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ASTON MARTIN V12 VANTAGE
O último e… acabou Ponto final nos Aston Martin com motor V12 com esta especialíssima edição limitada do Vantage. Uma despedida à altura da lenda que esta classe de mecânicas escreveu na história da indústria automóvel e da marca britânica. JOSÉ ARMANDO GÓMEZ
T
al como na Ferrari, os motores de 12 cilindros em V foram um dos sinais de identidade da Aston Martin durante uma boa parte da sua história. De facto, o V12 foi o coração dos Gran Turismo de motor dianteiro na sua época dourada. Porém, os tempos mudam e esta arquitetura acabou por se tornar obsoleta, ao mesmo tempo que está a ser vaticinado o final dos motores de combustão.
4 Carros
Assim, o construtor decidiu despedir-se da sua longa tradição com este tipo de propulsores, lançando uma última edição especial do seu Vantage, herdeiro do RS Concept de 2007, que estreou a receita de introduzir a motorização mais poderosa da casa no seu modelo mais compacto.
BITURBO Assim, voltou a fazer “qualquer coisa” com aquele que é o seu últi-
mo V12 (com autorização do DBS com o qual partilha a motorização e que ainda se vende). O Vantage conta com o 12 cilindros em V estreito (bancadas a 60º), com 5.2 litros e alimentação biturbo. Debita 700 CV às 6.500 rpm e está acoplado a uma caixa automática ZF de oito velocidades. Mas o motor é apenas um dos elementos que tornam este V12 Vantage
um Aston muito especial. É, por exemplo, mais leve graças à utilização de fibra de carbono e de materiais compostos no capô, para-choques e tampa da mala. A carroçaria é 40 mm mais larga para acolher um chassis muito reforçado, monta novos painéis que aumentam a rigidez em 8% e a suspensão é 50% mais firme à frente e 40% atrás, fruto da uti-
