Museus contam a história humana e a formação do planeta Com três museus estruturados, instituição preserva a memória de Maringá e região, além da história do planeta Se o museu é uma fonte viva do conhecimento e de sabedoria, então a UEM está bem servida com seus três museus, todos abertos à visitação pública, com rico acervo da história de Maringá, do Paraná e do Brasil, sem contar as obras que narram as divisões do tempo geológico do planeta. Como funcionam em ambiente acadêmico, o Museu da Bacia do Paraná (MBP), o de Geologia e o Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi) servem como campo de estágio e pesquisa, sendo de reconhecida importância também para a extensão. Mais antigo deles, o Museu Bacia do Paraná, criado há 38 anos, ligado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, conta com cerca de 3,5 mil peças. Tem, no acervo, utensílios domésticos, ferramentas, fotos, jornais antigos, maquetes e documentos, além de outros objetos que contam a história de Maringá e de seus desbravadores.
Sob nova direção, o museu passa por um trabalho de redefinição do acervo e do espaço. O professor José Henrique Rollo Gonçalves, do curso de História, assumiu o cargo em meados de 2019. MUDI Ao entrar no Mudi, o visitante conhece, no térreo, o ambiente de matemática onde pode jogar e participar de experimentos como se fosse um aprendizado na prática. Ainda no térreo, o museu conta com o “Espaço Segundo Cérebro”, abrigando o Laboratório de Plasticidade Neural Entérica. O termo plasticidade neuronal refere-se mais especificamente às alterações celulares, envolvendo os neurônios.
O próprio museu já é uma peça histórica. A casa de madeira onde ele funciona foi a primeira residência construída no Maringá Novo para moradia de Alfredo Nyffeler, engenheiro da empresa responsável pela construção da cidade, a Companhia de Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP).
No Jardim Botânico há orquídeas e bromélias como uma extensão de um laboratório de cultivo destas duas espécies de plantas. O giroscópio humano, cujo formato chama a atenção de quem passa, funciona como uma roda livre, baseado no princípio da inércia, girando em qualquer direção. As agências espaciais utilizam o giroscópio humano para o treinamento de astronautas. O astronauta utiliza o peso como motor e tem a sensação de “driblar a gravidade”.
O MBP está integrado à comunidade cumprindo o papel como entidade museológica do país devidamente credenciado e incluso no Guia de Museus Brasileiros.
No mesmo piso existe o espaço de educação ambiental, com animais taxidermizados (empalhados) encontrados nos biomas brasileiros, como a Caatinga, o Cerrado e a Mata Atlântica.
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