Pastoril Composto geralmente por doze pastoras divididas em dois grupos chamados cordões. Um grupo ostenta nas vestes a cor azul, em referência ao manto de Maria e o outro a cor vermelha, simbolizando o manto de Jesus, segundo o conceito adotado pela Igreja Católica. Sobre a cabeça usam diademas de flores ou chapéus, nas mãos pandeiros enfeitados com fitas nas cores dos seus cordões. As primeiras pastoras de cada cordão recebem o nome de mestra (vermelho/encarnado) e contramestra (azul). As escolhidas, geralmente as mais bonitas e animadas, precisam cantar bem. Entre os dois cordões organizados em fila, um ao lado do outro, fica Diana, a mediadora, trajando metade vermelho e metade azul. Todas cantam e dançam. As “jornadas” têm como tema o nascimento de Jesus Cristo e os desafios entre os dois cordões sem que, necessariamente, haja uma sequência lógica entre os cantos. Apenas o canto de abertura e de despedida, marcando início e fim da jornada, são invariavelmente mantidos. Cada grupo procura a melhor forma de exaltar suas pastoras. Cigana, Borboleta, Pastor, Estrela, Rosas e outros tantos personagens vão se juntando às Pastorinhas enquanto seguem para Belém.
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