SEM NOME
Durante anos dessa jornada, busquei conhecer os mistérios do divino: Machu Picchu, Brasília, Fátima, Ávila, Cachoeira, Aparecida e tantos lugares sagrados. Eu queria compreender o significado da transcendência e a essência da alma, como o último jovem dos anos setenta. Tranquei-me nas bibliotecas e mergulhei na filosofia, de Agostinho a Kant. Deus se escondia. Março de 2013, em Curitiba, dancei por sete noites e sete dias num capela franciscana até ouvir o chamado do coração, como o do Bituca, na curva de um rio. E para lá viajei. Era verão e aconteceu o seguinte: após um retiro de silêncio, eu me preparava para
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