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de Rradical
Para silenciar as vozes dos que defendem sempre motos maxi-trail com mais aptidões off-road, a KTM coloca sobre a mesa a versão R da sua 1290 Super Adventure, uma poderosa ferramenta de diversão fora do asfalto, capaz de ultrapassar limites, a priori inalcançáveis e com a qual os amantes de emoções fortes não ficarão desapontados.
N. Velocidades Vel. Máxima Quadro
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Suspensão dianteira
Suspensão traseira
Travões dianteiros
Travões traseiros
Pneu dianteiro
Pneu traseiro Distância entre eixos Altura do banco Peso Depósito Consumo PVP
KTM 1290 SUPER ADVENTURE R
Bicilíndrico, 8v, refrig. liquida
1.301 cc 160 às 8750 rpm 138 às 6750 rpm Não 6, Quickshift n.d.
Multitubular
Forquilha invertida WP APex de 48 mm, multiregulável, curso 220 mm
Amortecedor WP Apex, multirregulável, rec. 220 mm
Disco duplo de 320 mm, pinças radiais de 4 pistões, ABS regulável
Disco de 267 mm, pinça flutuante de 2 pistons, ABS regulável e desconectável 120/70-21
170/60-18
1557 mm
880 mm 220 kg (a seco) 23 litros
5,7 l/100km 21.153€
PONTUAÇÃO
Desenho
Prestações Comportamento Suspensões
Travões
Consumo
Preço
KTM 1290 SUPER ADVENTURE R
Não queremos dizer que a sua irmã, a Super Adventure S, não mereça todos os elogios possíveis como polivalente moto de trail, simplesmente, a KTM também pensou nos utilizadores que, seguramente com maior experiência, desfrutam de uma pilotagem fora de estrada mais extrema, mais desportiva e mais no limite que o de uma simples “excursão off-road”. E o qual se confessará adepto das suspensões mais robustas, dos pneus cardados – e sem câmara–, a proteção de cárter em alumínio, as jantes de raios com maior diâmetro, o banco mais elevado, as barras de proteção laterais e o vidro dianteiro minimalista, que são justamente os elementos que em maior parte diferenciam a Super Adventure R da sua irmã de gama. Tanto uma como outra partilham todas as novidades implantadas nas Super Adventure de última geração, como o quadro de menor comprimento, a nova caixa do filtro, o depósito de três secções e uma caixa de velocidades e um escape redesenhados, além de, claro, o vigoroso motor bicilíndrico de 160 CV, que sabe combinar como poucos a potência e a suavidade.

Ar Muito Familiar
Depois de sairmos da S e subirmos na moto em análise, experimentamos sensações que, logicamente, são muito familiares, em especial, o bom tato da embraiagem, que reage sempre com naturalidade, a agradável resposta motriz em baixas, quase imprópria de uma moto que, noutras circunstâncias – no modo Sport, “a fundo” – se transforma numa verdadeira besta, e uma travagem que só podemos classificar de impecável. Encantam-nos as dimensões dos punhos e das manetes reguláveis (claro), graças às quais a sensação de controle é aumentada. Entre isso e as formas do guiador, constatamos que o cansaço das nossas mãos é muito minimizado. No banco, a diferença do que encontramos para a S são dois acabamentos diferentes, um deles mais rugoso e aderente, sendo apenas de uma peça e sem regulação de altura. A parte posterior não sobressai tanto, a qual possibilita uma maior liberdade de movimentos ao piloto, enquanto que as pegas laterais formam um todo com o suporte, sendo fácil “encalhar” com eles
A opinião do jornalista
Uma delícia de pilotar a Super Adventure R sob qualquer condição de utilização. Ficará preso aos seus encantos, seja em saltos desequilibrados em off-road ou movendo-se tranquilamente para o trabalho.
Práticos, o suporte e as pegas, embora não seja difícil “encalhar” neles ao subirmos para a moto.
ao subirmos e descermos da moto quando se utiliza botas de enduro.

Dispõe de um vidro dianteiro mais baixo, que podemos regular à mão, inclusivamente em andamento (através de um comando rotativo), um descanso central perfeitamente concebido, uma buzina pouco mais intimidante do que a de um ciclomotor, e um soberbo ecrã TFT de 7”, que pelo design, clareza, equilíbrio e cores, não deixa escapar nada. Não ns atrevemos a dizer que oferece uma posição de condução perfeita: os apoios para os
Para navegar através dos diferentes menus informativos, utilizamos os comandos colocados na manete do lado esquerdo. Tudo resulta muito cómodo, exceto o acionamento dos intermitentes.
