MUROS QUE FALAM: Letras manuscritas na paisagem urbana do Rio de Janeiro

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Figura 50 - Letrismos, de Isidore Isou. Fonte: https://tsunamibooks.jimdo.com/tsunami-gallery/isidore-isou/

Um dos movimentos que mais influenciou o grafite foi o Pop Art. Este movimento artístico surgiu na Inglaterra pelos anos 50 e teve seu auge a partir dos anos 60 especialmente nos Estados Unidos. O nome é derivado de Popular art – arte popular, já que se inspirou em fontes da cultura popular, como histórias em quadrinhos, música pop, publicidade e filmes. O movimento Pop se espalhou pelo mundo numa época em que os países estavam se recuperando não apenas da produção em massa de objetos culturais e de consumo, mas também das consequências da Segunda Guerra Mundial, a Guerra do Vietnã e a ascensão do comunismo. Nesse clima social e político, os artistas estavam em posição privilegiada para satirizar e criticar políticos, estrelas de cinema e até mesmo outros artistas, usando humor, sexo e inovação para provocar, parodiar e refletir.43

Em 1957, o artista pop britânico Richard Hamilton listou em uma carta as “características da pop art”: “Pop Art é: Popular (projetado para um público de massa), Transiente (solução de curto prazo), Consumível (facilmente esquecido), Baixo custo, Produzido em massa, Jovem (voltado para a juventude), Espirituoso, Sexy, Trapaceiro, Glamouroso, Grandes negócios.”44.

“the Pop movement spanned the globe at a time when countries were reeling not only from the mass production of cultural and consumer objects, but also from the fallout from WWII, conflicts like the Vietnam War, and the rise of Communism. In this social and political climate, artists were uniquely placed to satirise and critique politicians, film stars, and even other artists, using humour, sex and innovation to provoke, parody and reflect.” Traduzido de https://www.khanacademy.org/partner-content/tate/global-modernisms/global-pop/a/world-pop 43

“Pop Art is: Popular (designed for a mass audience), Transient (short-term solution), Expendable (easily forgotten), Low cost, Mass produced, Young (aimed at youth), Witty, Sexy, Gimmicky, 44


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Gráfico 17 - Imagem 15. Texto nominal

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entrevistas a transeuntes na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro

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Figura 89 - Modelo de enquete para entrevista a transeuntes

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Figura 87 - Área de levantamento de imagens em Santa Teresa

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Figura 86 - Área de levantamento de imagens no Estácio e Tijuca

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tipografia

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Quadro 6 - Gráficos da categoria Desenho - ilustração (lettering

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manuscrita (caligrafia

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no grafite

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e classificação por características, entre os três tipos de escrita

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Figura 68 - Exemplo de Picho poesia, Santa Teresa, 10/2018

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Figura 60 - Muro com grafites de Taki 183 e outros writers

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Figura 59 - Diagrama de Graffiti and Street Art, de Daniel Feral

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5.2. A escrita dentro do grafite

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Figura 55 - Ishtar, tríptico de 1983, por Jean-Michel Basquiat

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Figura 56 - Ignorance = Fear, 1989, por Keith Haring

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Figura 65 - Exemplo de Tag assinatura, Tijuca, 10/2018

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Figura 57 - Exposição de Barbara Kruger, na Mary Boone Gallery, Nova Iorque, 1991

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Figura 52 - Alphabet, 1969 por Jasper Johns

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Figura 49 - La trahison des images (A Traição das Imagens), 1929, por René Magritte

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Figura 51 - Image Duplicator, 1963, por Roy Liechtenstein

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Figura 40 -. A Bíblia de Gutemberg e detalhe da tipografia usada

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Figura 46 - Poema Nascemorre, de Haroldo de Campos, 1958

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Figura 50 - Letrismos, de Isidore Isou

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Figura 44 - Caligramas, por Guillaume Apollinaire

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4.3. Tipos de escrita

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Figura 35 - As três fases principais da escrita manuscrita

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Figura 34 - Exemplos de escrita pictográfica (esquerda) e ideográfica direita

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4.2. O desenvolvimento da escrita e o surgimento do alfabeto latino

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4.1. A escrita de origem popular

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Quadro 1 - Aplicações do grafite apresentadas no Gráfico 2

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3.6. Dois eixos e uma referência para escalas de visibilidade

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4. A evolução do alfabeto e sua influência no grafite

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BAGS

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3.5. O consumo do grafite além dos muros na rua

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coletiva no Rio de Janeiro

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3.3. A legislação sobre o grafite, no Brasil

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2.2 Influência da imagem na percepção do espaço material

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1. As letras manuscritas como elemento expressivo na composição

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3.2. O papel social e a legitimação da prática do grafite

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para a elaboração do projeto

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2.3. A escrita na rua, dentro da construção do visual da cidade

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1. Introdução

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MUROS QUE FALAM: Letras manuscritas na paisagem urbana do Rio de Janeiro by Dea Camargo - Issuu