presença de efeitos negativos e efeitos cicatriz nos salários, por gênero e nível de ensino

2min
page 92

Fluxos do Mercado de Trabalho: Desemprego versus Informalidade

3min
page 52

Trabalhadores: uma carga maior sobre os não qualificados

9min
pages 81-83

Criação e destruição de empregos em tempos de crise

3min
page 60

por Decil Salarial, Setores Formal e Informal, 2005–17

5min
pages 69-70

A transformação na estrutura do mercado de trabalho e o desaparecimento dos bons empregos

3min
page 68

2.2 Ciclicidade de Fluxos Líquidos entre Setores, e de Saída do Emprego

6min
pages 55-56

Introdução

5min
pages 79-80

Principais ideias

18min
pages 29-34

Introdução

8min
pages 49-51

1.3 Estabilizadores e Estrutura Macroeconômica: Reformas de Políticas

8min
pages 38-40

Referências

5min
pages 44-45

sobre os trabalhadores

2min
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1.2 Como funciona o ajuste e as políticas que podem atenuá-lo

4min
pages 36-37

Três dimensões das políticas de resposta

3min
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Notas

3min
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