MUROS QUE FALAM: Letras manuscritas na paisagem urbana do Rio de Janeiro

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Roy Lichtenstein foi um dos artistas mais influentes e inovadores do movimento Pop Art. Seus trabalhos foram baseados na estética das histórias em quadrinhos e propagandas e apresentadas em um estilo que imita os processos de impressão grosseiros da reprodução de jornais, revigorando com suas pinturas o cenário artístico americano e oferecendo um visual diferente na história da arte moderna45. Muitas das obras de Lichtenstein possuem balões de texto usados nas histórias em quadrinhos (Figura 51), já que vem desse estilo de gráfica, para representar as falas das personagens e seus pensamentos. Esse formato ajuda a esclarecer detalhes da situação que é colocada no quadro e reforça a intensidade e significado da mensagem, falando mais diretamente ao espectador.

Figura 51 - Image Duplicator, 1963, por Roy Liechtenstein. Fonte: https://lichtensteinfoundation.org/image-database/

Jasper Johns, foi outro artista do movimento Pop Art que pintou coisas do cotidiano, dando uma estética incomum para fazer com que sejam vistas de outra forma. Destaca-se especialmente a diversidade de versões da bandeira dos Estados Unidos que realizou, usando uma técnica de pintura aplicada sobre uma base de encáustica, fazendo com que a tela ganhe um certo volume, que concede à obra um ar escultural. O trabalho com ícones e emblemas cotidianos, ou o que o artista chama de “coisas que a mente já conhece”, levou Johns a trabalhar com letras e

Glamorous, Big business.” Traduzido de https://www.khanacademy.org/partnercontent/tate/global-modernisms/global-pop/a/pop-art-in-the-uk 45

https://lichtensteinfoundation.org/biography/


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Gráfico 17 - Imagem 15. Texto nominal

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entrevistas a transeuntes na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro

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Figura 89 - Modelo de enquete para entrevista a transeuntes

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pages 146-147

Figura 87 - Área de levantamento de imagens em Santa Teresa

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Figura 86 - Área de levantamento de imagens no Estácio e Tijuca

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tipografia

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Quadro 6 - Gráficos da categoria Desenho - ilustração (lettering

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manuscrita (caligrafia

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no grafite

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e classificação por características, entre os três tipos de escrita

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Figura 68 - Exemplo de Picho poesia, Santa Teresa, 10/2018

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Figura 60 - Muro com grafites de Taki 183 e outros writers

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Figura 59 - Diagrama de Graffiti and Street Art, de Daniel Feral

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5.2. A escrita dentro do grafite

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Figura 55 - Ishtar, tríptico de 1983, por Jean-Michel Basquiat

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Figura 56 - Ignorance = Fear, 1989, por Keith Haring

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Figura 65 - Exemplo de Tag assinatura, Tijuca, 10/2018

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Figura 57 - Exposição de Barbara Kruger, na Mary Boone Gallery, Nova Iorque, 1991

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pages 109-110

Figura 52 - Alphabet, 1969 por Jasper Johns

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Figura 49 - La trahison des images (A Traição das Imagens), 1929, por René Magritte

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Figura 51 - Image Duplicator, 1963, por Roy Liechtenstein

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Figura 47 - Garrafa de Vieux Marc, Vidro, Guitarra e Jornal, por Pablo Picasso (1913

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Figura 40 -. A Bíblia de Gutemberg e detalhe da tipografia usada

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Figura 46 - Poema Nascemorre, de Haroldo de Campos, 1958

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Figura 50 - Letrismos, de Isidore Isou

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Figura 44 - Caligramas, por Guillaume Apollinaire

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4.3. Tipos de escrita

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Figura 35 - As três fases principais da escrita manuscrita

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Figura 34 - Exemplos de escrita pictográfica (esquerda) e ideográfica direita

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4.2. O desenvolvimento da escrita e o surgimento do alfabeto latino

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4.1. A escrita de origem popular

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Quadro 1 - Aplicações do grafite apresentadas no Gráfico 2

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3.6. Dois eixos e uma referência para escalas de visibilidade

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4. A evolução do alfabeto e sua influência no grafite

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BAGS

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3.5. O consumo do grafite além dos muros na rua

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coletiva no Rio de Janeiro

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3.3. A legislação sobre o grafite, no Brasil

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2.2 Influência da imagem na percepção do espaço material

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1. As letras manuscritas como elemento expressivo na composição

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3.2. O papel social e a legitimação da prática do grafite

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para a elaboração do projeto

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2.3. A escrita na rua, dentro da construção do visual da cidade

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1. Introdução

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