APO_PARQUE BOTYRA CAMORIM GATTI

BOTYRA

avaliação pós-ocupação do parque público

CAMORIM

GATTI

ÍNDICE RESUMO

04

INTRODUÇÃO

05

CAPITULO 01 localização e contexto urbano

06

CAPITULO 02 levantamento fotográfico

10

CAPITULO 03 análise dos espaços CAPITULO 04 percepção do usuário

26

46

CAPITULO 05 proposta de requalificação urbana

64

BIBLIOGRAFIA

78

RESUMO O presente trabalho tem como proposta fazer uma Avaliação Pós-Ocupação (APO) do Parque Botyra Camorim Gatti, localizado no município de Mogi das Cruzes, SP. O estudo da área parte de uma análise macroambiental para compreender a implantação do parque e sua relação com o entorno, nesta fase apresenta-se o mapeamento de seu entorno imediato, identificando os principais pólos ge-radores de fluxo. Então, avança para a escala microambiental, onde foi realizado a visita in loco e o levantamento fotográfico como uma forma de auxiliar na identificação e compreensão dos problemas técnicos e das potencialidades do parque, assim como o desenvol-vimento do checklist e o de um questionário online. Sendo este um recurso para incluir a perspectiva do usuário a respeito do espaço, e entender quais são os desejos e necessidades da comunidade lo-cal para com a área e, aquele um recurso para nortear a análise técnica do espaço, com temas específicos baseados em materiais desenvolvidos por grupos especializados no estudo urbano. Portanto, todos esses levantamentos servem para nortear possíveis propostas e diretrizes para o Parque Botyra Camorim Gatti. Em síntese, este estudo objetiva promover uma reflexão capaz de contribuir com o desenvolvimento da urbanidade em Mogi das Cruzes e consequentemente, a qualidade de vida das pessoas com a melhora de sua relação com o espaço público.

Palavras-Chaves: Parque Botyra. Requalificação Urbana. APO. 4

apresentação

INTRODUÇÃO

Mogi das Cruzes é um município populoso, com aproximadamente 450.785 habitantes, segundo senso do IBGE 2020. Diante desse fato, pressupoe-se que a cidade deve ser dotada de áreas de lazer suficientes para atender tal demanda, ainda mais considerando os impactos geradas pela pandemia do COVID-19 que reiteirou a necessidade de espaços generosos com qualidade ambiental e sanitária, que estejam aptos a receber seus usuários, devendo promover uma interação segura e inclusiva.

Dentre as praças e espaços livres de Mogi, destaca-se aqui o Parque Botyra Camorim Gatti. Uma área pública de lazer extremamente importante para a cidade, dado a sua localização, bem no meio do Centro Cívico, próximo a avenidas muito movimentadas e à edificios comerciais e de serviço, além de estar cercado por prédios de usos institucionais. Ou seja, esta localizado em uma área que atrai muito público, de diversos perfis e com distintas necessidades.

apresentação

Logo, compreende-se que o Parque é um elemento que integra o Sistema de Espaços Livres da cidade.

A conexão física é apenas uma das inúmeras formas de relações entre os espaços livres (MACEDO, p.04, 2010). Tanto em relação a sua implantação (por ser em uma área estratégica, que auxilia na articulação dos fluxos da quadra) quanto em questão ambiental, por ser também um mecanismo natural de drenagem urbana, uma vez que a ausencia barreiras impermeaveis facilita o escoamento das águas pluviais e mitiga os críticos problemas das inundações.

Portanto, em virtude da relevância que o Parque Botyra apresenta para a cidade de Mogi, decidiu-se adota-lo como objeto de estudo, com a intenção de analisar o desempenho do parque ao longo dos anos, e assim, fazer um diagnóstico que aponte suas falhas e/ou sucessos como espaço público, visando identificar suas potencialidades e traçar diretrizes para elevar seu papel socioambiental.

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?

CAPITULO 01

Localização e contexto urbano

4

1

3

S’ao Paulo, BR

Mogi das Cruzes, SP

O Parque Botyra Camorim Gatti está localizado no pólo administrativo de Mogi das Cruzes, conhecido como Centro Cívico. Sua quadra tem acesso direto a 3 vias com alto fluxo de pessoas e de carros, sendo elas: a Avenida Doutor Cândido Xavier de Almeida e Souza, a Rua Olegário Paiva e a Avenida Vereador Narciso Yague Guimarães e uma quarta via sendo destinada apenas para transporte público rodoviário, a Rua Professor Álvaro Pavan.

O Parque foi implantado no centro da quadra, na qual encontram-se também: O Corpo de Bombeiros(1), os prédios da OAB(2) e do INSS(3), a Estação Rodoviária Estudantes(4), uma praça de convivência e, o prédio da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes(5). Logo, nota-se que ele é responsável por conectar esses equipamentos, portanto, fica a encargo dele, não somente desempenhar um papel como espaço de lazer e recreação ao ar livre, mas também de articular importantes eixos de circulação, sendo ele o responsável e prin localização e contexto urbano

2

5

Parque Botyra Camorim Gatti, CENTRO CÍVICO

cipal promotor da fruição de quadra e conexão entre os equipamentos urbanos ali implantados.

Inaugurado em XXXX, passou por uma reforma no ano de 2011 que implantou equipamentos como Academias da Terceira Idade (ATI), da Primeira Idade (API) e Inclusiva. Desde então, o Botyra passou por muitas transformações, seus materiais e mobiliarios urbanos foram vitimas do desgaste gerado pela demanda de uso e pela exposição às intempéries, e, sua relação com seus usuários também foi se deteriorando ao passo que seu estado de abandono foi ficando mais evidente. Atualmente, ele continua sendo um eixo de transiçao de muitas pessoas, entretanto, não obteve muito sucesso como área de permanencia, visto que, ao longo do dia, muitas áreas do parque ficam inutilizadas, mas ainda asim, ele carrega um grande potencial para tranformar sua relação com a cidade e assumir um importante papel como promotor da urbanidade.

7

Universidade Braz Cubas (UBC)

Estação Estudantes (CPTM)

Terminal Rodoviário Estudantes

Local de estudo

8

Universidade Mogi das Cruzes (UMC)

diagnósticos

Articulações Urbanas

.1

Um imortante elemento de articulação dos eixos de circulação urbana, o Parque Botyra articula os fluxos urbanos da quadra, concilia as variações de escala das construções de seu entorno imediato e possui dimensões apropriadas para a instalação de equipamentos de lazer e esportivos de livre acesso à comunidade local.

.2

Principais Geradores de Fluxo .3

1 Estação Estudantes (CPTM)

2 Universidade Mogi das Cruzes

3 Centro Cívico

A Estação Estudantes da CPTM e o Terminal Rodoviário Estudantes mobilizam centenas de pessoas por dia, sendo grande parte deste público, estudantes

A UMC esta localizada paralelamente à quadra do Centro Cívico, muitos alunos de outros regiões desembarcam no Terminal Estudantes ou desembarcam no ponto de ônibus

Os equipamentos públicos implantados ao redor do Parque atraem um grande fluxo de pessoas, tanto dos usuários quanto dos próprios funcionários

localização e contexto urbano

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I

M

MAPA

P

L

A

N

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A

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USOS

Treino dos Bombeiros

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

Como mobiliários existem as academias de (ATI), da Primeira Idade (API) e Inclusiva, voltada às pessoas com deficiência.

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

Reuniões Religiosas

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

A pista de Skate, além de promover campeonatos e atividades como “Summer Botyra”, as sextas ferias grupos religiosos vão ao parque para fazer reuniões.

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localização e contexto urbano

Fonte: G1 Festival dezembro Independente- 12/12/2015

O Parque é palco de promoção de eventos culturais na cidade. Além deste evento, é comum o Botyra ser palco da virada cultural da cidade de Mogi das Cruzes.

Eventos exportivos organizados pelos próprios usuários do parque.

Fonte: Comentários Google

localização e contexto urbano

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

Programas voltados a população como “Agito no parque” desenvolvido pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel) para manter o Botyra Camorim Gatti ocupado, estimulando os mogianos que ainda não conhecem o espaço a visitá-lo e participar da programação.

A Semana Nacional do Trânsito foi instituída pelo Código de Trânsito Brasileiro, em 1997. E, desde então, ela ocorre anualmente entre os dias 18 e 25 de setembro no Parque Botyra 11

CAPITULO 02

Levantamento fotogrรกfico

e. f. c. d. b. a.

a.

Acesso pela Rod. Prof.

Alfredo Rolim de Moura.

Acesso pela Rod. Prof. Alfredo Rolim de Moura. As pessoas (em geral aquelas que chegam de onibus) precisam cruzar as vias e passar por meio do estacionamento para acessar o passeio que conduz ao parque, causando choques de fluxo.

14

Antes de inserir elementos no passeio público é necessário se atentar se este possui as dimensões adequadas para recebe-los

Esse trajeto é dominado por veículos, o que exige maior atenção dos pedestres para fazer travessias, consequentemente isto torna o ambiente urbano mais hostil

levantamento fotográfico

a.

Descaracterização da ciclovia e falta de definição dos trajetos de pedestres e ciclistas

levantamento fotográfico

O despejo de residuos em lugar inapropriado pode ser uma resposta a falta de conexão que o espaço estabelece com as pessoas

Os racks de bicicletas estão posicionados proximos ao acesso o que facilita aos ciclistas e da suporte e incentivo a esse tipo de pratica.

Entretanto, a entrada é cortada por outra rua e não se vê uma rampa de acesso.

15

b.

A fragmentação do passeio publico quebra o fluxo do pedestre ao priorizar os carros

16

É necessário conhecer a espécie arbórea antes de implantar uma calçada ao seu redor, pois as raízes podem danificar o passeio previsto

Elementos pré-existentes (vegetação) e construídos entram em conflito quando quando este não é dimensionado adequadamente levantamento fotográfico

b.

Uma área com alto fluxo de pessoas e carros exige do pedestre o dobro de atenção

Uma maneira de reafirmar o protagonismo das pessoas é manter as calçadas no mesmo nível, de forma que a percepção deve ser de que o carro está entrando no ambiente do pedestre, e não o contrário levantamento fotográfico

17

c.

O posicionamento do passeio público não condiz com o trajeto cotidiano das pessoas, de forma que aquele entrou em desuso ao passo que estas se arriscam cruzando o estacionamento

18

A entrada principal do parque também prioriza a via para veículos

levantamento fotográfico

c.

A dimensão ideal da calçada varia de acordo com a dinamica do local

A falta de conexões entre trajetos acabam interrompendo o fluxo de pessoas

levantamento fotográfico

Trajetos em declive devem se adequar as normas de acessibilidade de forma a diminuir o risco de acidentes 19

d.

“Arquiteturização da infraestrutura” escadas senvem como arquibancadas e contenção de terra

É necessário promover uma assecibilidade universal, que possa atender qualquer pessoa independende de suas condições físicas ou psicológicas.

20

levantamento fotográfico

d.

É possível tornar a experiencia do usuario mais agradavel através da sinestesia

levantamento fotográfico

Devem ser oferecidas diferentes alternativas mais inclusivas para vencer os desníveis

Deve-se sempre promover links para facilitar a transição das pessoas de um ponto ao outro 21

d.

cccccccccccccccccccccc

A ausencia de pessoas nos espaços publicos pode indicar alguma falha projetual

22

O má posicionamento de elementos pode também comprometer a visibilidade

Os parques são reguficios dentro da cidade. Essa atmosfera pode ser perdida com a reiterada presença do automóvel levantamento fotográfico

d.

cccccccccccccccccccccc

É necessário chamar atenção para as condições de caminhabilidade dentro das cidades e de suas área publicas

levantamento fotográfico

Os espaços públicos devem ser ativos

23

d.

O passeio deve estar localizado na eixo principal de circulação

24

É necessário se atentar a experiencia do usuário para poder definir os passeios baseados em seus trajetos cotidianos

Para se encentivar a permanencia é importante que os mobiliarios urbanos sejam confortaveis levantamento fotográfico

d.

Em geral as pessoas tendem a pegar o caminho mais rapido de um ponto ao outro, portanto, as vezes preferem tomar uma rota alternativa ao inves da que foi prevista levantamento fotogrรกfico

O solo exposto apresenta muitas barreiras para se acessar ou atravessar por determinados locais em dias de chuva

25

e.

É imprescindivel identificar o desejo da população local para o espaço publico, ao inves de replicar modelos prontos

26

Estes modelos nem sempre suprem uma necessidade real e tronam-se obsoletos

levantamento fotográfico

e.

Espaços degradados não são atrativos, uma aparencia de abandono tende a afastar a as pessoas

levantamento fotográfico

As pessoas ocupam os lugares das formas mais diversas, é importante que tenham essa autonomia

27

e.

Estabelecer caminhos alternativos ajuda a criar mais fruição

28

A adoção de modelos prontos de playground acaba condicionando a criança a uma unica “forma de brincar”

Mobiliários urbanos precisam ser resistentes por conta da demanda de uso. O uso de materiais frageis nem sempre é a melhor opção levantamento fotográfico

f.

É importante promover escoamento natural das águas, a impermeabilização exige maior investimento em sistemas de drenagem levantamento fotográfico

De preferencia a materialidade para espaços publicos deve exigir baixa manutenção

Os mobiliários urbanos precisam atender todos os individos e serem adaptáveis as diferentes escalas humanas 29

f.

CAMINHABILIDADE + DIVERSIDADE + ATIVIDADES = URBANIDADE 30

O parque estabelece eixos importantes de fruição de quadra levantamento fotográfico

f.

O seu entorno imediato possui muitos pólos geradores de fluxo de pessoas levantamento fotográfico

Quando humanizamos a área de transição, o trajeto em si, pode se tornar o próprio destino 31

Relatório

O relatório fotográfico deixou o processo de análise mais lúdico e intuitivo , foi uma fase que permitiu aos autores sentir e observar a dinâmica do local. As anotações que acompanham as imagens servem para reforçar as questões mais relevantes dentro daquela paisagem “congelada” específica.

As fotos tiradas apontam as mais diversas situações que ocorrem no cotidiano do Botyra. Algumas questões relacionadas a dinamica urbana do espaço foram baseadas em referencias pessoas dos autores que ja possuem experiencia de vivencia no local de estudo, uma análise mais aprofundada dessa dinamica não foi possivel dado a situação atual gerada pela pandemia e as ordens de isolamento social. Entretanto, no que se remete as lembranças dos autores, a dinamica do parque não se alterou muito, pois, já era um local pouco frequentado. Portanto, se comparado a sua paisagem antes da pandemia, a dinamica continuou relativamente a mesmo. Tal situação pode ser um indicativo de que, mesmo em tempos normais, o parque não tinha seu potencial totalmente explorado e aproveitado da melhor forma.

Em suma, o levantamento das imagens é um importante instrumento para análise do espaço, e precede e ajuda a fundamentar a etapa de avaliação técnica e percepção do usuário explorada nas fases seguintes com o checklist e o questionário.

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levantamento fotográfico

Relatório

Notou-se que o seu entorno imediato possui muitos pólos geradores de fluxo de pessoas, nada mais justo do que oferecer uma circulação mais segura, mais digna e mais humana para elas, melhorando assim relações entre os moradores e as ruas, que, antes de tudo, são espaços de domínio público, e por serem consideradas não-lugares, acabam sendo degradadas (SÁ, 2014).

Os não-lugares é como são designados os espaços que não cumprem (em graus diversos) as características do lugar antropológico e, portanto, não são identitários, relacionais ou históricos (Augé, 2005 apud. SÁ, 2014). Portanto, o objetivo é identificar esses espaços pouco atrativos e torna-los mais interessantes, de forma que seja apelativo aos sentidos humanos, transformando áreas meramente de transição em áreas de permanência. É imprescindível a existência e investimento em espaços públicos de lazer que, além de cumprirem seu papel social; ofereçam um espaço para repouso seguro aos moradores

levantamento fotográfico

A organização interna dos edifícios pressupõe uma ideia decidade, a ausência de determinados espaços nas moradias, como por exemplo a ausência de espaços delazer, busca ser resolvidas nos espaços públicos”.

Candido Malta Filho (2003, p. 15)

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CAPITULO 03 Anรกlise dos espaรงos

análise dos espaços

M E T O D O L O G I A

C

H

E

C

K

L

I

S

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O método adotado para avaliação do Espaço Urbano se fundamentou nos materiais do Grupo Cidade Ativa; Project for Public Spaces; Jan Gehl e Active Design. Materiais estes que abordam a leitura do espaço público através da metodologia de questionários e participação popular.

Portanto, como o objetivo do trabalho é compreender as problemáticas do espaço em suas dimensões técnicas e sociais, foi elaborado dois tipos de tabelas sinteses de avaliação, o checklist que se fundamentou em aspectos técnicos norteado pelas NBRs e fundamentos defendidos pelo urbanismo contemporaneo, como caminhabilidade, urbanidade, placemaking, etc. enquanto o questionário foi pensado em uma linguagem mais simples com uma abordagem mais direcionada as sensações e experiencia do usuário no espaço

Um instrumento fundamental para orientar os principais pontos a serem avaliados num espaço. O checklist ajuda a educar o olhar para questões específicas relacionado às espacialidades, materialidade, acessibilidade e conexões dentro da área avaliada. Ele serve como uma síntese.

Seu papel, apesar de considerar as questões sinestésicas, que são inerentes a nossa relação e contato direto com o espaço, tem um enfoque maior em questões técnicas. Seu formato simplificado serve para facilitar a identificação de questões específicas, que posteriormente são debatidas com mais profundidade no relatório final.

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checklist

anรกlise dos espaรงos

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checklist

A P O N T A M E N T O S O primeiro tema avaliado no checklist foi o acesso e a relação com o entorno, identificou-se que, os acessos até o parque ou são “escondidos” ou são fragmentados por vias de carro e estacionamento.

O acesso pela Rod. Prof. Alfredo Rolim de Moura. As pessoas (em geral aquelas que chegam de onibus) precisam cruzar as vias e passar por meio do estacionamento para acessar o passeio que conduz ao parque, causando choques de fluxo.

O passeio cria uma conexão muito importante entre a Rodovia e o parque, contudo construções e vegetações avançam sobre o passeio e diminuem a área de passagem além de “esconde-lo”, oferecendo um trajeto pouco convidativo.

Esse trajeto é dominado por veículos, o que exige maior atenção dos pedestres para fazer travessias, consequentemente isto torna o ambiente urbano mais hostil. análise dos espaços

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checklist

A P O N T A M E N T O S Logo após, analizou-se a relação espacial e dimensionamento do projeto, além de seu desempenho frente as questões de drenagem, constatou-se que, por mais que haja muita área permeável, as vias asfaltadas apresentam muitos buracos que influem na formação de poças d’água, atrapalhando o trajeto das pessoas.

Identificou-se também que, os mobiliários ofertados pelo parque não são muito confortáveis e nem flexiveis, além disso há diversas carencias que tornam o local inacessível para pessoas com mobilidade reduzida ou que convivem com algum tipo de deficiencia. Não há sinalização tatil e nem placas para orientação dos usuários a respeito das atividades do parque e das conexões com os seus arredores.

análise dos espaços

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checklist

C O M E N T Á R I O S Depois, em relação as questões paisagistias, notou-se que as epécies foram plantadas de forma aleatória. Percebe-se também a descaracterização da ciclovia. Mais uma vez, fica nítido a exposição do pedestre em relação ao carro e como os trajetos ficam fragmentados.

O acesso ao parque por aqueles que vem da Rodovia não possuem uma entrada definida, portanto não se percebe uma “transição”. Nota-se o despejo de residuos em lugar inapropriado.

Evidenciando a falta de relação afetiva e respeito entre usuário e espaço público.

As áreas livres quando descuidadas assumem um estado de abandono e também resultam em espaços inseguros que tendem a afastar as pessoas. Esses espaços tornam-se ociosos e acabam se tornando palco para consumo e comercialização de substancias ilícitas, assim como foi verificado em notícias sobre a área. análise dos espaços

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checklist

anรกlise dos espaรงos

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CAPITULO 04 Percepção do usuário

F O R M U L Á R I O Uma avaliação pós ocupação do espaço deve se basear tanto no desempenho técnico deste quanto na satisfação dos usuários. Portanto, em detrimento das recomendações de isolamento social, foi preciso recorrer a meios alternativos para conseguir alcançar uma amostra significativa de usuários, assim, suas opiniões também norteariam a tomada de decisões na fase projetual. Elaborou-se então, um questionário online através da plataforma Forms.App, onde abordou-se questões ligadas a funcionalidade, segurança, confortabilidade, inclusão, tipo de atividades ofertadas, mobiliários, dentre outros temas pertinentes para um diagnóstico mais assertivo a respeito do Parque Botyra, que possibilitasse compreender as expectativas do usuário, seus desejos e necessidades para com o espaço público. percepção do usuário

Temas abordados no formulário relação com o entorno

acessos

qualidade das áreas verdes

acessibilidade/ inclusão

segurança

cultura/lazer

situação dos mobiliários

satisfação do usuário

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO - PARQUE BOTYRA CAMORIM GATTI

Conheça o formulário completo acessando o QR Code ao lado https://forms.app/form/5f9cb1a7c7da9d5a9d57663d

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Este questionário foi respondido por 41 participantes, dentre eles 26 dos entrevistados são mulheres representando 65% do total de entrevistados. 11 dos participantes são homens representando 27% dos entrevistados. E 3 dos entrevistados se classificaram como não binários, se totalizando em 8% 48

Um dos quesitos avaliados, até mesmo para entendimento do maior público que frequenta ao parque, foi avaliar a orientação sexual dos usuários. Para os entrevistados que não sabiam ou preferiam não responder qual a sua orientação sexual, foi considerado o gênero dos mesmos. E dentre homens e mulheres apenas 5 dos participantes se definiram como LGBTQIA+. percepção do usuário

No geral grande parte dos entrevistados tem pouca frequência no parque, como mostra no gráfico, nenhum dos participantes do questionário frequentam o Botyra todos os dias. Grande parte dos entrevistados quase nunca vão ao parque sendo representados em um total de 59%, 26% nunca nem chegou a frequentar o parque e apenas 15% frequentam o parque em poucos dias. percepção do usuário

O gráfico de atividades revela que maior parte dentre os entrevistados usam o parque como rota, no caso só usam o parque como passagem até a chegada ao seu destino sendo representado em 62% dos entrevistados. Nenhum dos entrevistados utilizam o arque para passear com seus bichos de estimação e nem para utilizar as academias ao ar livre.

12% dos participantes usam o parque para descanso. 8% utilizam para outras atividades e utilizam as quadras esportivas. 7% utilizam a pista de caminhada. E 3% dos entrevistados utilizam a pista de skate.

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No gráfico que aponta a estrutura do parque para atividades (questão 9), predominantemente dos entrevistados, sendo representados por 75%, responderam que o parque precisa de melhorias. 10% dos entrevistados se sentem satisfeitos ou mesmo consideram o parque como o melhor lugar para realizar a atividade praticada. Entretanto 8% dos entrevistados só vão ao parque por falta de opção 50

As questões 11 e 12, foram destinadas a opinião dos usuários em relação aos acessos do parque. Atualmente, para acessar ao parque é necessário cruzar um estacionamento, as calçadas existentes estão irregulares ou danificadas pelas raízes das arvores e também por falta de manutenção. 85% dos participantes prefere um acesso independente para o Botyra e apenas 15% não e incomodam em ter que acessar ao parque transitando entre os carros. percepção do usuário

Grande parte dos participantes não gostam da segunda entrada, estes são representados por 62% dos entrevistados. 23% se classifica como incapazes de opinar e 15% gostam da segunda entrada e também acham a mesma atrativa.

percepção do usuário

Numa escala 1 a 5, sendo 5 ótimo e 1 sendo péssimo. 61% dos entrevistados avaliaram o trajeto do Botyra péssimo. 27% classificaram como ruim (2). 7% classificaram como regular (3). 3% classificaram como bom (4) e apenas 2% classificou como ótima o trajeto do parque (5).

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A maioria dos entrevistados acessam o parque a pé, sendo representados em 52%. Mesmo representando grande parte dos usuários, o Botyra apresenta, como observado no gráfico anterior pelos entrevistados, em condições não muito favoráveis e mesmo assim fim observado que grande parte utiliza este equipamento como trajeto de percurso. 30% dos entrevistados vão ao parque de carro. 18% vão de ônibus. Entretanto 0% dos entrevistados vão ao parque de bicicleta.

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Na questão 16 foi abordado o tema de acessibilidade do parque e 90% dos entrevistados não consideram o ambiente do Botyra acessível e nem propício a pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência visual, por ter pontos em que não são convidativos a este público.7% dos entrevistados consideram o parque acessível parcialmente e 3% acredita que o Botyra é um local onde proporciona espaços acessíveis e, portanto pessoas com mobilidade reduzida e deficiência visual teriam muita autonomia. percepção do usuário

A respeito dos mobiliários do parque (mesas, bancos, bebedouros e entre outros), 52% dos entrevistados não os considera confortáveis. 37% consideram pouco confortáveis, entretendo usaria se tivessem necessidade. 8% responderam que é confortável, mas pouco inclusivo e 3% dos entrevistados avaliaram os mobiliários do parque como muito confortável e inclusivos.

percepção do usuário

Referente a proximidade das mesas 85% dos entrevistados prefeririam as mesas mais afastadas uma das outras. A justificativa foi tabulada na tabela 1, em grande parte consideraram que preferem menos aglomeração e mais privacidade. Entretanto 15% dos entrevistados preferem as mesas mais próximas uma das outras, mas acham que o espaço está “ok”.

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A questão 20, se refere a se os usuários do parque indicariam o botyra a pessoas com mobilidades reduzidas ou até mesmo a deficiências visuais. Entretanto grande parte dos entrevistados, 58%, não indicaria o parque por acreditar que o parque não oferece infraestrutura adequada a este público. 31% não indicariam o dos participantes indicariam o parque. parque de jeito nenhum. 8% até indicaria, mas não seria a primeira opção. E apenas 3% indicariam o parque.

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A avaliação da classificação dos mobiliários foi avaliada em uma escala 1 a 5, sendo 1- insatisfatório e 5 – muito satisfeito. 34% dos usuários consideram o parque muito insatisfatório (1). 44% consideram o parque parcialmente satisfeito (2). 20% considera o parque tanto faz (3). 2% consideram o parque como satisfatório (4). Nenhum dos participantes se consideram muito satisfeito com o parque (5). percepção do usuário

Para as alternativas: me agrada muito do jeito que está, eu não mudaria nada; gosto do material das calçadas e ruas; tem bastante área verde, eu preferiria menos e tem muitas arvores. Ambas nenhum dos 34 entrevistados optaram por essas alternativas.

percepção do usuário

Com relação a tabulação das respostas frente a opinião dos usuários sobre a aparência do parque, 70% dos entrevistados, não gostam e nem acham agradável. 25% não se sentem capazes em opinar. E, apenas 5% gostam aparência do parque e também consideram agradável.

55

No gráfico a respeito dos períodos de uso do parque nenhum dos entrevistados se sentem seguros em frequentar o parque no período noturno, mesmo homens. Na Tabela 2, foi considerado o e a orientação sexual dos entrevistados e como justificativa a opção em relação ao horário de uso do parque a opção manhã e tarde, foram opções por conta da segurança do parque , a iluminação do parque, ao fluxo de pessoas no parque, foram levantados pontos cegos no parque que aumentam o número de assaltos e uso de drogas no Botyra. Na justificativa foram separadas 26 respostas dos participantes, que fazem apontamentos e justificam o porquê da preferência dos horários.

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percepção do usuário

Para esta tabulação unimos as questões 27 , e na tabulação é apontada (tabela 3) que grande parte do público feminino não frequentaria o parque por não se sentirem seguras. O público LGBTQIA+ e Masculinos em maioria, apesar de não se sentirem seguros no parque ainda frequentariam o local. Quando apontamos na questão 29 se a insegurança estava atrelada ao gênero ou orientação sexual a maioria dos participantes LGBTQIA+ acham que é um fator, mas que não era o motivo principal. Grande parte das entrevistadas mulheres, mesmo não se sentindo seguras acreditam que o seu sexo não é um fator para insegurança.

percepção do usuário

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Na questão 30, quando é abordado sobre os motivos apontados para o que torna o parque inseguro, mesmo estes sendo estes motivos terem sido levantados no gráfico “Períodos em que os usuários se sente seguros” na Tabela 2 em justificativas, grande parte dos entrevistados optaram pelas questões de iluminação inadequada, falta de policiamento, falta de visibilidade ( referente aos pontos cegos dentro do parque), Falta de atividades que tornem o espaço mais ativo e menos ocioso, falta de diversidade de pessoas usando o parque..

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Referente a questão 32, sobre o parque ser acolhedor ou não, em grande maioria de Homens, Mulheres e LGBTQIA+ ( como mostra da tabela 4) não consideram o botyra um lugar acolhedor para eles, entretanto acham que deve ser bom para outras pessoas.

percepção do usuário

A minoria do público do parque é idosos e crianças. Grande parte dos frequentadores do parque são jovens e adultos.

percepção do usuário

Dos equipamentos de infraestrutura do parque foi uma unanimidade para as alternativas de: reforma nas academias terceira idade (ATI) e o campo de futebol, não precisam de reformas. Pois todos os entrevistados não optaram por essas alternativas.

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Referentes as avaliações nenhum dos entrevistados avaliaram o parque com notas; 8, 9 e 10.

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percepção do usuário

percepção do usuário

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D I A G N O S T I C O O mapa de circulações baseou-se na observação da dinamica do local e demonstra e compara os principais trajetos feitos pelos usuários (vermelho) e os trajetos “oficiais” (amarelo) definidos pelo projeto do parque.

Percebe-se que há uma divergencia entre esses eixos, os caminhos oficiais não contemplam alguns trechos muito utilizados pelos usuários.

62

percepção do usuário

percepção do usuário

ANÁLISE TÉCNICA

PERCEPÇÃO DO USUÁRIO

A análise técnica evidenciou muitas falhas relacionadas ao desempenho de alguns materiais e estado de conservação dos mesmos, muitos passeios estão degradados assim como os mobiliários. Evidenciou também, problemas nos eixos de circulação estabelecidos no parque que nao contemplam o trajeto cotidiano das pessoas, que acabam tomando caminhos alternativos “não oficiais”, e que não estão pavimentados. Foi possível também observar que os acessos ao parque são pouco atrativos e, apresentam muitas barreiras que camuflam mais sua entrada além de diminuir a largura ideal para o transito de pessoas.

A percepção do usuário não se distanciou da perpecção técnica, em geral, reforçou aquilo que já havia sido apontado, e já podia ser previsto com base na análise prévia, como, a falta de relação afetiva entre os usuarios e o espaço, que não se sentem bem vindos/acolhidos, se sentem inseguros. Em geral, não gostam dos mobiliários ofertados pelo parque, não veem confortabilidade neles. Ademais, evidenciou-se com as respostas colhidas que o espaço não é acessível, e que as pessoas sentem falta de um projeto paisagistico, além de uma melhor iluminação. Constatou-se que, a maioria dos usuários dentro da amostra de entrevistados, utilizam o Parque apenas como passagem até o seu destino, e mesmo assim, apontaram que se sentem inseguros de atravessar por este, além de apontar que o parque pode melhorar.

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CAPITULO 05

Proposta de Requalificação Urbana

I M P L A N T A Ç Ã O O mapa de implantação ao lado demonstra as dinamicas propostas para o local. Além de reforçar também os acessos.

Como pode ser observado, os campos de futebol foram realocados para o lado esquerdo, pois assim, ganhou-se uma entrada muito mais convidativa e integrada com os equipamentos publicos ao redor. Os novos eixos de circulação também foram bem definidos, promovendo um fluxo mais fluido e uma caminhabilidade mais segura, confortavel e inclusiva. A área de skate foi ampliada também com o intuito de atrair novos esportes, como patins ou ciclismo para o parque, aumentando a superficie util para realização de tais esportes. Além de oferecer uma ampla área que pode ser explorada conforme for mais conveniente para os usuários.

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P R O B L E M Á T I C A S Acessos com muitas barreiras Drenagem Urbana ineficiente Mobiliários degradados Áreas ociosas Iluminação precária Pouca Movimentação durante a noite Áreas de convivencia sobre solo exposto Dimensionamento dos passeios

inadequado

Falta de acessibilidade Choque de fluxos (carro e pedestre) Trajetos que não contemplam a experiencia do usuário 66

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Deixar os caminhos mais livres e mais convidativos Reeorganizar os eixos de circulação do parque para que atendam melhor o usuário Melhorar a iluminação e propor atividades diurnas (como feiras) e noturnas (como cinema) Realocação da quadra poliesportiva Reconfigurar os espaços de convivencia; ampliar as áreas para prática de atividades físicas Definir caminhos independentes para pedestres e ciclistas Adotar pisos drenantes Projeto paisagístico e arborização ao redor do parque para diminuir ruídos proposta de requalificação urbana

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1. Acesso pela Av. Narciso Yague Guimarães

6 2.8 Área de Prática de Atividades Físicas

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Identificou-se que a única área para realização de exercícios físicos era a ATI (Academia de Terceira Idade).

O mobiliário implantado seguia o modelo padrão e não possui o acompanhamento de um profissional para dar orientações sobre como usar os equipamento, deixando o usuário a merce de sua propria interpretação, o que, pode acarretar problemas físicos graves caso o manuseio não seja adequado.

Portanto, para que o uso do espaço público seja mais flexível e não limitado à prática de um exercicio físico especifico, propoe-se a instalação de um deck como plataforma para realização das mais diversas atividades físicas que forem de conveniencia do usuário.

Incentivando projetos que coordenam e orientam pessoas através de aulões gratuitos de atividades físicas. Como Yoga, Dança, dentre outros. O intuito é que as pessoas se apropriem do espaço. proposta de requalificação urbana

As apropriações, em muitos casos, inesperadas, constituiem-se, já, de fato, em reestruturações do espaço, como elementos explícitos da possibilidade de flexibilidade de uso Nishikawa (1984) 69

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Com o intuito de estabelecer uma relação afetiva entre espaço público e usuários. Os locais de passagem, receberam novas estruturas e, se tornaram também, áreas de permanencia. Pois, por mais que a pessoa utilize o parque apenas como passagem até outro destino, é importante que o trajeto dela seja agradável e, disperte nela, a vontade de voltar.

Ademais, os eixos de circulação foram reorganizados e reestruturados priorizando os trajetos informais delimitados pela experiencia do usuário. Dessa forma cria-se uma circulação mais fluida e mais segura, por ter caminhos de pedestres/bikes/carros melhor definidos.

Todos os caminhos foram dimensionados conforme as normativas, respeitando a largura adequada além de proporcionar uma acessibilidade universal, com pisos táteis e sinalização sonoras e visuais. Além da adoção de rampas em todos os setores.

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A PAISAGEM MUDA, A PESSOA MUDA A PAISAGEM Grupo Cidade Ativa proposta de requalificação urbana

pro p o s t a d eEixo r e qde u a lCirculação ificação urbana 3.

Principal

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f.

7 proposta de requalificação urbana 4.2 Plataformas de Deck de madeira Cumaru, área de descanso e recreação

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A DIVERSIDADE é o que traz a riqueza da MISTURA, do COMPLEMENTAR, do DIVERSO Jaime Lerner proposta de requalificação urbana

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Constatou-se que o parque recebe uma maior quantidade de Jovens e Adultos, isso se relaciona diretamente com o seu entorno imediato, visto que há uma Universidade com aproximadamente 20.000 alunos. Em virtude disso, foi proposto espaços que pudessem atender as necessidades desse público universtário, seja para descanso, ou uma área para estudos/leitura.

Ademais, para equilibrar a vontade dos usuários que preferem mobiliarios mais proximos uns dos outros, e aqueles que preferem mais distantes.

Implantou-se decks de madeira com plataformas em diferentes níveis, que possibilitasse a formação de arquibancadas, servindo como assento e área de recreação. Essa solução é uma forma de incentivar uma ocupação mais versátil, do espaço, atendendo a diversos públicos .

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Depois de identificar que o parque possui muitos “pontos cegos”, e que muito de seus usuarios atribuem seu sentimento de insegurança à falta de movimentação e de atividades durante o período noturno. Propôs-se a implantação do CINEbotyra, que tem a missão de ativar a área durante a noite, gerando mais movimentação de pessoas e tornando o ambiente urbano mais ativo e consequentemente, mais seguro.

A respeito da materialidade adotada, os decks de madeira, apesar de ocupar as áreas que antes eram grama/solo exposto, ainda permitemum escoamento integral das águas pluviais visto que que seu ripado possui dimensões suficientes para a passagem da água. Já as vias de circulação de pedestre ou compartilhada, receberam uma repaginação com material de piso drenante, para resolver os problemas de drenagem.

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INICIALMENTE NÓS MOLDAMOS AS CIDADES DEPOIS, ELA NOS MOLDA Jaime Lerner proposta de requalificação urbana

CINE botyra

pro p o s t a d e r eproposta q u a l i f i c apara ç ã o atividades urbana 5.

CINEbotyra: noturnas

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6. Área de refeições

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João Luiz Gonçalves Gallego Rosa 11171101205 Marina Honorato de Oliveira 11181401419 Victor Matheus Rodrigues Camassi e Silva 11171503017 80

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