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“Made inFrance”
Pontua O Peugeot Pulsion Gt
Monocilíndrico de 124 cc e 14 cv de potência cc cv d
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A Peugeot atualiza a família Pulsion, a gama mais versátil de scooters 125, que agora incorpora o motor PowerMotion, mais leve, com um binário maior e menor consumo, juntamente com um chassis otimizado, que aprimora o seu comportamento dinâmico. Testámos a Pulsion GT - anteriormente conhecida como Pulsion RS - uma solução para a mobilidade urbana com rótulo premium.


Agama Pulsion é composta por três versões: Allure, GT (anteriormente RS) e Active. São produzidas em França na fábrica original da Peugeot, em Mandeure, daí o crachá com a bandeira francesa. As novas alterações referem-se à mudança de motor e ao chassis adaptado, de forma a melhorar a sua rigidez em flexão e torção, com o radiador de arrefecimento agora disposto na lateral, para ajudar a baixar o centro de gravidade.
Monta o motor PowerMotion - já utilizado nos modelos Django e Tweet - que pesa menos 4,3 kg e cumpre a atual norma Euro5, reduzindo as suas emissões de CO2 em 6 g/ km, para as atuais 58 g/km. Também reduz o consumo a cada 100 km em 0,2 litros, passando assim a 2,7 litros/100 km, o suficiente para aumentar a autonomia em cerca de 20 km (agora com 400 km declarados). Pode parecer pouco, mas se o depósito do combustível ficar vazio, esses quilómetros extra serão muito valiosos.
Devido às dimensões do motor, o percurso torna-se agora mais longo, o que favorece ter um binário maior, embora mantenha a potência máxima de 14,4 cv, mas agora disponíveis 200 rpm mais cedo. A má notícia é que perdeu um par de km/h de velocidade máxima.
“BUSINESS CLASS”
Os controlos são confortáveis e a ergonomia é boa. Não tem uma plataforma plana para os pés, mas há um bom espaço que permite apoiá-los em dois níveis. O assento é largo e bem acolchoado, com controlos que, quando acionados, transmitem qualidade através da sua resistência mínima.
O guiador ainda continua a “encher a vista”, com um design muito interessante, ao estilo naked mais puro, razão pela qual ainda não estamos convencidos com o seu novo nome “GT”. Grande Turismo? Essa denominação seria mais adequada para a versão Allure, que é claramente mais senhorial e elegante.
O nome anterior RS definia melhor a nossa protagonista, embora suponhamos que isto sejam apenas questões de marketing.
O contacto sem chave facilita o arranque do motor, que responde com uma ausência total de vibrações e com pouco ruído. Trabalhou-se especialmente neste aspeto, tendo ainda mantido os silenciosos 73 dB do modelo anterior.
Um detalhe que admiramos nas Peugeot, é que permitem o arranque do motor mesmo estando ainda no descanso, mas se tentarmos começar a conduzir sem o tirar, o motor interrompe o funcionamento e não nos permite avançar. Esta é uma solução muito prática que evita ter de utilizar o descanso central, por exemplo, para aquecer o motor.
A aceleração é lenta, não parece uma 125 cc com a rapidez que caracteriza estes motores quando sobem de rotações, embora não demore muito tempo a atingir a velocidade de cruzeiro, e apesar da queda anuncia- da na velocidade máxima, conseguimos 115 km/h, com a estabilidade necessária.



A proteção contra o vento é boa, e o vidro frontal pode ser subido, de forma a ficar numa posição mais alta,
UMA OPÇÃO RECOMENDADA, TAMBÉM PARA
OS INICIANTES, QUE REÚNE A ETIQUETA
mas para isso precisamos de uma chave de ferramentas.
O sistema de travagem é todo um luxo técnico, incluindo ABS - não era obrigatório, uma vez que tem 125 cc – e uma travagem combinada (SBC), embora se sinta a falta de um mor- dente maior. Os mais novos agradecem, para não se assustarem logo de início e terem que se habituar a uma potência maior de travagem. Tem também um sistema de sinalização nas travagens de emergência, onde é ativado o warning.

Gama Completa
A Peugeot Pulsion GT ainda não tem preços definidos para Portugal e só está disponível na cor Satin Titanium. Existe também a versão Allure, que vem equipada de série com uma viseira frontal mais alta, um guiador distinto e uma top-case de 39 litros. Há ainda a versão Active que tem menos equipamento e está disponível somente em preto.
As duas primeiras incluem mais equipamento, como por exemplo, o sistema i-Connect, que permite ligar o smartphone ao conjunto de mostradores e gerir a sua utilização a partir do painel de instrumentos, bem como utilizar um sistema de navegação simples através de setas.
