Revista UBC #42

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NOTÍCIAS INTERNACIONAIS 12

do_ Rio

YOUTUBE SOB PRESSÃO EM

EUA E EUROPA

LEIA MAIS Na página 42 (Fique de Olho), YouTube muda regra de denúncia de violação de direitos autorais e, no site da UBC, mais detalhes sobre as pressões na Europa e nos EUA ubc.vc/PressaoYtb

O YouTube está sob pressão em ambos os lados do Atlântico. Nos EUA, congressistas querem que a plataforma estenda a pequenos titulares a ferramenta ContentID, que varre a web em busca de usos irregulares de materiais protegidos por copyright. “Nos preocupa que os titulares de direitos autorais com catálogos pequenos não possam usar o software, tornando impossível proteger suas obras”, escreveram os políticos. E, na Europa, duas sentenças próximas na Alemanha e na Áustria devem antecipar os efeitos da Diretiva Europeia de Direitos Autorais digitais, obrigando o YouTube a assumir já mais responsabilidades por conteúdos sem licença publicados por seus usuários.

MANIFESTO GLOBAL CONTRA A URUGUAI DISCUTE ESTENDER PROTEÇÃO DE

DIREITOS AUTORAIS

Um dos poucos países onde a proteção dos direitos autorais termina 50 anos após a morte do autor, o Uruguai debate uma possível extensão do prazo. Por pressão de músicos e criadores, o Partido Independente criou um projeto de lei que eleva a proteção para 70 anos, como ocorre no Brasil, na maior parte do continente americano e na Europa. Em países como Colômbia (80 anos) e México (100), a proteção é ainda maior. Nos debates, deputados conservadores e até mesmo membros da classe artística se mostram contrários à extensão, alegando “a necessidade de difusão da arte”.

MANIPULAÇÃO NO STREAMING

Lançado em julho, um documento global que pede providências contra a manipulação de audições no streaming ganha mais adeptos. Em anúncios na internet, “empresas” — brasileiras inclusive, mas principalmente chinesas e russas — vendem até centenas de milhares de audições e visualizações de vídeo turbinadas por robôs ou usuários falsos. Como a distribuição dos royalties em plataformas de streaming responde à proporcionalidade das audições em relação ao conjunto escutado em determinado período numa certa região, a inflação artificial de streams provoca uma injusta distorção nos pagamentos. Globalmente, segundo a revista “Rolling Stone”, o prejuízo é da ordem de US$ 300 milhões. LEIA MAIS Na página 43 (Fique de Olho), uma iniciativa da Deezer que pode combater a manipulação e, no site da UBC, mais detalhes sobre esse problema crescente ubc.vc/Manip


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