Evolução tecnológica contínua transforma processos e eleva resultados A maioria dos 355 mil contribuintes pernambucanos não tem ideia do volume de papel que era usado, no começo da década de 1990, para realizar determinados serviços na Secretaria da Fazenda. E no desgaste que isso representava, por conta do trabalho estritamente manual feito pelos servidores da área tributária. Era uma época em que havia até cofres nas agências da Receita Estadual para guardar os pagamentos em dinheiro realizados pelos contribuintes. Em 2021, todos os documentos fiscais são eletrônicos. O contribuinte acessa as informações do Fisco, interage e resolve grande parte dos problemas de forma on-line. O que eliminou a utilização de imensas pilhas de papel e otimizou tanto os processos internos quanto a interação do contribuinte com a Sefaz-PE. O setor de Tecnologia da Informação da Secretaria nasceu no final dos anos 1990. Até então, os sistemas usados eram basicamente soluções em mainframe (computadores de grande porte para processamento de grande volume de informações), herdadas do Governo Federal. A equipe inicial tinha menos de dez pessoas, acomodadas em uma pequena sala no edifício-sede, na Rua do Imperador. Em 2001, foi iniciado o desenvolvimento do seu novo sistema integrado de informações fazendárias, e-Fisco, contemplando a revisão e a atualização das arquiteturas tecnológica e de sistemas. Em 2003, a Sefaz-PE adquiriu a Sala Cofre do Edifício San Rafael, no bairro de Santo Antônio, para guarda e segurança dos equipamentos do Data Center. A criação dos processos para a gestão de incidentes e mudanças de TI ocorreu em 2007, com o intuito de tornar as manutenções no ambiente mais transparentes para o usuário. Em 2008, o sistema corporativo e-Fisco foi implantado. A partir de então, houve a incorporação de várias tecnologias que permitiram uma melhor performance do ambiente, bem como um salto na disponibilidade de serviços para contribuintes, cidadãos e demais secretarias e órgãos do Estado. Em 2019, a Sefaz-PE adquiriu uma plataforma de Big Data, contendo 25 servidores e 150 terabytes de armazenamento. Com ela seria possível comportar o tratamento do grande volume de dados existente e em crescimento na organização, viabilizando análises e novas perspectivas de ações e serviços. A TI dispõe de centenas de servidores processando dados em dois Data Centers, em postos fiscais, nas agências da Receita Estadual (AREs) e nas diretorias regionais de Petrolina e Caruaru, além de capacidade de armazenamento total de 270 terabytes. Estão em execução projetos importantes para implantação de ações que visam a permitir uma maior segurança para os sistemas implantados, com solução de backup mais robusta 99