Revista ANTRAL Nº 197

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Nota de Abertura

Portugal de lés-a-lés O facto dos certificados de aptidão profissional vulgo C.A.P.’s terem sido distribuídos ao abrigo do estipulado pelo decreto 263/98 de 19 de agosto simultaneamente a cerca de 26 mil motoristas de táxi a nível nacional, veio fazer com que a renovação deste documento tenha ciclicamente anos de especial afluência. Dois mil e cinco foi o ano da primeira renovação desta carteira, e como por certo os mais antigos bem se recordam, foi também o ano de maior avalanche desta formação. Quero aqui relembrar-vos que à data o nosso sector entrou em luta, pois estávamos a exigir a renovação automática deste certificado ou em alternativa que os custos desta fossem suportados pela extinta DGTT. Infelizmente, o sector dos profissionais de táxi dividiu-se, e enquanto uns lutavam pela renovação automática, outros assediados pelas escolas de formação, abandonaram a luta e começaram a inscrever-se nestas ações que tinham na altura um custo de sensivelmente cento e dezanove euros. Confrontada com esta realidade, nada mais restou a esta associação do que avançar para a constituição de uma empresa de formação que veio a ser denominada de PROTAXISÓ S.A. e assim passamos a disponibilizar aos profissionais de táxi uma formação credível a preços acessíveis e homogénea a nível nacional, pois sempre que possível deslocávamo-nos aos concelhos, para assim minimizar os custos financeiros e humanos desta obrigatoriedade de formação. Quinze anos passados após esta primeira renovação dos CAP’s, hoje batizados de CMT, eis que surge dois mil e vinte, e fomos novamente confrontados com solicitações para darmos formação de âmbito concelhio, às quais correspondemos mais uma vez onde nos foi possível, porque se reuniram as condições logísticas que permitiam ir de encontro aos anseios dos nossos sócios e não só. Só que para que estas ações se pudessem realizar era fundamental a cooperação da nossa estrutura de delegados concelhios e distritais, basicamente

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ANTRAL

José Monteiro

em dois aspetos essenciais, que eram a saber, agrupar os candidatos e paralelamente contactar com instituições, quer fossem autárquicas, quer fossem particulares que nos disponibilizassem os espaços necessários e suficientes para cumprir nos termos legais os fins em vista, ou seja dar uma formação credível, de qualidade e atempada, tanto mais que a pandemia que nos assola, e o momento que estamos a viver nos obrigou, e obriga a cuidados redobrados. Foi assim que, com a cooperação de muitos dos nossos delegados que diligenciaram junto das autarquias que com estes interagem, bem como de instituições particulares suas amigas, foi possível mais uma vez à PROTAXISÓ, S.A., avançar para o terreno, embora que em condições bem mais adversas, não só sanitárias mas também em termos burocráticos, pois como sabem já não e possível fazer esta formação somente num dia. Agora são precisos no mínimo dois dias presenciais complementados com formação eletrónica à distância. Pese embora todas estas vicissitudes a Protaxisó SA avançou, evidentemente com a colaboração da sua estrutura de delegados e assim foi-nos possível ir aos grandes núcleos urbanos bem como a alguns dos mais recônditos lugares deste país. Enumerar todos os lugares onde estivemos presentes seria uma lista longa e onde eventualmente poderia cometer o erro de me esquecer de algum, contudo existe um que eu não resisto à tentação de o referir por ser a freguesia mais remota aonde nos deslocamos, SÃO MARTINHO DE ANGUEIRAS, sabem aonde fica? Procurem no mapa e se puderem e tiverem disponibilidade visitem esta região para conhecer os seus costumes as suas paisagens e a sua gastronomia Com a alusão a esta pequena freguesia que a exemplo de muitas outras nos receberam amavelmente nas suas instalações quero terminar este meu artigo enviando em nome desta associação a todos os nossos delegados, autarcas e instituições particulares que connosco colaboraram o nosso MUITO OBRIGADO E BEM HAJAM.


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