Fluir e Recordar | Victor Matheus Camassi

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Ainda na Seção I o Art. 4o afirma que toda obra independente de ser de utilidade pública, interesse social ou de baixo impacto ambiental deverá obter autorização do órgão competente tanto para intervenção como para supressão da vegetação localizada na APP dentro dos termos previstos nessa Resolução. No mesmo artigo, inciso segundo: “A intervenção ou supressão de vegetação em APP situada em área urbana dependerá de autorização do órgão ambiental municipal, desde que o município possua Conselho de Meio Ambiente, com caráter deliberativo, e Plano Diretor ou Lei de Diretrizes Urbanas, no caso de municípios com menos de vinte mil habitantes, mediante anuência prévia do órgão ambiental estadual competente, fundamentada em parecer técnico” (CONAMA Nº 369 de março de 2016) Na Seção V - Da Intervenção ou Supressão Eventual de Baixo Impacto Ambiental de Vegetação são definidas as ações permitidas pelo órgão ambiental, tais como citado no Art. 11: I - Abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões, quando necessárias à travessia de um curso de água, ou à retirada de produtos oriundos das atividades de manejo agroflorestal sustentável praticado na pequena propriedade ou posse rural familiar; II - Implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da água, quando couber; [...] VII - construção e manutenção de cercas de divisa de propriedades; [...] X - Plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos vegetais em áreas alteradas, plantados junto ou de modo misto; XI - outras ações ou atividades similares, reconhecidas como eventual e de baixo impacto ambiental pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente. No inciso primeiro da Resolução determina-se que a intervenção ou supressão eventual de baixo impacto ambiental de vegetação em APP não poderá comprometer as funções ambientais desses espaços, conforme os parágrafos.


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