32 JOÃO VICTOR MARQUES
J
Funk na veia Artistas de Ribeirão Preto lutam para ganhar visibilidade e destaque na cena musical com produções próprias anos e meio no cenário, já soma mais de 20 mil visualizações em suas músicas. O funk sempre foi a principal referência para Vitor, inevitavelmente o Mc percebeu que tinha talento para explorar no ritmo musical. “Eu ouvia muito outros artistas e comecei a querer me aprofundar mais, iniciei fazendo freestyle (rimas improvisadas), participei de várias batalhas de
rima e resolvi partir para o lado do funk”, diz o funkeiro. Vitor conta quais são os principais desafios para jovens que tentam ser funkeiros. “O principal problema hoje é ter uma oportunidade de ser visto. Existem muitos meninos bons por aí que não têm os mesmos recursos que os grandes e famosos Mc’s, mas têm talento e um dom que geralmente se acham na periferia”, afirma o funkeiro.
Fotos: João Victor Marques
á não é novidade que o funk se tornou o ritmo preferido dos jovens no Brasil, se tornando também o ritmo brasileiro mais ouvido no exterior. A versatilidade dos artistas e produtores do ritmo faz com que cresça cada vez mais a popularidade e aceitação desse gênero musical. Em Ribeirão Preto o funk está presente em cada canto da cidade, são inúmeros os Mc’s que tentam investir na carreira. Muitos deles são artistas independentes que buscam se destacar e chamar a atenção das grandes produtoras do país. É o caso dos Mc’s Vitor RV, 17, e Léo ML,17, e do produtor musical THS, 19. Breno Pompolo, conhecido como Mc Vitor RV, morador do complexo Ribeirão Verde, zona leste de Ribeirão Preto, há dois
Os Mc’s Vitor RV e Léo ML perceberam o potencial do mercado do funk