REVISTA DO LÉO 100 - ABRIL-JUNHO 2025

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REVISTA DO LÉO

Como dito no numero anterior, correspondente ao período de abril de 2014 a março de 2025 – não dei continuidade à numeração, pois dedico esta 100ª edição ao retorno às publicações da REVISTA DO LÉO.

O motivo de ter desistido da publicação foi a morte de um adolescente, praticante de Atletismo, morto atropelado enquanto se preparava para uma competição escolar – Jogos de São Luis – em uma das ruas internas do Complexo Esportivo.

Por que ele estava treinando em uma rua? Tendo ali, ao lado, uma pista oficial de atletismo?

Porque o Governo do Estado a destruiu, para ali realizar uns festejos de são joão...

Decretada a morte dos esportes no Maranhão, pela incúria administrativa, resolvi não mais publicar uma revista dedicada aos esportes e lazeres maranhenses. Pus fim à revista que vinha editando...

Mas, agora, resolvi voltar à carga.

Adolescente de 13 anos morre atropelado enquanto praticava atividade física em São Luís

A vítima estava praticando atividade física nos arredores do Estádio Castelão, no bairro Jordoa, quando foi atropelado.

Por g1 MA São Luís 24/05/2024 08h06 Atualizado há 5 horas

Um adolescente de 13 anos morreu após ser atropelado, na noite dessa quinta-feira (23), por volta das 19h, na Avenida Contorno, próximo ao Estádio Castelão, em São Luís. Segundo informações, a vítima identificada como Victor Gabriel Caldas Batista, estava praticando atividade física na companhia de amigos, para se preparar para uma competição, que iria disputar nas próximas semanas, quando foi atropelado.

Após o acidente, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou a morte do adolescente. O motorista do carro foi encaminhado ao Plantão Central de Polícia Civil da Cajazeiras, onde prestou depoimento

A presente obra está sendo publicada sob a forma de coletânea de textos fornecidos voluntariamente por seus autores, com as devidas revisões de forma e conteúdo. Estas colaborações são de exclusiva responsabilidade dos autores sem compensação financeira, mas mantendo seus direitos autorais, segundo a legislação em vigor.

Assim, volta a partir da edição 100, da Revista do Léo. Antes, estava publicando as noticias dos esportes no Maranhão na LUDOVICUS, o que deixo de faze-lo, com o retorno.

Paralelo à esta publicação, REVISTA DO LÉO - dedicada à Educação Física, Esportes e Lazer - manterei as outras:

LUDOVICUS – dedicada à literatura

MARANHA-Y – Dedicada à(s) História(s) do Maranhão

Vou transcrever, aqui, as matérias sobre esportes publicadas na Maranha-y...

Dos acontecimentos deste ano, o cinquentenário de minha formatura. Os preparativos já começaram; a festa tem data marcada: 26 de outubro, em Curitiba. No ano em que ingressei na Escola de Educação Física e Desportos do Paraná – hoje, Universidade Federal do Paraná, posto que a Escola foi incorporada – foram 183 os aprovados. Já imaginaram uma turma com 183 alunos? Pois é. Dividida em dois turnos – matutino e vespertino, sendo queestacom apenas 40alunos.Fui estudaràtarde,pois...menosalunos.Ocurso funcionava no Ginásio do Tarumã, as aulas eram dadas na arquibancada, devido à quantidade de alunos. E eram tres turmas... 1º, 2º, e 3º anos... Até o momento, ‘apenas’ 60 alunos, dos formandos daquele ano de 1975, foram contatados... Muitos, já morreram... Alguns, temos contatos regulares, pois todos os anos comemoramos a data de nossa formatura. Promessa que vimos cumprindo desde os 25 anos de formados. Eu, a época, trabalhava pela manhã, estudava Educação Física à tarde e Direito à noite. O curso de Direito, não conclui. Numa das reuniões da comissão de formatura, o Prof. Alberto Milléo Filho – professor de Educação Física –compareceu e convidou-nos para uma experiencia em Imperatriz, no Maranhão, para a realização de uma Colonia de Férias, promovida pelo Campus Avançado da Universidade Federal do Paraná/Projeto Rondon. Como eleestavadeférias em Curitiba,precisavadeprofessorformados paraacompanhar aturmade educação física que ministraria a colônia de férias. Alguns colegas aceitaram a incumbência – eu, claro, no meio – e viemos como professores responsáveis; outros, eram acadêmicos. Junto, pessoal de Medicina e Farmácia e Bioquímica, para os exames médicos e de saúde. Formamos a turma 49 do Projeto Rondon. Era o ano de 1976, janeiro...

Milleo, junto com um esportista local, Roberto Gelobom, haviam criado a Olimpiadas Colegiais de Imperatriz – OCOI – naquele ano, com a realização de algumas provas: Atletismo, Ciclismo, Voleibol, Futebol, Futebol de Salão.

Durante a permanência em Imperatriz, foi feito o convite para um contrato com o Rondon, de um ano, para um projeto de implantação da Educação Física e Esportes na rede escolar municipal. Acabei aceitando, junto com a colega de turma Marilene Mazzaro. Viemos, assim, para Imperatriz, e para nosso sustento, aceitamos dar aulas numa escola, o Colégio Santa Teresinha, um contrato com a Prefeitura Municipal, para tanto, criado o Departamento de Educação Física, Recreação e Jogos.

Neste ano, 2025, a Prefeitura Municipal de Imperatriz comemora, através de sua Secretaria de Desportos, os 50 anos de implantação dos Jogos. Fui convidado... e serei homenageado... Depois, conto os detalhes... ano que vem, janeiro, comemoro 50 anos de Maranhão...

REVISTA DO LÉO

REVISTA LAZEIRENTA

Revista eletrônica

EDITOR

Leopoldo Gil Dulcio Vaz Prefixo Editorial 917536 vazleopoldo@hotmail.com

Rua Titânia, 88 – Recanto de Vinhais 65070-580 – São Luís – Maranhão (98) 3236-2076 98 9 8206 7923

CHANCELA

Nasceu em Curitiba-Pr. Licenciado em Educação Física (EEFDPR, 1975), Especialista em Metodologia do Ensino (Convênio UFPR/UFMA/FEI, 1978), Especialista em Lazer e Recreação (UFMA, 1986), Mestre em Ciência da Informação (UFMG, 1993). Professor de Educação Física do IF-MA (1979/2008, aposentado); Titular da FEI (1977/1979); Titular da FESM/UEMA (1979/89; Substituto 2012/13), Convidado, da UFMA (Curso de Turismo). Exerceu várias funções no IFMA, desde coordenador de área até Pró-Reitor de Ensino; e Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão; Pesquisador Associado do Atlas do Esporte no Brasil; Diretor da ONG CEV; tem 20 livros e capítulos de livros publicados, e mais de 430 artigos em revistas dedicadas (Brasil e exterior), e em jornais; Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; Membro Fundador da Academia Ludovicense de Letras; Membro da Academia Poética Brasileira; Sócio correspondente da UBE-RJ; Premio “Antonio Lopes de Pesquisa Histórica”, do Concurso Cidade de São Luís (1995); a Comenda Gonçalves Dias, do IHGM (2012); Prêmio da International Writers e Artists Association (USA) pelo livro “Mil Poemas para Gonçalves Dias” (2015); Prêmio Zora Seljan pelo livro “Sobre Maria Firmina dos Reis” – Biografia, (2016), da União Brasileira de Escritores – RJ; Diploma de Honra ao Mérito, por serviços prestados à Educação Física e Esportes do Maranhão, concedido pelo CREF/21-MA (2020); Foi editor das seguintes revista: “Nova Atenas, de Educação Tecnológica”, do IF-MA, eletrônica; Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edições 29 a 43, versão eletrônica; Editor da “ALL em Revista”, eletrônica, da Academia Ludovicense de Letras; Editor das “Revista do Léo”, “Maranha-y”, e “Ludovicus”; Condutor da Tocha Olímpica – Olimpíada Rio 2016, na cidade de São Luis-Ma.

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

quais eram as tribos indigenas residentes no litoral do Paraná ao final dos 1800, inicio dos 1900

No final dos anos 1800 e início dos 1900, as tribos indígenas que habitavam o litoral do Paraná eram predominantemente da família Tupi-Guarani. Esses povos foram os primeiros a ter contato com os portugueses e ocupavam principalmente as áreas litorâneas e algumas regiões do nordeste e oeste do estado1. Além dos TupiGuarani, havia também grupos da família Jê, como os Caingangues e Xoclengues (Botocudos), que habitavam outras partes do Paraná.

A presença indígena no estado passou por diversas transformações ao longo dos séculos, especialmente devido à política indigenista e à disputa por territórios tradicionais

jorge-olimpio-bento.pdf (up.pt)

NAVEGANDO COM

JORGE OLIMPIO BENTO

"As armas e os barões assinalados / Que da ocidental praia Lusitana / Por mares nunca de antes navegados / Passaram ainda além da Taprobana / Em perigos e guerras esforçados / Mais do que prometia a força humana / E entre gente remota edificaram / Novo Reino, que tanto sublimaram".

A consagração do direito a uma vida digna, realizada no caminho de perseguição da felicidade, implica a presença acrescida do desporto, a renovação das suas múltiplas práticas e do seu sentido. Sendo a quantidade e qualidade do tempo dedicado ao cultivo do ócio criativo (do qual o desporto é parte) o padrão aferidor do estado de desenvolvimento da civilização e de uma sociedade, podemos afirmar, com base em dados objetivos, que nos encontramos numa era de acentuada regressão civilizacional. Este caminho, que leva ao abismo, tem que ser invertido urgentemente.

Professor Catedrático Jubilado da Universidade do Porto jorge-olimpio-bento.pdf

Poderemos supor que o seu nome do meio, Olímpio, lhe terá aguçado desde menino a curiosidade e o fervor por galgar montes e lançar o olhar para o alto, para o que está mais além, no que podemos sintetizar, já sabedores da sua experiência de vida e de pedagogo, para o citius, altius, fortius, para os jogos e o estádio, para a cultura grega, para a filosofia, a Paidéia e a areté, para a paidia e o ludus, para ética e a estética, para o homo sportivus, para a dedicação da vida à educação e ao desporto, irmanados na fé da perfectibilidade de um ser que se quer mais humano, numa fusão de corpo-alma, razão e paixão. Tal como Jorge, o cavaleiro que não renuncia à sua fé e enfrenta a besta luciferina para livrar o bem do cativeiro, o certo é que Jorge Bento (JB) tem na sua vida veios de um cavaleiro andante, de um paladino do desporto, que faz da palavra a sua espada, da escrita lavrada o seu campo de batalha e da ética e estética o seu mote essencial.

Jorge Olímpio Bento, o pedagogo do desporto; Zélia Matos; Amândio Graça, RPCD 16 (S1): 52-64

Jorge Olímpio Bento é uma figura distinta no campo da pedagogia e educação esportiva. Ele teve uma carreira longa e impactante, principalmente na Universidade do Porto, onde atuou por mais de cinco décadas.

Contribuições Acadêmicas:

Bento foi Professor Catedrático na Faculdade de Desporto (FADEUP) da Universidade do Porto desde 1993. Ele também ocupou o cargo de Presidente do Conselho Científico de 1986 a 1996.

Papéis de Liderança: Foi o primeiro diretor eleito da FADEUP em 2010 e serviu como Presidente do Conselho Superior de Desporto de Portugal de 2001 a 2002.

Honras e Prêmios: reconhecido com várias honras, incluindo ser nomeado Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Amazonas no Brasil e pela Universidade Kasetsart na Tailândia. Ele também recebeu a Ordem Olímpica Nacional pelo Comitê Olímpico Português.

Publicações:

Ele é autor de inúmeras obras sobre pedagogia e educação esportiva, contribuindo significativamente para o discurso acadêmico nesses campos.

A dedicação de Bento ao esporte e à educação deixou um legado duradouro, tanto em Portugal quanto internacionalmente.

tem várias publicações notáveis na área de pedagogia e educação esportiva. Aqui estão algumas das mais destacadas:

"Em tempos de pandemia: diários de um professor" (2022) - Este livro oferece uma visão pessoal e reflexiva sobre os desafios enfrentados durante a pandemia

"O Desporto e o Estado" - Coautoria com José Manuel Constantino, este livro explora a relação entre o esporte e as políticas públicas

"Homo Sportivus: O Humano no Homem" - Este livro aborda a dimensão humana no contexto esportivo

"Por uma Universidade Anticonformista" - Bento discute a importância de uma abordagem inovadora e crítica na educação superior

Diversas obras publicadas em revistas científicas e pedagógicas - Bento tem uma vasta obra publicada que contribui significativamente para o campo da pedagogia do esporte

PENSAMENTO DO DIA

Daí ao desporto o que é do desporto! A transcendência que o inspira, a artisticidade que o perfaz, o ludismo que o inebria, o espanto que nos deslumbra, a emoção que purifica a vida. Ele não precisa nem requer que lhe deem mais. Há acrescentos que apoucam, diminuem e tiram o essencial.

Ente sem nome

Nomear é atribuir identidade. Por isso não o nomeio.

Talvez não seja o indivíduo medíocre e abjeto que aparenta ser. Talvez não possua nem saiba da existência de qualidades e sentimentos que apreciamos: afabilidade, bondade, credibilidade, compaixão, confiabilidade, decência, generosidade, graciosidade, honra, humildade, modéstia, probidade, recato, sensibilidade, simplicidade e sinceridade.

Talvez não seja o grunho alarve, assustador, cru, façanhudo, imundo, grotesco, grosso e feio, sem uma pinta de elegância, humor, riso e sorriso, que adrede alardeia.

Talvez suscite nos Golias deste mundo a empatia e simpatia que lhe faltam. Talvez tenha alma e espiritualidade, embora não se dê por elas, perdidas na ganância gorda e obesa dos gestos e vagidos carentes da forma e do som do Verbo criador.

Talvez não seja o bandido e ogre que tenta esconder ao crescente número de gente que se revê nele e gosta de ser dura, forte e valente com os fracos, frágeis e vulneráveis, já caídos no chão.

Talvez conseguisse ser humano, se fosse senciente e tivesse noção de que é depravado, mesquinho e inumano. E dispusesse do gosto e vontade de ser outra coisa.

Os seus seguidores rejeitam o diagnóstico. Veem nele o messias enviado para redimir os males da Terra. Há, porém, um senão, bem percebido por Sartre: “A aparência induz a essência.” A monstruosidade perfaz a criatura por fora e por dentro. Frankenstein não foi capaz de imaginar um ente tão horrendo.

Radicalidade e radicalismo

Podemos ser radicais de duas maneiras. Uma tem portas e janelas; a outra está cercada de arame farpado.

A primeira é a da atitude de radicalidade filosófica. Consiste em ir à raiz dos assuntos e problemas, das circunstâncias e situações, procurando descobrir e analisar as causas, as motivações e as vias de saída do labirinto em que estamos aprisionados.

A segunda é a do obstinado acantonamento na superfície amuralhada das posições e soluções extremadas. Tomada pelo fanatismo, vangloria a indisponibilidade para escutar o outro, para conversar, dialogar e celebrar com ele acordos e negociações.

Por um novo caminho

O Presidente dos EUA desferiu um rude golpe na globalização. É bem provável que seja mortal, dadas as contradições e vicissitudes desencadeadas pela geopolítica nos últimos anos. Pese embora o mensageiro, não nos apressemos a deitar fora a mensagem; é curial recebê-la e analisá-la. As aparências iludem, por vezes para nosso bem.

Contrariamente à noção de muitos, os países e as nações não acabaram, tal como as comunidades culturais e linguísticas, por maior ou menor que seja o âmbito geográfico e populacional. Às tendências e instrumentos de uniformização, achatamento, diluição, liquefação e anulação das identidades, há que contrapor a consolidação e valorização do que é específico. O mundo não deixa de ser uno pelo facto de formar um caleidoscópio da diversidade. É desta que lhe advém o encanto de que tanto carecemos como de pão para a boca. O avanço da civilização resulta do diálogo celebrado pelas diferenças.

Continuamos a sonhar com a configuração universal como um espaço multicultural, de aprimoramento das realidades nacionais e regionais. Move-nos o intuito da criação e promoção de um rosto mais humano em todas as latitudes e longitudes da Terra. Logo, há que fazer opções.

O mundo está em mudança irreversível, ocasionada pela necessidade de uma genuína e simétrica cooperação. Nós, ocidentais, não somos a única bússola civilizacional, nem devemos recusar o direito dos outros povos a encarar a Terra como Pátria e Casa Comum de todos. A humanidade encontra-se perante ingentes desafios existenciais (predação ambiental, caos climático, descontrolo biotecnológico, etc.) cuja abordagem sensata exige compromissos e dispensa o hábito impositivo da solução unilateral. Acresce que o Ocidente não ocupa o lugar cimeiro no PIB mundial e nas áreas da ciência e tecnologia relevantes para o futuro. Os dados não mentem! O Ocidente não constitui o impulsor exclusivo do porvir. Há outra faceta indigesta que a pertença à UE não adoça: abundam na Europa figurões que se tomam por superiores e nos julgam civilizacional e culturalmente atrasados. Essas deidades contam, entre nós, serviçais disponíveis a prostrar-se aos pés de tudo quanto provenha do império unipolar. Os acuados ignoram as paragens por onde a subjetividade da nossa língua se derramou e afirmou. Vendem-se à ficção de que o Norte é o porto de abrigo confiável.

Com inteiro e justo propósito vem-me à lembrança a narrativa do marinheiro luso Rafael Hitlodeu, o clarividente protagonista da ‘Utopia’, de Thomas More, sobre “a melhor forma de governação”, apresentada em 1516; e vejo-me compelido a revisitar a ‘Jangada de Pedra’, de José Saramago. Neste apertado transe da interpelação e reflexão acode-me Agostinho da Silva: “Consiste o progresso no regresso às origens, com plena memória da viagem.” Eureka! É na navegação para o Sul que agendaremos o matrimónio com a civilização do ócio criativo, originada na antiguidade grega e esconjurada pela estreiteza da ótica luterana do trabalho, que escraviza e exaure a vida.

São urgentes a desintoxicação de preconceitos e o reconhecimento humilde de que o orbe pertence a todos. A visão unidimensional deve aceitar a multiplicidade de olhares e vozes. O narcisismo imperial carece de renunciar à arrogância causadora de conflitos, desgraças, genocídios, sacrifício de milhões de vidas e de quedas no abismo. Isto obriga a aprender novos métodos de existir e coexistir, de avançar e navegar em baixios, de moderar os instintos, de melhorar a boa fé e a vontade de retidão, de instaurar a compaixão e a hospitalidade, de preservar a singularidade na vivência da mutualidade.

Os rankings e o anoitecer espiritual e moral

A perversidade dos rankings está amplamente denunciada pelos que usam a cabeça para pensar e não se limitam a sustê-la entre as orelhas. Os seus arautos persistem em vir a terreiro, tentando obnubilar a lucidez e domar as consciências. É preciso, por isso, dizer as coisas à martelada, à lapada e à lambada.

Os rankings são tributários da visão calculista e exclusivamente produtivista, utilitarista, mercantilista, comercial, contabilista, competitiva, elitista e segregacionista da vida e da educação, a tender para a barbárie. Como se o destino dos humanos residisse somente na laboração produtiva, tudo devesse ser submetido a ela e nada houvesse de valioso no que excede a produtividade! A insanidade é taxativa: todo o euro investido tem que dar lucro, traduzido num produto palpável e quantificável. Logo, as disciplinas científicas e humanistas e os fins educativos, que não correspondam a tal exigência, suscitam um olhar de desqualificação.

Ora, aquele e aquilo que não compreende a valia do ‘inútil’ e apenas considera o sentido restrito da utilidade, passível de ser medida, objetivada e pesada, contém em si o veneno da ruína. Sim, as últimas décadas, sujeitas ao império da religião dos rankings, trouxeram uma regressão civilizacional, implícita na adoração dos fortes e na execração pública dos frágeis, adoeceram e arruinaram o teor cultural e humanista da educação e formação, tanto na escola como na universidade. O cuidado de educar pessoas cultas e curiosas, atentas e comprometidas com a comunidade foi trocado pelo alvo de industriar espíritos bélicos e individualistas. E as universidades hipotecaram a missão e visão de longo prazo e renderam-se às métricas e ao produtivismo do tempo imediato e de vista curta. O resultado da involução é notório: avanço da ignorância e da cegueira ética, do fanatismo e obscurantismo, da exclusão e marginalização, da conflitualidade e hostilidade, do ódio, da indiferença e intolerância.

Como disse Victor Hugo, não basta que cuidemos de iluminar as praças e ruas da cidade; urge acender archotes para a mente, porquanto a escuridão espiritual e moral também se abate sobre nós. É, portanto, curial instituir a educação orientada pelo apreço do belo e do ético, da dádiva e gratuidade, que não encare a existência como um jogo da bolsa, como uma loja de cambistas e mercadores, de competidores e concorrentes na busca desabalada do sucesso, com pressa de chegar vá lá saber-se aonde.

Não se trata de menosprezar o aprimoramento das competências, das habilidades e dos conhecimentos, inerentes ao bom desempenho profissional. Todavia, importa proclamar que a educação e a formação devem privilegiar o cultivo do intelecto; e ter presente que o saber é um bem inegociável e não mercantil, um capital, dom e tesouro que beneficia quem o possui e, através dele, influi na melhoria da sociedade.

Do estado de saúde das instituições

Quando falamos de saúde, em regra pensamos nas pessoas. Mas há razões de tomo para incluir na nossa preocupação as instituições. Elas são centros de guarda e irradiação de princípios estruturantes das relações

humanas. Logo, o seu funcionamento repercute-se na vida individual e na da sociedade, no bem ou malestar pessoal e geral.

O rol das instituições é vasto, desde as da administração central até às de proximidade. Não poucas estão a perder confiabilidade nas orientações e atuações, a desmoronar-se e liquefazer-se, minadas pela demasia de práticas ilegais e imorais. Digamos sem rodeios, encontram-se gravemente doentes.

Por exemplo, na universidade, instituição altamente simbólica para o conjunto social, a competitividade abriu as portas à conflitualidade; e esta escorraçou a convivialidade e a hospitalidade, e lesou profundamente as células da amizade, solidariedade e gentileza. Respira-se nela o ar da agressividade, hostilidade e indiferença, das omissões e traições. Neste clima doentio muitos são testemunhas mudas da frequente violação de valores basilares; e alastram as marcas do individualismo, da hiperatividade e exaustão. Tudo isto afeta diretamente alguns; cuidando os outros que escapam aos efeitos, acabam todos por sofrer contágio. É, pois, forçoso perguntar: poderá gente axiologicamente confusa cumprir a missão de formar criaturas lúcidas e clarividentes?

Acordemos para uma ecologia preocupada com a boa forma das instituições. Sem esta perdemos a nossa, a da alma e a do corpo.

Da bola

É notório que gostas muito da bola. E da Terra?! Gostar da primeira não deve implicar voltar as costas à segunda. Cuida das duas, porque ambas são redondas e humanas. A bola, tal como a Terra, é cheia de ar e assume a forma de pura e singela arrogância; nos pontapés que lhe damos e nos efeitos que procuramos cumpre-se a nossa errância. Os sonhos e ilusões, que ela contém, andam connosco pela vida fora como uma luz e sobra da nossa permanente e esquecida infância.

Fonte matricial do desporto

O desporto não nasceu a rogo da biologia e fisiologia dos nossos órgãos vitais, nem da mecânica das articulações. Por ser um fenómeno total e território de fronteira tange as mais diversas dimensões da vida e da sociedade: arte, cultura, educação, estética, saúde, espetáculo, comércio, negócio, turismo, etc. Todavia, a finalidade intrínseca à sua criação prende-se com a causa da humanização, espiritualização e divinização dos humanos, mediante a realização de feitos que escutam e respondem ao apelo da transcendência e sublimam as afetações e a hibridez das forças corporais. Na fonte matricial estão, pois, axiomas de ordem antropológica, axiológica, filosófica e simbólica. É à luz desta visão que requer ser prioritariamente entendido, avaliado e julgado; o resto é secundário, são externalidades e objetivos extrínsecos. Por favor, não o casem com a falácia da atividade física! Ele aspira a casamento com a altura e excelsitude. Sim, coloca exigências e implica dispêndio energético, sobretudo na observância dos imperativos éticos e estéticos.

A exercitação gestual pressupõe a mobilização do ânimo. Os atos desportivos penas são físicos na aparência; na essência são anímicos, decisões volitivas, uma via para buscar o que nos falta, conservar o que temos e reparar o que enfraquece. As mãos e pernas tentam fazer por fora o que a mente e a vontade idealizam e vão fazendo por dentro.

Ensinar a jogar

Menino, vamos aprender a jogar a bola! Não a agarres ou pontapeies de forma ríspida. Ela não é inimiga; é um utensílio semivivo, carente e sensual. Acaricia-a, sorri-lhe e olha-a com gentileza e atenção. Trata-a com os pés como se estivesses a fazer-lhe afagos com a mão. Ah, o jogo não é coisa de um só; é espaço de muitos! A bola deseja ser partilhada e tecer redes de confiabilidade e comunhão. Tem uma missão a cumprir: ensinar a viver em comunidade, a ganhar na competição o sentido da convivialidade e da cooperação. Quer, pois, que te tornes mestre da arte de ser pontífice, sim, de construtor de pontes com os outros. Ela existe para que sejas exímio praticante do ofício de sublimação da egolatria e saboreies o encantamento da harmonia;

deixa-te levar e seduzir por ela, pela sua leveza e mestria. Segue-a como se fosse um papagaio de papel. Corta o cordel que a prende a ti e solta-a. Subirás então com ela até às estrelas, e ao teu lado encontrarás astros brilhantes; são os companheiros da aventura.

Quando jogares, faz ainda de conta que estás a sonhar um cenário bonito. Jogas muito bem: és um famoso jogador de andebol, basquetebol ou futebol com nome publicado nos jornais e figura exibida nas pantalhas da televisão. Não deites fora a ilusão! Imagina-te também num baile de gala; com os pares executas elegantes passos de dança, que arrancam aplausos e palavras de admiração. Puxa a bola mais para ti e aconchega-a bem junto do peito. Apura os sentidos da audição e da visão: ela está a pedir que a chutes ou lances na direção do coração.

Globalização: mudança radical

O modelo de globalização, praticado nas décadas transatas, jaz no leito de morte. Não precisamos de Marx ou de outro filósofo, embora o seu olhar nos desse muito jeito, para perceber o enredo. Não é Trump o causador da crise; quando muito, ele assestou uma estocada que parece fatal. As contradições avolumaramse e atingiram um ponto de rotura. A ganância da acumulação de capital levou a cortar os direitos de quem trabalha e a exportar empresas e indústrias para paragens onde era mais fácil explorar a mão-de-obra barata. De repente o dito Ocidente acorda e dá conta de que tem de importar bens essenciais de países contestatários da hegemonia unipolar. Decide recorrer a ameaças, a sanções e tarifas. Eis o sinal de estertor da ordem imperial que dominou o mundo até aqui, e do liberalismo que paulatinamente se tornou iliberal.

A multipolaridade está a nascer. Com ela, goste-se ou não, renascem as fronteiras e a ação políticoeconómica dos governos. Ao mercado, livre de freios e acima de todas as alfândegas, contrapõe-se a proteção das conveniências indígenas. A elite financeira, que tem determinado o curso da trama no palco internacional, é obrigada a reconhecer centros de poder com pavilhão nacional.

Por mais que deitem a mão até a arame farpado para não se afogar, os blocos existentes vão submergir. Não faço ideia de como serão os substitutos vindouros. Mas não é difícil ver que a política já se encontra na antecâmara de uma mudança radical. A defesa dos interesses de cada nação assim o impõe. O nacionalismo, pese a conotação negativa da designação, regressa à cena. Não será feito de isolacionismo; inventará formas novas de associação e cooperação, ditadas por afinidades culturais e linguísticas ou outras. É hora para nós de renovar e dar um destino relevante à CPLP.

Tentativa de capturar a Universidade

“Sempre aberta” – o lema da Universidade de Heidelberg é o das restantes. Ao longo da história todas sofreram ataques visando subtrair-lhes liberdade, autonomia e soberania, impedi-las de cumprir a excelsa missão de Casa do Espírito Livre, do Intelecto acordado e de supervisão dos caminhos da Humanidade e Sociedade.

Nesta era a tentativa de captura recrudesceu de ímpeto. Muitos são incapazes de ver o óbvio: a degradação da Universidade de instituição a organização. A diferença é abissal: o funcionamento da segunda segue o guião da visão empresarial e operacional. Assim, deve ser gerida por gestores e não por docentes. Isto já fez percurso e escola, começando pela vinda do Conselho Geral e pelo abate da exigência de ser Professor Catedrático para desempenhar as funções de Reitor e Vice-Reitor. Para compor o ramalhete, a formação cedeu o lugar à instrução funcionalizada, em nome da falsa empregabilidade, cada vez mais escassa e mísera para a maioria. Deste modo os abutres do pensamento crítico almejam a meta de formatar quadros que ‘achem’ todos com o mesmo linguajar e jargão do ‘se calhar’, afeitos à mentira universal e à abolição da verdade plural, avessos a questionar a realidade. Isto não basta; a universidade ainda é uma ameaça ao imobilismo e unanimismo. Há que impor a solução final: intimidar a sementeira de ideias que divirjam e lancem pontes entre a lonjura percorrida e a que sempre haverá para andar na busca de melhor civilização e condição humana. Entretanto grande parte da academia

hiberna; tomada pela cegueira de trevas brancas, faz de conta que não se apercebe dos passos do novo totalitarismo.

Semelhança brutal

Realizei o doutoramento na Alemanha, sob a atenta orientação de um extraordinário Ser Humano: o Professor Doutor Willi Knappe. Perguntei-lhe, uma vez, como tinham sido a adolescência e a juventude. A resposta não se alongou em pormenores. Retive uma nota essencial: com 16 anos foi incorporado à força no exército nazi; feito prisioneiro, acudiu-lhe a sorte que faltou à maioria dos seus amigos e companheiros. Qualquer semelhança destes dados brutais com a atualidade não é mera coincidência.

Do livro e da liberdade

Não dispenses os livros. Não é deles que te convém livrar. Eles contêm alertas contra os cadeados e grilhetas com que te querem amarrar. Sem leituras não consegues enxergar as escadas que tens de subir, nem escolher entre múltiplos caminhos os que deves andar. Se os leres bem, encontrarás nas palavras e frases asas que te habilitam a voar.

Abril: Gratidão e Esperança!

Ah, meu querido Abril, tu foste um rio de felicidade e trouxeste tanto para quem existia no aperto, no medo, na dificuldade, na míngua e carestia do essencial! Mas não se cumpriu por inteiro o ideal. Ainda falta muito para a criação do mundo novo e fraterno e de um pássaro-poema chamado Portugal.

Volta com a promessa renovada da madrugada ética e triunfal! Em nome das crianças que não têm infância, dos que caminham sozinhos carregando cruzes de sofrimento e símbolos de identidade, e dos esmagados pelo abandono e solidão que sonham com o milagre da partilha e comunhão do vinho e do pão. Um dia, os cravos da esperança vão florescer no seu corpo, pôr-lhes fulgor nos olhos e graças nas mãos. O sol há de nascer para todos e levantar-nos do chão!

Recomeçar do fim

Morremos duas vezes. A primeira, quando o coração entra em falência, é temporária. A segunda, quando falece a última pessoa que evoca o nosso nome e passagem pela vida, é definitiva.

Não somos génios; nem realizamos uma obra assombrosa ao longo da curta e efémera existência. Após a morte, durante vários anos ainda fica por cá algo de nós; depois tudo desaparece. Aquilo, pelo qual lutamos tão arduamente e até ocasionou acesas disputas e desavenças, apagar-se-á sem deixar qualquer vestígio.

Este final deve merecer profunda reflexão acerca do que vale a pena priorizar e alcançar. Os maiores luxos e troféus não têm preço: o tempo para estar com quem se ama, a saúde, a leveza e paz da alma e consciência, as boas conversas, as palavras encantatórias, os gestos amáveis, os abraços sinceros e a liberdade de escolher o que nos faz vibrar com o bem do outro. É isso que importa realmente. Nunca é tarde demais para acordar e encetar uma nova arte de viver.

Democracia do apagão

Não foi apenas há dois dias. Vivemos em permanente apagão dos traços essenciais da democracia. Feita de políticos profissionais, apagam-se nela a seriedade, a transparência e a verdade. Na atuação dos governantes pesam pouco os direitos e as necessidades do povo e muito as pressões das corporações e lóbis de interesses já nada ocultos e assaz manifestos. São também elas que promovem e deitam abaixo aqueles, servindo-se do jornalismo conformado ao papel de jagunço.

Para fazer jus à avaliação de Churchill, a vigente versão da democracia deve cuidar de se renovar, sob pena de esgotar o prazo de validade. Qual a solução? Não a tenho no bolso; temos que a encontrar na escuta de opiniões formuladas com sinceridade. A manha e a mentira trouxeram-nos até aqui; não levam a um lugar recomendável. A sociedade está em vias de autodestruição; parece um circo organizado pelos imperadores, em que os gladiadores se matam uns aos outros e as vítimas desvalidas são devoradas por leões nunca satisfeitos, sob o aplauso da populaça alienada e ululante.

Trilogia ideológica

Sei donde vim e o quanto andei. Não fiz o caminho com a verborreia diletante e infantil dos betinhos que arrotam competência para ser governantes do país. Exercitei muito, tropecei amiúde e suei abundantemente. As minhas orientações provêm de convicções; tal como estas, são refutáveis e mutáveis. Tenho como credo o Evangelho do Nazareno, apologista da compaixão, da recusa do ódio e da partilha da hospitalidade. Nos costumes serve-me de bordão a liberalidade. Na visão da sociedade tomo por guião a ética republicana e os ideais comprometidos em tirar o mundo do pântano da injustiça e miséria. Enfim, sou cristão na religião, sororal na atitude económica e liberal nos assuntos da Pólis e da vida pessoal. Estou em trânsito, precário e provisório.

Casa matricial do transmontano

A maioria dos transmontanos de outrora e da minha geração nasceu e cresceu na carestia material. Os ‘teres’ nunca foram bastantes. A luta diária pela subsistência impôs a necessidade de ‘ser’ constantemente. Isso constituiu a forja do carácter transmontano e das qualidades que lhe são creditadas desde tempos remotos.

À distância, compreendo bem a razão de tanto se evocar a ‘escarmentada’ sabedoria dos amanhadores da terra transmontana. Com efeito, são várias as fontes do conhecimento (escola, livros, professores, etc.); mas a do saber reside na vida da gente humilde. Volto-me para trás e vejo quanto sentido estético e social

de arquitetura havia nas casas de paredes de xisto, com varandas feitas de carvalho e castanheiro. E percebo que o m

Normalização do mal

O menino especialista em driblar a lei usa o dicionário da trumpização. Com ar de visível gozo fala em “centros de detenção” e “deportação”. Agrada assim aos fungos do bolor da nação. E a tribo bate palmas ao feiticeiro promissor de sol quente no inverno e chuva nos dias de verão. Terá ela noção do teor de tão reles jargão? Sim, tem. Apaga a luz da razão e enterra o facto de sermos um povo da migração; prefere a noite à civilização e aplaude o rumo da política externa que leva o país à danação. Não nos iludamos; esta é mais uma era que reedita o triunfo do mal e a sua normalização.

Do farol

Maio é mês de aparições assombrosas em Portugal. Está prestes a acontecer outra. Se as previsões das sondagens tiverem confirmação na contagem dos votos, o rei D. Sebastião virá no próximo domingo; por ser à noite, quer chegar sob a forma de farol. Este não será o da Praia da Senhora da Boa Nova. A narcísica criatura trará apenas velharias. A breve trecho, acumular-se-á a lenha das revelações dos seus costumes e usos; e com ela se fará a fogueira que lhe há de queimar as lamparinas e vestes. Deste jeito, os sebastianistas metem o país num beco esconso.

Usa os neurónios!

Devias ponderar bem as escolhas, antes de as formular. Depois de cometida a jumentice, de nada vale arrepelar os cabelos, bater no peito e fazer juras de arrependimento. O mal está feito; não adianta chorar e reclamar das consequências do que consentes. O pior é que a tua burrice afeta os outros. Estamos todos sujeitos às opções dos idiotas e imbecis.

Partido do Coach, das promessas e fezadas

Os coachs não têm intenção nem obrigação de cumprir nada; por isso podem prometer tudo. É nesse registo de vendedores da banha-da-cobra que funciona a Iniciativa Liberal. Sabedora do credo de certezas e fezadas, inerentes à ideologia do empreendedorismo e do sucesso que faz a cabeça dos jovens, promete torná-los ricos a todos. É apenas mais uma das bebedeiras que lhes são impingidas nesta era. A anestesia é tanta que muitos dão com os burros na água e não arrepiam caminho.

Medo e coragem

Dizem alguns que sou corajoso. Mas não é bem assim. Tanto quanto me lembro, sempre tive medos e receios de criaturas várias, terrenas, diabólicas e divinas, e de muitas coisas. Hoje continuo a tê-los; apenas se alterou a tipologia dos causadores. Metem-me medo sujeitos horrendos em figura de gente. E também tenho medo de me faltar coragem para denunciar a iniquidade e apontar os seus fautores, bem como de me acobardar face aos rótulos pejorativos que me põem e aos olhares reprovativos que me lançam. Por isso, não poucas vezes, rezo a Deus que me livre de ceder ao medo que mora em mim. Peço-Lhe ânimo para não trair o ‘quem’ do Ser rente ao sentir e dizer até ao fim!

Bode e(s)xpiatório

Andam afanosos os comentadores e jornalistas à procura do bode expiatório da dolorosa e complexa frustração. Não procureis mais. Já foi encontrado o figurão. Da janela aberta na torre do entendimento, ele espia e fita-vos com ar de distanciamento e compaixão. Ide ao espelho e procedei à comparação. Vereis na testa sinais de traição à deontologia da função.

Responsabilização

Nestes dias escuto atentamente Zoroastro, falando pela boca de Nietzsche. O oráculo anuncia o fim dos velhos deuses e a necessidade e urgência de inventar e erigir novos padrões. Percebo a obrigação e a responsabilização imanentes na proclamação. Quem ousa encarar o abismo compromete-se a ir mais além, a dançar e saltar sobre o caos sem o temer.

Aquém da democracia

Não, não está em funcionamento, em nenhum país, um sistema de governo que possa designar-se, com inteira legitimidade, ‘democracia’. Na aceção etimológica e clássica do termo ela não vigora em parte alguma. Para os gregos, que inventaram o conceito e a palavra, a democracia significa literalmente o ‘poder do povo’, ou seja, subentende que o povo se governa a si mesmo, num sentido real e concreto. Foi esta a definição que prevaleceu, fez caminho e recebeu acolhimento dos pensadores da Modernidade. Por exemplo, Montesquieu afirmou que a democracia existe, quando “o povo como corpo tem o poder soberano” e “ somente ele faz as leis.” Esta noção não encontrou até hoje correspondência na realidade; pior ainda, na atualidade a governação é subserviente dos interesses das elites e oligarquias. Acresce que uma eleição democrática não impede que os eleitos sejam ou se tornem ditadores e os regimes ditaduras; Hitler e a Alemanha são exemplos do passado recente, e Netanyahu e Israel dos nossos dias, entre outros.

Enfim, as formas de expressão e representação da aspiração e vontade popular, vigentes no presente, estão muito aquém da genuína democracia; e vão na direção contrária. Há, pois, um longo caminho para andar e muitas arestas para limar.

Loja regular

O regime ideológico e político desta era funciona como uma loja regular, impositiva da obediência cega à cartilha da religião instituída. Não se consentem desvios, sob pena de o seu autor ser condenado à expulsão e ao ostracismo. O compadrio com os interesses e a omissão face ao que inquieta a consciência constituem a receita para estar em jogo. A adaptação e a conformação são competências necessárias ao bom viver. Não convém estranhar o que se observa. A propaganda chama-se agora informação; a metamorfose começa em Bruxelas e alarga-se a todos os países da União. Não equivale o figurino a uma prática fascista? A pergunta não belisca nem altera a realidade. O neoliberalismo regente nomeia-se assim para ocultar que é fascismo polido. E a democracia intitula-se ‘liberal’ para disfarçar a iliberalidade e o apoderamento pela plutocracia. Eis factos, não ficções ou visões. De nada vale contestar; a laboração da loja não sofre o mínimo abalo. Vivemos sob a ditadura do que a maioria dos cidadãos julga ser a democracia.

RETOMA DA UTOPIA DA SOCIAL-DEMOCRACIA

Arregacem as mangas e encham os bolsos de pedras. Podem atirá-las a bel-prazer, não para mim, mas para o putrefacto charco político que nos circunda. Venho convocar-vos para a necessidade de retomar a utopia da social-democracia. Sim, é esse o propósito. Ela foi projetada na transição do século XIX para o XX e conspurcada e abandonada no final do século XX. Com o assassinato de Olof Palme (1986) deixou de existir. Os partidos socialistas, social-democratas e trabalhistas capitularam e deram-se ao namoro com o neoliberalismo, que passou a impor o padrão económico e político do unanimismo triunfante. Daí surgiu a crise da democracia em que nos

encontramos. Esta traduz-se num crescendo obsceno das desigualdades, na anulação do elevador social e no inaceitável decréscimo dos rendimentos laborais a ponto de, no panorama europeu e no nosso, serem hoje menos de um terço dos proventos das heranças. É no caldo da desesperança face à involução civilizacional, do abandono e exclusão de muitos, do corte de direitos, da falência de prestação de serviços públicos às populações carentes e da hipoteca dos bens nacionais ao capital, é nisto que colhe e medra a extrema-direita. Ela mostra, em vários capítulos, maior sensibilidade, pelo menos no discurso, do que certos partidos do arco dito democrático. É, pois, curial encerrar o curso que trouxe até aqui; e iniciar uma nova etapa.

Não adianta querer tapar o sol com a peneira. Aos olhos das perceções, o sistema está a ruir de podre. Os cidadãos tomam nota do juízo de George Orwell: “Um povo, que elege corruptos, mentirosos ou ladrões, não é vítima; é cúmplice.” Não suportam mais o peso da cumplicidade; lavam a consciência e as mãos votando em enzoneiros que denunciam a corrupção, mesmo estando atascados nela.

Carecemos de instaurar um ambiente que renuncie à hostilidade nas palavras e atitudes. A crispação deve dar lugar à serenidade na audição das opiniões sinceras. Os sujeitos de bem partilham a visão política que conjuga o cumprimento das obrigações basilares do estado e da democracia (edução, saúde, habitação, justiça, equidade e assistência) com o reconhecimento da capacidade inventiva dos sujeitos talentosos e a realização pessoal dos membros da comunidade. Há essa preocupação em gente do PS e do PSD, embora não na maioria dos barões, ligados ao mundo dos interesses e negócios. Os liberais de verdade estão nesses dois partidos. No universo do PCP também existem propósitos de genuína liberalidade. Quanto aos outros, o registo é distinto, porém com portas e janelas abertas à mudança. A IL propõe selvajarias que o Código de Hamurabi, do século XVIII a.C., reprovou. O credo do Livre não se conhece; é um enigma, tal como a motivação que o anima e o fito que serve. O BE enredou-se na teia de preferências existenciais e sexuais que deviam ser do foro íntimo e se tornaram causas fraturantes da sociedade. O Chega vive da agitação e pregação de medidas próprias do caciquismo animicamente perigoso e fisicamente violento. O ideário da social-democracia não se concretiza mediante uma varinha mágica. Implica um projeto reformista da vida e do funcionamento da sociedade. Encaremo-lo como um campo experimental, como quem anda um caminho, vai medindo e corrigindo os passos, sopesando o percurso andado e o que falta andar. É preciso começar por algo, quiçá pela redução da semana e do horário de trabalho, de modo a baixar o número dos excluídos, a proporcionar a renovação da vida mediante o aumento de oportunidades de convívio familiar, de cultivo do ócio criativo e exaltação das amizades. Requer-se erguer o pendão da hospitalidade. Quanto melhor a harmonia da colmeia humana tanto maior o bem-estar das abelhas. O que não é bom para aquela tampouco o é para as segundas; o labor excecional destas merece apreço e premiação, porquanto reverte em benefício de todos. Enfim, nada obsta que os aparentes contrários originem unidades dialéticas.

É assim tão difícil comungar este entendimento? Não o é pelas pessoas de boa-vontade, avessas ao ódio, à persecução e punição, e abertas à poesia da fraternidade e compaixão. Importa então que sublimemos a ânsia de convulsões e a substituamos pela conciliação das posições. Isto pede disponibilidade para a escuta e o diálogo, indignação contra o que ofende a dignidade do Ser Humano, coragem para superar diferenças e preconceitos e mudar o que nos apouca e envergonha, esforço para aprimorar a inteligência e elidir a estupidez, ânimo para tentar de novo, convicção para desta vez errar melhor.

Não há duas sem três!

Aproveitando a onda de distração e manipulação informativa, que anestesia os cidadãos europeus, a Alemanha está a rearmar-se. As duas guerras anteriores, que engendrou, não ensinaram nada. Quando se põe o lume ao pé das estopas, o diabo assopra-as. Não se ouvem vozes inquietas, nem dos comentadores

avençados nem nas redes sociais. Se a previsão do ditado vier a cumprir-se, três não é a conta que Deus fez. O sono da razão e atenção produz monstros; estes são obra humana.

Novo padrão de vida: 'poeta vadio'

Muitos jovens queixam-se, com razão, da falta de perspetivas de uma vida risonha. Ora, lamentar as consequências exige questionar e não caucionar as causas. Urge mudar o rumo existencial. A promessa científico-tecnológica em alta é um bom instrumento, mas não basta; sem a vigilância do pensamento crítico e ético, pode até produzir monstros.

Precisamos de investir na inteligência e na sensibilidade finas, visando a transformação artística da vida e da sociedade. O capital económico foi importante e, quiçá, decisivo no passado recente. Agora é imperativo estender o capital cultural e humanista a todas as pessoas. Cumpre projetar um novo padrão de bem-estar, que nos dê a ilusão de fugir da tragédia e beirar a felicidade, mediante a multiplicação de espaços onde o olhar possa repousar e o tempo abrandar. Da ementa quotidiana devem fazer parte as várias formas de arte e ócio criativo, a música, a poesia, a dança e o teatro, de modo a tornarmo-nos ‘poetas à solta’, vadios do trabalho e da utilidade, no sentido formulado por Agostinho da Silva.

MARANHAY

Atletas mobilizam protesto após morte de adolescente atropelado em São Luís

Devido ao desaparecimento da pista de atletismo, as pessoas correm nos arredores do Castelão, onde aconteceu o acidente

Por Jéssica Almeida

Mais de 50 atletas se mobilizam para protestar pela morte de Victor Gabriel Caldas Batista, 13 anos, atropelado por um carro nos arredores do estádio Castelão, no Complexo Esportivo Canhoteiro, no bairro Outeiro da Cruz, em São Luís.

O adolescente estava treinando para participar dos Jogos Escolares Ludovicenses e para outra competição quando ocorreu o acidente, registrado na noite desta quinta-feira (23). Na ocasião, o motorista foi detido e conduzido até o Plantão das Cajazeiras para prestar esclarecimentos.

O atleta Renato Cruz disse que o protesto visa apoiar a família do menino e mostrar que a comunidade do esporte está insatisfeita com as obras que estão acontecendo no local. O percurso do protesto começa no local onde aconteceu o acidente e vai para o sentido da pista.

“Esse garoto treinava, tinha um projeto do próprio governador, até de talentos, que treinavam lá na pista. E simplesmente eles tiraram esse pessoal da pista e não deram uma satisfação. A gente quer fazer lá de onde começou para a gente ter a pista”, afirmou.

O professor e ex-presidente da Federação do Atletismo do Maranhão, Márcio Batista Miguens, pontuou que os atletas que se preparam para disputar provas usam as vias do entorno do Castelão.

Segundo disse ao Difusora News, como a pista de atletismo ‘desapareceu’ para dar lugar ao espaço para as festas do São João do Governo do Maranhão, a comunidade opta por locais alternativos para prática esportiva.

“A gente estava sem local para treinar, por isso buscamos um lugar alternativo para realizar as atividades. Mas, independentemente disso, o local do acidente sempre foi usado pelas pessoas para treinar’, afirmou

o professor e ex-presidente da Federação do Atletismo do Maranhão, Márcio Batista Miguens, responsável pelo treino.

Nas redes sociais, algumas pessoas disseram que o local estava em completa escuridão.

A tia de Victor, Larissa da Silva, muito emocionada, contou ao Difusora News o quanto a família está triste pela perda do garoto.

“É uma dor que nunca vai passar. Uma dor que só a gente tá sentindo por ser tia, por ser mãe. De ver meu sobrinho aqui, deitado em um caixão, por culpa de imprudência de condutor. De saber que ele tá solto, de saber que ele pode dormir tranquilamente na casa dele. E a gente nunca mais vai poder dormir em paz. Que a gente nunca mais vai voltar a ser como era antes. Porque ele era um menino alegre, perfeito, estudioso. Tirou a vida de um rapaz inocente… que estava só apenas treinando… fazendo o que gosta… pra competir… essa dor nunca vai passar…” relatou Larissa.

O portal Difusora News tentou entrar em contato com o Governo do Estado para prestar esclarecimentos, mas até o momento não tivemos respostas.

Vouaproveitaragenerosidadedoscomentários,eaimportânciadessetrabalhodedivulgaçãodo MauroBetti,praesticaraconversadeescovarahistória.

1.NaépocadolançamentodaPós-GraduaçãodaEF,edaediçãodarevistaEsporteeEducação(jácitados aqui)tivemosumbommovimento(deresistência?)nasuniversidadese,especialmente,dassociedades científicas.2.OdiretordaECA-USP,JoséMarquesdeMelo,quemaistardefariapartedocorpodocentedo cursodeespecializaçãoemJornalismoEsportivodoLABJOR-Unicampondenasceramaslistasde discussão(depoiscomunidades)doCEV:https://cev.org.br/.../especializacao-em-jornalismo.../ estavacriandoaIntercomhttps://portalintercom.org.br/

3.SobaliderançadoVictorMatsudo,noSimpósiode1977,comaparticipaçãodaMariadeFatimaDuarte (hojevice-presidentadaONG-CEV),PauloChagasGomeseClaudioGilSoares,arremesseiapedra fundamentaldoCBCEnadireçãodoPresidentedaFederaçãodeMedicinaDesportiva,conformeoVictor contounafestados30anosdoCBCE(videozinhode12minutos):https://cev.org.br/biblio.../cbce-30anos-a-criacao-do-cbce/

4.OspresidentesdasAPEFs,reunidosemBrasíliaem1983,começaramalutapela regulamentação/valorizaçãodaprofissãocomecriaçãodoquesedecidiunareuniãoqueseriaConselho(e nãoOrdem).PorprudêncianaatanãociteiAPEFs.Sóasuniversidadesdosparticipantes.Fuicomo presidentedaAPEFEL-MA,masestounaatacomo UFMA.https://www.confef.org.br/confefv2/conteudo/558

TenhoumafotocommaiscabeloecomaparticipaçãodoconselhoeditoriadaRevistaEsportee Educação.1977.OestudnateMauroBettieradoCARuyBarbosa.https://cev.org.br/.../entrevista-umaconversa-com-faria...

ComomaisdeumapessoameperguntousobreaRevistaEsporteEducação,ondesaiuaentrevistado AlfredoFariaJr.,aquivai:1.OmestradoemEFdaUSPfoioprimeirãodoBrasil.Anovidade(ouconquista) meanimouaretomararevistanãogovernamentalmaisimportantedaEFdaépocacomumexemplar apostandonacriaçãodomestrado.ChameiamoçadadoCentroAcadêmico(MauroBetti,Marcos Ganzeli,MarcosVersani,eSérgioSpósito)eoVictorMatsudo,quejáeramédicoedirigiaoCELAFISCS (estamoscomemorando50anosem2014!).2.Napressausamosoesboçodecapapropostopelairrmã deumdoseditores(oMauroBettidevelembrarquemfoi)3.Pesoupraediçãoainformaçãoprivilegiada queeutinhacomorepresentantediscentenacomissãodePG.4.Aaposta,talqualadehojeemdiano PROEF, era que a Pós-Graduação deveria dar uma turbinada na EF. Deu.https://cev.org.br/biblioteca/esporte-educacao-1977-n44/

ESPORTE CLUBE VIANA (*)

O Esporte Clube Viana, clube de futebol, da cidade de Viana, no estado do Maranhão na baixada ocidental maranhense, suas cores são o azul-celeste, o azul marinho e o branco, conhecido como o Leão da Baixada, tem como mascote o Leão, foi fundado em 15 de julho de 1995, por um grupo de moradoras da cidade, seus jogos são disputados como mandante no Estádio municipal Djalma Campos, que na época da sua construção pelo prefeito Daniel Gomes foi chamado estádio Daniel Gomes, Teve como Presidente o saudoso José Carlos Pereira Costa o Zé Carlos de Zezico.

Os prefeitos Daniel Gomes, Dr. Messias e Rilva Luís investiram no esporte na cidade de Viana.

O grupo de vianenses que fundaram o Esporte Clube Viana queriam um time para torcer, daí a ideia de fundar o Esporte Clube Viana. Em 1998 disputou o Campeonato Brasileiro da Série C, fazendo boa campanha na primeira fase (foi segundo colocado no grupo B, um ponto atrás do Moto Club), caindo apenas nos pênaltis para o Potiguar (5 a 4 para o clube potiguar) depois de ter empatado os 2 jogos por 1 a 1, ficando em 26º lugar na classificação. Repetiu o desempenho em 2003, liderando sua chave e eliminando o tradicional Sampaio Corrêa na segunda fase, antes de ser eliminado pelo Imperatriz e terminar no 17º lugar na classificação.

Em nível estadual, disputou 9 edições do Campeonato Maranhense (1998 a 2004, 2010 e 2012) e 4 da Segunda Divisão (foi Vice-campeão em 2011).

(*) Áureo Mendonça é pesquisador, escritor e membro fundador do IHGV ocupante da cadeira número 8 que tem como Patrono Sálvio Mendonça.

Texto aberto a contribuições dos leitores e se tiverem mais fotos podem colocar que fico grato.

Fotos: jornal o renascer vianense e Jackson silva veloso

BAC

Mais um avanço para a construção do atlas do futebol vianense.

Lebram desse grande time de futebol de Viana da década de 1980. O BAC - Barrerinha Atlético Clube, do treinador Arnaldo Serra. Quem ficava na linha de frente do time era o saudoso Professor Zé Raimundo e o professor Arnaldo Serra.

No detalhe das fotos se vê o Estádio (campo) da Conceição cercado de bambu e forrado com palhas.

Alguém pode ajudar a escalar os times?

Foto: Zequinha de Neném Cutrim e Jerfson Andrade Frazao

MEMÓRIAS FUTEBOLÍSTICA DE VIANA. PAULISTANO CAMPEÃO VIANENSE DE 1989.

ZéSoeiro,Charles,Zequinha,Ronnerson,Ivanildo,Magno,Jeferson,Luizinho,Beraba,Doval,Líbanho, Soeiro,ChuchoeSarará.

Foto:AcervodoamigoIvaldoCosta.

EM JOGO EMOCIONANTE, ALICE JACINTO VENCE DE VIRADA E CONQUISTA TÍTULO NA CATEGORIA SUB-13 DO TMB PLATINUM - CICLO I

Jogadora do Mege-MA perde os dois primeiros sets, mas consegue recuperação fantástica para ficar com o ouro

Alice Jacinto se emocionou e caiu em lágrimas após título suado - Foto: Mauricio

Por João Santana 29/02/2024 19h21

Emumjogoemocionante,detirarofôlego,AliceJacintoconquistouotítulonacategoriasub-13feminina doTMB Platinum - Ciclo I. Aatleta do Mege-MA venceu a final contraValentina Saravi (São Caetano do Sul/Bunka-SP) e ficou com o ouro em triunfo de virada por 3 sets a 2 após estar perdendo por 2 a 0. As parciais do jogo foram de 5/11, 8/11, 11/9, 11/3 e 11/9.

Com cerca de 1.300 atletas para esta edição, o TMB Platinum - Ciclo I- São Paulo 2024 é a maior competiçãodeTênisdeMesadasAméricas.Otorneioreunemesa-tenistasdetodoopaísemcincodiasde jogos no Centro de Treinamento Paralímpico (CPB). Na mesa, além da luta pelas medalhas, osatletas disputam pontos para subirem cada vez mais no ranking nacional. AcompetiçãocontacomatransmissãodocanaloficialdaCBTMnoYoutube.

ATLETA MARANHENSE IRÁ REPRESENTAR

O BRASIL EM CAMPEONATO SULAMERICANO DE TÊNIS DE MESA

A pequena Alice Jacinto, de apenas 11 anos, que mora em Imperatriz, irá representar o Brasil no Campeonato Sul-Americano de Tênis de Mesa na categoria Sub 13, que acontecerá na Bolívia e está precisando de apoio financeiro para as despesas como passagem, hospedagem e alimentação durante a competição.

No ano passado, no mesmo campeonato, ela trouxe quatro medalhas para o Brasil. A pequena começou a fazer parte da seleção com apenas 9 anos. Em fevereiro, com medalha de ouro, ela conquistou sua vaga na seleção pela terceira vez, para competir no Sul-Americano e no Pan-Americano.

No momento, a atleta não tem patrocínio, sua família deu entrada na lei de incentivo ao esporte, porém o projeto está parado. Por isso, quem quiser apoiar o sonho dessa pequena atleta maranhense, pode ajudar por meio da chave: 98981419455, no nome de Diogo Santos Jacinto, pai de Alice.

A história da pequena atleta começou durante a pandemia do COVID-19. No isolamento em casa, Alice via seu pai, Diogo Santos, jogando na mesa que possuíam e pediu para que ele a ensinasse. Não demorou muito para que Diogo visse o grande potencial da filha. Foi quando ele investiu em cursos na área para se tornar técnico de tênis de mesa.

Diogo largou a profissão de empresário e gestor portuário, para conseguir acompanhar a filha nas competições como técnico e pai. Hoje, ao lado dela, Diogo a treina para seguir e realizar o sonho de ser uma grande campeã e representar o Maranhão no mundo todo.

CIDADE DE COCHABAMBA, NA BOLÍVIA

A atleta Alice Jacinto, de 11 anos, ganhou duas medalhas na competição do Campeonato Sul-Americano de Tênis de Mesa, que aconteceu na cidade de Cochabamba, na Bolívia. A pequena atleta conquistou uma medalha de prata e uma de bronze nas categorias Sub-11 e Sub-13.

Alice garantiu as medalhas ao lado de sua colega de equipe, Valentina Nabarro, do estado de São Paulo. As duas jogaram juntas depois de ganharem o Brasileirão em fevereiro deste ano. Com a conquista no Campeonato Sul-Americano, a atleta garantiu uma vaga na competição do Pan-Americano que ocorrerá em agosto, na República Dominicana.

Parabéns, @alicejacintotm desejamos muito sucesso e muitas vitórias!!!

Por Pedro Bertoldo

No momento, a atleta não tem patrocínio, sua família deu entrada na lei de incentivo ao esporte, porém o projeto está parado.

'I ENCONTRO DE CRAQUES' VAI HOMENAGEAR O FUTEBOL AMADOR DE TIMON E SUA HISTÓRIA

Organizado por Pedro Francisco Ribeiro Filho, o evento tem como objetivo relembrar grandes times e jogadores do passado. Santa Cruz, Bolonha, Palmeiras, Fortaleza, Guarani, Independente, Mangueira, Ponte Preta, Estrela Vermelha, Caio Martins, Corinthians, Real Timonense, Flamenguinho, Náutico, Rio Branco, Onze Amigos, Marília, Bom Sucesso, Barra das Pombas e outros, serão alguns dos times lembrados para a atividade.

"DANÇA

DO BATUQUE."

Litografia de Godefroy Engelmann publicada em Paris em 1835, a partir de um desenho original de Johann Moritz Rugendas, c.1822-1825.

Rugendas faz do batuque a seguinte descrição: "A dança habitual dos negros consiste no batuque. Basta reunirem - se alguns dêles e ouve - se bater palmas que é o convite característico para a dança"

Dança de conjunto originária, segundo alguns pesquisadores, de Angola e do Congo (África) o Batuque pode ser realizada em roda, da qual participam não apenas os dançarinos, mas também os músicos e os espectadores, tendo no centro um dançarino solista ou um ou mais pares que se incumbem da coreografia. Consiste em forte marcação por movimento dos quadris, sapateados, palmas e estalar de dedos, e apresenta como elemento específico a umbigada - que o dançarino ou dançarinos solistas dão nos figurantes da roda escolhidos para os substituir. Em São Paulo, pelo menos na região de Tietê e Piracicaba, onde é também chamado de samba, o batuque é dança de terreiro, e sua coreografia é em fileiras opostas, com a presença do modista e do carreirista. A palavra deixou de designar uma dança particular, tornando-se, como o samba, nome genérico de determinadas coreografias ou danças apoiadas em forte instrumental de percussão. Na Bahia é também outra denominação do batuque-boi. Os instrumentos musicais são todos de percussão: tambu, quinjengue, matraca e guaiá ou chocalho. A música compreende as "modinhas" e as "carreiras".

POR QUE O SKATE BRASILEIRO PODE TER COMEÇADO EM CARUARU

03 de abril de 2025(atualizado 04/04/2025 às 15h25)

Pesquisas mostram Rio de Janeiro como cidade-sede do primeiro campeonato do esporte em 1974. Nova descoberta registra torneio na capital do agreste em 1973

O skate já rendeu cinco medalhas olímpicas ao Brasil. As participações nas Olimpíadas de 2021 e 2024 foram marcos dessa trajetória, que, segundo os registros mais conhecidos, começou em 1975, no Rio de Janeiro. No entanto, uma pesquisa de mestrado em andamento, conduzida por Ribeiro Neto e orientada pelo professor João Neto, da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), problematiza o nascimento do esporte em terras cariocas.

Segundo o orientador, há registros de um campeonato da modalidade em Caruaru, interior de Pernambuco, em 1973 – um ano antes do primeiro registro do esporte no Rio de Janeiro. Pesquisadores ainda buscam outras fontes que confirmem a informação.

CONSULTANDO O IA

O skate começou a ser praticado no Brasil na década de 1960 . Inicialmente, a prática do skate no país tinha uma forte cultura do "faça você mesmo", com rampas de madeira improvisadas e piscinas abandonadas sendo utilizadas como locais de prática

Primeiros Passos

• Década de 1970: O skate experimentou sua primeira onda de crescimento no Brasil, com várias empresas começando a comercializar skates . Locais como a ladeira da Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro, e a Pracinha do Skate, no bairro de Sumaré, em São Paulo, se tornaram pontos de encontro para os skatistas

• 1976: Foi construída a primeira pista de skate do Brasil e da América Latina, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro

Evolução e Reconhecimento

• Anos 1980: O skate passou por uma queda no número de praticantes, mas voltou a crescer na segunda metade da década, com o surgimento de associações e participação em campeonatos mundiais

• Anos 1990: O skate começou a se profissionalizar, com mais pessoas se dedicando exclusivamente ao esporte. Competições importantes como o X Games ajudaram a popularizar ainda mais o skate alguns dos primeiros skatistas brasileiros famosos que ajudaram a moldar o skate no país:

Sérgio Negão Sérgio Fortunato de Paula, conhecido como Sérgio Negão, é uma lenda viva do skate brasileiro. Ele foi um dos primeiros skatistas brasileiros a competir no exterior e se destacou na modalidade vertical . Sérgio foi campeão de diversos torneios, incluindo o Circuito Plâncton de Skate (1987) e o Skate National Open (1988)

Bob Burnquist é um dos skatistas mais famosos do Brasil e do mundo. Ele começou a competir aos 13 anos e se tornou um ícone do skate vertical. Bob foi o primeiro brasileiro a ganhar um Campeonato Mundial na modalidade Vert em 1995 e acumulou várias medalhas nos X-Games . Ele também é conhecido por suas manobras inovadoras e por promover o skate através de sua ONG "Skateparks"

Sandro Dias (Mineirinho) é natural de Santo André e começou a andar de skate aos 10 anos. Ele se destacou no cenário nacional e internacional, conquistando títulos como o Campeonato Brasileiro de Street Iniciante aos 13 anos . Sandro é seis vezes campeão mundial de skate na modalidade street

Pedro Barros é um dos maiores nomes do skate bowl mundial. Ele foi medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021 na modalidade park, marcando seu nome na história do skate brasileiro . Pedro também é tricampeão da Dew Tour Championships

O skate começou a ser praticado no Maranhão no final da década de 1980 . A cidade de Imperatriz se destaca pela prática do skate, especialmente na modalidade street . Imperatriz tem uma rica história de sociabilidade e itinerários dos skatistas, com locais conhecidos como "picos" onde os jovens se concentram para executar suas manobras

São Luís

Além de Imperatriz, São Luís também é um importante centro para a prática do skate no Maranhão. A cidade possui várias skateparks, como a Lagoa da Jansen, e eventos como o Downhill Slide Cidade dos Azulejos . São Luís tem um movimento crescente de skate amador, com encontros semanais nas pistas localizadas no Centro Histórico

Essas cidades têm contribuído significativamente para o desenvolvimento do skate no estado

A cena do skate em São Luís está vibrante e em crescimento. Aqui estão alguns destaques:

Eventos e Competições

• Downhill Slide Cidade dos Azulejos: Este evento anual atrai skatistas de todo o Brasil para competir em descidas radicais. A última edição foi realizada em setembro de 2022 na Avenida Rio Claro, Olho D’água

• Dia do Skate: Celebrado em 21 de junho, a Federação Maranhense de Skate (FMS) organiza eventos na Praça Deodoro, reunindo skatistas de todas as idades

Locais de Prática

• Lagoa da Jansen: Um dos principais pontos de encontro para skatistas, oferecendo uma pista bem equipada e um ambiente acolhedor

• Centro Histórico: Encontros semanais de skatistas amadores que praticam manobras e socializam

Comunidade e Apoio

• Federação Maranhense de Skate (FMS): Promove eventos e competições, fortalecendo a cena local e incentivando novos talentos

• Iniciativas Comunitárias: Grupos locais e associações trabalham juntos para promover o skate e criar espaços seguros para a prática

A cena do skate em Imperatriz está bastante ativa e em crescimento. Aqui estão alguns destaques: Locais de Prática

• Skate Park na Praça Mané Garrincha: Este local foi recentemente reformado e modernizado pela Prefeitura de Imperatriz. A pista oferece qualidade para a prática de skate tanto para amadores quanto para profissionais . Rayssa Leal, conhecida como "Fadinha do Skate", esteve presente na inauguração da pista reformada

Eventos e Competições

• Torneio de Skate Street: A Prefeitura de Imperatriz apoia eventos como o torneio de skate street, realizado na pista de skate do Complexo Esportivo da Praça Mané Garrincha . Esses eventos são importantes para promover o esporte e incentivar novos talentos.

Comunidade e Apoio

• Skatemania: O fenômeno do skate tem crescido na cidade, especialmente após a conquista de Rayssa Leal nas Olimpíadas . No entanto, ainda há uma necessidade de mais espaços adequados para a prática do skate e maior apoio institucional Imperatriz tem se destacado como um centro importante para o skate no Maranhão, com uma comunidade ativa e eventos regulares.

GAINESVILLE, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA ·

Finalizando a minha 1ª participação em Mundiais, disputei a prova do Salto em Altura, onde, mais uma vez, figurei no top 10, fazendo uma boa prova, onde saltei bastante em pouco tempo, sendo 1 salto de aquecimento e 7 valendo marcas para a prova, em pouco mais de 15 minutos. Foi uma situação nova, bastante incomum na minha carreira, assim como várias nesta competição, ao longo de 4 provas.

Foi um evento onde aprendi muito, vendo, em cada prova, tantos atletas excelentes competindo lado a lado comigo, o que, com certeza, já está me tornando um atleta bem melhor do que cheguei nesta competição.

Meus resultados no 10th World Masters Athletics Championship Indoor foram os seguintes:

- 60 Metros Rasos (24/03/2025): 37⁰ Lugar;

- Salto Triplo (26/03/2025): 11⁰ Lugar;

- Salto em Distância (29/03/2025): 9⁰ Lugar;

- Salto em Altura (30/03/2025): 10⁰ Lugar.

Venho aqui agradecer àqueles que estão juntos na caminhada desta vida de atleta: Profissionais

- Treinador: @emersonvazviana

- Personal Trainer / Preparador Físico / Quiropraxista: espacocorpoemente_oficial

- Assessor Esportivo: @personalflaviobarbosa

- Nutricionista: @marcelaferreiranutri

- Clínica de Fisioterapia: @cliapma

- Clínica de Osteopatia/RPG: @espaco_simetria_slz

- Academia para Treinos de Força/Mobilidade/Resistência: @ct_p3 Entidades

- Clube: @adpapedeasa

- Associação Nacional: @abrambrasil

Companheiros de Treino

@jassonviana

@yuriflagmon

@reginassguins

@claraseguins

@saulo_400mh

@lugehlen1

@jandilma.ferreira

@marcosantoniodesouza4

@fafystav

@marildagran

Companheiros na Diretoria da Associação Brasileira de Atletismo Master

@batistahaddad

@akemipatty

@celestelima_ce

Laércio continua com a idéia de um e.museu do Handebol, para comemorar os 50 anos da conquista do primeiro título nacional, próximo ano.

Pede informações, e nomeia Phil Camarão embaixador do CEV junto às autoridades – federal e estadual –para ver se a ideia cola.

Santa Luzia vai receber pela primeira vez uma etapa do circuito brasileiro

Depois de levar o circuito Aberto do Brasil de Xadrez para as cinco regiões do país, a Confederação Brasileira de Xadrez (CBX) iniciará em 2025 o projeto de interiorização da modalidade. A primeira cidade do interior a receber um torneio oficial do calendário nacional será Santa Luzia, localizada a 294 km de São Luis, no Maranhão.

O município com pouco mais de 57 mil habitantes vai realizar o I Aberto do Brasil de Xadrez, de 4 a 6 de abril, em parceria com a Federação Maranhense de Xadrez, no auditório da Unidade Integrada Acadêmico José Sarney, no bairro Centro. De acordo com o presidente da CBX, Máximo Igor Macedo, a expectativa é de atender várias cidades do interior.

“Nosso primeiro mandato foi focado na regionalização do xadrez, mas dentro da necessidade de capilarização da modalidade, vamos estimular eventos em sub-regiões, principalmente nas cidades do interior para difundir cada vez mais a prática esportiva do xadrez em todo o Brasil”, disse o dirigente.

O diretor da Federação Maranhense de Xadrez (Femax), em Santa Luzia, Bosco Lima, comemorou a conquista. “O I Aberto do Brasil de Xadrez de Santa Luzia, marca o retorno das competições oficiais ao município, oferecendo oportunidades aos enxadristas locais e da região, movimentando, além de homenagear o Carlos Eduardo da Silva Sousa, que outrora despontava como um dos mais habilidosos enxadristas luzienses”, comentou.

No mês de abril, além de Santa Luzia, a CBX promoverá o Aberto do Brasil em Cacoal, município de Rondônia, na região Norte, e depois em Caruaru, em Pernambuco, na região Nordeste. Todos os três municípios receberão pela primeira vez a etapa do circuito nacional, no ritmo clássico, valendo classificação para as finais do Campeonato Brasileiro Absoluto e Feminino.

Um dos principais enxadristas maranhenses é Rafael Duailibe Leitão. Ele aprendeu a jogar xadrez aos 6 anos de idade e construiu uma carreira de sucesso nos tabuleiros. Rafael Leitão é bicampeão mundial de xadrez nas categorias sub-12 e sub-18, e conquistou sete vezes o título de Campeão Brasileiro Absoluto. Ele também representou o Brasil em nove Olimpíadas de Xadrez Rafael Leitão é uma referência e um grande estímulo para todos os enxadristas maranhenses. Sua trajetória inclui:

• Campeão Mundial de Xadrez sub-12 (1991)

• Campeão Mundial de Xadrez sub-18 (1996)

• Oito vezes campeão pan-americano de xadrez

• Sete vezes campeão brasileiro de xadrez

• Medalha de prata na Olimpíada de Xadrez de Turim (2006)

• 3º lugar no Campeonato Mundial de Xadrez por Correspondência (2012)

Além de Rafael Duailibe Leitão, há outros enxadristas notáveis no Maranhão que têm contribuído para o desenvolvimento do xadrez na região:

• Carlos Eduardo da Silva Sousa: Um dos enxadristas mais habilidosos de Santa Luzia, homenageado no I Aberto do Brasil de Xadrez realizado na cidade

• Bosco Lima: Diretor da Federação Maranhense de Xadrez (Femax), que tem trabalhado para promover o xadrez no interior do estado

A Federação Maranhense de Xadrez (Femax) está promovendo várias iniciativas para fomentar o xadrez no Maranhão. Algumas das principais ações incluem:

• Torneios e campeonatos: A Femax organiza torneios e campeonatos regionais e estaduais, incentivando a participação de enxadristas de todas as idades e níveis

• Cursos e oficinas: A federação oferece cursos e oficinas de xadrez para iniciantes e jogadores avançados, visando melhorar as habilidades dos participantes e promover o aprendizado contínuo

• Parcerias com escolas: A Femax estabelece parcerias com escolas para incluir o xadrez como parte do currículo escolar, ajudando a desenvolver o pensamento crítico e a concentração dos alunos

• Eventos de divulgação: A federação realiza eventos de divulgação do xadrez em locais públicos, como praças e centros comunitários, para aumentar o interesse e a participação na modalidade

Este ano, a Federação Maranhense de Xadrez (Femax) tem vários torneios programados para promover o xadrez no estado. Alguns dos principais eventos incluem:

• I Aberto do Brasil de Xadrez em Santa Luzia: De 4 a 6 de abril, Santa Luzia receberá pela primeira vez uma etapa do circuito nacional, valendo classificação para as finais do Campeonato Brasileiro Absoluto e Feminino

• Torneio de Xadrez do IFMA Campus Caxias: O Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Campus Caxias realizará seu primeiro torneio de xadrez como parte da programação da Semana da Matemática

A Liga Esportiva NESCAU® chega a São Luís, no Maranhão, para um dia de aprendizado e muito esporte neste sábado (5), a partir das 9h, no SESI Clube Araçagi. A maior competição estudantil poliesportiva do Brasil fará sua estreia na capital do estado e contará com uma presença especial: a skatista maranhense Rayssa Leal, que é a embaixadora da marca escalada para o evento. A Liga conta com inscrições e entrada gratuitas.

Foto: Divulgação

Medalhista olímpica e tricampeã mundial, Rayssa está ao lado de NESCAU® na missão de incentivar crianças e adolescentes a praticarem atividade física. A marca retorna ao estado após o sucesso da edição de 2023, que ocorreu em Imperatriz, cidade natal da skatista. “Fico muito feliz de participar de um projeto incrível como a Liga NESCAU®, que incentiva e dá oportunidades para as crianças praticarem e conhecerem vários esportes! Me lembro da alegria de ver a criançada na Liga NESCAU em Imperatriz, curtindo um dia todo de esportes! Tenho certeza de que foi um momento que elas jamais esquecerão”, comenta Rayssa Leal.

As inscrições para a Liga Esportiva NESCAU®, são gratuitas e estão abertas para meninos e meninas de 7 a 17 anos. Para participar, basta acessar o site oficial  e seguir as instruções. Ao todo serão 11 atividades, incluindo modalidades esportivas (Futebol Society, Vôlei, Skate e Natação e Natação adaptada), oficinas (Skate, Futmesa e Slackline) e desafios (Circuito Chute ao Gol, Cornhole e Badminton).

Ação com varejista local

Para ampliar a visibilidade local do evento, NESCAU® firmou parceria com a rede de supermercados Mateus, com investimentos convertidos integralmente em mídias exclusivas e ambientações, além de ativações especiais nos supermercados. Até o dia 17 de maio, os pontos de venda contarão com uma Mini Liga, ao trazer o basquete para mais perto dos consumidores e ampliar a experiência esportiva. Além disso, há uma promoção exclusiva que permite aos consumidores trocarem suas compras por vouchers de experiências exclusivas.

FIM DO 1° JOGO EM SINGAPURA WORLD RUGBY SEVENS

Próximo jogo será de manhã, já coloquem seus alarmes, vamos torcer juntos para as #Yaras!!!

Sábado - 05/04 - 06:55 Brasil x Nova Zelândia

Fim de jogo em Singapura World Rugby Sevens , próxima partida é daqui a pouco, confira

Disputa de 11º lugar Domingo - 06/04 - 02H01 (Horário de Brasília) Brasil x Estados Unidos

O esporte carrega consigo valores universais como respeito, excelência e amizade, sendo um dos pilares fundamentais para a construção de sociedades mais justas. Em reconhecimento a essa força transformadora, a ONU estabeleceu, em 2013, o Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e pela Paz, celebrado hoje, no dia 6 de abril.

A escolha da data remete à realização dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, em 1896, um marco histórico que reafirmou o esporte como um instrumento de educação e união entre os povos. Para Pierre de Coubertin, idealizador dos Jogos, o esporte não se limitava à competição, mas sim ao desenvolvimento do ser humano em sua totalidade, promovendo harmonia entre nações.

Portanto, no dia 6 de abril, celebramos o legado do Olimpismo e reafirmamos nosso compromisso com os valores que ele representa. Que o esporte continue sendo um caminho para a inclusão e a paz entre os povos.

Estou na disputa do V Campeonato Sul-americano Master de Tênis de Mesa, representando o Brasil, no Rio de Janeiro. Classifiquei-me, nesta terça, com uma vitória sobre uma atleta chilena, para a próxima etapa da categoria individual na minha faixa etária, a qual ocorrerá, no Velódromo, nesta quarta. #AnaLuiza #analuizaalmeidaferro #sulamericano #aabb

Ana

SEVENS 24/25

Em uma temporada histórica para o rugby brasileiro, a Seleção Feminina de Rugby Sevens, as #Yaras, tem mais um motivo para celebrar: a maranhense Thalia Costa foi indicada ao prêmio de melhor jogadora do World Rugby Sevens 24/25

Parabéns Thalia e parabéns #Yaras por representar e levar o nosso país cada vez mais longe

#BrasilRugby #JogueComoUmaYara https://brasilrugby.com.br/.../thalia-costa-e-indicada.../

Em uma temporada histórica para o rugby brasileiro, a seleção feminina de rugby sevens tem mais um motivo para celebrar: a maranhense Thalia Costa, de 27 anos, concorre ao prêmio de melhor jogadora do Circuito Mundial em 2024/2025, ao lado da australiana Maddison Levi e da neozelandesa Jorja Miller. A vencedora será conhecida no dia 4 de maio, no encerramento do Circuito Mundial, em Los Angeles (EUA).

“É uma honra imensa concorrer a este prêmio, que me deixa ainda mais orgulhosa da minha trajetória no esporte. Esta indicação representa a confirmação do meu crescimento dentro do rugby, podendo estar ao lado de dois fenômenos, que são a Maddie Levi e a Jorja Miller”, afirma Thalia, que já está na Califórnia para a disputa da etapa final do Circuito.

A indicação coroa um ano especial para Thalia, que se tornou a primeira brasileira a ultrapassar a marca de 100 tries na história do Circuito Mundial e ainda foi decisiva na vitória inédita da seleção sobre a Austrália, em fevereiro, na etapa de Vancouver (Canadá). Na ocasião, Thalia conseguiu um tackle salvador no estouro do cronômetro e garantiu a vitória por 14 a 12. A jogadora é ainda uma das três principais artilheiras da competição na temporada, com 29 tries em seis etapas.

Jogadora mais veloz do Circuito Mundial, Thalia ainda terá novo desafio pela frente na sequência do ano: ela assinou contrato por uma temporada com o Mie Women’s Rugby Football Club Pearls, do Japão, nesta que será sua primeira experiência em um clube internacional. No Brasil, Thalia atua pelo Delta Rugby, do Piauí. https://www.instagram.com/reel/DI_khT3OoAB/?utm_source=ig_embed&ig_rid=65833b59-f031-47ed8a3b-671d8a96ed8a

TURQUIA

De olho na vaga para Los Angeles 2028, Socorro Reis, kitesurfista maranhense projeta bons resultados em um dos principais eventos da temporada.

Por: Redação29 de Abril de 2025

Principal nome do kitesurf feminino do Brasil, a maranhense Socorro Reis está na reta final de preparação para um dos desafios mais importantes da temporada de 2025.

Socorro, que é patrocinada pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Brasilcap e do programa Bolsa Atleta, vai participar do Campeonato Europeu de Fórmula Kite, que reunirá os principais atletas da modalidade no mundo e ocorre entre os dias 11 e 19 de maio, em Urla, na Turquia.

Projetando a disputa do Europeu de Fórmula Kite, Socorro Reis participou de treinamentos em Vitória-ES e em São João da Barra-RJ, onde intensificou os ajustes em busca de um excelente desempenho na Turquia.

A kitesurfista maranhense encara a competição como um teste importante para o seu principal objetivo na carreira, que é a classificação para os Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

“A preparação para o Europeu de Fórmula Kite está sendo muito boa, pude aproveitar para fazer vários testes, escolher os melhores materiais e reforçar as estratégias em busca de boas regatas. Essa temporada será repleta de desafios, tem o Europeu, o Mundial, o Mundial Master, o Sertões e o Brasileiro, e estou bem focada para me destacar em todos esses eventos. O ciclo olímpico está apenas no começo, mas toda competição é importante em busca da vaga para Los Angeles 2028. Mais uma vez, agradeço aos meus patrocinadores por acreditarem nesse sonho, vamos com tudo para brilhar nessa temporada”, afirma Socorro Reis.

Maior campeã da história do Brasileiro de Fórmula Kite e medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago, no Chile, Socorro Reis vai disputar o Europeu de Fórmula Kite após garantir o vicecampeonato do Sertões Kitesurf e disputar o Mundial de Fórmula Kite na temporada de 2024.

Com larga experiência em competições nacionais e internacionais, a kitesurfista maranhense também já foi campeã do Pan-Americano de Fórmula Kite e terceira colocada no Mundial Master.

Atleta maranhense, Socorro Reis. (Foto: Divulgação)

TORNEIOS E CAMPEONATOS EM ESCOLAS DE FUTEBOL:

“VILÕES OU MOCINHOS”?

Por: Rafael Castellani e João Batista Freire

Em nossos dois últimos textos, “Mais uma vez explicando sobre a especialização precoce no futebol” e “A “miniaturização” do adulto no futebol”, publicados na Universidade do Futebol, abordamos assuntos que, apesar de extremamente importantes e há tempo presentes nas discussões entre aqueles que compõem o campo esportivo e debates acadêmicos, parecem ainda estar longe de um entendimento e, principalmente, de uma transformação da prática profissional cotidiana daqueles que trabalham como professores, treinadores e/ou gestores, em escolas de futebol.

No primeiro deles, anunciamos o objetivo de nos dedicarmos à cansativa tarefa de “desmascarar os arautos do treinamento precoce e as decorrentes competições”. Esperamos ter introduzido e discorrido o suficiente para, nestes dois textos antecedentes, justificar e argumentar contra a especialização esportiva precoce no futebol a partir do desenvolvimento moral e cognitivo das crianças, reafirmando nosso entendimento de que o tempo, características e interesses das crianças devem ser respeitados. Criança deve ser tratada como criança!

Partindo desse pressuposto, as competições (campeonatos e torneios) organizadas pelas escolas de futebol e por empresas especializadas em eventos esportivos são, talvez (numa “briga” ferrenha com os treinos/aulas), o maior exemplo de materialização da especialização esportiva precoce e do tratamento de crianças como miniaturas de adultos no futebol.

É um problema crianças de 6, 8, 10, 12 e 14 anos disputarem campeonatos? Não! Crianças competem desde o primeiro ano de vida e o comportamento competitivo, além de enraizado em nossa cultura, é da natureza humana. Crianças de até seis anos de idade, por exemplo, disputam seus brinquedos, seus espaços, seus familiares mais próximos, entre outras coisas, porque são, ainda, bastante autocentradas, consideram o mundo quase que exclusivamente de seu ponto de vista. A partir dos seis ou sete anos de idade, essa referência começa a mudar, mas ela leva ainda alguns anos para demonstrar maior capacidade de se colocar, com segurança, no ponto de vista do outro. Portanto, durante toda a infância é esperado que as crianças sejam competitivas nesse sentido. Para se ter uma ideia de como é difícil colocar-se no ponto de vista do outro, donde resultam, por exemplo, a compaixão e a solidariedade, não é raro encontrar adultos incapazes de fazer isso.

O problema, então, é disputarem campeonatos nos moldes adultos, com princípios, regulamentos e comportamentos semelhantes aos dos profissionais (dos treinadores/professores, da arbitragem e da família), assim como vemos costumeiramente em todo o país. O problema é reproduzir com crianças as mesmas condições pelas quais passam jovens e adultos nas competições de que participam, voltadas à alta performance.

Com essa afirmação, esperamos liquidar o questionamento trazido como subtítulo deste texto: campeonatos e torneios de futebol para crianças e jovens não são, em sua essência, nem bons, nem ruins, ou seja, nem mocinhos, nem vilões, eles são aquilo que fazemos deles.

São vilões se crianças e adolescentes disputarem campeonatos com o único objetivo de vencer… se o foco estiver exclusivamente no desempenho esportivo e na conquista do primeiro lugar, passando por cima daqueles que deveriam ser os principais objetivos: a formação humana e integral (que comtempla a formação esportiva nos seus aspectos técnicos, físicos, cognitivos, psicossociais, morais etc.) das crianças que jogam futebol.

São vilões se colocarmos crianças de 6 a 12 anos para disputarem jogos oficiais em campos (oficiais), com dimensões (do campo e das traves, por exemplo) não adaptadas a cada faixa etária. Tamanho e peso da bola, tempo de jogo, dimensões do campo, tamanhos das traves, número de jogadores, quantidade de substituições possíveis, penalidades, pontuação, premiação, perfil da arbitragem…praticamente tudo tem que ser adaptado para cada categoria.

Talvez não haja maldade maior nessas situações do que levar uma criança para um jogo competitivo e deixála no banco de reservas o jogo todo, privando-a do prazer e da rica experiência de disputar uma partida de

campeonato contra outras crianças. Não obstante, tão triste e motivo de indignação quanto, é presenciar xingamentos, palavrões e cobranças absurdas realizadas por parte dos familiares. Isso é, ou deveria ser, inaceitável!

O propósito, as regras e os regulamentos dos torneios e campeonatos de crianças devem ser para crianças! Devem respeitar as características, interesses e necessidades das crianças. Devem ser coerentes com o propósito educacional de escolas de futebol. Se em clubes profissionais, em suas categorias de base, a discussão passa pela necessidade de destinarmos foco à formação, esportiva que seja, e não na conquista de títulos, em escolas de futebol isso deveria ser indiscutível.

Afinal, a competição, tal como a consideramos neste texto, não tem o mesmo caráter quando se trata de jovens em formação para o alto rendimento, tampouco de adultos profissionais. Professores, educadores e gestores preocupados com o bom desenvolvimento integral da criança, pensam a competição de maneira mais abrangente, considerando-a, também, como oportunidade de tomá-la como referência de competência frente ao outro. Não é exatamente um medir forças, mas uma observação da própria força (no sentido de capacidade geral de realização) na relação com o outro. Entendemos, ainda, a competição, do modo como a consideramos aqui, uma excelente oportunidade para que as crianças aprendam, aos poucos, que sem o outro, sequer haveria competição, que é por existir o outro correndo ao seu lado (por exemplo), que ela pode disputar uma corrida de velocidade. Pensar a competição dessa forma é também pensar que, ao mesmo tempo, ocorre cooperação.

INSANIDADE AVERMELHADA

abril 29, 2025 por A PENA DO PAVÃO, publicado em Crônicas, Opinião, Poesia

Ano 13 – vol. 04 – n. 34/2025

https://doi.org/10.5281/zenodo.15303435

Não sou especialista em futebol, muito embora torça para a maior força do futebol brasileiro: Clube de Regatas Flamengo. Ok, discorde, mas confesse: você já foi vítima dessa gente bronzeada que mostra o seu valor – brincam com a bola.

E por que o valor hoje é pesado em barras de mediocridade e corrupção é bem apropriado falar sobre a nova especulação (alguns afirmam ser certo e definido) que é a camisa número 2 da seleção brasileira, uma espécie de time de várzea que aparece vez por outra composta por jogadores que na maioria aqui não jogam.

Eu sei que a seleção é apenas um time de futebol que traz as cores do país. A nossa, no caso, já foi uma instituição que juntava famílias com a tradução de unidade e fidelidade à bandeira e ao hino nacionais. Foram épocas em que abundavam talentos e, aparentemente, não se misturava futebol e judiciário como hoje, em que em tudo ele se mete e, quase sempre, para descompensar a balança.

O mundo girou e aí apareceram umas pessoas que passaram a se vestir com a camisa da seleção brasileira indo às ruas como uma espécie de legião religiosa liderada por um político identificado como do baixo clero e deu no que deu.

Mas como a balança sempre pesa com a “mão do carcamano” por aqui, eis que passaram a se apropriar da camisa verde e amarelo e então os próprios insatisfeitos passaram a identificar aquela legião como “apropriadora indébita” da camisa da seleção. Uns optaram pelo uso da camisa azul, como no manto de Nossa Senhora; outros fizeram opção pelo branco, como se evitar o verde e amarelo os diferenciasse dos demais.

Se o assunto fosse a camisa do Flamengo não haveria problemas. Nós a chamamos de manto sagrado e tudo bem. Mas uma coisa é falar do Flamengo, outra, que a ele hoje não se compara, é a seleção brasileira.

Ontem, como nada neste país é o próprio fundo do poço, circulou pela internet uma versão de camisa da seleção em vermelho, como se pretendesse “dar o troco” ao uso do verde e amarelo, sem qualquer obediência às próprias regras que circundam essa instituição que já foi alvo de investigação e que parece ser um braço da corrupção no Brasil: a CBF. Basta ver a última eleição da entidade.

Ontem assisti algumas entrevistas e li opiniões sobre essa nova insanidade que, pelo visto, a se confirmar, será um tiro no pé. Vestir a seleção brasileira com uma camisa vermelha apenas aprofunda ainda mais a fragmentação que existe no Brasil de hoje. Querem apostar como venderão bem mais camisas amarelas?

Ressalvada a liberdade de ser idiota, e neste país abundam os que abusam desse direito, a tentativa de agradar uma quadrilha (bem mais do que bando) talvez traduza a confissão do nível de corrupção que se vive hoje. O vermelho é bem apropriado aos níveis de governo e seleção que possuímos atualmente, o que sinaliza já um novo 7 x1.

Não sei se Mr. Jordan sabe bem. Talvez o que imagine ser popular deixe uma certa mácula na sua marca, mas o certo é que a camisa vermelha além de não identificar o Brasil por suas cores nacionais, não é compatível nem mesmo com a identidade visual prevista nos estatutos da CBF quanto à definição de seus símbolos.

Não duvido que, a se confirmar essa estultice da CBF em ano de copa do mundo coincidindo com ano eleitoral, haja a ilusão de que muitos camisas vermelhas substituirão as camisas verde e amarelo, assim como na Europa existiu durante um certo tempo gente usando camisas pardas e camisas pretas. Preparemse, forças armadas. A insanidade não tem limites.

• João Batista Freire

Por: João Batista Freire

Dedicado a Pepe Mujica, que disse: “O único vício bom é o amor, o resto são pragas”

Para que tenhamos o direito e a coragem de pensar com liberdade e independência. Não precisamos de autorização para pensar.

Percebo que há alguma confusão a respeito do termo “Pedagogia da Rua”, desde que o lancei anos atrás. A confusão, acredito, dá-se pela dificuldade em torno de dois conceitos que compõem o termo: “Pedagogia” e “Rua”. Comecemos pelo segundo.

Rua, eu a utilizo como metáfora. Quer dizer muita coisa. Rua são todos os lugares e momentos que me levam a aprender alguma coisa sem ter alguém encarregado de me ensinar. Rua é onde aprendi muitas coisas, algumas nunca respeitadas como saberes; na Rua aprendi a rir e chorar, aprendi a falar, aprendi a amar, aprendi também a odiar, aprendi coisas simples como contemplar, me aproximar, ver e ouvir, também tocar e degustar. Na Rua aprendi a ter medo, aprendi a ceder ao medo e a ter coragem de superá-lo. Aprendi a ser fiel e infiel, aprendi a chutar bola, a me esconder e procurar, a jogar bolinhas de gude, a brincar de casinha, de comidinha e de bonecas. Aprendi tantas coisas na Rua, coisas boas e coisa ruins, que não cabem todas aqui. Aprendi que para a Rua não há coisas boas e ruins, e é aí que moram a virtude e o perigo. A Rua é uma escola sem nome, uma professora invisível, sem intenções e julgamentos, um outro jeito de aprender, completamente diferente dos jeitos utilizados nas instituições encarregadas de educar as pessoas. Mas se na Rua há pessoas e eu aprendo com elas, elas me julgarão. Sim, mas são elas que julgam, não a Rua. Assim que nascemos a família começa a nos ensinar. No começo ela ensina sobre segurança e comportamentos básicos e, em seguida, passa a incutir na criança seus conceitos morais, sua ideologia. Se seguíssemos assim, teríamos enormes chances de crescer e ser como nossos pais e familiares mais próximos. Mas não é como funciona. Mesmo nesse comecinho existe outro espaço de aprendizagem, que inclui a mãe, essa professora primordial, a professora que não sabe que é professora, aquela que ensina como se fosse nossa natureza ensinando. A mãe que semeia o amor que a sociedade deveria cultivar. Tem a mãe e tem os sons, pessoas falando, ruídos, objetos para tocar, sabores para degustar, muita, muita coisa que não pretende ensinar, mas que nos faz aprender. Porém, muito acontece fora da família, e o destino traçado por ela sofrerá desvios, cada vez mais precoces.

Pouco depois do nascimento, somos levados para creches e escolas. A escola começa cedo, aos dois anos de idade, os pais precisam trabalhar, alguém tem que cuidar. A escola também nos ensina comportamentos básicos, segurança e sua ideologia, que é a ideologia do estado e das corporações. A igreja faz de tudo para atuar na educação da criança, e o faz dentro e fora da escola. A instituição militar, com menos frequência, também. O esporte, quando a criança tem a oportunidade de aprendê-lo em instituições, é outro que exerce forte influência. Parte das escolas é de caráter privado, e ensinam, não só a ideologia do estado, mas também a ideologia dos interesses privados. Todos querem seu quinhão da criança que não tem nunca razão, é a criatura a ser medida, moldada, tosquiada. Querem formar nelas cidadãos que acatem as regras, as ordens, que sigam o destino traçado. Os conteúdos declarados pela escola – português, matemática, geografia, química… -, boa parte das vezes não passam de adereços. Nem todos os aprendem. A escola sabe disso, mas não se importa, porque os verdadeiros conteúdos não podem ser declarados, são o mapa de um destino. Por falta de outros significados, os conteúdos declarados pela escola serão avaliados em frequentes provas, infelizmente a maior razão para aprendê-los. Deveriam ter vínculos com as vidas dos alunos e, aí sim, seriam significativos. A questão a ser colocada é: aquilo que a escola ensina cai na prova ou cai na vida?

Um capítulo à parte, ou um texto à parte, deve ser reservado à educação exercida pelos meios de comunicação, especialmente, em nossos tempos, trazida pelos ventos da Internet. Ter um celular à mão deveria fazer parte do que chamo aqui de Rua, mas não, os conteúdos das telinhas foram quase todos sequestrados pelos interesses públicos e privados. Elas são a nova e mais poderosa ferramenta de educação atual. Por trás delas estão os educadores mais poderosos do planeta. Por trás delas atuam o estado, várias instituições e as corporações privadas, estas últimas, as mais agressivas, porquanto vendem seus celulares, que educarão as pessoas para que comprem seus aparelhos, entre eles os próprios celulares.

Parece que tudo conflui para que sigamos, pelo resto da vida, um roteiro traçado finamente, irrepreensivelmente, sem final feliz. Por qual motivo então, com tanta frequência, nos desviamos? Por qual motivo tantos de nós seguem caminhos tão diferentes dos sonhados por nossos pais, pelas corporações, pelo estado ou por outras instituições? Que ruídos desviantes são esses? São os ruídos da Rua.

Eu queria escrever este ensaio, mas me faltava inspiração. Precisei de ajuda e fui ler alguns autores. Li o que pensa Mano Brown, poeta e filósofo, alguém suficientemente sensível para entender o povo, para entender a Rua. Um extraordinário artista. Com palavras mais poéticas que as minhas e com mais sabedoria, ele descreve alguns dos ruídos: “Sempre fui sonhador, é isso que me mantém vivo”. “Às vezes eu penso que o Brasil foi construído em cima de uma pirâmide de injustiças”. “Se não sabe, volta para a base e vai procurar saber”. “A comunicação é a alma. Se não está conseguindo falar a língua do povo vai perder mesmo”. Não sou poeta, não sou compositor, não tenho arte, só posso escrever o que está ao meu alcance. E aqui me proponho a escrever sobre a Rua e seus ruídos desviantes dos caminhos tão bem traçados para todos nós. Onde aprendemos o que sabemos? Uma parte aprendemos na família e nas instituições, embora estas não declarem o que verdadeiramente pretendem nos ensinar. A família e a escola, por exemplo, tomam como referência de educação aquele que ensina, muito mais do que aquele que aprende. Se é para traçar um destino irrevogável, o destinatário não deve interferir. O resto do que sabemos, e é muito, aprendemos na Rua, esta sim, sem a intenção de exercer controles, sem plano de destino traçado e sem tomar como referência aquele que ensina, até porque não há um visível que ensine. Na Rua o ponto de vista do processo educacional é aquele que aprende. Fora esse o ponto de vista da escola e de outras instituições teríamos uma revolução. Lembro, nesse ponto, de minha infância na escola, preso ao meu meio metro quadrado de carteira, sonolento e balançando as pernas sob a mesa, único movimento possível. Até quando a professora me pilhava nesse movimento proibido e batia com a régua na carteira para me lembrar que qualquer movimento seria castigado. Ela era muito querida, mas tinha que seguir a regra da régua. Não foi por falta de boas professoras que não aprendi, mas porque não via sentido no que aprendia, a não ser porque caia na prova. Dona Jaci e Dona Célia eram quase nossas mães. Mas todo movimento que não fosse com as mãos era proibido. Mesmo assim aprendi com elas uma boa porção de bondade e carinho, mas não matemática e português. Quem sabe essas matérias do coração não deveriam ser as protagonistas, dando à matemática e português o papel de coadjuvantes? Quando Dona Jaci pegava em minha mão para desenhar as letras, deixava marcas que nunca se apagaram. Isso era educação para a vida.

Embora a Rua esteja fortemente influenciada pelas redes sociais, uma vez que boa parte das pessoas nada faz sem uma tela à frente do rosto, é nela que aprendemos a maior parte do que precisamos saber para viver nossos dia-a-dias. Raramente nos perguntamos de onde veio o conhecimento para construções tão extraordinárias como o samba, o futebol brasileiro e a capoeira. Não foram passes de mágica. Aprendemos a fazer essas coisas do mesmo modo como uma criança aprende a resolver sozinha um quebra-cabeças, a rolar por um gramado, a medir forças com uma colega, a assobiar ou a andar de bicicleta – basta que ela tenha um modelo inicial em mente ou à sua frente para iniciar a aprendizagem. Como aprendemos a fazer o incrível cálculo prático que nos permite atravessar uma rua movimentada evitando os carros? Milhares ou milhões de exemplos possíveis atestam a competência da Rua para nos ensinar a viver, para o bem ou para o mal. Ou alguém acha fácil aprender a traficar drogas? A Rua é, no sentido de nos ensinar a viver,

depois da mãe, a grande professora de nossas vidas, a professora invisível, e a única em que o ponto de vista para aprender é o nosso próprio.

A Rua pode ser uma rua mesmo, dessas por onde passamos todos os dias, ladeada por calçadas. No meio dela passam carros de todos os tipos, pode ser asfaltada, calçada por pedras, ser de terra ou areia, ser chamada de rodovia, avenida, servidão, viela ou somente rua. A Rua pode ser o quintal de casa onde as crianças se reúnem sem a presença de adultos, pode ser o pátio da escola, a quadra do condomínio, o quarto de dormir, a mesa do bar, a festa, o encontro fortuito entre pessoas etc., ou seja, qualquer espaço onde podemos aprender sem a presença de pessoas ou instrumentos autorizados a ensinar. A Rua é habitada por crianças e por gente grande. Ensina a todos. As ruas da minha vida foram muitas, entre elas o pátio da minha primeira escola, uma pequena área de cimento de minha casa, e o campinho de terra onde chutei bola pela primeira vez. Interessa-me, neste estudo, acima de tudo o meu campinho de terra e os outros onde milhares de meninos e meninas do Brasil brincam de jogar bola. Porém, como se trata de diminuir as dúvidas sobre o que vem a ser Rua, não me aprofundarei na complexidade do jogo de bola nas ruas do meu país. O fato é que, nessa Rua, eu e meus amigos aprendíamos, e muito. Aprendi mais nela que na escola. Sei disso pelo que sei hoje. E sei que eu queria aprender na Rua mas não queria aprender na escola. E, ao longo de minha vida, não tenho dúvidas de que aprendi mais nas tantas ruas da Rua que nas tantas escolas por onde passei. E, mesmo nas escolas, quando mais aprendi foi quando consegui transformar a escola em Rua. Provavelmente o caso mais extraordinário de educação da Rua é a aprendizagem da língua materna. A criança, de maneira geral, aprende a falar nos primeiros dois anos de vida, em família. Não há ninguém na família responsável por lhe ensinar a língua. Porém, ao fim desses dois anos ela fala suficientemente bem sua língua para se comunicar com sua família. Aprende pelo convívio, aprende repetindo o que ouve, aprende por se divertir com sons até se tornar habilidosa em articular tais sons, aprende por relacionar os sons com os efeitos deles, aprende porque é necessário, aprende porque faz sentido falar no contexto da família, aprende porque está aprendendo de seu ponto de vista no grupo familiar. Aprende com método, com técnicas, e isso poderia inspirar todas as outras aprendizagens formais, mas isso não acontece. Essa maneira de aprender se repete em todos os outros grupos de que a criança participará. Assim como essa aprendizagem da fala foi lúdica, as demais em grupos infantis também serão. Nas pequenas sociedades lúdicas a criança recebe, em troca de seus esforços, de suas renúncias, prazer, o prazer que o lúdico confere. E por ser gostoso ter essa sensação, ela tende a repetir o que fez, o que deu certo. E quando erra, por não ter a mesma sensação, ela busca corrigir o erro para obter o retorno prazeroso e poder repetir a ação causadora do prazer. Não foi assim que todos nós aprendemos a língua materna? Os sons produzidos e ouvidos pela criança são fonte de prazer, que precisa ser mantida, e a única forma de manter tal prazer é repetir e repetir tais sons. O resultado é o desenvolvimento da extraordinária habilidade de articular sons, que viram vocábulos, que viram palavras, que viram frases… A mesma lógica é válida para aprender qualquer coisa, do futebol à astrofísica, o que me faz pensar em uma Pedagogia da Rua, uma pedagogia inspirada nas aprendizagens das crianças em suas Pequenas Sociedades Lúdicas. A competência da Rua para ensinar é extraordinária, e estou convencido de que isso deve-se ao fato de que, na educação da Rua (reparem que não estou falando de pedagogia da Rua), quem aprende, aprende de seu ponto de vista. Na Rua, não há ensino, há aprendizagem (e não estou pregando que não haja ensino nas escolas e outras instituições). Essa educação é tão eficaz que os meninos brasileiros do começo do século XX, pobres pretos e brancos, moradores das periferias das cidades, inventaram um novo jeito de jogar futebol: o futebol brasileiro, que encantou o mundo por décadas. Foram criadores apenas de um dos fenômenos culturais mais importantes do século XX e um dos maiores fenômenos culturais da história do Brasil. Quem aprende isso, aprende qualquer coisa, desde que o método respeite aquele que aprende. E isso remete para uma particularidade da educação, que é a formação de grupos. De maneira geral, na infância, a Rua constitui grupos, que chamarei aqui de Pequenas Sociedades Lúdicas. Não é só em grupos que se aprende, mas, especialmente na infância, é por fazer parte de grupos lúdicos que a criança mais

aprende. No grupo, as aprendizagens realizadas fazem sentido, aquilo que a criança faz tem sentido dentro do grupo. Ela aprende aquilo que a faz se sentir pertencendo ao grupo, aprende aquilo que a confirma, que lhe confere identidade, que eleva sua autoestima. O lúdico e a autoestima são os motores das pequenas sociedades lúdicas.

Pronto, isto é Rua. Não é suficiente, mas é o possível em um pequeno texto.

Posto isso, podemos passar à outra parte do termo, isto é, Pedagogia. A pedagogia é um arranjo de elementos que orienta um processo educacional, cujas raízes são realizações práticas. O modo como o observador enxerga tais realizações o conduz a descrever e interpretar o fenômeno ao seu modo, donde resultam muitas teorias educacionais, às vezes, sobre o mesmo fenômeno, se os observadores forem vários. Essas teorias resultantes das observações práticas, arranjadas de modo a pretender orientar processos educacionais, nós as chamamos de pedagogias. Elas comportam um modo de educar, um método. Portanto, uma pedagogia é uma teoria da educação, assim como uma metodologia é uma teoria do método. Daí resulta que não podemos falar de uma pedagogia da Rua enquanto as crianças aprendem nas suas ruas, mas sim de uma educação da Rua. Ou seja, a Rua educa, mas a rua não tem uma Pedagogia. Ela não tem uma pedagogia, mas pode e deve inspirar pedagogias, porquanto sua eficácia é inegável. A criança aprende com imensa eficácia a língua materna, orientada por esse método da Rua (método no sentido de procedimentos, de maneira de fazer as coisas), e não aprende, de maneira geral, o que lhe pretende ensinar a escola. Não por falta de tempo, pois que são quatro horas por dia, duzentos dias por ano, durante doze anos de escolaridade (até que se conclua a adolescência). O ambiente escolar é constituído por prédios fechados, salas retangulares fechadas, repletas de carteiras simetricamente dispostas, onde terão que se sentar as crianças, em seus exíguos espaços de movimentação de meio metro quadrado. Isso não é ambiente para criança aprender, a não ser comportamentos morais, passividade etc. Na Rua, com suas pequenas sociedades lúdicas o ambiente é completamente diferente, a criança aprende o que não lhe ensinam, e aprende muito bem, para o bem ou para o mal. Esse modo de aprender, se inspirasse uma pedagogia, eu a chamaria de Pedagogia da Rua, que poderia ser adaptada, inclusive, ao ambiente escolar, caso houvesse interesse da escola em verdadeiramente ensinar para um bem viver, para um mundo melhor, mais justo. Nessa Pedagogia da Rua, diferentemente do que ocorre na educação da Rua, há quem ensine, porém, o modo de ensinar deve ser completamente diferente do que ocorre tradicionalmente na escola. Há ensino, mas o ponto de vista, a referência, é o do aluno, o de quem aprende, e não o de quem ensina. Vamos ensinar Matemática, por exemplo, mas vamos tomar como referência o modo de aprender do aluno, para então ajustar nosso modo de ensinar. Vamos ensinar Futebol, mas vamos tomar como referência o ponto de vista de quem aprende.

Na Rua, não é a idade que define a entrada da criança. Ela participa de grupos de crianças que são, aproximadamente, da sua idade, mas vai conviver com mais novos e mais velhos, também. Outro critério é o interesse que ela demonstra, de acordo com sua vontade de participar do grupo, do tipo de brincadeira que se realiza nele etc. Também existe a questão da oportunidade, do local onde reside, da escola que frequenta e assim por diante. A criança pode permanecer no grupo ou sair dele. Pode sair e pode voltar. Pode ser convidada ou pode ser excluída. Quando ela está na sua pequena sociedade lúdica onde a brincadeira principal é, por exemplo, o futebol, ou, como elas costumam chamar, o jogo de bola, ela vai entrando aos poucos, observando os mais velhos e os mais habilidosos jogarem, aguardando oportunidades, submetendo-se ao que lhe reservam, experimentando, errando, acertando, atrevendo-se, recuando, levando as aprendizagens para casa, exercitando-se sozinha para depois voltar mais confiante para o grupo etc. Quando erra, não é castigada, pode tentar quantas vezes quiser, quando acerta é aplaudida, pode rir ou chorar com acertos e desacertos, pode receber críticas e comentários dos colegas, pode conversar sobre o jogo quando ele termina. Acima de tudo, ela quer participar do grupo. Podemos dizer que essa adaptação ao grupo é o jeito que as crianças desenvolvem para irem, aos poucos, tornando-se parecidas com o grupo; sem deixar de ser elas, tornam-se, também, a cara de sua pequena sociedade. Claro que várias

crianças, em suas fantasias, aspiram ser, um dia, jogadoras de futebol. Mas não creio que seja isso que as mantenha no grupo. Elas possuem essas e muitas outras fantasias. O que elas mais aspiram é ser integrantes do grupo, pertencer a ele, fazer coisas dentro do grupo que as tornem aceitas, que as reforcem, que lhes confiram identidade, que lhes elevem a autoestima. Seu grupo é a coisa mais importante de suas vidas fora da família. E nada será mais importante que serem aceitas nele, que fazerem parte dele. É sua grande oportunidade de se sentirem bem, de terem a autoestima elevada, de serem reconhecidas. Talvez isso não ocorra na família ou na escola, mas na sua pequena sociedade lúdica elas podem ser reconhecidas e aceitas como são, mesmo não sabendo que, com o tempo, elas serão tão mais aceitas quanto mais parecidas com o grupo se tornarem. Se a brincadeira mais importante de um grupo for o jogo de bola, como era no meu caso, nada me fortalecia mais no grupo que aprender a jogar bola. E tudo eu fazia para aprender bem e ser aceito, ser reconhecido. Pensando no que ocorre hoje com a Internet, os grupos, ou pequenas sociedades lúdicas, continuam ensinando muito, e as crianças e jovens de tudo fazem para ser aceitos neles, mesmo que isso lhes custe dissabores e, em alguns casos, a própria vida.

Todas essas coisas são elementos para inspirar uma Pedagogia da Rua. Reparem que há um método nas aprendizagens obtidas na Rua. Não falo aqui do método científico, ou do método usado por adultos para realizar certos trabalhos e apresentações. Falo de método como maneira de fazer as coisas, como uso de técnicas, de gestos para realizar as intenções. Não se aprende ao acaso. Há intenções, há caminhos melhores e piores, há imitações, repetições, exercitações isoladas, temores, audácias, exibicionismo, timidez, porém, ao modo de cada criança. Esse modo de ser de cada criança é o modo de ela ser no grupo, não um modo isolado, destituído de influências nas relações dentro do grupo. Portanto, o modo de ser de cada um é também o modo do grupo, o modo de ela ser no grupo. Sim, não podemos negar as crueldades, o bullying e outras aberrações que conduzem ao sofrimento e ao crime dentro dos grupos. A Rua não tem compromisso com algum tipo de moral. Eventualmente ela repete a moral que vem dos mais velhos, dos adultos, da família, mas não há na Rua um julgamento moral ao modo da família ou da escola. Na Rua há também castigos, repressões, mas as crianças resolvem isso ao seu modo, sem pressões externas. Na Pedagogia da Rua, por outro lado, não se repetirá a crueldade da Rua. Na Pedagogia da Rua perde-se o ambiente da Rua, mas pode-se criar, de outra maneira, a Pequena Sociedade Lúdica. Pode-se compreender que o ponto de vista da aprendizagem é o do aluno. Ele deve ser o protagonista. Os professores podem participar de outra maneira, mais indiretamente, mais sugerindo, mais propondo problemas, mais criando situações, mais fazendo rodas de conversa, mais levantando as opiniões dos alunos, mais ajudando, mais acolhendo, mais perguntando. Na pedagogia da Rua, assim como na educação da Rua, sempre estão em destaque alguns pontos que são fundamentais: o lúdico, o grupo e o interesse do aluno. Na Pedagogia da Rua deve-se trabalhar com uma educação moral de autonomia, levando os alunos a discutirem regras e a criarem as regras necessárias aos seus jogos.

Os exemplos aqui descritos, a maioria sobre futebol, são apenas ilustrações de uma educação inspiradora de pedagogias que, se aplicadas a outros ambientes educacionais, podem se mostrar muito mais eficazes que as pedagogias escolares, geralmente destituídas de sentido para os alunos. A educação processada na Rua pode ser inspiradora se ficarmos atentos ao modo como se dá essa educação e aos seus efeitos.

Não se trata, portanto, apenas de melhorar a maneira de ensinar futebol ou outro esporte. Quando abordo uma possível Pedagogia da Rua, penso em uma outra maneira de educar o ser humano, nas escolas ou em quaisquer outras instituições. Penso naqueles que já fizeram algo semelhante, como Paulo Freire, entre outros. Por ser brasileiro, o educador que sempre me aparece primeiro é Paulo Freire. O tempo passou, envelheci, e continuo nascendo a cada dia sempre que me empenho por alguma coisa. E as coisas pelas quais mais me empenho são aquelas que me fazem ser aceito nos meus grupos, nas sociedades que habito, das menores às maiores. Tenho a família, tenho os amigos, tenho o meu bairro, minha cidade, meu estado, meu país e meu mundo.

A criatura humana, dada sua fragilidade anatômica, carece do grupo para tornar-se forte. Talvez mais que qualquer outra criatura, estar em grupo é sua chance de sobrevivência. Apesar da fragilidade anatômica, o sistema nervoso da criatura humana é excepcional e produtor de um instrumento extraordinário, que é a imaginação. Sua imaginação lhe permite compreender sua própria fragilidade e a necessidade de estar em grupo. Porém, isso dependerá de educação. Portanto, qualquer educação individualizante enfraquece a criatura humana. Quando livres, as crianças buscam formar grupos, e isso não se dá por acaso, é da natureza humana. Uma educação coerente com a criatura humana deveria entender que toda educação deve ser coletiva. O ser humano não precisa resolver seus problemas sozinho, ele pode resolvê-los coletivamente, sempre com ajuda. A escola, de maneira geral, pratica uma educação individualizante. Na educação da Rua ocorre, tanto educação coletiva quanto individualizante. Porém, no caso das crianças, elas buscam sempre formar grupos e aprender umas com as outras.

Já passamos por Colinas, Passagem Franca, Barra do Corda, Tuntum, João Lisboa, Balsas e Imperatriz levando conhecimento, técnica e muita energia para professores, treinadores, árbitros, estudantes e atletas!

Com oficinas teóricas e práticas em várias modalidades, estamos construindo um futuro mais forte para o esporte de base nos municípios e regiões vizinhas!

A iniciativa do @governoma, por meio da Sedel, oferece capacitações gratuitas nas modalidades de futsal, basquete, handebol e voleibol, voltadas para professores de educação física, atletas e desportistas em geral.

As capacitações acontecem nas seguintes datas:

Axixá – dias 13, 14 e 17 de maio

Brejo – dias 13, 14 e 17 de maio

Vargem Grande – dias 13, 14 e 18 de maio

Arari - dias 14, 15 e 18 de maio

Bacabal - dias 14, 15 e 17 de maio

As inscrições vão de 1º a 10 de maio por meio de formulário no link da bio.

Para mais informações, entre em contato com Ronaldo Baldez pelo número (98) 99223-1154.

Participe e contribua para o fortalecimento do esporte na sua O Sedel Capacita está chegando a mais cinco municípios maranhenses no mês de maio!

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Axixá – dias 13, 14 e 17 de maio

Brejo – dias 13, 14 e 17 de maio

Vargem Grande – dias 13, 14 e 18 de maio

Arari - dias 14, 15 e 18 de maio

Bacabal - dias 14, 15 e 17 de maio

Nossos enxadristas brilharam no Campeonato Brasileiro de Xadrez realizado em Teresina - PI.

Henrique Haiashi foi Tricampeão Brasileiro na modalidade Blitz Sub-10

Lemuel Freitas da Silva conquistou o título de Campeão Brasileiro na modalidade Blitz Sub-12

_A programação teve início logo cedo, com a Corrida do Trabalhador, que contou com largada às 6h20, no Parque Reserva das Mangueiras_

*Confira todos os detalhes nessa matéria*//https://https://www.portaldodantas.com/.../jogos-dotrabalhador...

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A História do Futebol e outros Esportes

Ontem às 00:01

Na cidade de São Luis, é inaugurado o Estádio Governador João Castelo, como jogo entre Maranhão 1 x Sampaio Corrêa 1, Evandro do Maranhão marcou o primeiro gol do novo estádio.

No dia 05/05/1982, o Brasil venceu Portugal por 3 a 1. O recorde de público do Estádio é de 98 720 pessoas, no jogo Santos 5 x Sampaio 1, pela Copa Conmebol no dia 24/09/1998.

O Estádio passou por uma profunda reforma e foi reaberto no dia 12/09/2012, com o jogo Sampaio 4 x Vilhena, pela Série D do Campeonato Brasileiro.

1º de maio de 1982

A HISTÓRIA DO FUTEBOL E OUTROS ESPORTES: O ESTÁDIO CASTELÃO

Na cidade de São Luis, é inaugurado o Estádio Governador João Castelo, como jogo entre Maranhão 1 x Sampaio Corrêa 1, Evandro do Maranhão marcou o primeiro gol do novo estádio. No dia 05/05/1982, o Brasil venceu Portugal por 3 a 1. O recorde de público do Estádio é de 98 720 pessoas, no jogo Santos 5 x Sampaio 1, pela Copa Conmebol no dia 24/09/1998. O Estádio passou por uma profunda reforma e foi reaberto no dia 12/09/2012, com o jogo Sampaio 4 x Vilhena, pela Série D do Campeonato Brasileiro.

1º de maio de 1982

O que ninguém comenta, talvez porque não saibam a história por traz da construção do Complexo Esportivo de São Luis – hoje, Canhoteiro, que o projeto foi feito por mim.

Com a instalação da Secretaria de Desportos e Lazer, em 1979 – maio – vinha prestando serviços desde o plano de governo. Responsável pelo planejamento da Coordenação de Desportos – Gafanhoto era o coordenador – me foi dada a missão de buscar espaços para a construção de um novo estádio de futebol, pois o Nhozinho Santos estava ficando pequeno e era municipal.

O então Secretário, Dr. Elir de Jesus Gomes, levou-me a uma firma de engenharia, situada atras do Casino Maranhense, de nome SEEBLA, e lá me foi mostrado uma maquete de um estádio de futebol. Informado de que havia, já, recursos alocados para a terraplenagem – àquela época, de US$ 2.3 -, e que não havia um local para a sua construção.

Foi quando Nan Sousa, à época deputado estadual, informou-nos de que havia uma área, suficiente para tal construção, na antiga Chácara do Barreto. Que estava cedida em comodato para a Prefeitura Municipal, para construção de um estádio de futebol, e que nunca fora viabilizado. O contrato, de dez anos, para a construção, já expirara. Nan se responsabilizou para o seu cancelamento, junto à Assembleia Legislativa. E a área voltou para a posse do Estado.

Com meus alunos de Atletismo, fizemos uma visita à área, junto com o engenheiro da SEEBLA. Meus alunos se responsabilizaram pelo levantamento plano-altimétrico da área. Fiz a sugestão de se aproveitar a encosta do morro para a construção, tal qual se fazia no Paraná. O engenheiro foi ao Paraná, estudar a estrutura de ginásios e estádios construídos dessa forma, e na volta disse ser viável.

Então, se refez o projeto, utilizando-se o dinheiro para a terraplenagem para fazer o recorte do morro, para as arquibancadas, e a terra retirada, servir de aterro. Seria em forma de “U” – ferradura.

Laércio, com seus contatos no então MEC/DED – na época dirigido pelos militares, e Ary Façanha de Sá, maranhense de Guimarães, em cargo de relevância, ajudou a conseguir mais recursos.

Depois, decidiu-se em fechar a ferradura, com a volta completa. Deveria ser construida uma pista oficial de atletismo, mas depois viu-se a impossibilidade de seu uso para competições oficiais, devido ao uso do campo para os arremessos e lançamentos. Poderia prejudicar a grama para os jogos de futebol!

Previu-se, ainda, com os recursos que se conseguia, a construção de um ginásio – o que foi feito – e de uma piscina e tanque para saltos – o que também foi feito.

Tomadas as decisões, partiu-se para o projeto arquitetônico – a cargo da mesma SEEBLA -, sob a responsabilidade do Dr. Olímpio Guimarães, então Coordenador Geral da SEDEL, vindo do antigo DER-MA. Eu, fiquei como Fiscal de toda a obra, para verificar se se seguiam as normas de construção esportiva. Na época, eu tinha recebido, da Argentina, um Manual de Construções Esportivas, tradução das normas alemãs, e havia saído um outro livro, também manual de construção, do prêmio MEC/DED de Esportes. Foi por eles, em especial, o alemão traduzido para o espanhol, de que me utilizei, para acompanhar e fixar as normas junto com o engenheiro encarregado.

Havia a intenção de se construir um autódromo de kart. Chegou-se a apresentar uma proposta. O que não concordei, dizendo ser mais útil uma Pista de Atletismo. Então, apresentei o projeto da Pista, com a assessoria da CBAt – Prof. Oswaldo Gonçalves, então Diretor Técnico da CBAt. Mesmo projeto da pista que seria construida para os JO de Roma. Com a assistência, conseguimos um projeto de pista com piso sintético, construídoporumaempresadeCampinas, especializadaem rubertan – enãotartan,com as queestavam sendo construídas no Brasil.

Pista perfeita! Os recurso vieram e a construímos.

Então, da proposta de um estádio estadual para a prática de futebol, construiu-se todo o complexo esportivo de São Luis.

Participei de todas as etapas... E as divergências com o Dr. Olímpio sobre aa obras, em especial, do campo de futebol, me levaram à pedir a devolução para a Secretaria de Educação.

Devo esclarecer que, quando da instalação da SEDEL, todos os professores de educação física e técnicos de esportes, do quadro da SEDEUC foram relotados para a SEDEL, menos um: eu, que não aceitei; então permaneci no quadro da SEDUC, cedido para a SEDEL.

Embora retornando para a SEDUC, lotado na Assessoria do Secretário, pois não havia mais Departamento de Educação Física, continuei ajudando nos projetos da SEDEL, em conjunto com os da SEDUC|, para a área da Educação Física e Esportes. Os recursos vinham para a SEDUC, mas eram aplicados pela SEDEL.

Até minha exoneração – a pedido – da SEDUC...

ATLETA OLÍMPICO, MARANHENSE VAI DISPUTAR EVENTO NA TURQUIA ENTRE OS DIAS 11 E 19 DE MAIO.

Bruno Lobo está fazendo os ajustes finais para a disputa do Campeonato Europeu de Fórmula Kite. (Foto: Fabricio Souza)

SÃO LUÍS - Kitesurfista número 1 das Américas, o maranhense Bruno Lobo está fazendo os ajustes finais para a disputa do Campeonato Europeu de Fórmula Kite, que reunirá os principais atletas da modalidade no mundo e será realizado entre os dias 11 e 19 de maio, em Urla, na Turquia. Bruno, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com o patrocínio do Bolsa Atleta, mira um grande resultado no Europeu após realizar uma série de treinamentos em São Luís.

Bruno Lobo está de volta às principais competições de kitesurf do mundo depois de conquistar resultados históricos em 2024. Sexto colocado da Fórmula Kite nos Jogos Olímpicos de Paris, cujas regatas ocorreram na Marina de Marselha, no Sul da França, o kitesurfista maranhense foi eleito o melhor atleta da vela na 25ª edição do Prêmio Brasil Olímpico, que é considerado o Oscar do Esporte Brasileiro e homenageia os melhores atletas do país por suas performances na temporada.

"A preparação para o Campeonato Europeu está sendo excelente, estou muito feliz por estar de volta à água e aos treinamentos. Depois de uma temporada onde conquistei grandes resultados, agora é a hora de voltar com tudo para continuar representando o Maranhão e o Brasil da melhor maneira possível no cenário mundial do kitesurf. Agradeço mais uma vez aos meus patrocinadores por todo o apoio e conto mais uma vez com a torcida de todos nesse importante desafio", declara Bruno Lobo.

Além de brilhar na disputa dos Jogos Olímpicos, Bruno Lobo foi vice-campeão do Sertões Kitesurf, ficou em nono lugar no Campeonato Mundial de Fórmula Kite, conquistou a quarta posição no Campeonato Europeu de Fórmula Kite e garantiu a 11ª colocação no Troféu Princesa Sofia, que foi válido como etapa da Copa do Mundo da modalidade. Com esses resultados, o kitesurfista maranhense, que é bicampeão pan-americano e multicampeão brasileiro, se manteve como principal nome das Américas e destaque mundial da modalidade.

Corrida de Tora da Festa Barriguda (Pyrpej ) dos Krikati. Município de Montes Altos. Estado do Maranhão. Brasil.

[https://www.portalr10.com/.../video-rayssa-leal-e-campea...](https://www.portalr10.com/.../video-rayssa-leale-campea...)

Rayssa Leal começou a temporada de 2025 da Liga Mundial de Skate Street / Street League Skateboarding (SLS) com uma grande vitória. A skatista maranhense brilhou na 1ª etapa realizada neste sábado (3), realizada em Miami, nos Estados Unidos, e garantiu seu 13º título na competição, além de alcançar seu 17º pódio na liga. Com uma somatória de 32,1 pontos, Rayssa demonstrou frieza e habilidade para superar a australiana Chloe Covell e levar mais um troféu para casa.

Essa foi a 20ª final de Rayssa Leal em etapas da SLS, consolidando sua presença constante entre as melhores do mundo. Competindo contra quatro japonesas e uma australiana, a maranhense venceu a primeira etapa do ano pela quarta vez nas últimas cinco temporadas. No pódio, Chloe Covell ficou com a segunda colocação, enquanto a japonesa Coco Yoshizawa completou o top 3.

A disputa começou com um erro de Rayssa Leal em sua primeira volta, mas a brasileira conseguiu se recuperar na segunda tentativa, garantindo uma nota de 7,5. Nas manobras individuais, apostou em suas marcas registradas e conquistou notas de 7,6 e 8,4. Na terceira manobra, Rayssa executou um flip board slide de back, recebendo 8,6 e consolidando sua liderança na etapa.

Chloe Covell obteve a melhor nota nas voltas, um 7,9, mas teve dificuldades nas manobras individuais, errando três das quatro tentativas e terminando com 24 pontos. Já a maior nota da competição veio da campeã olímpica de Tóquio-2020, Momiji Nishiya, que cravou um 9,0 e ficou com a quarta colocação do evento.

CHEGOU O MOMENTO DA SLS

A liga profissional de skate começa hoje com a etapa de Miami e o brasa está muito bem representado por @rayssalealsk8, @kelvinhoefler, @fgustavoo, @giovanni_vianna e @filipemotaskate! VAMOOO

Transmissão: YouTube e Sportv #skate

BRASIL BATE ESPANHA E SE GARANTE NO CIRCUITO MUNDIAL DE RUGBY SEVENS DE 2025-26

Saiba mais sobre o grande dia das #Yaras e o encerramento da temporada 2024-25 do SVNS: https://brasilrugby.com.br/.../brasil-bate-espanha-e-se.../

O maranhense que está se destacando na Fórmula 4 Brasil em 2025 é Ciro Sobral. Ele fez história ao vencer a primeira corrida da temporada, realizada no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, no dia 3 de maio

Primeira vitória de um piloto do Norte-Nordeste na história da F4 Brasil. Corre pela equipe TMG Racing Venceu a Corrida 1 da etapa de abertura largando da pole position e liderando de ponta a ponta. Mostrou grande habilidade também nas Corridas 2 e 3, mesmo enfrentando adversidades como toques e saídas de pista. Iniciou a temporada empatado em pontos com o 4º colocado, ocupando a 5ª posição geral no campeonato

Ciro é considerado uma das grandes promessas do automobilismo nacional e está na briga direta pelo título da categoria-escola.

Maranhense de São Luís, o jovem de 16 anos iniciou sua trajetória no kartismo, competindo em campeonatos como o Brasileiro, Paulista e Maranhense, onde obteve resultados expressivos antes de fazer sua transição para os monopostos na Fórmula 4 Brasil. Sua estreia aconteceu no Velocitta, na abertura da temporada 2024, e já subiu ao pódio algumas vezes no campeonato.

TROFÉU NORTE-NORDESTE SUB-18

Pernambuco é o grande campeão da edição 2025 do Troféu Norte-Nordeste Loterias Caixa de Atletismo Sub-18

Foram dois dias de disputas intensas em João Pessoa, na pista da UFPB, celebrando a força, o talento e a paixão das regiões Norte e Nordeste pelo atletismo

Na edição de 2025 do Troféu Norte-Nordeste Loterias Caixa de Atletismo Sub-18, realizada nos dias 3 e 4 de maio em João Pessoa (PB), o Maranhão teve uma participação de grande destaque, conquistando o vicecampeonato geral da competição

Resultados do Maranhão:

• Vice-campeão geral com 320 pontos

• Vice-campeão no feminino com 170,5 pontos

• 3º lugar no masculino com 149,5 pontos

• 2º lugar no quadro de medalhas, com:

• 9 medalhas de ouro

• 6 medalhas de prata

• 7 medalhas de bronze

Destaques individuais:

Embora o destaque do decatlo tenha sido João Arthur da Silva Maranhão, ele representa o Rio Grande do Norte, apesar do sobrenome coincidente. Os atletas maranhenses, no entanto, brilharam em diversas provas, contribuindo para o excelente desempenho coletivo da delegação.

Classificação geral por estados:

1. Pernambuco – 520,5 pontos (campeão geral, masculino e feminino)

2. Maranhão – 320 pontos

3. Rio Grande do Norte – 297 pontos

A participação maranhense foi considerada um retorno de força ao cenário regional, com grande envolvimento de clubes e atletas do estado.

Se quiser, posso montar um gráfico com a pontuação dos estados ou detalhar as provas em que o Maranhão conquistou medalhas. Quer ver isso?

1 Pernambuco é o campeão do Troféu Norte-Nordeste Sub-18 de Atletismoparticipação do Maranhão no Troféu Norte-Nordeste Loterias Caixa de Atletismo Sub-18 2025

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) ainda não publicou a lista detalhada das provas vencidas pelo Maranhão na edição de 2025 do Troféu Norte-Nordeste Loterias Caixa de Atletismo Sub-18 em seu site oficial. No entanto, sabemos que o estado conquistou:

• 9 medalhas de ouro

• 6 medalhas de prata

• 7 medalhas de bronze

Esses resultados colocaram o Maranhão em 2º lugar no quadro de medalhas, atrás apenas de Pernambuco

1 .

Para obter a lista completa das provas vencidas (como 100m rasos, salto em distância, arremesso de peso, etc.), será necessário aguardar a publicação oficial dos resultados por prova no site da CBAt ou em boletins das federações estaduais.

Na noite de ontem, sexta-feira (9), tivemos o privilégio de entrevistar a atleta de jiu-jitsu, Maria Clara e seus pais, Jackson Araújo e Elaine Frota. Eles embarcarão na segunda-feira (12), para a Itália. Maria Clara será uma das representantes do Brasil no Europeu Kids. A aluna da escola militar Risa Belfort, que já conquistou 6 medalhas de ouro no currículo, é um grande orgulho para a academia Toca do Samurai, para escola Risa Belfort, para os familiares e para Cantanhede.

A equipe da SECOM de Cantanhede deseja boa sorte e sucesso para essa "princesa dos tatames"

A entrevista na íntegra está disponível no Instagram da prefeitura de Cantanhede (cantanhedepref). https://www.instagram.com/p/DJeK7acNHmQ/?igsh=MW11bjE4cjIyc3M4dg==

Maria Clara tem uma trajetória impressionante no Jiu-Jitsu. Aqui estão algumas de suas conquistas:

• Campeã Maranhense de Jiu-Jitsu 2024 – Ela conquistou o título no Campeonato Maranhense de Jiu-Jitsu, realizado em São Luís, consolidando sua posição como uma das principais atletas da modalidade.

• Medalha de prata em competição internacional – Maria Clara se destacou em um torneio internacional de Jiu-Jitsu, trazendo uma medalha de prata para Cantanhede.

• Reconhecimento municipal – Ela recebeu apoio da Bolsa Atleta, o que tem ajudado em sua trajetória esportiva e permitido que ela leve o nome de Cantanhede a patamares nacionais

CE Arlindo Ferreira estreia com vitória no Handebol

Vem aí a Copa LBF no Castelinho! http://imirante.com/.../confira-a-tabela-detalhada-da... (Foto: João Marcos / Sampaio Basquete)

Tubarão venceu a equipe paulista por 60 a 56 em uma partida emocionante em São Luís.

(Foto: João Marcos / Sampaio Basquete)

imirante.com

Em jogão, Sampaio Basquete derrota o Campinas-SP em clássico na LBF-2025 - Imirante.com

Projeto Brincando na Escola.

Jogos Internos 2014. Travinha mas e fem.

C. E. M. Dorgival Pinheiro de Sousa. 24.05.2014.

É a nossa copa!

MARANHÃO

PÓDIOS NO BRASILEIRO ADULTO DE LPO

Com ótimos desempenhos no feminino e masculino, talentos maranhenses das categorias de base conquistam títulos no adulto

Por: Da Redação27 de Maio de 2025

O Maranhão permanece no topo dos campeonatos nacionais de Levantamento de Peso Olímpico (LPO). Desta vez, a delegação maranhense, comandada pelo técnico Eduardo Roberto (Dudu LPO), conquistou 5 medalhas do Campeonato Brasileiro Adulto de LPO. Além disso, o estado também alcançou o índice exigido para participar do PanAmericano com o atleta Isaac Gomes. Neste mês de maio, a competição foi realizada na cidade de Sete Lagoas, em Minas Gerais.

A delegação maranhense foi integrada por 6 atletas e 4 técnicos: os treinadores Eduardo Roberto e Lívia Soares; a presidente da Federação Maranhense de LPO (FELP-MA) Lucena Marques e o treinador Márcio Luiz. Lucena e Márcio foram convidados para participar da arbitragem da competição brasileira. No masculino, atletas maranhenses que também disputam em categorias de base brilharam durante o campeonato. A primeira conquista foi garantida com o atleta João Roberto (14 anos), filho dos treinadores Eduardo Roberto e Lívia Soares. O jovem alcançou o 3º lugar na categoria 60kg masculino, levantando 85kg no movimento arranco e 100kg no movimento arremesso.

Atleta Isaac Gomes - Foto: Divulgação
Atleta João Roberto em 3° lugar – Foto: Reprodução

Em seguida, o Campeão Brasileiro da categoria Sub-17(até 89kg), Isaac Gomes (16 anos), carimbou mais duas grandes marcas no currículo. No Brasileiro Adulto, o atleta conquistou o 3º lugar no arranco e o quarto no geral. Para carimbar seu ótimo desempenho durante a competição, Isaac bateu índices para competir no Sul-Americano e Pan-Americano de LPO.

Outro talento do LPO Maranhense, Cayo Elcias, que já foi Vice-Campeão Brasileiro, neste ano ficou em 3º lugar na categoria (98kg). E fechando a participação masculina na competição, Adriano Filho, categoria 71kg, ficou na oitava colocação.

O Maranhão também garantiu ótimos resultados na categoria feminina. Recuperada de uma cirurgia no cotovelo, Ranna Luiza Pinheiro mostrou superação e força de vontade para retornar ao Campeonato Brasileiro de LPO. A jovem atleta conquistou o 2º lugar na categoria 77kg, no total dos movimentos (arranco e arremesso), Ranna levantou 191 kg. Completando o pódio na categoria até 77 kg, a atleta Samara Soares ficou em 3º lugar, levantando 189 kg no total. O diretor técnico da Felp-MA, Eduardo Roberto (Dudu LPO) ressalta que o Brasileiro Adulto é a principal competição de LPO do país. E o Maranhão foi muito bem representado, com inúmeros destaques.

“Os nossos atletas do Sub-17, em uma primeira vez no Brasileiro Adulto, trouxeram importantes conquistas. E daí, uma ressalva para os índices que o Isaac, de 16 anos, conquistou para participar das competições internacionais. Meu filho, João Roberto, atleta mais novo da competição com 14 anos, foi pódio também. As mulheres também brilharam. O retorno da Ranna Luiza com muita superação, sendo vice-campeã. Samara conquistou 3º lugar. Os nossos atletas Cayo e Adriano também marcaram presença. Foi uma competição vitoriosa para todos nós. Agora é se preparar para a Copa da Juventude, em junho”, afirmou Dudu LPO.

No Levantamento de Peso Olímpico, os atletas executam dois movimentos principais: o arranco (snatch) e o arremesso (clean and jerk). No arranco, o atleta levanta a barra de uma só vez, do chão até acima da cabeça. Já no arremesso, o levantamento é realizado por meio de duas etapas: primeiro, a barra é levantada até a altura do peito (clean), e depois, é impulsionada acima da cabeça (jerk).

ALGUMAS NOTAS SOBRE PORTARIA Nº 320, DE 26 DE MAIO DE 2025, QUE ESTABELECE A MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA A LICENCIATURA

EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENADE E NA PROVA NACIONAL DOCENTE (PND).

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

O Centro Esportivo Virtual (CEV) pode desempenhar um papel essencial no aperfeiçoamento dos professores de Educação Física, especialmente considerando as diretrizes da Portaria nº 320, de 26 de maio de 2025, que estabelece a Matriz de Referência para a Licenciatura em Educação Física no Enade e na Prova Nacional Docente (PND).

Contribuições do CEV para o aperfeiçoamento dos professores

1. Apoio à formação continuada – O CEV pode oferecer cursos, seminários e materiais didáticos alinhados às novas exigências da matriz de referência, garantindo que os professores estejam preparados para os desafios do Enade e da PND.

2. Divulgação de pesquisas e metodologias inovadoras – A plataforma pode reunir estudos sobre práticas pedagógicas eficazes, auxiliando os docentes na adaptação às novas diretrizes curriculares.

3. Integração entre profissionais e pesquisadores – O CEV facilita o intercâmbio de conhecimento entre professores, acadêmicos e especialistas, promovendo debates sobre inovação na Educação Física escolar.

4. Uso de tecnologia na formação docente – A plataforma pode disponibilizar recursos digitais, como simuladores, vídeos interativos e materiais de apoio, para aprimorar a didática dos professores.

5. Preparação para avaliações nacionais – O CEV pode oferecer conteúdos específicos para ajudar os docentes a compreender melhor os critérios do Enade e da PND, garantindo um ensino mais alinhado às exigências nacionais.

O Programa Mais Professores foi criado para fortalecer a formação docente e valorizar os profissionais da educação básica no Brasil. Ele envolve ações estruturantes, como a Prova Nacional Docente (PND), bolsas para licenciaturas e incentivos para atuação em regiões com carência de professores.

O Centro Esportivo Virtual (CEV) pode contribuir significativamente para esse programa ao:

• Oferecer conteúdos especializados sobre metodologias inovadoras na Educação Física escolar.

• Facilitar a troca de conhecimento entre pesquisadores e professores, promovendo debates sobre práticas pedagógicas eficazes.

• Divulgar estudos e pesquisas que auxiliam na adaptação dos docentes às novas diretrizes da formação profissional.

• Integrar tecnologia ao ensino por meio de recursos digitais e plataformas interativas.

Aqui estão alguns materiais que podem te ajudar a explorar mais sobre as medidas adotadas pelo Ministério da Educação no âmbito do Programa Mais Professores:

• O posicionamento do Todos Pela Educação sobre o programa, que destaca a importância da Prova Nacional Docente (PND) e das bolsas para licenciaturas. Você pode conferir aqui.

• O decreto que institui a Nova Política de EaD, assinado pelo presidente da República, que busca garantir mais qualidade na oferta de ensino a distância. Você pode acessar aqui.

• A nota de posicionamento do Semesp sobre o novo marco regulatório da EaD, que discute a importância da regulamentação para a qualidade do ensino superior.

O Semesp publicou uma nota de posicionamento sobre o novo marco regulatório da Educação a Distância (EaD), destacando a importância da regulamentação para garantir qualidade, segurança jurídica e previsibilidade institucional no ensino superior. A entidade enfatiza que a EaD desempenha um papel estratégico na democratização do ensino, permitindo maior acesso à educação, especialmente para estudantes que enfrentam barreiras geográficas ou de tempo.

Principais pontos da nota do Semesp

• Defesa da regulamentação: O Semesp apoia a criação de regras claras para a EaD, garantindo que a modalidade continue a expandir o acesso ao ensino superior sem comprometer a qualidade.

• Monitoramento contínuo: A entidade reforça a necessidade de acompanhar a evolução da EaD para assegurar que os cursos ofereçam infraestrutura adequada, docentes qualificados e metodologias eficazes.

• Inovação tecnológica: O Semesp destaca que a EaD estimula o uso de tecnologias digitais, favorecendo metodologias ativas e recursos interativos que aprimoram o aprendizado.

• Critérios de qualidade: A nota alerta para os riscos de modelos educacionais com infraestrutura precária e falta de acompanhamento pedagógico, que podem comprometer a formação dos estudantes.

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 28/05/2025 | Edição: 99 | Seção: 1 | Página: 24 Órgão: Ministério da Educação/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

PORTARIA Nº 320, DE 26 DE MAIO DE 2025 Dispõe sobre a Matriz de Referência do componente específico de Licenciatura em Educação Física, no âmbito do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) das Licenciaturas e da Prova Nacional Docente (PND), a partir da edição 2025.

Art.7ºAprova doEnadeLicenciaturas edaProvaNacional Docente,nocomponenteespecífico,tomará como referencial o processo deensinoeaprendizagem deEducaçãoFísica,articulandoaspectosteóricopráticos do ensino com os seguintes objetos de conhecimento:

I. Dimensões históricas e filosóficas da Educação Física;

II. II. Dimensões sociológicas e antropológicas da Educação Física;

III. III. Dimensões morfofuncionais do movimento humano;

IV. IV. Desenvolvimento humano e aprendizagem motora;

V. V. Regulamentações e normatizações na Educação Física escolar;

VI. VI. Educação Física escolar na área de linguagens;

VII. VII. Educação Física na Base Nacional Comum Curricular (BNCC);

VIII. VIII. Educação Física nas etapas e modalidades da educação básica;

IX. IX. Manifestações da Educação Física: brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, lutas, danças, práticas corporais de aventura;

X. X. Concepções teórico-metodológicas da Educação Física escolar;

XI. XI. Fundamentos didático-pedagógicos da Educação Física escolar;

XII. XII. Prática educativa e dimensões do conhecimento na Educação Física escolar;

XIII. XIII. Avaliação na Educação Física escolar;

XIV. XIV. Educação Física escolar inclusiva;

XV. XV. Educação Física, qualidade de vida e saúde;

XVI. XVI. Pesquisa em Educação Física;

XVII. XVII. Educação Física escolar na contemporaneidade; e

XVIII. XVIII. Tecnologias e inovação em Educação Física escolar.

XIX. Art. 8º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

• Dimensões históricas e filosóficas da Educação Física;

• As dimensões históricas e filosóficas da Educação Física exploram como essa área evoluiu ao longo do tempo e sua relação com diferentes sociedades e culturas. Aqui estão alguns aspectos importantes:

• Dimensão Histórica

• A Educação Física tem raízes na Antiguidade, com práticas corporais em civilizações como Egito, Grécia e Roma.

• Na Idade Média, a atividade física foi menos valorizada, mas ressurgiu com força no Renascimento.

• No século XIX, a Educação Física começou a ser sistematizada, influenciada por modelos europeus como o alemão e o sueco.

• No Brasil, a Educação Física ganhou espaço nas escolas a partir do século XX, sendo integrada ao currículo escolar.

• Dimensão Filosófica

• A Educação Física pode ser vista sob diferentes perspectivas filosóficas, como o humanismo, que valoriza o desenvolvimento integral do indivíduo.

• O pragmatismo enfatiza a aplicação prática do conhecimento corporal para a vida cotidiana.

• O existencialismo destaca a liberdade e a experiência individual no movimento humano.

• Arelaçãoentrecorpoesociedadeéum temacentral,analisadoporpensadores como MauriceMerleauPonty e Michel Foucault.

I. II. Dimensões sociológicas e antropológicas da Educação Física;

• As dimensões sociológicas e antropológicas da Educação Física exploram como fatores sociais e culturais influenciam a prática esportiva e a atividade física. Aqui estão alguns aspectos fundamentais:

• Dimensão Sociológica

• Analisa como a sociedade molda o comportamento físico e esportivo dos indivíduos.

• Estuda a influência de fatores como classe social, gênero e etnia na participação esportiva.

• Investiga o papel do esporte na integração social e na construção de identidades coletivas.

• Examina como políticas públicas e instituições impactam o acesso à atividade física.

• Dimensão Antropológica

• Explora a relação entre cultura e movimento humano, incluindo práticas tradicionais e rituais corporais.

• Analisa como diferentes sociedades percebem o corpo e o exercício físico.

• Estuda a evolução das práticas esportivas ao longo da história e sua relação com valores culturais.

• Investiga como o esporte reflete e reforça normas sociais e culturais.

Dimensões morfofuncionais do movimento humano

As dimensões morfofuncionais do movimento humano referem-se à interação entre a estrutura anatômica do corpo e suas funções motoras. Elas são fundamentais para compreender como características físicas e processos biológicos influenciam a capacidade motora e a execução de atividades físicas.

Principais aspectos das dimensões morfofuncionais

• Morfologia corporal: Inclui características como tipo físico, proporções dos membros e composição muscular, que afetam diretamente a execução dos movimentos.

• Função dos sistemas corporais: O sistema musculoesquelético, nervoso e cardiovascular desempenham papéis essenciais na eficiência dos movimentos e no desempenho físico.

• Adaptação e variabilidade: Cada indivíduo possui diferenças morfológicas e funcionais que influenciam sua capacidade de realizar movimentos específicos.

• Planejamento pedagógico: O conhecimento dessas dimensões permite adaptar o ensino da Educação Física às necessidades individuais, promovendo um desenvolvimento motor equilibrado.

. Desenvolvimento humano e aprendizagem motora

O desenvolvimento humano e a aprendizagem motora estão interligados, pois o aprimoramento das habilidades motoras ocorre ao longo da vida, influenciado por fatores biológicos, psicológicos e sociais.

Aspectos do Desenvolvimento Humano

• O desenvolvimento humano envolve mudanças físicas, cognitivas e emocionais desde a infância até a fase adulta.

• Fatores como hereditariedade, ambiente e experiências influenciam o crescimento e a maturação do indivíduo.

• O desenvolvimento motor está diretamente ligado à capacidade de adaptação e aprendizado ao longo da vida.

Aprendizagem Motora

• Refere-se ao processo pelo qual adquirimos e refinamos habilidades motoras, como caminhar, correr e manipular objetos.

• Envolve conceitos como coordenação, controle motor e memória muscular.

Regulamentações e normatizações na Educação Física escolar;

A Educação Física escolar no Brasil é regulamentada por diversas leis e diretrizes que garantem sua obrigatoriedade e orientam sua prática pedagógica. Aqui estão alguns dos principais documentos e normas:

1. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)

A Lei nº 9.394/96 estabelece a Educação Física como componente curricular obrigatório na Educação Básica, garantindo sua presença nas escolas.

2. Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

A BNCC define os objetivos de aprendizagem da Educação Física, enfatizando aspectos como desenvolvimento motor, inclusão e diversidade

3. Regulamentação da Profissão

A profissão de educador físico é regulamentada pela Lei nº 9.696/98, que criou o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e os Conselhos Regionais (CREFs), responsáveis pela fiscalização da atuação dos profissionais

Educação Física escolar na área de linguagens

A Educação Física escolar na área de Linguagens busca integrar o movimento humano como forma de expressão e comunicação, indo além da prática esportiva tradicional. Essa abordagem considera o corpo como um meio de linguagem, permitindo que os alunos desenvolvam habilidades de interpretação, criatividade e interação social.

Principais aspectos

• Educação Física como linguagem: O movimento corporal é visto como uma forma de comunicação, semelhante à música, artes visuais e literatura.

• Interdisciplinaridade: A Educação Física dialoga com disciplinas como Língua Portuguesa e Artes, explorando gestos, expressões e narrativas corporais.

• Base Nacional Comum Curricular (BNCC): A BNCC reconhece a Educação Física dentro da área de Linguagens, enfatizando sua contribuição para o desenvolvimento cultural e social dos alunos.

Educação Física na Base Nacional Comum Curricular (BNCC

A Educação Física na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é reconhecida como parte da área de Linguagens, ao lado de disciplinas como Língua Portuguesa e Artes. Seu objetivo é promover o desenvolvimento integral dos alunos por meio de práticas corporais que envolvem aspectos sociais, culturais e históricos2.

Principais aspectos da Educação Física na BNCC

• Práticas corporais como linguagem: A BNCC enfatiza que o movimento humano é uma forma de expressão e comunicação, permitindo aos alunos vivenciar e interpretar diferentes manifestações culturais.

• Seis unidades temáticas:AEducaçãoFísicaéestruturadaem seis categorias principais: Brincadeiras e Jogos, Esportes, Ginásticas, Danças, Lutas e Práticas Corporais de Aventura

• Inclusão e diversidade: A BNCC reforça a importância da Educação Física na valorização da diversidade cultural e na promoção da participação de todos os alunos, independentemente de suas condições físicas ou sociais.

• Autonomia e protagonismo: Os alunos são incentivados a adaptar e transformar as práticas corporais conforme suas realidades, promovendo um aprendizado ativo e reflexivo.

A Educação Física está presente em todas as etapas e modalidades da Educação Básica, sendo fundamental para o desenvolvimento motor, social e cognitivo dos alunos. Aqui está um panorama de sua atuação: Etapas da Educação Básica

1. Educação Infantil: Foca no desenvolvimento motor e na socialização por meio de brincadeiras e jogos.

2. Ensino Fundamental: Introduz esportes, ginásticas e lutas, promovendo habilidades motoras e trabalho em equipe.

3. Ensino Médio: Enfatiza a autonomia dos alunos na prática esportiva e na compreensão dos benefícios da atividade física.

Modalidades da Educação Básica

• Educação Especial: Adapta práticas para atender alunos com deficiência, garantindo inclusão e acessibilidade.

• Educação de Jovens e Adultos (EJA): Oferece atividades físicas adequadas às necessidades dos estudantes adultos.

• Educação Indígena e Quilombola: Respeita e incorpora práticas corporais tradicionais dessas comunidades.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) orienta a Educação Física em todas essas etapas, garantindo que os alunos desenvolvam competências essenciais dalidades da educação básica;

. Manifestações da Educação Física: brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, lutas, danças, práticas corporais de aventura

As manifestações da Educação Física abrangem diversas práticas corporais que contribuem para o desenvolvimento motor, social e cultural dos indivíduos. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) organiza essas manifestações em seis unidades temáticas principais:

1. Brincadeiras e Jogos

• Atividades lúdicas que estimulam a criatividade e a socialização.

• Exemplos: amarelinha, pega-pega, esconde-esconde, bolinha de gude.

2. Esportes

• Modalidades organizadas com regras específicas, promovendo competição e cooperação.

• Exemplos: futebol, basquete, vôlei, atletismo.

3. Ginásticas

• Práticas que envolvem movimentos sistematizados para condicionamento físico e expressão corporal.

• Exemplos: ginástica artística, rítmica, aeróbica.

4. Lutas

• Modalidades que enfatizam estratégia, disciplina e respeito ao adversário.

• Exemplos: judô, karatê, capoeira, boxe.

5. Danças

• Expressões culturais e artísticas por meio do movimento.

• Exemplos: dança contemporânea, balé, samba, forró.

6. Práticas Corporais de Aventura

• Atividades realizadas em ambientes naturais ou simulados, promovendo desafios físicos e emocionais.

• Exemplos: escalada, rapel, trilhas, parkour.

. Concepções teórico-metodológicas da Educação Física escolar

As concepções teórico-metodológicas da Educação Física escolar envolvem diferentes abordagens pedagógicas que orientam o ensino e a prática dessa disciplina. Aqui estãoalgumas das principais concepções:

1. Abordagem Desenvolvimentista

• Foca no desenvolvimento motor dos alunos, respeitando as fases de crescimento.

• Prioriza atividades que estimulam habilidades motoras fundamentais.

2. Abordagem Construtivista

• Baseia-se na interação do aluno com o ambiente e na construção do conhecimento por meio da experiência.

• Valoriza a autonomia e a resolução de problemas motores.

3. Abordagem Crítico-Emancipatória

• Enfatiza a reflexão sobre o papel social da Educação Física.

• Busca promover a inclusão e a participação ativa dos alunos na sociedade.

4. Abordagem Sistêmica

• Considera o corpo como um sistema integrado, relacionando aspectos físicos, emocionais e sociais.

• Propõe atividades que envolvem múltiplas dimensões do movimento humano.

Fundamentos didático-pedagógicos da Educação Física escolar

Os fundamentos didático-pedagógicos da Educação Física escolar são essenciais para orientar o ensino e garantir que as práticas corporais contribuam para o desenvolvimento integral dos alunos. Aqui estão alguns dos principais aspectos:

1. Princípios Pedagógicos

• Interdisciplinaridade: A Educação Física dialoga com outras áreas do conhecimento, como Ciências e Artes.

• Inclusão e diversidade: As atividades devem ser adaptadas para atender a todos os alunos, independentemente de suas condições físicas ou sociais.

• Autonomia e protagonismo: Os alunos são incentivados a participar ativamente na construção do conhecimento e na escolha das práticas corporais.

2. Princípios Didáticos

• Contextualização: As atividades devem estar relacionadas ao cotidiano dos alunos, tornando o aprendizado mais significativo.

• Ludicidade: O jogo e a brincadeira são ferramentas fundamentais para o ensino da Educação Física.

• Avaliação contínua: O progresso dos alunos deve ser acompanhado ao longo do tempo, considerando aspectos motores, sociais e cognitivos.

Prática educativa e dimensões do conhecimento na Educação Física escolar

A prática educativa na Educação Física escolar envolve diversas dimensões do conhecimento, que contribuem para o desenvolvimento integral dos alunos. Essas dimensões são fundamentais para garantir que a Educação Física vá além da simples prática esportiva e se torne um espaço de aprendizado significativo. Dimensões do conhecimento na Educação Física escolar

1. Dimensão Conceitual – Refere-se ao conhecimento teórico sobre as práticas corporais, incluindo regras, história e fundamentos científicos do movimento.

2. Dimensão Procedimental – Relaciona-se à execução das atividades físicas, ou seja, o "saber fazer", que envolve habilidades motoras e técnicas específicas.

3. Dimensão Atitudinal – Enfatiza valores como respeito, cooperação, ética e inclusão, promovendo a formação cidadã dos alunos.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece essas dimensões e orienta a Educação Física escolar para que os alunos desenvolvam competências que vão além do desempenho físico, incluindo aspectos sociais e culturais. Além disso, estudos indicam que a abordagem integrada dessas dimensões melhora a aprendizagem e a participação dos alunos2.

Avaliação na Educação Física escolar

A avaliação na Educação Física escolar vai além da simples medição do desempenho físico dos alunos. Ela busca compreender o desenvolvimento motor, social e cognitivo ao longo do processo de ensinoaprendizagem. Existem diferentes tipos de avaliação aplicadas na Educação Física:

1. Avaliação Diagnóstica

• Realizada no início do processo de ensino para identificar o nível de conhecimento e habilidades dos alunos.

• Pode incluir observação, entrevistas e questionários.

2. Avaliação Formativa

• Acontece ao longo das aulas para acompanhar o progresso dos alunos.

• Permite ajustes no planejamento pedagógico conforme as necessidades da turma.

3. Avaliação Somativa

• Utilizada para atribuir notas ou conceitos ao final de um período letivo.

• Deve considerar todo o processo de ensino-aprendizagem, evitando avaliações punitivas ou excludentes.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) enfatiza que a avaliação na Educação Física deve considerar não apenas habilidades motoras, mas também aspectos socioemocionais e cognitivos. Se quiser explorar mais sobre esse tema, você pode conferir este artigo que detalha os tipos de avaliação na Educação Física escolar.

Educação Física escolar inclusiva;

A Educação Física escolar inclusiva busca garantir que todos os alunos, independentemente de suas condições físicas, cognitivas ou sociais, tenham acesso e participação ativa nas atividades corporais. Ela se baseia em princípios de equidade, acessibilidade e respeito à diversidade, promovendo um ambiente de aprendizado onde cada estudante pode desenvolver suas habilidades motoras e sociais.

Princípios da Educação Física Inclusiva

• Adaptação das atividades: As práticas devem ser ajustadas para atender às necessidades individuais dos alunos.

• Uso de tecnologias assistivas: Equipamentos e metodologias que facilitam a participação de estudantes com deficiência.

• Valorização da diversidade: Incentivo à interação entre todos os alunos, promovendo empatia e colaboração.

• Formação de professores: Capacitação contínua para que os educadores possam aplicar estratégias inclusivas eficazes.

A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) reforça a importância da inclusão na Educação Física escolar, garantindo que alunos com deficiência tenham acesso a um ensino adaptado às suas necessidades. Além disso, a Convençãosobreos Direitosdas Pessoas com Deficiência estabelecediretrizes para apromoçãoda inclusão em todas as áreas da educação.

. Educação Física, qualidade de vida e saúde

A Educação Física desempenha um papel fundamental na promoção da qualidade de vida e da saúde, pois contribui para o bem-estar físico, mental e social dos indivíduos. Aqui estão alguns aspectos essenciais dessa relação:

1. Educação Física e Qualidade de Vida

• Melhora a disposição e a energia diária.

• Reduz o estresse e melhora a saúde mental.

• Fortalece a autoestima e a confiança.

• Estimula a socialização e o trabalho em equipe.

2. Educação Física e Saúde

• Previne doenças cardiovasculares e metabólicas.

• Melhora a capacidade respiratória e a circulação sanguínea.

• Fortalece músculos, ossos e articulações.

• Contribui para o controle do peso e a redução do sedentarismo. Estudos indicam que a prática regular de atividades físicas está diretamente ligada à longevidade e à redução de riscos de diversas doenças2. Se quiser explorar mais sobre esse tema, você pode conferir este artigo que discute reflexões sobre a relação entre Educação Física e qualidade de vida.

Pesquisa em Educação Física

A pesquisa em Educação Física abrange diversas áreas do conhecimento, incluindo abordagens socioculturais, pedagógicas e científicas. Estudos recentes indicam que as pesquisas qualitativas na área se concentram principalmente em temas como esporte, práticas corporais, atividade física e exercício físico, além de questões relacionadas à formação de professores e pesquisadores

Além disso, há uma crescente produção científica sobre a relação entre Educação Física e qualidade de vida, abordando temas como saúde, inclusão e impacto social

Educação Física escolar na contemporaneidade

A Educação Física escolar na contemporaneidade enfrenta desafios e transformações que refletem mudanças sociais, culturais e tecnológicas. Atualmente, ela não se limita apenas à prática esportiva, mas busca integrar aspectos como saúde, inclusão, tecnologia e desenvolvimento social Principais tendências da Educação Física escolar contemporânea

• Integração com tecnologia: Uso de aplicativos, dispositivos vestíveis e plataformas digitais para monitoramento e aprendizado.

• Inclusão e diversidade: Adaptação das práticas para atender alunos com diferentes necessidades e promover a equidade.

• Educação Física crítica: Reflexão sobre o papel do corpo na sociedade e sua relação com temas como identidade e cultura.

• Promoção da saúde: Enfoque na qualidade de vida, bem-estar mental e prevenção de doenças.

• Interdisciplinaridade: Conexão com outras áreas do conhecimento, como Ciências e Artes, para ampliar o aprendizado.

. Tecnologias e inovação em Educação Física escolar

A tecnologia e inovação na Educação Física escolar têm transformado a forma como os alunos aprendem e interagem com as práticas corporais. O uso de ferramentas digitais e metodologias inovadoras permite maior engajamento e adaptação às necessidades individuais dos estudantes.

Principais avanços tecnológicos na Educação Física

• Aplicativos e plataformas digitais: Softwares que auxiliam no monitoramento do desempenho físico e na personalização dos treinos.

• Dispositivos vestíveis:Smartwatches esensores queregistram dados como frequênciacardíacaegasto calórico.

• Realidade virtual e aumentada: Simulações imersivas que tornam o aprendizado mais dinâmico e interativo.

• Jogos digitais e gamificação: Estratégias que incentivam a participação dos alunos por meio de desafios e recompensas.

Essas tecnologias não apenas modernizam o ensino, mas também ajudam a combater o sedentarismo e a tornar a Educação Física mais acessível e inclusiva

O Centro Esportivo Virtual (CEV) desempenha um papel fundamental na tecnologia e inovação na Educação Física escolar, atuando como um ecossistema de pesquisa e desenvolvimento. Ele promove a integração entre universidade, indústria, governo e sociedade, facilitando a troca de conhecimento e o avanço de metodologias inovadoras.

Importância do CEV na Educação Física escolar

• Fomento à pesquisa e inovação: O CEV apoia estudos sobre novas tecnologias aplicadas ao ensino da Educação Física.

• Integração de ciência e prática: Conecta pesquisadores, professores e empreendedores para desenvolver soluções educacionais.

• Uso de tecnologias emergentes: Explora ferramentas como realidade virtual, inteligência artificial e dispositivos vestíveis para aprimorar o ensino.

• Publicação de conteúdos especializados: Divulga artigos e materiais acadêmicos sobre inovação na Educação Física e no esporte.

• O Centro Esportivo Virtual (CEV) tem um impacto significativo na Educação Física escolar, promovendo pesquisas, inovação e disseminação de conhecimento na área. Aqui estão alguns dos principais aspectos de sua contribuição:

• 1. Fomento à Pesquisa e Inovação

• O CEV apoia estudos sobre novas tecnologias aplicadas ao ensino da Educação Física, incluindo metodologias inovadoras e ferramentas digitais para aprimorar o aprendizado.

• 2. Integração de Ciência e Prática

• OCEVconectapesquisadores, professores eprofissionais daárea,permitindoatrocade conhecimento e o desenvolvimento de soluções educacionais eficazes.

• 3. Publicação de Conteúdos Especializados

• O portal do CEV disponibiliza artigos, estudos e materiais acadêmicos sobre Educação Física, esporte e lazer, servindo como um importante repositório de informações para educadores e pesquisadores.

• 4. Impacto no Desempenho Cognitivo dos Estudantes

• Pesquisas indicam que a Educação Física escolar, quando bem estruturada, tem um impacto positivo no rendimento acadêmico dos alunos, reforçando a importância de práticas pedagógicas baseadas em evidências.

O Centro Esportivo Virtual (CEV) desempenha um papel crucial na pesquisa em Educação Física, atuando como um grande repositório de conhecimento e inovação na área. Ele conecta pesquisadores, professores e estudantes, promovendo a troca de informações e o desenvolvimento de novas metodologias. Importância do CEV na pesquisa em Educação Física

• Gestão do conhecimento: O CEV é um dos maiores portais voltados para a Educação Física, Esportes e Lazer, reunindo artigos, estudos e debates acadêmicos.

• Fomento à inovação: Apoia pesquisas sobre novas tecnologias aplicadas ao ensino da Educação Física, incluindo metodologias digitais e ferramentas interativas.

• Interação entre profissionais: Facilita a comunicação entre pesquisadores e educadores, permitindo a troca de experiências e o aprimoramento das práticas pedagógicas.

• Acesso a conteúdos especializados: Disponibiliza materiais acadêmicos que ajudam na formação de professores e na evolução das práticas educacionais

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