1970-1979 Investimentos na melhoria da estrutura física e capacitação do quadro funcional O Governo Militar, que prometia ser provisório, chegou aos anos 1970 sem qualquer indício de que deixaria o poder tão cedo. As eleições indiretas continuaram na nova década, com Pernambuco sendo comandado por Eraldo Gueiros (1971-1975) e José Francisco de Moura Cavalcanti (1975-1979) como governadores biônicos, ambos mantendo também apenas dois Secretários da Fazenda: Jarbas de Vasconcelos dos Reis Pereira e Gustavo Krause. Eles encontraram uma Secretaria bem organizada e buscaram potencializar e aprimorar a eficiência da estrutura para garantir uma solidez financeira ao Estado, combatendo o desequilíbrio e a sonegação. O governador Eraldo Gueiros e o secretário Jarbas Pereira iniciam suas gestões com o ICM, principal imposto de arrecadação, já devidamente regulamentado e instaurado. Com o novo e fundamental tributo, veio a necessidade de operacionalizar ainda mais a eficiência do trabalho da Secretaria, necessitando do comando de alguém com uma profunda expertise na área. O trabalho da Fazenda, sob o comando do secretário especialista em Direito Tributário, conseguiu superar as expectativas orçamentárias, em especial ao dar continuidade às reformas iniciadas por seu predecessor, Oswaldo Coelho, como o empenho em capacitar ainda mais o quadro fazendário. Durante aquele período, foram promovidos quase 100 cursos para os fiscais de todo o estado, que também puderam desfrutar de melhorias nas instalações das coletorias e postos fiscais, além da segurança da expansão das operações feitas por meio da rede bancária. Jarbas Pereira conseguiu o grande feito de elevar a arrecadação do ICM em 300%. Em 1975, o Governo de Pernambuco passou para José Francisco de Moura Cavalcanti, experiente na gestão pública, já tendo sido governador do Amapá e presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Para a Secretaria da Fazenda, escolheu o sobrinho, Gustavo Krause, um jovem de 29 anos que havia entrado nos quadros do órgão há sete anos e já tinha experiência como Diretor Geral da Receita. Krause encontrou uma situação financeira positiva, alcançada pelas gestões anteriores, e se empenhou em dinamizar ainda mais o funcionamento da Sefaz-PE. Nesse sentido, uma de suas principais medidas foi a implantação do Plano de Ação Fazendária (Planaf), que 40