Fluir e Recordar | Victor Matheus Camassi

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novos olhares para os rios urbanos: SELs e parques lineares O Sistema de Espaços Livres urbanos ou SELs urbanos é um conceito mais recente, dentro da consciência teórica, mas, já muito antigo, e engloba todos os tipos de espaços não edificados, como sistema viário, praças, quintais, áreas riparias dentre outras áreas livres de construção, portanto, refere-se a todas aquelas áreas urbanas que não estão edificadas, com ou sem vegetação. O sistema de espaços livres é o equilíbrio entre cheios e vazios (negativo e positivo). De acordo com Queiroga (2007, p. 11-21) “os espaços livres urbanos formam um sistema, apresentando, sobretudo, relações de conectividade, complementaridade e hierarquia”. Assim, o Sistema de Espaços Livres se conecta com a ordenação do espaço urbano e não urbano, cuja estrutura espacial da cidade é composta por “espaços edificados” e os “espaços livres de edificação”. Isso, define a estrutura espacial da cidade sendo, os espaços não edificados, potenciais contribuintes do sistema de drenagem urbana, quando compostos de áreas permeáveis ou de aglutinação social, quanto complementados com infraestrutura qualificada para atrair e dar suporte às mais distintas manifestações sociais. Dentro deste conceito, enquadram-se os Parques Lineares. Existem diversas configurações e tipos de parque, que variam conforme as particularidades da mancha urbana e as necessidades da região onde será implantado, no que diz respeito aos parques lineares, geralmente estes implantadas com o objetivo de recuperação, preservação de uma área de interesse ambiental, como por exemplo, o Parque Linear Pinheiros (figura 07). Estes parques são espaços livres públicos vegetados e permeáveis que ao longo do tempo se tornaram um agente importantíssimo na qualificação da vida urbana e na sustentabilidade.

Figura 7: Parque Linear Pinheiros, São Paulo Fonte: http://fernandes.arq.br/projetos/parque-linear-pinheiros/


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