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Desta forma, os Parques Lineares são classificados em cinco categoriais gerais, segundo Little (1990): 1-Parques lineares criados como parte de programas de recuperação ambiental, geralmente ao longo de rios e lagos; 2- Parques lineares criados como espaços recreacionais, geralmente ao longo de corredores naturais de longas distancias, tais como: canais, trilhas ou estradas abandonadas; 3- Parques lineares criados como corredores naturais ecologicamente significantes, ao longo de rios ou linhas de cumeada, que podem possibilitar a migração de espécies, estudo da natureza e caminhadas a pé (para esta classificação também se dá o nome de corredores ecológicos); 4- Parques lineares criados como rotas cênicas ou históricas, ao longo de estradas, rodovias, rios e sobe. 5- Rede de parques, baseada em formas naturais como vales ou pela união de parques lineares com outros espaços abertos, criando infraestruturas verdes alternativas. De acordo com o projeto técnico elaborado pelo Programa Solução para Cidades, estes parques são obras estruturadoras de programas ambientais em áreas urbanas, sendo muito utilizados como instrumento de planejamento e gestão de áreas degradadas buscando, dessa forma, aspectos urbanos e ambientais conforme as exigências da legislação vigente. São áreas lineares destinadas à conservação e à preservação de recursos naturais e sua principal característica é a de interligar fragmentos de vegetação e outros elementos encontrados em uma paisagem, além de agregar funções de uso humano, promovendo lazer, cultura e rotas de locomoção não motorizada (ciclovias e caminhos de pedestre). Desta forma, de acordo com Friedrich (2007), suas principais funções são: drenagem; proteção e manutenção do sistema natural; função de lazer, educação ambiental e de coesão social: estruturação da paisagem urbana; desenvolvimento econômico; política, e de corredor multifuncional. Segundo Clovis Ultramari, professor arquiteto da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) apud. Bastos (2018), a função de manutenção da fauna é mais eficiente na medida em que o parque está conectado a uma área verde maior, fora da cidade, mas, ainda que o espaço esteja ilhado em meio ao concreto, haverá ganho. No Brasil, de acordo com Friedrich (2007), a proposta de implantação de parque lineares ao longo de cursos d'água ainda vem sendo praticada em casos isolados fundamentalmente pela necessidade dos municípios de dar usos às áreas urbanas proibidas de edificação, caso dos fundos de vale. Deste modo, estas experiências buscam se utilizar dos rios como elementos




















