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Longo curso

Impressionante! Arrebatadora! Não é fácil qualificar a BMW R18 Transcontinental com um único adjetivo. Acreditem que esta moto para mesmo o trânsito! Parece que não há quem não goste admirar esta BMW. Eu também gosto (e muito) da R18 Transcontinental!

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29.957 EUROS

PONTUAÇÃO BMW R18 TRANSCONTINENTAL

Desenho

Prestações

Comportamento

Suspensões

Travões

Consumo

Preço www.bmw-motorrad.pt/pt/home.html

Ficha T Cnica Bmw R18 Transcontinental

Motor

Cilindrada

Potência

Binário

Caixa

Quadro

Suspensão dianteira

Suspensão traseira

Travão dianteiro

Travão traseiro

Pneu dianteiro

Pneu traseiro

Distância eixos

Altura assento

Peso

Depósito

Cores

Garantia

Importador

PVP

Boxer bicilíndrico refrigerado por ar/óleo

1.802 cc

91 cv / 4.750 rpm

158 Nm às

3.000 rpm

6 velocidades

Duplo berço em aço Forquilha telescópica

Braço oscilante em aço com amortecedor central Disco de 300 mm, pinças fixas de quatro êmbolos Disco 300 mm com pinça fixa de quatro êmbolos

130/90 B16

180/65 B16

1.731 mm

710 mm

427 kg (em ordem de marcha)

24,0 l Preto storm metalizado, Verde Manhattan, Option

719 Azul Galaxy Dust

2 anos

BMW Portugal

29.957€

O cockpit é de extraordinário bom gosto, o que mais se destaca são as magníficas colunas Marshall Gold Series, que podem debitar até 280 W!

Já andei com muitas outras motos deste tipo com o mesmo porte, mas não me lembro que alguma causasse o mesmo efeito. Já a R18 Classic o teve o mesmo efeito. Talvez seja o majestoso motor que impressiona, mesmo aqueles que não são entendidos na matéria. Para os fãs das cruiser talvez seja a estética distinta dos modelos vindos do outro lado do Atlântico, ou do oriente… A BMW R18 é diferente, disso não tenho dúvida e ao contrário das marcas nipónicas que sempre se inspiraram na icónica marca norte-americana para desenhar as suas cruiser, a marca bávara pegou nas suas raízes para dar alma à R18.

O Mundo Ao Contr Rio

Sim, parece que vivemos com essa sensação, calor nos polos, tempestades de neve onde raramente faz frio, o Sporting a ganhar… a malta de Milwaukee a conceber uma Gelände/ Straße (uma “GS”) e a BMW a querer ser uma (a) referência nas cruiser. Pois, a R18 não é a primeira cruiser da marca de Munique. Lembram-se da R1200C que esteve em catálogo en- tre 1997 e 2004? Inclusive numa versão com o motor “oito e meio”. Essa foi a primeira tentativa da BMW entrar no segmento referenciado pelas americanas, mas a coisa não resultou. E nem colocar em cima dela o agente secreto mais famoso do mundo (007) contribuiu para que esse modelo tivesse grande sucesso. A história R18 é outra e tudo indica que o seu desenvolvimento, e nível de sucesso, também será outro. Mas com a Transcontinental não estará a BMW novamente a nadar para fora de pé? Pois é isso que vou tentar descobrir.

O TFT de 10,25 polegadas tem toda a informação relevante e o acesso aos menus e configurações é intuitivo.

Dores

O compartimento dá para colocar e carregar o smarphone, mas um pouco limitado em espaço para os modelos de ecrã “gigante”.

O Big Boxer não só mostra eficácia como tem um carácter muito próprio e que cativa, mostrando que será quase infinito na sua versatilidade.

Espaço mas limitado, não será possível colocar na top-case dois integrais de qualquer modelo, no nosso caso um ficou de fora...

NO MODO ROCK O “PUNCH” DO MOTOR É OUTRO, MAIS

ROLL; “ROAD TO NOWHERE”

O ideal seria atravessar um continente e ficar a “saber” tudo sobre a R18 Transcontinental. Como não será possível, decidi sair da capital e apanhar uma estrada “lugar nenhum”, para fazer quilómetros, e que no final do dia me deixasse perto de casa.

A bordo da Transcontinental, cuja posição de condução é idêntica à da R18 Classic – com os pés numa posição pouco cruiser, o tronco direito e com os braços a dominar o largo guiador – carrego no starter e… já não me lembrava de como a massa da cambota longitudinal do enorme boxer com 1.802 cc puxa a mota para a esquerda. A inércia é brutal, mas só com a mota parada, assim que engrenamos a primeira essa força parece desaparecer.

Na Transcontinental temos um sistema de som (não lhe vou chamar rádio) com seis colunas Marshall Sold Sereis e 180 W. Emparelho o smartphone e vou à playlist. É esta; Road to Nowhere dos Talking Heads. E penso que o modo de condução mais adequado será o Roll, suave para os breves quilómetros que tenho de percorrer para apanhar a ponte rumo a sul, sem perder a resposta para me ir livrando do trânsito. Nas primeiras manobras sinto os 427 kg da ficha técnica, que vão desaparecendo.

Do completo cockpit controlo tudo, mas o ecrã dianteiro (há outras opções) deixa-me mesmo com a vista no seu limite; para olhar por cima tenho de esticar o pescoço, e para não ficar na “linha de corte” preciso de me encolher. Gostava que fosse regulável eletricamente.

Entro na autoestrada em velocidade de cruzeiro com boa proteção aerodinâmica, nas pernas e no tronco. A tal viagem Transcontinental não seria um sacrífico, com conforto (banco e punhos aquecidos, agora dão jeito) e bom som, seria um prazer. Apenas tinha de selecionar bem a bagagem, pois as três malas não são assim muito espaçosas; na maior (top case) não consegui guardar os dois capacetes integrais. O sol aquecia o corpo e a música dos Talking Heads a alma, vou até à Serra da Arrábida.

De Curva Para Curva

Antes de entrar nas curvas da serra, mudei o modo de condução para Rock e procuro um som mais adequado: Motorcycle Man, dos Saxon, aquela que começa com o som de uma chopper a rasgar. O som da R18 é bem diferente, é verdade, mas é único e de tal forma entusiasmante que baixei o volume da aparelhagem, mas sem perder o ritmo dos Saxon.

O “punch” do motor é outro, mais alma na saída e uma resposta vigorosa a cada centímetro rodado no punho. Mas tudo controlado. A Transcontinental dança na Serra, de curva para curva, entramos sem esforço e saímos em força. Não vale a pena procurar muito apoio nos travões, eles estão lá ser for preciso, os dois discos dianteiros de 300 mm com pinça fixa de quatro êmbolos cumprem se a situação exigir, mais um disco igual na roda traseira. A eletrónica também está lá (ABS integral) se for preciso.

As malas têm excelentes acabamentos e estão perfeitamente integradas no design da mota, embora tenham um espaço algo limitado.

Os pneus agarram e, claro, as cruiser têm tendência a raspar com algo no alcatrão muito cedo. No caso da R18 isso também acontece, mas não chateia, pelo menos a mim.

A caixa de seis velocidades é simplesmente magnífica; muito suave e bem escalonada e uma redução mais brusca não é um drama. As suspensões – forquilha telescópica e amortecedor central – estão muito bem afinadas para um compromisso entre conforto e capacidade de suportar maiores solicitações quando nos inspiramos (na música!) e fazemos um diferente desta cruiser.

Eletr Nica E Personaliza O

Não queremos que falte som muito bem distribuído entre a dianteira e traseira da moto. Um bom som é essencial numa viagem com a Transcontinental.

Aqui em Setúbal sabemos que quando cheira a “socel” (o antigo nome da fábrica de papel instalada junto ao Rio Sado) chove no dia seguinte ou no outro, é o vento sueste. E lá me calhou, a “oportunidade” – na manhã seguinte – ter de experimentar o modo Rain. Com um pouco de vento à mistura, só me lembrei de Riders On The Storm, dos Doors.

O modo Rain suaviza o grande motor da R18 de tal forma que dificilmente seremos apanhados por algum deslize da roda traseira, ou seja, pela ou de luxo, mas também pode incluir na sua R18 Transcontinental o Assistente de Marcha-atrás (presente na nossa e muito prático nas manobras de estacionamento) ou o Controlo de Arranque em Subidas.

Não procurei aqui dar detalhes técnicos ou opcionais da R18 Trans-

A CAIXA DE SEIS VELOCIDADES É SIMPLESMENTE MAGNÍFICA, MUITO SUAVE E BEM ESCALONADA E UMA REDUÇÃO MAIS BRUSCA NÃO É UM DRAMA

entrada em funcionamento das ajudas eletrónicas – Controlo Automático de Estabilidade (ASC) / Controlo Dinâmico do Travão-motor (MSR).

As possibilidades de personalização são – como em muitas BMW – quase infinitas e não se limitam a elementos estéticos, de bagagem continental, antes a experiência de condução desta moto que apesar de se destinar a poucos tem tudo para a agradar a muitos. Vou terminar como comecei este artigo, eu gosto muito da R18 e particularmente desta Transcontinental. Tem algo que… não sei explicar. Será charme?

A ergonomia e os materiais escolhidos revelam o cuidado que a BMW colocou na R18 Transcontinental, não deixando nada ao acaso.

Tudo nesta moto é de extremo bom gosto e de uma qualidade irrepreensível b o m g o s t o

129’99 EUROS

Seventy Degrees

SD-N47

Luvas feitas em couro bovino, respiráveis e muito confortáveis. Sistema Pro-Curve que garante um ajuste perfeito. Revestimento interior forrado com membrana impermeável Wintertex e fixação com velcro. Proteções em PVC ventilado nos nós dos dedos e palma da mão reforçada. Disponíveis em três combinações de cores. Tamanhos: do S ao 3XL. www.seventy-70.com

Rst Frontline

Camisola impermeável com características de proteção. Feita em tecido Softshell macio. Apresenta um forro fixo de malha e um revestimento SinAqua, à prova de água, para o manter fresco e seco. Fibra DuPont Kevlar® nos ombros e nos cotovelos, compartimento para acomodar um protetor das costas e os painéis refletores. Tamanhos: do XS a 6XL www.rst-moto.com

Tucano Urbano Atollo

Suporte de capacete para casa ou escritório. Feito em neopreno 100% almofadado. Permite virar o capacete de cabeça para baixo para guardar outros acessórios (chaves, luvas, cachecol). Assegura uma boa proteção do capacete contra arranhões e sujidade. www.tucanourbano.com

19’90 EUROS y

75 EUROS

35 EUROS

Ducati Gp Team

Chapéu exclusivo da Ducati Corse, com impressão em borracha reproduzindo o grafismo da equipa oficial de MotoGP 2021. A exaltação do vermelho vivo, uma cor icónica e evocadora da competição, torna-o o acessório perfeito para dar azo a toda a paixão pelas cores de Borgo-Panigale. www.ducati.com

SPIDI J-TRACKER TECH

Calças de ganga técnicas reforçadas. Feitas com uma combinação de Cordura e algodão. Incorpora proteções nos quadris e nos joelhos. Ajustável em altura e facilmente removível graças a um fecho lateral. Tamanhos: do 28 ao 40. www.spidi.com

179’90 EUROS

119 EUROS

Cottet Nacho Havana

Armações graduadas unissexo. Visual moderno e sofisticado. Feitos em massa, contam com uma ponte direita. Disponível em duas cores: havana e havana/preto. www.cottet.com

Acerbis Krapon

Capacete integral em fibra composta. Viseira exterior ajustável feita de policarbonato com tratamento anti-riscos. Viseira solar ajustável integrada. Pinlock 70 Max Vision. Fecho com anel em D duplo. Entrada de ar central no nariz. Interior em material hipoalergénico e respirável, removível e lavável. Protetor de nariz. Tamanhos: XS a 2XL. Peso: 1280 g ± 50 g. www.acerbis.com

365’42 EUROS

Polini Para Vespa

Escape Polini para as Vespa PX 125/150 e PE 200, revisto e melhorado através da modificação das dimensões de câmara de expansão. O desempenho foi melhorado, especialmente em aceleração e potência máxima. A nova versão é em alumínio anodizado preto com tampa amovível para substituição do material absorvente de som. Podem ser instalados tanto em Vespas originais como em Vespas com motores preparados para corridas. www.polini.com

199’95 EUROS

By City Losail

Casaco da coleção 12+1 dedicada a Ángel Nieto. Feito de algodão encerado. Inclui oito bolsos exteriores e dois bolsos interiores. Cintura ajustável. Fecho de correr central metálico com duplo fecho YKK. Membrana interior à prova de água HIPORA. Bolsa para colocação do protetor de costas. Forro interior amovível 2 em 1 de manga comprida. Proteções Flexishock removíveis nos cotovelos e ombros. Tamanhos: XS a 4XL. Cor: Azul. www.bycity.es

DESDE 163’50 EUROS

Zandona Netcube

A escolha ideal para quem procura a melhor proteção e conforto. Tem proteções homologadas de nível 2 no peito, costas, ombros e cotovelos. Tem proteções suaves e flexíveis. Forro ventilado e elástico. Fecho de velcro na cintura para um melhor ajuste. Abertura lateral com fecho de correr. Disponível em 21 tamanhos. moto.zandona.net

K320NMAL CUBE TOP CASE 32L/43 L

Para quem não dispensa mais arrumação na sua moto, a Kappa passou a disponibilizar duas Top-Case MONOLOCK® com capacidades de 32 e 43 litros. Ambas em cor preta, com inserção superior pintada em prata acetinada, inclui a base e o kit de montagem universal.

A mais pequena permite o armazenamento de um capacete modular e custa 63,03€, enquanto a de 43 litros oferece a possibilidade de guardar dois capacetes integrais, está equipada com encosto, inserção superior pintada em prata escovado e custa 126,95 € www.lusomotos.com

Shark Evojet

Este novo modelo vai ao encontro das expetativas dos utilizadores urbanos que pretendem beneficiar de um capacete seguro com um design inovador, com a vantagem de ter dupla homologação, como jet e como capacete integral.

Graças ao novo conceito de queixeira integral, a segurança está garantida, tanto na posição aberta como fechada, além de um campo de visão amplo, equivalente a um capacete jet.

O que toca às decorações do EVOJET, estas são inspiradas no mundo da mobilidade urbana: moderno, tecnológico, urbano e elegante. O seu visual sofisticado e acabamento bicolor, fazem dele o capacete urbano e trendy por excelência com o selo Made in Portugal. www.lusomotos com

276’74 EUROS

A PARTIR DE 358’74 EUROS

Spartan Rs

Ao passar com sucesso a nova homologação E 22-06, o Spartan RS é o primeiro capacete Shark desta nova geração. Concebido em fibra compósita, juntamente com o EPS multi-densidade propõem o mais alto nível de segurança e ultrapassa esta nova norma. O formato do Spartan RS foi desenvolvido para limitar os movimentos aerodinâmicos, minimizar o efeito de turbulência e reduzir o ruído a qualquer velocidade. A viseira ultra-resistente apresenta um novo nível de segurança graças ao seu sistema de quatro pontos de ancoragem, inspirado no Race-R Pro GP. Está na Classe ótica 1, com diferentes espessuras, evita distorções visuais, independentemente do ângulo de visão. A caixa inclui Pinlock 120 Max Vision®, o sistema anti-embaciamento mais eficiente disponível no mercado. A viseira solar interna é classificada como UV 380. A ergonomia foi otimizada e conta com um novo sistema para ajuste mais preciso. O revstimento interior combina camurça e tecido ALVEOTEC com etiqueta de higienização, além de propriedades antibacterianas, anti suor e anti odor. As almofadas laterais garantem conforto ideal e ajudam no isolamento de ruído e o sistema de ventilação propõe um desempenho de refrigeração único. Os difusores de ventilação do queixo guiam o ar na parte interna da viseira enquanto a parte superior força o ar fresco a penetrar na estrutura dos canais internos, reduzindo a temperatura na área do crânio. A saída de ar quente está na área do spoiler traseiro, completada pelos racks de ventilação. A ventilação é completada pela posição de “abertura curta” ao nível da viseira. www.lusomotos.com

Ixon Allroad

Com um estilo moderno e perfeito para um uso diário, o blusão ALLROAD combina conforto, versatilidade e segurança, com grande fiabilidade, em quaisquer condições. É ideal para todo ano e tem um forro removível para maior conforto.

removível maior co com neopr

O Ixon Allroad vem com colarinho clássico em neoprene e fixação rápida, ajustes com botões de pressão nos bíceps, fecho com zípper com aba interna, alças de aperto na parte de baixo

Drfeito ALLatilidade ilidade, eal

279’99 EUROS

relevos em espuma nos cortados a laser na parte certificação CE de acordo com a norma EN 17092- com botões de zíppe com aba alças d aperto na de baixo e nos punhos, além de relevos em nos antebraços e na parte de trás com logótipos cortados a laser na par t inferior. Cumpre com a CE de acord 17092

3:2020, protetores de cotovelo-ombro CE de N 1 e bolso para d costas com elem tos refletores bíceps frente do blusão (peito) costas do blusão (em ci e em e prep para levar airbag. www.lusomotos.com cotovelo-ombro CE de Nível 1 e bolso para protetor de costas. Conta com elemenetores nos bíceps, na frente do blusão (peito) e nas costas do blusão (em cima e em baixo), e está preparado

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