Revista Motos #78

Page 39

www.suzukimoto.pt

Irmãs que se dão bem

SUZUKI GSX-S 1000 Vs. SUZUKI GSX-S 950

DESDE

9 11.99 OS EUR

GSX-S950: Motor 4 cilindros 95 CV em linh a, 999 cc e de potência

Quando duas irmãs se dão bem, tudo flui à sua volta. As suas origens unem-as, embora visem dois grupos de utilizadores diferentes, na realidade destinam-se aos entusiastas do segmento de sportturismo que utiliza a moto para quase tudo sem destacar nada em particular. Uma modéstia que se transforma em “fúria” quando se observam os seus olhos quadrados. POR ERIC B. LÓPEZ • FOTOS ISRAEL GARDYN • AÇÃO E. B. L. Y ALEJANDRO MÉNDEZ

D

iz-se muitas vezes que a educação é tudo na vida do homem. Marca os desígnios das nossas vidas e facilita a relação com os nossos pares. Pode parecer curioso, mas estas duas Suzuki satisfazem todos aqueles requisitos que, durante anos, têm conseguido entregar sem problemas. Sim, são duas irmãs “de uma boa família” e basta conduzir qualquer uma delas para tomar consciência desse facto desde o primeiro momento. Comecemos pelo princípio. A Suzuki construiu um dos motores mais icónicos e satisfatórios para a marca, o quatro cilindros em linha da primeira GSX-R1300 Hayabusa, em 1999. Foi uma moto recordista, que deslumbrou tudo e todos com o seu desempenho digno de um avião de combate. Mais tarde, chegou ao mercado o herdeiro do primeiro SACS que equipava as GSX-R750 e 1100 já arrefecido por ar/ óleo, duas motos que deram um verdadeiro “murro” na mesa nas desportivas durante as décadas de 1980 e 1990. Foram ainda lançados as 600 cc, 750 cc e a extraordinária superbike refrigerada a líquido de 1.000 cc que deu (e ainda dá) tantas alegrias desde o início do presente século nas fileiras da empresa japonesa.

E foi com o motor revisto em 2006 que a Suzuki atingiu a chave da felicidade absoluta, vista como tal pelo prisma da plena satisfação comercial, uma vez que a toda-poderosa Hayabusa já estava no catálogo para turvar os olhos dos fãs. Mas foi sem dúvida esta arquitetura de motor com quatro cilindros em linha e 16 válvulas, refrigerado a água, que colocou a marca no caminho para o futuro. Embora, logicamente, tenha evoluído ao longo dos anos, sempre encorajado por uma concorrência que também não parou, este motor permaneceu estrategicamente instalado nas motos desportivas da Suzuki até à chegada da primeira GSX-S1000, naturalmente em conformidade com a atual regulamentação Euro 5 e sem grandes problemas na área do desempenho; mas a sensação geral foi claramente melhorada e, hoje em dia, é um dos motores mais fiáveis, elásticos e divertidos de conduzir que se podem encontrar entre as motos naked de 1 litro. Mas... havia apenas um inconveniente.

RESOLVIDO! Desde a primeira aparição da GSXS1000, que muitos se interrogavam porque é que a Suzuki tinha decidido não oferecer uma versão A2. A ver-

39


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.
Revista Motos #78 by Grupo V Portugal - Issuu