Dirnei Prates
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Venho discutindo em meus trabalhos os cruzamentos e diluições das fronteiras entre o cinema e as artes plásticas. A imagem do mar, ainda que precária, surge como o elemento aglutinador de uma série de ideias a respeito de deslocamento, tempo e memória. No conjunto de vídeos, captados com equipamentos analógicos e digitais de baixa resolução, o cotidiano é reapresentado de uma forma muito particular, incorporando elementos que desaceleram o olhar do espectador, num convite direto à pausa, à contemplação e à delicadeza, em tempos de urgências virtuais.