JOÃO BATISTA DO LAGO ANALISA AXIOMA DE MHARIO LINCOLN: "A FACA DE DOIS GUMES"
Axioma de Mhario Lincoln. A FACA DE DOIS GUMES DE JOÃO BATISTA DO LAGO João Batista do Lago analisa axioma de Mhario Lincoln: "A Faca de Dois Gumes" (facetubes.com.br) Hoje faço uma pausa sobre a série de artigos que estou escrevendo relacionados a questão “O que pode um corpo?”. Há uma razão lógica para esse interstício, qual seja, um axioma da lavra do poeta Mhario Lincoln (presidente da Academia Poética Brasileira - APB), que me chama atenção e provoca-me para uma tipologia de debate: “Têm pessoas que nos deixam vivas por fora, para nos matar por dentro.” Evidência cirúrgica? Sim. Claro que sim. Tais palavras no contexto do axioma são o nexo para a construção de um pensamento filosófico, para além de sociológico e antropológico. E diria, também, psicanalítico. Cada palavra é faca de dois gumes cortando sem dó nem piedade a mediocridade moralística que se nos é imposta pelo conjunto de nossas vivenças, experiências e pertenças (ou pertencimentos) culturais, educacionais, sociais, políticos, econômicos etc. Claro, não vou aqui traçar perfis quaisquer, contudo, tentarei demonstrar que a evidente verdade apresentada por ML choca na medida em que não se está preparado para introjetá-la como um processo de disrupção; mais ainda, e por mais paradoxal que pareça, um processo de in-volução na cadeia evolutiva da formação do Si. Complicado? Sim, parece mas, aos meus olhos é simples assim: tanto o processo de disrupção, quanto de in-volução, que se afirmam axiomaticamente e que sugeri acima não se definem unicamente pelos seus significados do ponto de vista gramático-dicionarístico. Noutras palavras: há significantes, isto é, imagens acústicas ou manifestações de signos no espírito do axioma do poeta.