No eixo traseiro podemos ativar ou desativar a ação tanto do ABS como do controlo de tração.
Embraiagem, suspensão, comandos… tudo ajuda ppara se desfrutar no ccampo e sem demasiado esforço
CONCLUSÃO Se é um cliente com R de radical, não duvide que está perante a sua moto. Por outro lado, se a sua disposição e nível de pilotagem o aconselham a não ultrapassar certas barreiras, então deve pensar em manter-se na versão S, mais adequada, dentro do que satisfaz todos os públicos e com o conforto acrescido de uma suspensão eletrónica que, digamos, decide por si quais são as regulações ideais para cada circunstância.
A resposta do travão dianteiro é fantástica. Pelo tato e pela potência, merece um dez.
Ecrã TFT de 7” de design vistoso e de fácil leitura. A informação apresentada é extremamente completa.
RIVAIS
BMW DUCATI GS 1250 ADVENTURE MULTISTRADA V4 S Magnífica posição de condução, com uma suavidade de resposta e um conforto inigualável, resultando nobre e fácil de conduzir fora do asfalto. Motor Cilindrada Potência Binário Peso PVP
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Bicilíndrico boxer, 8v. Refrig. mista 1254 cc 136 CV ás 7.750 rpm 143 Nm ás 6.250 rpm 249 kg (cheia) 19.669 €
O seu comportamento em TT e a sua manobrabilidade, coloca-a num patamar muito elevado. E toda a eletrónica responde na perfeição. Motor Cilindrada Potência Binário Peso PVP
4 cilindros em V a 90º, 16v. Refrig. Líq. 1.158 cc 170 CV ás 10.500 rpm 125 Nm ás 8.750 rpm 215 kg (a seco) 22.195 €
Por outro lado, a presença de uma suspensão de categoria superior faz com que a moto se mostre menos firme, dando a sensação de que “se apoia menos” ou que está menos “sentada”, o que aumenta o grau de confiança. Essa mesma suspensão é a que opera milagres no momento de nos lançarmos com entusiasmo a devorar quilómetros pelo campo. Ao início, se não forçarmos o ritmo, pode ser que, inclusivamente, pareça menos confortável que a eletrónica, mas isso é apenas porque não tivemos paciência suficiente para fazermos uma sessão de ajustes completos. A nós bastou-nos baixar vários cliques a compressão e a extensão da forquilha – operação que se efetua comodamente, sem ferramentas – e jogar com as distintas regulações do amortecedor (pré-carga, compressão
a alta e baixa velocidade e extensão) para encontrarmos o equilíbrio necessário e ter nas mãos uma maxi-trail com um comportamento absolutamente exemplar; uma maxi-trail que, submetida a uma continuada tortura de breves saltos e zonas ultra acidentadas do circuito, tolera os excessos como seguramente nenhuma outra, respondendo com enorme destreza. Diríamos, isso sim, que a corrente de transmissão não os tolera com a mesma benevolência, mostrando certa propensão a soltar-se e a transformar-se, quando tal acontece, num elemento particularmente barulhento que chega a bater no cavalete. Por sorte, a Super Adventure incorpora um engenhoso sistema de verificação da tensão, que, além de preciso, evita que fiquemos com as mãos cheias de óleo.