MUROS QUE FALAM: Letras manuscritas na paisagem urbana do Rio de Janeiro

145

Monte Alegre, Rua Paschoal Carlos Magno e Rua Almirante Alexandrino, Largo do Curvelo, Rua Dias de Barros, Ladeira de Santa Teresa, Rua Manuel Carneiro e Rua Teotônio Regadas (Figura 87). Foram tiradas 410 fotos, no dia 10/10/2108, das quais foram selecionadas 333 para posterior revisão. Retirando fotos repetidas ou mal enquadradas, deixamos as fotos correspondentes a zoom e detalhes.

Figura 87 - Área de levantamento de imagens em Santa Teresa. Mapa tomado do Google maps.

Figura 88 - Área de levantamento de imagens na Gávea-Jardim Botânico. Mapa tomado do Google maps.

Na Zona Sul, o percurso foi realizado entre os Bairros de Gávea e Jardim Botânico, começando na PUC-Rio, avançando pela Rua Vice-Governador Rúbens

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook

MUROS QUE FALAM: Letras manuscritas na paisagem urbana do Rio de Janeiro

Published on Oct 11, 2021

Dea Camargo

As letras manuscritas em muros e espaços públicos, especialmente no grafite e a pichação são formas de expressão que interagem com os transeuntes, dentro do território urbano. Desde o campo do design e da arte, abordar uma manifestação urbana considerada marginal como objeto de pesquisa, é uma forma de aprofundar nesta pratica como plataforma comunicativa acessível e vigente nas ruas da cidade, que não deixa de existir apesar dos avanços tecnológicos. A presente dissertação de mestrado estuda e classifica os diversos estilos de letras em grafites e pichações encontrados em áreas determinadas da cidade do Rio de Janeiro, assim como uma visão panorâmica sobre diversos pontos de vista como são o de quem executa (grafiteiros e pichadores), o de quem observa (transeuntes e passantes) e o de quem cuida do território (legislação e entes governamentais).

Articles inside

Gráfico 17 - Imagem 15. Texto nominal

MUROS QUE FALAM: Letras manuscritas na paisagem urbana do Rio de Janeiro

Articles inside

Gráfico 17 - Imagem 15. Texto nominal

entrevistas a transeuntes na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro

Figura 89 - Modelo de enquete para entrevista a transeuntes

Figura 87 - Área de levantamento de imagens em Santa Teresa

Figura 86 - Área de levantamento de imagens no Estácio e Tijuca

tipografia

Quadro 6 - Gráficos da categoria Desenho - ilustração (lettering

manuscrita (caligrafia

no grafite

e classificação por características, entre os três tipos de escrita

Figura 68 - Exemplo de Picho poesia, Santa Teresa, 10/2018

Figura 60 - Muro com grafites de Taki 183 e outros writers

Figura 59 - Diagrama de Graffiti and Street Art, de Daniel Feral

5.2. A escrita dentro do grafite

Figura 55 - Ishtar, tríptico de 1983, por Jean-Michel Basquiat

Figura 56 - Ignorance = Fear, 1989, por Keith Haring

Figura 65 - Exemplo de Tag assinatura, Tijuca, 10/2018

Figura 57 - Exposição de Barbara Kruger, na Mary Boone Gallery, Nova Iorque, 1991

Figura 52 - Alphabet, 1969 por Jasper Johns

Figura 49 - La trahison des images (A Traição das Imagens), 1929, por René Magritte

Figura 51 - Image Duplicator, 1963, por Roy Liechtenstein

Figura 47 - Garrafa de Vieux Marc, Vidro, Guitarra e Jornal, por Pablo Picasso (1913

Figura 40 -. A Bíblia de Gutemberg e detalhe da tipografia usada

Figura 46 - Poema Nascemorre, de Haroldo de Campos, 1958

Figura 50 - Letrismos, de Isidore Isou

Figura 44 - Caligramas, por Guillaume Apollinaire

4.3. Tipos de escrita

100 n.e

Figura 35 - As três fases principais da escrita manuscrita

Figura 34 - Exemplos de escrita pictográfica (esquerda) e ideográfica direita

4.2. O desenvolvimento da escrita e o surgimento do alfabeto latino

4.1. A escrita de origem popular

Quadro 1 - Aplicações do grafite apresentadas no Gráfico 2

3.6. Dois eixos e uma referência para escalas de visibilidade

4. A evolução do alfabeto e sua influência no grafite

BAGS

3.5. O consumo do grafite além dos muros na rua

coletiva no Rio de Janeiro

3.3. A legislação sobre o grafite, no Brasil

2.2 Influência da imagem na percepção do espaço material

1. As letras manuscritas como elemento expressivo na composição

3.2. O papel social e a legitimação da prática do grafite

para a elaboração do projeto

2.3. A escrita na rua, dentro da construção do visual da cidade

1. Introdução