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Revista nº 219 - Abril a Junho 2025
de história ao serviço do táxi
ESTATUTO EDITORIAL: É desejo da direção da Antral manter informados os associados não só no que respeita à vida da associação, como também sobre os principais aspectos relacionados com a atividade da indústria.Com esta iniciativa, que se concretiza na edição da Revista Antral, esperamos, também, estreitar os laços com os associados que são desafiados a participar activamente na vida da associação. É, igualmente, nossa intenção promover a revista como um meio de informação que julgamos fundamental para a formação dos profissionais do nosso setor. Assim, vamos envidar esforços no sentido de manter a sua publicação trimestral, procurando, sempre com isenção interagir com os nossos associados.
A revista Antral acolhe o dever de informar, visando contribuir para uma opinião pública informada e interveniente.
A revista Antral é, assim, um projecto de informação orientado por critérios de rigor sem qualquer dependência de ordem ideológica, política e económica.
A revista Antral envidará esforços para participar no debate das grandes questões que se colocam ao sector dos transportes rodoviários em automóveis ligeiros, procurando, sempre, a defesa dos legítimos interesses deste subsector dos transportes rodoviários.
A revista Antral procura a verdade, nunca se deixará condicionar por interesses partidários, sendo responsável apenas perante os nossos leitores, numa relação independente, rigorosa e transparente. - A Direção da Revista
A Antral celebrou, com muito orgulho, o seu 50º aniversário! Em paralelo, inaugurou o Centro de Dia e Apoio Domiciliário da Fundação ANTRAL e realizou mais um dia do táxi, o XVI, momentos de celebração e festa que queremos deixar marcados nesta edição da revista.
É justo agradecer a todos os que quiseram juntar-se nas celebrações desta comemoração, os representantes institucionais, as organizações públicas e privadas, patrocinadores, oradores, e a todos os Colegas dos Órgãos Sociais, da Industria de Táxi e Colaboradores.
Destacamos, no decorrer das celebrações o prazer e a honra de merecer a presença e as palavras da Sra. Secretaria de Estado da Mobilidade, Dra. Cristina Dias, do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Eng.º Carlos Moedas e do Diretor de Regulação da AMT, Dr. Hugo Oliveira, a quem agradecemos o contributo que deram para a história da mobilidade da qual fazemos parte.
Destaque merece, igualmente, a inauguração do Centro de Dia e Apoio Domiciliário da Fundação ANTRAL pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Eng.º Carlos Moedas a quem não é de mais agradecer.
Por falar em história, merece destaque o livro comemorativo dos 50 anos, pela forma como descreve e ilustra estes 50 anos do percurso da ANTRAL ao serviço de Portugal. Por tudo, a ANTRAL está de parabéns!
Mas, a celebração foi, também de trabalho, e de preparação para o futuro. Em mais um ciclo de conferências, com participação majorada de autoridades de transportes, do IMT e da AMT, instituições que ocupam a estrutura triangular que
tutela, superintende e regulamenta o Sector do Táxi. Nesta revista ficarão ilustrados e expressos os destaques dos trabalhos e as conclusões.
Nestas sessões, não podemos deixar de abordar o ponto de situação dos trabalhos para criação do novo tarifário, sob responsabilidade da AMT, das expetativas sobre melhor previsão no tempo, da entrada em vigor das regras relativas ao sistema de faturação ligado aos taxímetros, da idade para substituição dos veículos, da falta de condutores, da formação, apoios à descarbonização e digitalização e vários outros temas.
Tudo isto decorreu porém, com o país à espera de eleições, novo Governo e novos Governantes. Novo Governo entretanto, já eleito com recondução nos cargos do Ministro das infraestruturas e da Secretária de Estado da Mobilidade a quem já endereçamos os parabéns e pedimos marcação de reunião para reapresentar, as nossas propostas, com vista à concretização da regulamentação complementar ao novo regime jurídico da atividade.
A um passo estará o Parlamento fechado pelo que novidades só as iremos ter lá para Outubro sendo certo que para as questões mais prementes, como é o caso do sistema de facturação ligado ao taxímetro (já adiado) e idade da frota a ANTRAL têm já seguro que haverá adiamento de prazos.
Por último, realizou-se mais um Conselho de Delegados e uma Assembleia Geral que aprovou as contas do exercício de 2024, prova de que a Associação mantem a sua vitalidade associativa e está preparada para mais 50 anos.
Cá estaremos para continuar a história! Contem connosco.
As comemorações do cinquentenário da criação da ANTRAL, no passado mês de abril, devem obrigatoriamente levar-nos a uma reflexão profunda sobre o papel da associação e os seus contributos para a estabilidade e o desenvolvimento do setor de transportes em táxi ao longo deste meio século.
Cinquenta anos não são cinquenta dias, nem cinquenta meses. São cinco décadas de História, marcadas pelo esforço e dedicação de muitos que projetaram a nossa associação para um patamar inimaginável. Para alcançarmos este nível, foi fundamental a coragem dos vinte sócios fundadores que, nos tempos conturbados que se seguiram à Revolução de Abril, mais precisamente no dia 10 de abril de 1975, tiveram a ousadia de, no 15.º
Cartório Notarial de Lisboa, criar a Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL).
É igualmente importante recordar todos os colaboradores que dedicaram o seu trabalho à associação, assim como os associados que, com o seu contributo, fizeram da ANTRAL a referência máxima do nosso setor.
No entanto, não basta afirmar que somos a referência máxima; a ANTRAL tem o dever de ser um interlocutor sério e justo junto da tutela, representando com responsabilidade os interesses e os anseios dos seus associados. Nesse sentido, não podemos descurar as nossas reivindicações e devemos continuar a exigir que os responsáveis governamentais tomem as devidas providências.
É neste contexto que nos custa aceitar a abolição da herança mortis causa para os empresários em nome individual, resultante das recentes alterações legislativas, que fragilizaram economicamen-
te as famílias que dependem do rendimento dos táxis propriedade do progenitor falecido.
Outro ponto que não podemos aceitar é que uma simples renovação não atempada do alvará de táxi leve, por si só, à caducidade das licenças nele incluídas. Não podemos igualmente aceitar que, num setor que necessita de incentivos governamentais para poder prestar um serviço público de qualidade, homogéneo e com âmbito nacional, exista um regime sancionatório excessivamente gravoso, completamente desajustado à realidade económica do setor, conforme estipulado pelo Decreto-Lei 101/2023, de 31 de outubro.
A situação ainda se torna mais difícil de entender quando observamos a diferença nas regras que regem a idade máxima dos táxis. Enquanto no continente a idade máxima estabelecida é de 10 anos, na Ilha da Madeira, de forma sensata, contempla-se uma idade máxima de 15 anos a partir da primeira matrícula. E mais: no transporte coletivo de crianças, a idade máxima é de 16 anos, e no transporte de doentes, essa limitação nem sequer está definida.
Tudo isso é, no mínimo, absurdo. A incoerência entre as diferentes regiões e categorias de transporte público , por ser injusta, é de muito difícil aceitação pelo setor.
Ainda existem muitos outros pontos a serem discutidos, como o tema da formação, que deixarei para uma próxima oportunidade. No entanto, quero reiterar que a ANTRAL, com o seu legado e a sua história, tem a responsabilidade de continuar a lutar pela defesa dos interesses dos seus associados e pela melhoria do setor.
Saudações Associativas
Foi publicada a Portaria n.º 264/2025/1, de 8 de julho, que introduz a segunda alteração à Portaria n.º 451/2023, regulamentando as normas de identificação e os requisitos técnicos dos veículos utilizados no transporte de passageiros em táxi.
A nova portaria prorroga o prazo estabelecido para os operadores de táxi adaptarem os seus veículos ao novo regime técnico de taxímetros e de faturação eletrónica, previsto no Decreto-Lei n.º 101/2023, de 31 de outubro.
De acordo com a alteração agora aprovada, os operadores com veículos licenciados até à entrada em vigor do referido decreto-lei terão 90 dias, após a publicação do novo regulamento tarifário pela AMT, para realizar as adaptações necessárias, nomeadamente a instalação de taxímetros homologados e ligados a programas de faturação eletrónica certificados pela Autoridade Tributária.
Esta prorrogação visa evitar custos duplicados para os operadores, dado que o novo regime tarifário
Continuam as reuniões com a ANTRAL e a AMT para se aprovar o novo regime tarifário.
A ANTRAL tem apresentado várias propostas para que o modelo colocado em discussão pública,
no final do ano passado, pela AMT satisfaça melhor as necessidades o Sector.
Neste momento, a ANTRAL não pode prever para quando estarão os trabalhos finalizados.
A ANTRAL reuniu com a AIMA –Agência para a Integração Migrações e Asilo tendo sido estabelecida uma base de colaboração, para que a Associação
possa encaminhar e acompanhar o tratamento de processos de legalização, obtendo os seus colaboradores formação para esse efeito, a ministrar pela Agência.
Finalmente é possível saber a dimensão do volume de veículos TVDE e sua idade em circulação, satisfazendo assim o pedido que há muito tempo a ANTRAL tinha feito ao IMT. Tal é possível pela criação de uma plataforma de dados desenvolvida pelo IMT e operadoras de TVDE. A plataforma permite, também, monitorizar os motoristas pela sua idade e nacionalidade.
Os dados são publicados mensalmente no site do IMT. Importa referir que em relação ao mês de Maio foram considerados ativos 34 447 veículos TVDE, para um número de operadores de 11. 894. Neste segmento, estiveram, no mesmo período, ativos 37.495 motoristas com um total de 98 nacionalidades representadas, sendo que nesse número apenas, 19.815 são cidadãos portugueses.
encontra-se ainda em fase de discussão pública com as associações do setor, e a sua implementação implicará novas configurações técnicas dos taxímetros.
A ANTRAL saúda esta decisão, que vem ao encontro das preocupações manifestadas junto das entidades competentes, garantindo uma transição mais justa e tecnicamente exequível para os profissionais do setor.
A Portaria entrou em vigor no dia seguinte à sua publicação e produz efeitos a partir de 1 de julho de 2025.
Novo governo toma posse
A ANTRAL releva os votos dos maiores sucessos e na continuação do trabalho competente, aberto e franco a que a Sra. Secretaria de Estado habituou o Sector.
LISBOA 10 A 13 DE ABRIL
AANTRAL celebrou o seu 50º aniversário e realizou, paralelamente, a XVI edição do Dia do Táxi, no Centro de Congressos de Lisboa, entre os dias 10 e 13 de Abril. Com cerca de um milhar de participantes nos quatro dias de atividades programadas, assistiu-se a uma revitalização extraordinária do maior evento bienal do setor táxi em Portugal.
No dia 10 de Abril de 2025, a ANTRAL celebrou meio século de vida, um marco histórico tanto na vida da Associação como do setor. Nos dias seguintes realizou-se mais uma edição do Dia do Táxi, e, consumou-se, finalmente, a cerimónia de inauguração do Centro de Dia da Fundação ANTRAL.
Participaram nas celebrações a Secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, que presidiu à cerimónia de Abertura, e o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que marcou presença em dois momentos altos do evento.
As sessões temáticas de trabalhos em sala reuniram, mais uma vez, um número assinalável de delegados distritais e concelhios provenientes de todo o país, em paralelo com um leque de oradores do setor público e privado.
A feira de produtos e serviços dirigidos ao sector táxi e o almoço convívio de domingo que juntou perto de 1.000 associados, familiares e convidados, a par do habitual espetáculo musical que se estendeu pela tarde, abrilhantaram as celebrações da "aniversariante" e o êxito do XVI Dia do Táxi.
O 50ª Aniversário da ANTRAL foi celebrado na cerimónia de abertura, a qual contou com a projeção dum vídeo alusivo à história do setor táxi
e da ANTRAL desde os tempos do GITA, bem como o lançamento dum livro comemorativo, cuja iniciativa e coordenação editorial foi obra do Secretário Geral da ANTRAL, Abel Marques.
Para além do legado deixado por vários oradores, esta cerimónia também foi festejada com um porto de honra e um bolo comemorativo do 50º Aniversário da ANTRAL, juntando funcionários e órgãos sociais num memorável momento de celebração.
"O futuro do setor táxi será aquilo que quisermos construir" O Presidente da ANTRAL, Florêncio de Almeida, garantiu que "desde a sua constituição a ANTRAL tem sido uma voz ativa, firme, presente na defesa de um setor que é parte essencial na mobilidade urbana, da economia e da entidade das nossas
cidades". Por seu turno, "o setor táxi tem vivido ao longo destes 50 anos mudanças profundas", ao mesmo tempo que "tem demonstrado uma impressionante capacidade de adaptação". Paralelamente, "a indústria do táxi tem enfrentado adversidades, concorrência desleal e alterações legislativas complexas", um percurso que foi sempre acompanhado pela ANTRAL, "em especial nos últimos 25 anos", tendo a associação constituído "uma plataforma de união e representação e uma estrutura de diálogo com as instituições".
Segundo Florêncio de Almeida, o presente lança inúmeros desafios, como a valorização da profissão, a modernização do serviço, o reforço da formação e a aposta em novas soluções tecnológicas que garantam competitividade e qualidade, "por isso criámos um grupo empresarial que
engloba todas" estas áreas, "proporcionando aos associados serviços e custos competitivos".
No decurso da sua intervenção, o Presidente da ANTRAL anunciou a constituição da empresa Elmo S.A., a qual conta com a participação da ANTRAL junto de outros parceiros, e que é parte integrante dum projeto que visa contribuir para a descarbonização dos táxis e impulsionar o recurso ás energias verdes. "O nosso objetivo é acelerar a transição para os táxis elétricos, implementando um sistema inovador de troca de baterias. Constituir uma rede nacional de troca de baterias. Estabelecer uma cadeia industrial sustentável para a produção de equipamentos e adaptação de veículos. Reduzir o desperdício de energia, otimizando a vida útil da bateria e a sua reutilização. Criar emprego e impulsionar o crescimento económico através de unidades industriais especializadas". Daí que considere este projeto "uma oportunidade única para colocar Portugal na vanguarda da mobilidade elétrica".
Florêncio de Almeida abordou também algumas das questões que preocupam o setor, nomeadamente a concorrência desleal e a grave falta de motoristas, lançando um apelo para que seja criado um "CMT provisório e troca de documentação mais célere" por parte das autoridades administrativas. Conclui com a máxima que "o futuro do setor táxi será aquilo que quisermos construir".
"Se não fosse o táxi não existia mobilidade nos territórios" onde há transporte flexível
A Secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, felicitou
a ANTRAL pelo seu 50º Aniversário que considerou "um marco na história desta associação e do táxi em Portugal".
Numa intervenção marcada sobretudo na elevação da importância do setor táxi na sociedade e nos sistemas de mobilidade, referiu que "o táxi é sempre uma alternativa prática e rápida aos transportes públicos tradicionais", oferecendo "um serviço para qualquer lugar sem rotas fixas, com a conveniência dum serviço porta a porta, confortável e seguro que contribui de forma expressiva para a mobilidade, para a economia e para o turismo. O táxi assume uma importância crítica nas cidades, mas também nas zonas de baixa densidade populacional, onde prestam um serviço absolutamente fundamental, público e social".
Outra das áreas onde Cristina Pinto Dias releva o papel do táxi, prende-se com a excecional resposta que este tem dado nos territórios onde existem rotas de transporte flexível e a pedido. "Realizei esta semana a déci-
ma segunda ida a comunidades intermunicipais do nosso país, e ficou claro que o táxi muitas vezes é o garante de mobilidade nestas zonas, " onde a cobertura efetuada por outros modos de transporte público não existe ou é altamente insuficiente, afirmando que se "não fosse o táxi não existia mobilidade nesses territórios".
A Secretária de Estado da Mobilidade falou igualmente do contributo do táxi nas áreas urbanas para a sustentabilidade dos transportes, das metas ambientais ao nível das energias renováveis e de reduzir, até 2030, em 40% as emissões de dióxido de carbono. Tem sido na prossecução destes objetivos que o governos têm concedido apoios à descarbonização, digitalização e modernização do setor táxi. Em 2024, o montante global destes apoios ascenderam a 1,25 milhões de euros para aquisição de táxis 100% elétricos, "bem como de apoio à aquisição de equipamentos e tecnologias para a modernização e digitalização, como os taxímetros ou os dispositivos e aplicações que permitem a emissão de um documento legal de quitação por impressora integrada ou acoplada ao taxímetro".
"No aviso de 2024 começámos com uma dotação de 500 mil euros, foi alargada a 750 mil e terminou em 1.250.000 euros". Em 2024, o número total de candidaturas ascendeu a 3099 e, segundo a Secretária de Estado "todas elas foram contempladas. Em 2025 estamos a fazer uma diferenciação positiva para quem tenha viatura de táxi nos territórios de baixa densidade. Aos 5.000 euros são acrescidos mais 1.000 euros". O que dá 6.000 de apoio na aquisição
de um táxi elétrico, mais 6.000 euros "na troca de um carro para abate que tenha a licença ativa e mais de 10 anos de vida útil. No total estamos a apoiar com 12.000 a aquisição" de táxis 100% elétricos.
Relativamente ao novo regime jurídico do transporte público de passageiros em táxi, que atualizou "as regras de acesso à atividade, introduziu metas de descarbonização, clarificou quais ou veículos que podem ou não fazer serviços de táxi, e trouxe também uma clarificação das competências dos municípios no que respeita à fixação e gestão dos contingentes. E é esta possibilidade de gestão intermunicipal da atividade, através de contratos administrativos, por exemplo, novos modelos de reserva de serviço, nomeadamente por via digital e também a revisão e simplificação do modelo tarifário que está em curso, a cargo da AMT".
Existem cerca de 37.500 TVDE para um universo de apenas 13.500 táxis
Hugo Oliveira, Diretor de Regulação da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), em representação de Ana Paula Vitorino, Presidente do Conselho de Administração daquele organismo, revelou que neste momento existem cerca de 13.500 licenças de viaturas táxi, sobretudo concentradas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. O setor táxi, "de repente sofreu um abalo com a entrada dos serviços de TVDE", que tem neste momento "cerca de 37.500 motoristas ativos", uma diferença que considera "bastante grande relativamente às licenças atribuídas ao táxi".
Para o Diretor de Regulação da AMT, as razões deste crescimento desmesurado do TVDE têm origem num "regime jurídico simplificado com a possibilidade de deslocação entre municípios e em modelos digitais que apelam sobretudo a uma camada mais jovem, com tarifários dinâmicos".
Não obstante este cenário de claro desequilíbrio entre estes dois sectores, Hugo Oliveira considera que o táxi "continua a ter um muito maior potencial de crescimento " em relação aos TVDE, no que diz respeito à prestação de serviço. Num estudo levado a cabo pela AMT sobre o transporte flexível em Portugal "constatámos que
este tipo de serviços são prestados na sua maioria por táxis, e as autarquias dizem-nos que estes serviços têm crescido cada vez mais. Nalguns casos já não existe força de trabalho suficiente para satisfazer a procura destes serviços". E vai mesmo um pouca mais longe: "mesmo nas zonas do litoral e nas áreas metropolitanas, continua a haver muitos segmentos de mercado que precisam de transpor este modelo", dando como exemplos práticos "serviços em períodos noturnos, ligações a algumas zonas mais afastadas", entre outros.
Hugo Oliveira falou também dos trabalhos em curso por parte da AMT para se proceder à revisão dos tarifários do setor táxi, sublinhando que "queremos garantir que não pretendemos fixar nenhuma regra que prejudique o setor".
No capítulo das plataformas digitais, defendeu que estas "possam ligar todo o setor táxi e que também possam fazer a ligação com a administração local. Estas plataformas são importantes para a gestão do sistema", para se perceber "onde é que temos serviços a menos ou a mais, e também para a administração local poder gerir os fluxos de trânsito".
"Temos feito várias propostas legislativas para a revisão do regime jurídico do TVDE, consideramos que é necessário fazer algumas alterações tendo em conta que o mercado se modificou muito desde a entrada em vigor" do diploma que regulamenta este serviço, concluiu Hugo Oliveira.
Também relativamente ao novo regime jurídico do táxi, existem "potencialidades que ainda não estão convenientemente exploradas", criadoras de oportunidades "para recuperar alguma competitividade em relação ao TVDE, seja a possibilidade das autarquias e das comunidades intermunicipais poderem acordar com as associações ou com os empresários uma variedade enorme de tarifários," criando assim "tarifas intermunicipais, tarifas a percurso, em aeroportos ou terminais de cruzeiros, sazonais, de natal, ano novo, feriados, pacotes com os transportes públicos de passageiros, pacotes de viagem que possam permitir, por exemplo, uma linha de autocarro que termina a determinada hora", a partir da qual esse serviço passaria a ser assegurado por viaturas táxi.
"Acho que tem de haver um limite aos TVDE"
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, referiu o seguinte: "é com orgulho que vejo como a ANTRAL tem protegido quem dedicou a sua vida ao táxi", e numa data histórica na vida da associação, fez questão de relembrar uma figura lendária ligada ao setor na cidade de Lisboa. "O meu pai falava-me muito do sr. Augusto Macedo, um grande taxista que trabalhou nas ruas de Lisboa entre os anos 20 e os anos 90. Sempre com o mesmo carro, um Oldmobile Cabriolet que tinha ido buscar aos Estados Unidos com dinheiro emprestado pelo pai. Foi alguém que trabalhou para gerações de lisboetas. Transportou Fernando Pessoa. Foi protagonista dum filme. Tem o seu nome numa rua de Lisboa. Recebeu a medalha municipal de mérito".
Para melhorar as condições de trabalho dos profissionais do setor táxi na cidade de Lisboa, Carlos Moedas divulgou que estão a ser montadas 76 casas de banho no Terreiro do Paço, encontrando-se 36 já instaladas neste momento, das quais 10 totalmente operacionais.
Segundo o Presidente da Câmara de Lisboa, "estas novas plataformas não têm a história dos táxis", confessando que desde o primeiro dia em assumiu as suas atuais funções ao serviço da autarquia da capital, "uma coisa que me incomodava era
ver que que estas novas plataformas não respeitavam as regras" que os profissionais do táxi respeitam.
E lançou um repto tanto à Secretária de Estado da Mobilidade como ao representante da AMT: "acho que tem de haver um limite aos TVDE, porque sempre houve limites àquilo que foi o transporte público. Tem de respeitar regras. Nós vamos fiscalizar. Lancei há uma semana 61 fiscais da EMEL. Vão fiscalizar os tuk tuk e os TVDE. As regras têm de ser iguais. Não podem estar os taxistas a cumprir todos os dias e os outros não".
Na cerimónia de celebração do 50º aniversário houve também lugar à entrega de três medalhas de honra e mérito da ANTRAL, a personalidades que deram um importante contributo para o desenvolvimento da Associação e do setor.
A primeira, coube a uma figura incontornável na vida da Associação,
Adrião Mateus, que infelizmente já não está entre nós, e que integrou vários cargos nos órgãos sociais da ANTRAL, nomeadamente o de Presidente da Mesa da Assembleia Geral . Coube à sua filha, Teresa Mateus, a honra de receber a distinção.
Perante uma plateia reconhecida ao legado deste industrial, Teresa Mateus teceu algumas palavras em sua memória: "o meu pai começou a trabalhar aos 18 anos como taxista. Tornou-se um empresário bastante empreendedor, com uma enorme capacidade de decisão e vontade de ajudar os outros. Lutou sempre por tudo com o máximo de seriedade e honestidade".
A segunda personalidade distinguida com a medalha de honra e mérito da ANTRAL foi outra figura muita "querida" por todos na Associação. João Chaves, Secretário Geral da ANTRAL em dois períodos, desde o tempo do GITA e atual Assessor da Direção.
"Não estava à espera, mas de qualquer modo modo não fiz mais do que o meu dever" - referiu João Chaves - "ao longo destes 50 anos tive o prazer de trabalhar com várias direções que muito me ajudaram. Tenho de realçar, principalmente, a performance do presidente Florêncio de Almeida, a quem estou muito grato".
Finalmente, coube a Maria do Rosário a terceira medalha de honra e de mérito, uma funcionária administrativa que ingressou no GITA a 2 de Janeiro de 1974, e que, "abnegadamente" dedicou uma boa parte da sua vida ao serviço da ANTRAL, ao longo de
João Chaves, recebeu a insígnia das mãos da Secretária de
Maria do Rosário, medalhada por mais de meio século de dedicação à ANTRAL
50 anos e até aos dias de hoje. Nas palavras do presidente, para além de ser uma pessoa extraordinária, "representa metade da ANTRAL".
Maria do Rosário afirmou na ocasião, o seguinte: "obrigado à minha querida ANTRAL. Sempre fiz o melhor por esta casa".
A Sessão Técnica I decorreu em sala, e procurou aprofundar questões técnicas relacionadas com o "Novo Regime do Táxi: Regulamentação Completar", contando com o contributo, na qualidade de orador, de Bruno Batista da CGIMedia.
O Secretário Geral da ANTRAL, Abel Marques, numa nota introdutória, fez o enquadramento dos principais objetivos do painel, nomeadamente a enumeração de "questões estratégicas para a vida da indústria", e falou da "necessidade da constituição
duma comissão técnica para resolver os assuntos do dia a dia".
"Tão depressa não vamos ter carregadores nas praças de táxis de Lisboa"
Pedro Barreto, da Direção Municipal de Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa falou de alguns aspetos relacionados com o mobiliário urbano, nomeadamente da instalação de abrigos e de equipamentos sanitários, os quais, infelizmente, são condicionados por "um longo processo burocrático".
Em relação a uma questão levantada pelo moderador, Pedro Barreto garantiu que "tão depressa não vamos ter carregadores elétricos nas praças de táxis de Lisboa", admitindo, no entanto, que a médio prazo isso "pode vir a acontecer nas grandes praças".
Em relação ao setor táxi, este "faz parte das redes de transportes públicos e dos interfaces da cidade de Lisboa. Nos interfaces existem praças
de grande capacidade".
No que diz respeito aos problemas das praças do aeroporto Humberto Delgado, a CML "já desenvolveu esforços para encontrar soluções".
"Os táxis prestam um serviço cinco estrelas"
Ana Cristina Silva, Técnica Superior da Direção de Serviços de Regulamentação Jurídica Económica do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), abordou algumas questões relacionadas com as competências dos municípios relativamente ao novo regime jurídico do setor táxi. No capítulo da proteção do meio ambiente, mais concretamente no que diz respeito aos programas de incentivo à descarbonização, espera que "as autarquias estejam abertas a esta solução", até porque, a nível pessoal, sempre teve "uma boa experiência com os táxis", que prestam à sociedade "um serviço cinco estrelas".
"É necessário termos eletricidade a preço competitivo no abastecimento dos veículos"
Carlos Pereira responsável comercial da BP na península ibérica, referiu que se está a tentar identificar, junto do setor, as melhores soluções em matéria de descarbonização da frota, sendo "a infraestrutura uma condição essencial para o processo de descarbonização", nomeadamente ao nível da "transição energética" para a eletrificação. E para isso, considera que "é necessário termos eletricidade a um
Inauguração do Centro de Dia da Fundação ANTRAL
preço competitivo no abastecimento dos veículos". Porém, a "transição tem ser sustentável, económica" e amiga do ambiente.
Deu mesmo exemplos de países como a Holanda, onde existem "incentivos específicos para os elétricos nos veículos de transporte público" e falou ainda da chamada "eletricidade verde", e dos requisitos necessários para este processo de transição.
Referiu também a necessidade de maior fiscalização, uma vez que é frequente os postos de carregamento da via pública serem utilizados como locais de estacionamento de veículos.
A Inauguração do Centro de Dia da Fundação ANTRAL, teve lugar na tarde de 11 de Abril, com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, a quem coube a honra de descerrar a placa comemorativa deste acontecimento histórico. Esteve também presente o Presidente da Junta de Freguesia da Ajuda, Jorge Marques, e cerca de uma centena de convidados.
“Somos uma associação que cuida dos seus”
O Presidente da ANTRAL, afirmou que “hoje é um dia que ficará gravado na história da ANTRAL, não apenas como um marco físico, mas como a prova viva de que somos uma associação que cuida dos seus”.
Florêncio de Almeida explicou a uma plateia de convidados que encheu por completo a sala, que “o centro de dia da ANTRAL nasce de um sonho que a Direção, em 2002, quis levar à prática”, procurando preencher uma lacuna premente. “Sabemos que a vida de quem serviu o sector do táxi é feita de sacrifícios e de muitas horas ao volante. Por isso, este espaço é mais do que uma resposta social, é um gesto de gratidão e um abraço coletivo da ANTRAL àqueles que deram tanto de si por todos nós”.
“Este centro de dia é o reflexo duma consciência social que nos acompanha desde o início. Acreditamos que o valor duma instituição não se mede apenas pela sua força económica ou pela sua influência política, mede-se sobretudo pela forma como se cuida dos seus, pela forma como honra quem já percorreu o caminho”
- acrescentou.
O Presidente da ANTRAL traçou também alguns objetivos: “neste espaço queremos mais do que conforto, queremos vida, queremos riso, queremos partilha, queremos histórias contadas e ouvidas, olhares cúmplices, tardes bem passadas, porque todos têm direito a envelhecer com cuidado, com atenção, com companhia e é isso que prometemos aqui continuar a cuidar”. E esclareceu que “este projeto só foi possível graças à dedicação de muitos, à persistência de quem acreditou, ao apoio dos parceiros, dos técnicos, das famílias e da nossa estrutura interna”.
“Este é apenas mais um passo no caminho que queremos continuar a trilhar, o caminho da responsabilidade, da justiça e da humanidade. A ANTRAL é e continuará a ser uma casa com alma, uma casa que sente que se importa e que age” – garantiu Florêncio de Almeida, enaltecendo também, “a forma como transformámos um edifício em ruínas que a Câmara Municipal de Lisboa nos cedeu para aplicação a um fim que nos deve a todos deixar orgulhosos. Aqui prestaremos serviços aos que mais precisam de ajuda, no final das suas vidas de trabalho e que só através duma instituição como esta poderão obter cuidados, carinho e conforto”.
No final teceu agradecimentos à empresa responsável pela reconstrução do edifício pela excelência do seu trabalho, e também à BP Portugal que ofereceu o equipamento das cozinhas.
“Aqui estamos em 2025 a realizar o vosso sonho”
Por sua vez, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, fez questão de agradecer “aos homens e às mulheres deste país que com os seus táxis são um pilar social, o papel que têm tido naqueles que são os grandes desafios da cidade de Lisboa, mas também nos grandes desafios do nosso país”, servindo Portugal “numa profissão que é muito mais do que uma profissão e que teve de se adaptar a todas as mudanças do mundo”.
Relativamente ao novo Centro de Dia, considera que este encarna “o papel social que ANTRAL representa desde há 50 anos”, até porque “este
projeto não é só para aqueles que estão a conduzir, mas também para as suas famílias. E aqui estamos, em 2025, a conseguir, finalmente, realizar o vosso sonho e isso dá-me uma alegria enorme, ver que 80 pessoas, 40 aqui e 40 no domicílio, vão poder ter um espaço único, nesta linda freguesia, cheia de vida e de tradição”.
Na Sessão Técnica II esteve em debate a "Regulamentação e regulação do setor - Evolução", num painel que contou com a moderação de Bruno Batista, da CGIMedia.
"As propostas do novo tarifário são assustadoras"
O Presidente da ANTRAL, Florêncio de Almeida, foi bastante crítico em face dos organismos administrativos da tutela setorial não se terem feito representar ao mais alto nível: "no caso da AMT" - referiu - "pela segunda vez consecutiva, não encontramos outra explicação para a sua ausência, a não ser deliberada a intenção de fugir a serem confrontados com a inércia e a impotência de resolverem os problemas mais simples que atingem o nosso setor".
"O mercado de transporte de passageiros está saturado" - constatou Florêncio de Almeida - "com a entrada das plataformas nos termos de uma lei que se preconizava ia acabar por descaracterizar o mercado. A nossa esperança era de que a AMT. com as armas tem, pudesse evitar esse prenúncio, mas estávamos enganados. Não sentimos, com sinceridade, por parte do IMT e ainda menos da AMT, ação e eficácia, para ajudar, no mínimo, o setor a progredir e a esbater a concorrência desequilibrada em que foi colocado".
E explica, "não é eficaz a demora na atribuição do CMT, a falta de resposta para a resolução do problema da falta de motoristas, da cobrança ilegal do IUC," e também "não vai ajudar a esbater a concorrência a introdução dum novo regime tarifário, feito por um regulador, sem que as associações mantenham o seu papel de negociador. Pior do que isso, nunca o setor vai conseguir parar a estagnação que sofreu na correção
da tarifas durante vários anos. Agora as propostas do novo tarifário são assustadoras, na variação do preço que propõem e que simuladas, à prática, lesarão tanto utentes como o setor. Como é possível um regulador em vez de beneficiar o setor estar a prejudicá-lo".
O Presidente da ANTRAL questionou também, em forma de repto: "Como se pode confiar numa autoridade chamada a decidir sobre a atuação duma Bolt que é suspensa por 8 meses e depois nada acontece? Não há qualquer coima, quando para o táxi a mais pequena infração é sancionada com uma multa de 5000 euros. A verdade é que vieram logo a seguir tentar aprovar o regime tarifário, onde subtilmente criavam a solução para o problema da Bolt!"
No final da sua intervenção, Florêncio de Almeida sugeriu " a constituição de um grupo de reflexão" para "preparar um caderno de encargos para contratar um estudo sólido sobre o setor".
"Nós temos vindo a constatar uma degradação do TVDE"
Pedro Silva, Vogal do Conselho Diretivo do Instituto da Mobilidade e
Regulamentação e Regulação do Setor - Evolução
dos Transportes (IMT), referiu que "o TVDE surgiu duma forma desregulada" e que "ao fim de 3 anos foi revisto o regime" deste serviço, mas, ao longo do tempo "nós temos vindo a constatar uma degradação do TVDE".
Neste momento, "a situação não é fácil. O Estado tem de ser reativo. Houve necessidade de criar um diploma. Temos de fiscalizar". Mas na opinião de Pedro Silva nem mesmo isso é fácil, uma que existem apenas "36 pessoas para fiscalizar as 3 áreas do IMT em todo o país", o que constitui um verdadeiro "desafio diário". Reconheceu também o papel da ANTRAL que "nos tem reportado muitas situações" irregulares no TVDE.
O Vogal do Conselho Diretivo do IMT falou igualmente da base de dados que foi criada e permite saber quantas pessoas operam no TVDE: "estamos a falar de cerca de 37.500 condutores".
Em relação a uma das principais preocupações da ANTRAL, a falta de motoristas e a demora na atribuição do CMT, Pedro Silva prometeu o seguinte: "nós vamos introduzir uma guia de substituição de 90 dias, para que o formando possa pegar no táxi assim que passe no exame".
Jorge
Jacob, ex-dirigente
da DGTT e da ANSR
"Fico muito admirado que seja a AMT a fazer a revisão tarifária"
Jorge Jacob, ex-Diretor Geral da DGTT (organismo que mais tarde deu origem ao IMT), e ex-Presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), considera que "só o setor do transporte público é que está regulado. O setor do transporte particular está desregulado".
Em relação ao táxi, o orador revela que "houve uma tentativa de modernização do setor táxi", mas manifesta "muitas dúvidas" em relação ao "novo enquadramento do setor". Não obstante, continua a acreditar que "o setor do táxi é o mais importante da mobilidade", e subsistem áreas"onde o táxi pode desenvolver o seu serviço, como o transporte flexível, escolar, transporte de doentes e área dos seguros".
"Fico admirado que seja a AMT que está a fazer a revisão tarifária", afirmou Jorge Jacob, deixando pairar a dúvida no ar em relação a que aquele organismo tenha competências e know-how para o fazer.
Na sua opinião "o setor dos táxis evoluiu" muito, "mas a concorrência não está funcionar bem", uma vez que se encontra "distorcida", carecendo de maior "enquadramento regulamentar". E não são apenas os TVDE, porque também "as trotinetas são um dos grandes concorrentes dos transportes
coletivos e andam sem regulação".
Jorge Jacob, sugeriu que fosse feito "um estudo aprofundado do setor táxi. Não sei se o IMT dá apoio financeiro ou não".
"A administração pública vai sempre atrás do prejuízo"
João Carvalho, ex-Presidente do IMT e da AMT, acredita na necessidade em se "resolver os principais problemas do táxi", e que "a luta do táxi deve ser feita junto do IMT e da AMT", considerando mesmo que "o gestor público às vezes quer fazer mais coisas mas não pode", dando como exemplo o seguinte facto: " quando cheguei ao IMT encontrei mais de 1 milhão de cartas de condução em atraso".
João carvalho, ex-dirigente do IMT e da AMT
Não opinião de João Carvalho, "não é preciso fazer mais leis, é preciso é fiscalizar, porque se faz pouca fiscalização, uma situação que não difere muito da época da sua presidência: "no meu tempo não havia quadros".
"Estou preocupado é se os táxis são ouvidos ou não", desabafou. Revelou também que quando estava ao leme dos destinos da AMT, "nunca me deram a fórmula de cálculo da formação de preços dos TVDE", e que ainda continua sem saber "qual é a origem do tarifário dos TVDE".
Para João Carvalho a administração pública tem um grave problema, é que "vai sempre atrás do prejuízo".
Relativamente ao tarifário dos táxis que está a ser elaborado pela AMT, considera que "o regulador tem de fazer um tarifário sazonal, consoante as épocas turísticas, feriados, intermunicipal", etc.
No decurso do debate foi sugerido que deveria ser introduzido um aparelho de tacógrafo nos veículos do serviço TVDE, uma vez que subsistem fortes preocupações, até mesmo por parte da ACT, em relação à incapacidade de se poder fazer cumprir os tempos regulamentares de condução por parte dos motoristas de TVDE, o que constitui uma grave ameaça para a segurança rodoviária.
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No decurso da Sessão Técnica III, associada à temática da 'Descarbonização e Digitalização do Setor', Carlos Almeida, da Elmo S.A. aprofundou alguns aspetos relacionados com o 'Projeto Automóvel Elétrico', no qual a ANTRAL se encontra envolvida, conjuntamente também com um parceiro chinês.
Segundo este orador, o grande fator de diferenciação deste projeto de automóveis elétricos assenta no método inovador de troca de baterias "um processo que é feito em apenas 3 minutos", sendo portanto muito mais rápido do que o tradicional método de abastecimento elétrico.
O objetivo da Elmo é que o consórcio que integra também a ANTRAL venha a operar no futuro, em Portugal, com uma rede de cerca de 100 estações de troca de baterias.
Carlos Almeida esclareceu que até mesmo os carros elétricos que disponham do sistema de abastecimento elétrico tradicional poderão ser adaptados para funcionar "com este sistema de troca de baterias".
"Já temos estações preparadas para virem para Portugal. Este sistema"já está a funcionar na Ásia,
está chegar ao Brasil. É uma tecnologia que está em crescimento" - revelou o responsável da Elmo S.A.
Os proprietários de veículos elétricos que utilizem este sistema de abastecimento por troca de baterias, terão "um custo mensal que não deverá ultrapassar os 60 euros por mês". Na prática, trata-se dum contrato de garantia de bateria durante toda a vida útil do veículo.
Novo combustível aditivado "reduz pegada ambiental do automóvel"
Georgina Alves, responsável pela Área de Desenvolvimento de produto 'Oil and the Low-Carbon' da Galp, falou dos mais recentes avanços tecnológicos da petrolífera, entre os quais deu particular destaque ao novo combustível aditivado Galp Evologic Extra, o qual "otimiza a eficiência da combustão, melhora o rendimento do motor e permite que os condutores façam até mais 65 km por depósito".
"Além da melhoria no rendimento do motor, o combustível Galp Evologic Extra é projetado para proteger e manter limpos os sistemas de alimentação e injeção, bem como as superfícies metálicas do motor. Ao prevenir a corrosão, este combustí-
vel reduz os custos de manutenção, contribuindo para um desempenho contínuo e prolongado do motor, o que também significa menos necessidade de intervenções de reparação ao longo do tempo" - revelou a responsável da Galp.
Lançado no início deste este ano pela Galp em Portugal continental, na Madeira e em Espanha, este novo combustível é adequado para todos os tipos de motores, "dos mais antigos aos mais modernos, incluindo os motores GDi de veículos híbridos a gasolina. Ao otimizar o consumo de combustível e minimizar as emissões do veículo, contribui para reduzir a pegada ambiental do automóvel. Um combustível melhor até é mais eficiente nos carros antigos".
Paralelamente, ainda na área da descarbonização, a Galp continua a aumentar a sua rede de abastecimento elétrico, está a introduzir "quantidades cada vez maiores de biocombustível no gasóleo e na gasolina. Está a trabalhar para descarbonizar as suas unidades de produção" e vai ter uma unidade para produzir o substituto do jetfuel.
“O sector tem de ser ouvido” No discurso de encerramento, a propósito das comemorações do 50º Aniversário e do XVI Dia do Táxi, o Presidente da ANTRAL disse: “penso que todos teremos ficado conscientes do valioso passado da nossa associação”. A ANTRAL “está ativa e preparada para o futuro. Quisemos marcar esta data com o relato da história do táxi e da ANTRAL”:
Falou também de complexos desafios como a pandemia e a concorrência desordenada “levada ao colo pelo poder político. Alertámos que o mutismo dos poderes políticos e administrativos, em paralelo com a falta de vontade de dar a cara, para não serem comprometidos em público com o confronto natural da realidade” – afirmou de forma bastante incisiva – “é claro que veem que o sector está a ser espezinhado e cada vez mais impedido de contraditar as suas posições. É claro que veem que o mercado está em desequilíbrio. É claro que sabem que o tão apregoado transporte público é cada vez mais subalternizado pelo transporte privado”.
O Presidente da ANTRAL no encerramento
Razões mais que suficientes para que Florêncio de Almeida considere que seja fundamental aumentar a influência da ANTRAL junto do poder político, e também que “a nossa agenda leve dados fundamentais da realidade e os efeitos que está a causar na industria do táxi. O sector tem de ser ouvido”.
Paralelamente, “a experiencia que estamos a ter com o tarifário não nos anima e somos cépticos em ser a entidade reguladora a fixar os preços. É claro que vêem que o mercado está a ser cartelizado. Estamos muito preocupados com o que aí vem” – razões mais do que suficientes para que o Presidente da ANTRAL tenha anunciado o seguinte: “iremos fazer chegar um pedido à tutela para sermos recebidos e fazer eco destas mesmas conclusões”.
IMT promete agilizar alguns procedimentos burocráticos
Pedro Silva, Vogal do Conselho Diretivo do IMT, no discurso de encerramento, afirmou sentir-se "muito
os trabalhos
honrado" a se "poder associar a esta efeméride, um marco histórico: os 50 anos duma associação pujante, dinâmica e que zela pelos interesses dos seus associados como ninguém", até porque, o IMT "continua a ter o táxi como tema central naquilo que é a estratégia para melhoria do transporte público em Portugal e o táxi não pode ser excluído desta equação".
Em relação ao novo regime da atividade do setor táxi, enumerou algumas das novas competências ao nível das câmaras municipais, e informou que "o IMT já desenvolveu a plataforma de acesso por parte das autarquias e há cerca de 211 municípios que já aderiram. Carregaram a informação relativa às licenças dos veículos, num total de 6023 registos".
Paralelamente, o IMT vai publicar em breve "três deliberações" de regulamentação complementar relativas a este novo regime. "Refiro-me à possibilidade de abrirmos mais sessões para realizarmos os exames CMT, ao invés da sessão mensal". E voltou a reiterar a questão "das emis-
sões das guias provisórias, com uma durabilidade de 90 dias", porque "não faz sentido que a pessoa uma vez aprovada no exame não possa logo começar a exercer a sua atividade".
A segunda novidade, diz respeito ao processo de adaptação dos veículos para mobilidade reduzida. Aqui o processo vai ser agilizado, porque o IMT vai "criar um centro de competências para definir um critério de especialização em que aquelas equipas só tratam de determinados veículos. Nesse sentido, isto vai garantir o princípio da especialidade, e vai encurtar os tempos de tramitação e de análise destes processos de transformação. Vamos criar duas equipas, uma no norte, outra no centro, vão tratar duma série de veículos, ambulâncias, autocarros e também veículos para transporte de pessoas de mobilidade reduzida" - garantiu Pedro Silva.
Por último, "nós vamos transferir para os centros de inspeção automóvel um conjunto de inspeções que são determinadas pelo IMT, mas como temos um défice crónico de recursos humanos, não as conseguimos fazer naquele tempo que seria expectável". Não é um processo novo, uma vez que "desde 2023 temos vindo a transferir um conjunto de inspeções. Está agora prevista a passagem dos veículos com plataformas elevatórias. Vai dar maior capilaridade naquilo que é a resposta ao setor, porque as pessoas ao invés de virem a um número muito limitado de centros do IMT, poderão ir aos 221 centros de inspeção que estarão habilitados ".
Findo os trabalhos, os participantes foram convidados a desfrutar
dum passeio passeio de barco no rio Tejo, com jantar a bordo e animação musical.
O habitual almoço convívio da grande "família" ANTRAL reuniu perto de um milhar de participantes, provenientes de todo o país e também das regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
O grupo musical "Os Vouguinhas", de São Pedro do Sul, deu início a um animado espetáculo que se estendeu pela tarde de domingo. Com um reportório entre a música popular portuguesa e o folclore, interpretaram temas de sucesso como "Já não Ouço o Passarinho", um clássico da musica popular alentejana, e "O Pópó da Namorada", um tema da autoria de Augusto Canário, um artista que também já pisou os palcos do Dia do Táxi. O espetáculo prosseguiu com o Rancho Folclórico das Lavradeiras de
Gondar, oriundo do concelho de Caminha que, trajado a rigor, trouxe ao XVI Dia do Táxi o melhor da tradição folclórica do Alto Minho.
Na sua página do facebook, o Rancho Folclórico das Lavradeiras de Gondar deixou a seguinte mensagem: "queremos expressar a nossa profunda gratidão por termos sido convidados a participar na comemoração do 50.º Aniversário da Antral, e no XVI Dia do Táxi! Foi para nós uma enorme honra levar um pouco da nossa tradição até Lisboa e partilhar a nossa música, as nossas danças e o nosso orgulho minhoto. Deixamos um agradecimento muito especial ao Sr. Florêncio, presidente da associação, pelo amável convite e pelo rico almoço, e pela forma calorosa como fomos recebidos por todos. Sentimo-nos verdadeiramente em casa, e é com o coração cheio que nos despedimos, desejando à Antral muitos mais anos de sucesso, união e conquistas".
O certame de expositores abriu oficialmente na tarde do dia 10 de Abril, integrando fabricantes e concessionários de veículos, fornecedores de peças e serviços oficinais, gasolineiras, serviços financeiros, empresas do universo ANTRAL, soluções tecnológicas, entre outros.
ANTRAL
O stand da ANTRAL assinalou a data histórica do quinquagésimo aniversário com a exibição de algumas peças dignas de um museu, nomeadamente taxímetros, lanternas e até mesmo um boné de motorista de táxi, do tempo em que era obrigatório o uso de farda por parte dos profissionais do volante no setor táxi. Este espaço, serviu também de ponto de encontro para muitas das famílias que marcaram presença no último dia do certame.
A ANTRALMED Mediadores de Seguros S.A., uma sociedade inserida no universo empresarial da ANTRAL, divulgou no XVI Dia do Táxi a mais completa carteira de produtos de seguros para o setor táxi, quer associados quer as respetivas famílias. Sob o lema "Tudo num só lugar", esta empresa oferece soluções bastantes atrativas em matéria de seguros de responsabilidade civil, seguro automóvel, seguro de viagem, acidentes pessoais, seguro multiriscos, acidentes de trabalho, PPR, seguros de vida, seguros de saúde, entre outros.
BP Portugal
A BP Portugal divulgou mais uma vez a parceria que detém com a ANTRAL, materializada num cartão exclusivo para profissionais táxi que proporciona um desconto que pode chegar aos 14 cêntimos/litro. De segunda a sexta, os sócios da ANTRAL detentores do cartão BP Bónus, têm direito a 10 cêntimos/litro de desconto nos abastecimentos com combustíveis simples, e de 14 cêntimos/litro no abastecimento com combustíveis BP Ultimate com tecnologia Active. Aos fins-de-semana estes descontos descem para os 6 e 8 cêntimos/litro, respetivamente.
Caetano Auto / Toyota
A Caetano Auto promoveu a gama de modelos da marca japonesa Toyota, disponíveis em Portugal, para o setor táxi. Nomeadamente o Prius 2.0 Híbrido Plug-in Exclusive, o Corolla Touring Sport TS 1.8 Hybrid Business, o 100% elétrico BZ4X BEV 71,4Kwh Exclusive e a carrinha Proace Verso L1 Confort 9L 2.0D. Exibiu no certame o Prius 2.0 Híbrido Plug-in Taxi, um veículo de transmissão variável contínua com 223 cv de potência, que consome apenas entre 0,5 e 0,7 litros/100km de gasolina, com uma autonomia elétrica superior a 100 km em circuito urbano e 12 g/km de emissões de CO2 em ciclo combinado WLTP.
A EDP, parceira da ANTRAL e da ELMO, no âmbito do projeto de abastecimento auto através do sistema de troca de baterias, promovido pelas
empresas chinesas Tianxiau Li e Grupo Upincar/UNEX, apresentou o cartão de abastecimento automóvel elétrico EDP Charge, disponibilizado gratuitamente, o qual proporciona 20% de desconto em todos os carregamentos, e permite aceder a uma rede exclusiva com mais de 400 parceiros, que lhe oferecem descontos e benefícios em várias áreas como compras, habitação, tecnologia, etc.
A ELMO S.A. apresentou em primeira mão o projeto ELMO/UCAR de estações de troca de baterias para viaturas elétricas, desenvolvido no âmbito duma parceria com a ANTRAL e grupos empresariais chineses. Estas estações permitem a troca de baterias em apenas 3 minutos, com informação da carga de bateria entregue para crédito de consumo e um contrato de garantia da bateria durante a vida útil do veículo. No stand da Elmo foram exibidos os modelos de automóveis chineses 100% elétricos MG4 e MG5, adaptados para o sistema de abastecimento por troca de baterias.
O novo combustível aditivado Galp Evologic Extra, lançado no início deste este ano em Portugal continental, na Madeira e em Espanha, constituiu a grande aposta ao nível da divulgação comercial da marca neste salão. Além da melhoria no rendimento do motor, que pode chegar até mais 65 km por depósito, o combustível Galp Evologic Extra foi concebido para proteger e
manter limpos os sistemas de alimentação e injeção, bem como as superfícies metálicas do motor. Trata-se também dum combustível adequado para todos os tipos de motores, dos mais antigos aos mais modernos, incluindo os motores GDi de veículos híbridos a gasolina.
A plataforma digital da ANTRAL ganhou nova denominação. Agora chama-se Izzymove By Taxi. Esta plataforma tem vindo a ampliar, progressivamente, a sua área geográfica de operação e já permite o pagamento na aplicação com preço fechado. Presentemente, é uma aplicação aberta a todos os operadores táxi, independentemente da sua filiação associativa. A forma de funcionamento desta app permite que o cliente chame um táxi através da aplicação e selecione o método de pagamento. Também permite escolher o tipo de viatura táxi, contactar com o motorista por chat ou telefone e acompanhar em tempo real o trajeto. Encontra-se disponível para sistemas operativos Android e iOS.
A myPOS, uma empresa que opera na área dos produtos de pagamento eletrónico, oferece aos industriais táxi, através da Izzymove By Taxi, soluções de pagamento que permite aos condutores de táxi aceitar cartões de crédito ou de débito, bem como o pagamento por NFC (near-field communication, comunicação em campo próximo) através de um terminal POS móvel.
Os terminais do myPOS também podem passar recibos/faturas em papel ou digitais. Com o recurso à aplicação myPOS Gass, qualquer telemóvel Android pode funcionar como um terminal de pagamentos.
Prótaxisó
A Protaxisó (Serviços, Formação, e Comercialização de Equipamentos para Automóveis), continua fortemente apostada na divulgação duma vasta oferta de cursos de formação para motoristas e industriais táxi, com particular destaque para as formações de obtenção ou de renovação dos CMT, dos cursos TCC (Transporte Coletivo de Crianças) nas modalidades de formação inicial ou complementar, e três modalidades dos CAM/CPQ, bem como a formação em Segurança Rodoviária (Obrigatória e Voluntária).
Neste stand, foram disponibilizados também os serviços na área da saúde da Antralcamp, Centro de Avaliação Médica e Psicológica.
A Repsol Portugal promoveu junto dos associados, mais uma vez, o seu cartão de descontos, fruto duma parceria com a ANTRAL, que proporciona ao sector táxi 9 cêntimos/litro nos combustíveis de última geração Neotech em abastecimentos superiores a 40 euros. Para os combustíveis simples a marca fixou este desconto em 6 cêntimos/litro. mediante condições especiais, estes descontos podem mesmo chegar aos 15 cêntimos/litro. Os combustíveis Repsol Neotech têm uma fórmula patenteada que protege o sistema de injeção, o filtro de combustível e o meio ambiente.
Santogal / Soauto VGRP / Seat
Os concessionários Santogal e Soauto VGRP, apresentaram o novo modelo Leon SP táxi, com oferta promocional da pintura da viatura para as compras efetuadas no decorrer do XVI dia do Táxi. O Leon SP é disponibilizado como viatura
táxi na versão 2.0 TDI Style S&S, nas variantes alimentadas a gasóleo de 115cv e 115cv DSG. A primeira, integra de série o pacote p24, enquanto a segunda acrescenta a este os pacotes P2A Confort (com apoio para braço direito), e PG6 (oferta de roda suplente de 18 polegadas).
TPQI Tecnologia
A TPQI, uma empresa de soluções tecnológicas para o setor táxi, que disponibiliza serviços oficinais de montagem de taxímetros e lanternas, transformação de veículos, colocação de vinil verde nas viaturas, escurecimento de vidros, higienização de veículos, limpeza de estofos, substituição de vidros partidos, polimento de faróis, e comercializa taxímetros e lanternas, câmaras GPS de 360º, tapetes, moedeiros, e aromatizantes, entre outros equipamentos para viaturas táxi. A TPQI proporciona aos Associados da ANTRAL descontos desde 20% em mão de obra.
Devem dirigir-se aos serviços da ANTRAL da área da sua residência, com a antecedência mínima de trinta dias, acompanhados dos seguintes documentos:
FIRMAS
• Alvará de transportador em Táxi (original)
• Certidão permanente actualizada e com validade ou código de acesso à mesma
• Bilhete de identidade ou cartão de cidadão do gerente(s) que obriga(m) a sociedade (fotocópia)
• Modelo 22 do IRC (fotocópia)
• IES (fotocópias frente e verso da página 1 à 25)
• Declaração de não dívida às finanças e à segurança social
• Registo criminal de todos os gerentes, que tem de conter o fim a que se destina o certificado, profissão/actividade sem lei especial (lei 37/2015)
• Especificação da função transporte rodoviário de passageiros em veículos ligeiros/táxi
INDIVIDUAIS
• Alvará de transportador em Táxi (original)
• Bilhete de identidade e cartão de contribuinte ou cartão de cidadão (fotocópia)
• Declaração das Finanças a comprovar que na presente data ainda está coletado como industrial de Táxi em nome individual
• Declaração de início da actividade
• Registo criminal que tem de conter o fim a que se destina o certificado, profissão/actividade sem lei especial (lei 37/20159) Especificação da função transporte rodoviário de passageiros, em veículos ligeiros/táxi.
Imprescindível dispor de e-mail e contacto telefónico
OXVI Dia do Táxi que decorreu de 10 a 13 de Abril de 2025, no Centro de Congresso de Lisboa, foi organizado para debater a transição para a modernização, apregoada pelo novo regime legal, constante do Dec. Lei nº 101/2023 de 31 de outubro.
O novo regime encontra-se, atualmente, em fase de implementação junto dos Municípios, o que tem gerado algumas dificuldades de articulação, quando se trata de pedir documentos.
Por sua vez, o IMT tem estado a proceder à preparação e publicação de regulamentação complementar.
E, por último, a AMT segue na preparação do novo modelo tarifário.
Por isso, foi pensado um debate com as Câmaras Municipais, o IMT e a AMT.
Infelizmente, também, por causa da inesperada queda do Governo as sessões não obtiveram a participação do lado dos oradores e representantes institucionais que seria de esperar.
Um primeiro painel foi criado para colocar em articulação, com relação a alteração documental, os municípios e o IMT.
Importa referir que a participação dos municípios foi muito residual, pelo que torna-se necessário aumentar o grau de participação com o IMT.
Um dos pontos em crise diz respeito à prova para efeitos de IUC, em especial nos veículos letra A e T.
Outro aspeto a debater dizia respeito às visões do IMT e da AMT para a nova regulamentação do Setor em
Viseu
Drª. Conceição Neves
2as feiras - Manhã a partir das 9.30h
Delegação
Coimbra
Dr. Joaquim Ribeiro
2as feiras - Manhã, 5as feiras -Tarde
Delegação
especial resultante dos balanços da entrada do TVDE e concorrência no transporte de passageiros.
O Táxi sente ser o elo mais fraco desta cadeia, pela forma como se vai decaracterizando o serviço público e se dá maior atenção ao TVDE.
Neste particular, sente-se a falta de intervenção da AMT, face ao poder regulador que detém, o que desmerece a sua natureza autónoma e independente. Seja como for, a vendade é que a AMT se recusou a vir participar e debater!
Finalmente, a ANTRAL quis dar a conhecer o seu compromisso para uma descarbonização acelerada do setor com a articulação com um grupo chinês, para introdução, no mercado, de veículos elétricos e um sistema inovador de substituição de baterias.
Para tanto, concluiu ser essencial dar um novo fôlego ao modelo de apoio à renovação das frotas e alargar o
prazo para a sua substituição.
O apoio do Fundo Ambiental, tal como está definido mostra-se muito burocratizado e cheio de armadilhas, para as quais contribui, ainda, a situação anómala relacionada com a isenção de IUC.
De destacar pela negativa:
a) Verba diminuta e após reforço prejudicial a situações pendentes;
b) Definição de critérios sem razoabilidade como o caso da compra de veículos registados pelo stand embora novos;
c) Caducidade de documentos na pendência de processos;
d) Entorse causado pela pendência do processo de isenção automática de IUC, etc.
É justo destacar o anúncio do IMT na definição de um regime jurídico prático para munir os profissionais de uma guia pós exame que lhe permite circular de imediato.
Porto
Dr. Vítor Oliveira Coelho
2as, 4as e 6as, de manhã
Delegação
Faro
Drª. Paula Coutinho
Terças e quintas-feiras
De tarde a partir das 15 h
Delegação
Lisboa
Dr. Carlos Nande Filipe
Dr. Paulo Martins
Drª. Ana Filipa Silva
É agendada consoante as deslocações aos tribunais (É feito um mapa semanal) Covilhã
Dr. Fernando Dias Pinheiro
Avª. da Anil, n.º 3 A, 1º Sala 7 - 6200-502
T: 275 334 719 Fax: 275 334 122
Dias úteis das 9.00h às 12.30h e das 14.00h às 19.00h
AANTRAL realizou no dia 21 de Maio um Assembleia Geral Ordinária, no Hotel Roma, em Lisboa.
Após apreciação e discussão, foi votado favoravelmente o relatório e contas de 2024 e o parecer do Conselho Fiscal.
De acordo com a ordem de tra-balhos, a Direção prestou informações sobre a Fundação ANTRAL, o novo pacote legislativo sobre a modernização do setor, e os
contactos a estabelecer com o novo governo para discussão da regulamentação do decreto-lei 101/2023, de 31 de Outubro.
Realizou-se na sede da ANTRAL, no passado dia 21 de Maio, uma reunião do Conselho de Delegados para apreciação do relatório e contas e informações a prestar pela Direção, por solicitação dos Delegados ou da Mesa, bem como, outros assuntos que os Delegados entenderam suscitar e que o conselho decidiu que mereceram ser discutidos e votados no âmbito da sua competência.
Oserviço de transporte flexível IR e VIR começou a operar no concelho de Viseu, no dia 26 de maio, com 21 táxis que passaram a assegurar a cobertura de 52 localidades que não dispunham de qualquer serviço de transporte público regular ou cuja cobertura era apenas parcial. Com esta expansão do serviço IR e VIR, uma iniciativa da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, passa a servir todos os 14 municípios do território abrangida pela CIM, aumentando para 117 o número total de táxis aderentes. Desde o seu lançamento, o serviço IR e VIR já efetuou cerca de 37.000 viagens, o que se traduz um enorme sucesso.
Outra das novidades do IR e VIR prende-se com a modalidade de transporte denominada “Serviço Aeródromo”, a qual passa a garantir ligações diretas ao Aeródromo Gonçalves Lobato, em Viseu, nos mesmos moldes do “Serviço de Comboio”, que liga todas as localidades
às estações e apeadeiros da linha da Beira Alta presentes no território Viseu Dão Lafões.
A expansão do serviço IR e VIR foi apresentada numa cerimónia em Viseu, no passado dia 13 de Maio, com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, do Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, do Presidente da Assembleia Municipal de Viseu, José Mota Faria, e do VicePresidente da Câmara Municipal de Viseu, João Paulo Gouveia.
Segundo Fernando Ruas, “a chegada do IR e VIR a Viseu era um passo natural e necessário. Esta é uma resposta concreta à necessidade de garantir transportes públicos nas localidades mais periféricas e um exemplo claro de como podemos usar soluções inovadoras e sustentáveis para servir todo o território”.
Por sua vez, o Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, garante que “este reforço no concelho de Viseu, com 21 novos táxis e uma ligação estratégica ao Aeródromo Gonçalves Lobato, é mais um passo firme na construção de uma rede regional de mobilidade centrada nas pessoas".
Écom grande reconhecimento e respeito que felicito a ANTRAL por estes 50 anos.
Meio século de existência representa muito mais do que um marco cronológico, é a prova de uma história feita de resiliência, dedicação e luta contínua pela valorização do setor do táxi em Portugal. Cinco décadas não se fazem por acaso. É preciso visão, coragem e, acima de tudo um compromisso genuíno com os profissionais que todos os dias saem à rua para servir a nossa população. A ANTRAL foi, é,
e continuará a ser, uma referência na defesa e engrandecimento da nossa atividade.
As comemorações do cinquentenário, que decorreram com dignidade e o rigor que a ocasião assim o mereceu, foram também um reflexo da união do setor e da importância da ANTRAL enquanto voz ativa na sociedade civil. Estas celebrações foram não apenas uma viagem ao passado, mas também uma afirmação do futuro, num momento em que o transporte de passageiros atravessa profundas transformações tecnológicas e sociais.
Neste momento simbólico, é justo enaltecer todos aqueles que ao longo dos anos contribuíram para o crescimento da associação – dirigentes, associados, parceiros e colaboradores – bem como reconhecer os milhares de motoristas que, todos os dias, com dedicação e profissionalismo, garantem a mobilidade dos cidadãos.
Parabéns, à ANTRAL, pelos 50 anos de história, serviço e compromisso. Que venham muitos mais anos de sucesso, inovação, união e força!
Vânia Vital - Sócio 10633
Abril
01 Reunião com Presi. Câmara Lisboa
02 Visita à delegação de Viseu
Reunião AMT
10 Cinquentenário da Antral
11 Dia do Táxi
12 Dia do Táxi
13 Dia do Táxi
15 Reunião Antralmed
16 Visita à Delegação do Porto
22 Reunião Toyota
Reunião BP
30 Visita à delegação de Valença
Maio
09 Visita à Delegação de Évora
Reunião Grupo de Trabalho dos Transportes CML
13 Reunião Antral/FPT
21 Conselho de Delegados
Assembleia-geral
22 Visita à Delegação de Viseu
26 Reunião CTT
Junho
03 Reunião aeroporto de Faro
05 Visita à Delegação de Faro
06 Reunião Grupo de Trabalho dos Transportes CML
17 Reunião GALP
18 Reunião IMT
15 de Julho Delegação de Faro
25 de Agosto Delegação de Castelo Branco
3 de Setembro Delegação de Porto
10 de Setembro Delegação de Coimbra
16 de Setembro Delegação de Évora
26 de Setembro Delegação do Valença
APS/ANTRAL 2025/26
Estes valores vigoram de 1 de março de 2025 a 28 de fevereiro de 2026
abril
Resolução da assembleia da República n.º 114/2025, de 1 de abRil
Recomenda ao Governo que pondere o aumento da restituição do imposto sobre o valor acrescentado suportado pelas instituições particulares de solidariedade social.
poRtaRia n.º 171/2025/1, de 10 de abRil
Determina a desmaterialização dos processos de junta médica de avaliação de incapacidade, aprova a lista de patologias que podem ser objeto de emissão de atestado médico de incapacidade multiuso, com dispensa de junta médica de avaliação de incapacidade, e emite novas disposições relativas às juntas médicas de avaliação de incapacidade.
poRtaRia n.º 191/2025/1, de 16 de abRil
Aprova a folha de rosto da Informação Empresarial Simplificada/Declaração Anual de Informação Contabilística e Fiscal (IES/ DA).
acóRdão do supRemo tRibunal de Justiça n.º 5/2025, de 12 de maio
«O prazo de prescrição do procedimento pelo crime de fraude fiscal qualificada, p. e p. no artigo 104.º, n.º 2, al. a), do RGIT, com utilização de facturas fraudulentas (as designadas “faturas falsas”) inicia-se no momento da entrega da correspondente declaração à administração fiscal.».
p o R ta R ia n .º 222/2025/1, de 15 de maio
Prorroga, até 30 de junho de 2025, o prazo para apresentação das contas relativas ao ano de 2024 aos serviços do Instituto da Segurança Social, I. P.
acóRdão do tRibunal constitucional n.º 348/2025, de 28 de maio
Declara a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da norma constante do artigo 44.º, n.º 2, do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, na interpretação segundo a qual, para efeitos da determinação dos ganhos sujeitos a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares relativos a mais-valias decorrentes da alienação onerosa de bens imóveis, ali se estabelece uma «presunção inilidível».
p o R ta R ia n .º 242/2025/1, de 29 de maio
Procede à definição do universo dos sujeitos passivos de imposto sobre o valor acrescentado abrangidos pela declaração periódica automática.
acóRdão do tRibunal constitucional n.º 307/2025, de 5 de Junho
Declara a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, das seguintes normas da Lei n.º 22/2023, de 25 de maio: o n.º 1 do artigo 9.º, no segmento em que se dispõe que o médico orientador combina o método a utilizar para a prática da morte medicamente assistida; a alínea e) do n.º 1 do artigo 16.º, no segmento em que se dispõe que «[a] decisão do doente sobre o método de morte medicamente assistida»; a alínea c) do artigo 19. º, no segmento em que se dispõe «para que aquele possa escolher e decidir de forma esclarecida e consciente»; a norma do n.º 1 do artigo 6.º; a norma do n.º 1 do artigo 3.º; o segmento normativo do n.º 2 do artigo 21.º, que impõe ao profissional de saúde que recusa praticar ou ajudar o ato de morte medicamente assistida o ónus de especificar a natureza das razões motivantes; não declara a inconstitucionalidade das demais normas que integram o objeto dos pedidos.
Ogoverno aprovou um reforço de 1 milhão de euros no programa de Apoio à Descarbonização e Digitalização do Setor do Táxi, uma medida que surge na sequência do grande interesse demonstrado pelos profissionais e das candidaturas já submetidas no âmbito do Aviso n.º 2/2025.
Este reforço, agora divulgado pelo ministério das Infraestruturas e Habitação, vem duplicar a dotação inicial, totalizando assim 2 milhões de euros
para a substituição de viaturas por modelos 100% elétricos, aquisição de equipamentos de carregamento e implementação de soluções digitais como taxímetros homologados, impressoras e terminais de pagamento automático. Estes apoios abrangem a aquisição de veículos ligeiros de passageiros novos, 100% elétricos, no montante de 5.000€ ou de 6 000€ se a licença municipal for de um município de baixa densidade.
O abate de veículos antigos em fim
de vida útil é abrangido por um apoio de 6.000€ e o equipamentos para carregamento de viatura elétrica com 75% do valor do equipamento até ao limite de 750,00 €.
Apenas são elegíveis as despesas incorridas ou pagas com data posterior a 1 de janeiro de 2025, devidamente documentadas por faturas, recibos ou documentos de prova equivalentes. Foi estabelecida como data limite para apresentação de candidaturas o dia 31 de Outubro de 2025.
OCentro de Congressos de Lisboa foi palco, entre os dias 10 e 13 de abril, do XVI Dia do Táxi um evento que, mais uma vez, superou expectativas. Foram quatro dias intensos, repletos de momentos de partilha, esclarecimento e, acima de tudo, proximidade com os nossos clientes e sócios da ANTRAL. Desde já, deixamos um agradecimento especial a todas as seguradoras presentes, que contribuíram com várias visitas calorosas, merchandising e brindes. Sabemos que o objetivo principal do evento não é oferecer presentes, mas pequenos gestos de atenção fazem toda a diferença e os nossos visitantes sentiram-se verdadeiramente acarinhados. Um agradecimento também às incansáveis colaboradoras da Antralmed Alice Ferreira, Cidália Ratado e Ana Araújo pela dedicação e profissionalismo ao longo de todo o evento.
mental da pessoa do outro lado… e finalmente associar um rosto à voz é algo que valoriza ainda mais a nossa relação. Estes encontros reforçam laços e permitem-nos esclarecer dúvidas, transmitir confiança e mostrar que estamos sempre por perto não só como mediadores, mas como parceiros.
Sorteio Especial: Um Brinde à Conexão com os Clientes
Antralmed: Mais do que Uma Mediadora de Seguros, Uma Família
A Antralmed é uma mediação autorizada para seguros Vida e Não Vida. Se tem um carro particular, uma casa de férias, ou se sente que está a pagar demasiado pelo seguro do crédito habitação, fale connosco. Também o podemos ajudar com soluções de poupança para os seus filhos ou netos. Estamos aqui para si sem compromisso. Ou melhor, com o compromisso de lhe apresentar sempre as nossas melhores propostas e o nosso melhor serviço.
Fazemos parte da grande família ANTRAL. Ao escolher-nos, está a fortalecer esta casa e a contribuir para um setor mais unido e resiliente.
Alerta Importante: Sinistros e Veículos Sem Seguro
Temos recebido um número crescente de participações de sinistros envolvendo veículos sem seguro válido. Por isso, deixamos algumas recomendações essenciais para o caso de estar envolvido num sinistro:
• Recolha o máximo de informação no local: tire fotografias não só às matrículas, mas também aos veículos e ao contexto do acidente.
Este ano, quisemos ir mais longe e surpreender um dos nossos clientes com um prémio especial. Sorteámos uma garrafa de Espumante Cartuxa Reserva, entregue com a ajuda do simpático Santiago, o membro mais jovem da família Correia dos Reis (N & Etaxis Company, Lda). Apesar de o Santiago torcer para que o prémio viajasse até ao Algarve, o contemplado foi o Sr. Damião, da Transportes Rio Negro Lda e a alegria foi evidente!
Rostos por Trás das Vozes
Um dos momentos mais gratificantes do evento foi, sem dúvida, conhecer pessoalmente muitos dos nossos clientes. Tantas vezes falamos ao telefone e criamos uma imagem
• Verifique se o outro veículo tem seguro válido: basta pesquisar no Google “verificar seguro através da matrícula” e será direcionado para o site da ASF e se não encontrar a seguradora, então chame a polícia imediatamente
• Procure preencher muito bem a DAAA – Declaração Amigável de Acidente Automóvel e não a assine sem ler tudo com atenção. Verifique as cruzes assinaladas, indique testemunhas e proteja-se. Se tiver dúvidas sobre algum destes pontos, ligue-nos. Podemos ajudá-lo desde já a prevenir-se. A sua viatura é o seu meio de trabalho defenda-se com informação e precaução.
Estamos Sempre Aqui para Si
Pode visitar-nos na Av. Engenheiro Arantes e Oliveira, 1º andar, ou numa delegação perto de si. Também estamos disponíveis através do telefone 218 407 418, do email geral@ antralmed.pt ou em www.antralmed.pt.
Até breve no sítio do costume!
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Email: psitrafego@sapo.pt ou psitrafego@ psitrafego.pt
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Telf. 263 407 000
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Prestação de serviços médicos, paramédicos e de enfermagem de estomatologia e medicina dentária
Rede a nível nacional www.smileup.pt
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Estrada de Benfica, n.º 275, 1500-072 Lisboa
Telf. 217 210 230
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Telf. 234 321 006 / Telm: 917 523 436
unicre-instituição Financeira de crédito s a
Solução Low-Cost de Terminais de Pagamento Automático
Avenida António Augusto de Aguiar, n.º 122
- 1050-019 Lisboa
Responsável: Shamil Indrakumar
rede energia (sociedade castela & castela)
Descontos em compra de combustíveis
Av. de Pádua, 14, 1800-297 Lisboa
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Nota: A listagem de protocolos encontra-se em actualização e poderá sofrer alterações no decorrer desta edição, pelo facto, agradecemos a sua compreensão.