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FÁCIL SENTIRMO-NOS INTEGRADOS NA MOTO E DESFRUTAR DO QUE ELA NOS OFERECE

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Caminho seguro

Caminho seguro

Quanto ao sistema de travagem também agrada, mas mais na roda dianteira. Na frente com disco J. Juan de Ø 320mm e pinça radial de 4 Pistões garante boas distâncias de imobilização. Atrás disco de Ø 265mm com pinça Zontes monopistão, mas em condução mais empenhada, mesmo doseando bem a travagem,

A Soma De Todas As Partes Da Zontes 350 Gk Resulta Num Conjunto Muito Harmonioso

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mos estéticos também o resultado não será consensual. Não me parece que seja uma solução bem conseguida, ao contrário da proteção inferior do motor (vulgo bico de pato).

As suspensões cumprem, sem deslumbrar. A dianteira é invertida e tem umas grossas bainhas de 43 mm, mas tem dificuldade em lidar com piso mais irregular ou condução mais empenhada, sendo que a ausência de regulação não ajuda. Atrás o monomortecedor dá conta do recado, mas lamenta-se o facto de não ter um sistema simples para a regulação de pré-carga na mola, particularmente útil ao circular com passageiro/a e/ou carga.

Já agora, o passageiro/a é brindado com um lugar suficiente, ligeiramente desnivelado face ao condutor e não muito penalizador. Apenas o local para segurar as mãos obriga a esticar os braços, pois as duas reentrâncias nas laterais estão bastante baixas e são pequenas. Espaço para carga é que não existe. Minimalismo a quanto obrigas!

Nota menos para os espelhos retrovisores. Podem até ser bonitos, são construídos numa peça única e garantem alguma visibilidade, mas se explorarem o pequeno motor a vibração que chega torna-os praticamente inoperacionais. As duas “protuberâncias” que existem junto às manetes, presumo que sejam por questões de homologação noutros mercados e aí possam ser colocados os espelhos retrovisores. Podia ser uma alternativa.

Tudo somado, por um preço indicativo de 5.138 Euros, mais despesas administrativas, está aqui uma séria concorrente para aqueles que procuram uma pouco mais que uma 125 cc, ainda isenta de IUC, mas ainda não estão preparados ou podem chegar às verdadeiras médias cilindradas. Além disso, se for como a 310, as revisões são a cada 5.000 km (ou 15 meses) e costumam ter um preço competitivo. A concorrência, maioritariamente oriental, que se cuide!

Conclus O

A novíssima 350 GK tem tudo para dar certo, começando pelo motor mais potente que o da família 310, passando pela estética inconfudível e acabando nos excelentes acabamentos e dotação de equipamento. Está agora a chegar ao mercado e vai certamente fazer furor. A concorrência que se cuide!

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