em Crise
FIGURA 1.3
Estabilizadores e Estrutura Macroeconômica: Reformas de Políticas
CHOQUE
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14 E m p r e g o
Quadro macroeconômico prudente para evitar crises • Inflação normalizada significa ajuste do mercado de trabalho em matéria de emprego quantitativo, com formação de cicatrizes de longa duração Políticas monetárias e fiscais para administrar as crises • Criar espaço fiscal com uma perspectiva mais ampla e de longo prazo (política fiscal, subsídios à energia, eficiência dos gastos sociais e a sustentabilidade financeira dos sistemas previdenciários. Estabilizadores automáticos para atenuar as crises • Criar ou reformar o seguro-desemprego (SD) • Tornar os programas de compensação de curto prazo (CCP) uma parte permanente dos estabilizadores automáticos da economia • Aumentar a capacidade de adaptação do SD e dos programas de CCP a condições em constante mutação
Fonte: Banco Mundial.
por meio de apoio à renda visando proteger o bem-estar. No entanto, os trabalhadores deslocados precisam de mais do que apenas apoio à renda para se recuperarem da crise; também precisam de sistemas de proteção social e trabalho que ajudam a construir capital humano e promovem transições mais rápidas e de melhor qualidade para novos postos de trabalho. Os sistemas de proteção social e trabalho devem ajudar as pessoas a renovarem e redistribuírem seu capital humano. Nesse sentido mais amplo, são necessárias reformas nas políticas e sistemas atuais de proteção social e trabalho. Essas reformas, por sua vez, afetarão os fluxos do mercado de trabalho e formarão um sistema de rápida resposta que contribuirá para os estabilizadores automáticos do país. Embora alguns trabalhadores até se beneficiem de políticas macroeconômicas expansionistas, este estudo mostra que outros sofrem cicatrizes mais permanentes e,
provavelmente, não responderão a essas políticas. Os sistemas de proteção social e trabalho seriam a segunda linha de resposta para evitar ou mitigar os efeitos cicatriz mencionados anteriormente. Porém, de modo geral e apesar dos enormes avanços nos últimos trinta anos, os países da região da ALC ainda carecem de uma proteção de renda confiável e robusta, atrelada a serviços eficazes de apoio à busca de emprego. A necessidade desses programas é ainda mais intensa pelo fato de que a margem de ajuste tendeu para a quantidade de empregos, resultando em menos horas, mais demissões e, de acordo com a pesquisa subjacente a este estudo, uma criação muito mais lenta de novos vínculos formais de emprego. As pessoas que perdem o emprego ou sentem os impactos adversos de uma recessão em seus meios de subsistência ficam, em sua maioria, desprotegidas. Os governos do mundo inteiro já aprenderam a importância da existência de sistemas