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Figura 56 - Ignorance = Fear, 1989, por Keith Haring

Figura 56 - Ignorance = Fear, 1989, por Keith Haring Fonte: http://www.dazeddigital.com/artsandculture/article/36252/1/important-lessons-keith-haringtaught-us-about-life-and-art

A partir dos anos sessenta, o desenvolvimento de diversas tecnologias e mídias e o surgimento de novas formas de abordar a imagem aumentaram a difusão da informação por diversos meios de comunicação. A era eletrônica facilitou a reprodução e acesso à informação. As imagens se inseriram de forma massiva na cotidianidade e com isso se converteu em algo comum, junto com o texto. A cultura de consumo e as formas de socialização trouxeram também novas formas de pensamento e novas propostas de conscientização sobre os fenômenos sociais que se apresentavam na época. Os artistas passaram a se apropriar destas tecnologias, usando suportes não tradicionais e experimentando com a tecnologia a favor para a expressão de suas ideias.

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A artista estado-unidense Barbara Kruger (1945) é uma das mais reconhecidas pelos seus trabalhos emblemáticos com texto como recurso gráfico. Ela trabalhou como designer e diretora de arte em publicações e agências, o que deu a motivação para usar a composição editorial como recurso na elaboração de suas artes. A partir de fotografias já existentes, ela começou a adicionar textos que confrontam o espectador, empregava paleta restrita só com as cores preto, branco e vermelho e usava fontes que se relacionam com o trabalho publicitário da época, como são Futura Bold Oblique ou Helvetica Ultra Condensed (Figura 57). Suas mensagens fortes e diretas envolvem o espectador questionando-o em temas sobre feminismo, classicismo, consumismo. e autonomia individual e desejo. Embora suas imagens em preto e branco sejam extraídas das principais revistas que vendem as próprias ideias que ela está discutindo. Seu trabalho é reconhecido internacionalmente e já foi exposto em museus e galerias em todo o mundo,

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