revista_nº. 7 nov./2020

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Manobras radicais

Para Daniel, o motocross foi ‘amor à primeira vista’; atualmente piloto participa de várias competições

No ar ou no chão, piloto de motocross abusa das habilidades sobre duas rodas VINÍCIUS CORÓ

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odo amante do esporte de duas rodas conhece o motocross. Porém, no Brasil a modalidade desportiva de motovelocidade possui pouca visibilidade e divulgação, principalmente no estado de São Paulo. Quem pratica esse esporte possui um amor ardente pelas duas rodas. É o caso do piloto de motocross Daniel Caçador, 41, de Ribeirão Preto.

Tudo começou quando um mecânico apresentou-lhe a pista de corrida do Jóquei Clube, localizada na zona norte de Ribeirão. Após sua primeira volta, mesmo sem saber nada sobre a modalidade, o empresário se apaixonou pelo esporte: “foi amor à primeira vista”. Mas nem tudo saiu como planejado. Depois de andar por quatro finais de semana seguidos, Caçador tentou realizar um salto, e na recepção da rampa

caiu de mal jeito, se lesionando gravemente. O piloto fraturou as duas pernas, ficando impossibilitando de andar de moto por um ano e meio. No entanto, isso não fez ele perder o amor pelo esporte. O piloto afirma que sua motivação durante este tempo de repouso foi o motocross. “Não via a hora de voltar a jogar terra para o alto e fazer saltos monumentais dentro da pista.” As corridas amadoras são as que


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